tag:blogger.com,1999:blog-11882658398687713622024-03-20T12:46:05.410+01:00Proxecto Virtual Patrimonio Musical GalegoRecuperación Séculos XIX-XX. Se tes máis información sobre as publicacions, que se citan neste bloge, e desexas compartila, podes facelo. As publicacions van ser actualizadas cada certo tempo.
Para facilitar a consulta dalgunhas entradas con moito texto, podedes gardalas en .pdf coa aplicación que hai no final das mesmas.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-48093922513353383612012-10-02T02:00:00.000+02:002013-03-17T19:38:44.869+01:00Opúsculo da Arte A Sanfona de Isidoro Brocos<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNH5aOH8RjdVCpX1B51LKlbFyCA-5OQ0xNIFiCXPHf7GgUUfYzupP_Eu91ueR9Gr9QXNW7pjein_ESy5iEDUgS0e3AtVFvJMmGc1QnyYWj4fYKWOAubWt0fbQwJ1BVuLMwCXSr1v0uRFY/s1600/Isidoro+brocos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNH5aOH8RjdVCpX1B51LKlbFyCA-5OQ0xNIFiCXPHf7GgUUfYzupP_Eu91ueR9Gr9QXNW7pjein_ESy5iEDUgS0e3AtVFvJMmGc1QnyYWj4fYKWOAubWt0fbQwJ1BVuLMwCXSr1v0uRFY/s320/Isidoro+brocos.jpg" width="277" /></a></div>
Nº 1 Novembro 2011 S<br />
Opúsculo da Arte A Sanfona de Isidoro Brocos<br />
JOSÉ LUÍS do PICO ORJAIS<br />
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A www.ilhadeorjais.blogspot.com<br />
www.folque.com<br />
ENTIDADE COLABORADORA:<br />
Direcção: José Luís do Pico Orjais. <br />
(Ilha de Orjais)<br />
Produção: Ramom Pinheiro Almuinha (aCentral Folque)<br />
Comité científico: Tero Rodríguez Castinheiras (Coordinadora)<br />
Ernesto Vázquez Sousa<br />
Isabel Rei Samartim<br />
Xavier Grova<br />
Joám Evans Pim<br />
Assessoria linguística: Paloma Fernández de Córdova<br />
Edita: Ilha de Orjais<br />
ilhadeorjais@yahoo.com.br<br />
Central Folque<br />
r. dos mestres 4º 2 Dta Rianjo<br />
Desenho: Orjais<br />
©José Luís do Pico Orjais<br />
ISNN: em trámite.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
Novembro 2011<br />
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Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
Novembro 2011<br />
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ÍNDICE PÁG.<br />
INTRODUÇÃO 4<br />
ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS SOBRE O AUTOR 5<br />
O MODELO ICONOGRÁFICO 7<br />
OS PLANOS DA SANFONA 28<br />
AS PARTITURAS 38<br />
SOBRE A SANFONA 69<br />
CONCLUSÕES 79<br />
BIBLIOGRAFIA 84<br />
ÍNDICE DAS ILUSTRAÇÕES E DOS DOCUMENTOS<br />
UTILIZADOS: 86<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Os editores querem agradecer às seguintes pessoas o seu contributo na elabo-ração desta publicação:<br />
Manuel Lousa Rodríguez, Antón Franco, Francisco Luengo, Raul Gallego, Xo-án Manuel Tubio Fernández «Xaneco» e os funcionários da Biblioteca Provin-cial da Diputação da Corunha, do Arquivo Documental do Museu de Ponte Ve-dra e do Museu Provincial de Lugo.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
Novembro 2011<br />
4<br />
INTRODUÇÃO<br />
Em 1997 tive de passar uma semana na cidade da Corunha, tempo que apro-veitei para visitar os seus museus, arquivos e bibliotecas, sendo aqueles dias muito frutíferos. Ainda hoje lembro quando vi pela primeira vez o capacete de Leiro no museu de Santo Antão, anos antes de fazer de Rianjo a minha mora-da.<br />
Mas foi na altura, num daqueles dias de agosto, que entrei em contato com a figura de Isidoro Brocos (1841-1914); na minha opinião, um dos melhores artis-tas plásticos galegos de todos os tempos. Fiquei tão emocionado com as pe-quenas talhas expostas no Museu de Belas Artes, que desde então o meu inte-resse pelo escultor compostelão não deixou de crescer. De entre todas elas, a escultura que mais me impactou foi a chamada O velho da sanfona, uma terra-cota cujas limitadas dimensões, 70 x 27 x 24 cm, não impedem um nível de detalhe assombroso.<br />
Era claro que o artista representou um instrumento tangível, reproduzido em barro tal e como se tivesse sido fotografado, o qual deveu de precisar muito trabalho prévio de documentação, assim como de uma observação ao vivo da-quele instrumento invulgar, e por isso mesmo, admirável.<br />
Com o tempo fui sabendo que a música, nomeadamente a tradicional, foi para Isidoro Brocos algo mais do que um passatempo, chegando mesmo a se con-verter na sua principal ocupação artística nalgum momento da sua vida.<br />
Este volume, com que começamos a coleção Opúsculos das Artes, quer dar a conhecer, e pôr em papel, os documentos elaborados por Isidoro Brocos, tendo como fio condutor o folclore musical. Não se trata tanto de tirar conclu-sões definitivas sobre os materiais aqui apresentados, como de oferecer os documentos ordenados, conectados entre sim e num único volume, com a es-perança de que isto facilite e encoraje futuras investigações.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
Novembro 2011<br />
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ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS SOBRE O AUTOR<br />
- Isidoro Brocos Gómez nasce em Santiago de Compostela no dia 14 de abril de 1841.<br />
-Estuda na Sociedade Económi-ca de Amigos do Pais composte-lã, onde começará a exercer como docente em 1862, quando é nomeado professor interino da cadeira de Modelagem e Vazia-do.<br />
-Em 1868 é nomeado professor auxiliar da cadeira de Desenho e Modelagem.<br />
-De 1870 a 1873 assiste como aluno às aulas da Academia de Belas Artes de São Fernando em Madrid.<br />
-Entre os anos 1873 e 1876 viaja primeiro a Itália e depois a França, viagens e estadias que lhe permitem acrescentar os seus conhecimentos e expor as suas obras ante um público cosmopolita.<br />
-Em 1878 expõe no Salão de Paris O alfaiate de aldeia.<br />
-Em 1879 é nomeado professor em propriedade da cadeira de Modelagem.<br />
-Em 1880 nasce a sua primeira filha Florentina, música e pintora.<br />
-Nesse mesmo ano modela em terracota A pulga.<br />
-Em 1886? Coletánea de cantos populares em Arçua e Sárria.<br />
-Em 11 de junho de 1888 casa com María Rosa Tojo Vaamonde, natural de Dodro e mãe de Florentina e dos outros filhos de Brocos.<br />
-Em 9 de agosto desse mesmo ano nasce Isidoro Modesto Jesús.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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-Em 1891 é nomeado professor catedrático de Modelagem de Adorno e Figura na Escola Provincial de Belas Artes da Corunha.<br />
-Em 12 de abril de 1891 nasce a sua terceira filha, Victoria Modesta.<br />
-Em 26 de fevereiro de 1893 nasce o seu quarto filho Eugenio.<br />
-Em 2 de agosto de 1894 nasce o seu quinto filho Justino Jorge, que morre an-tes de cumprir um ano.<br />
-Em 7 de junho de 1898 assina a Moinheira I. Ver Partituras.<br />
-Em nove de outubro de 1899 nasce o seu sexto filho Donnino Santiago, músi-co e pintor.<br />
-É nomeado Académico Correspondente da Academia de Belas Artes de São Fernando em 1905.<br />
-Em 1909 data O Velho da Sanfona.<br />
-Entre abril e maio de 1910 intercámbia correspondência com Castro Sampe-dro e Martínez Salazar. Ver Sobre a sanfona.<br />
-Em maio de 1910 assina a Moinheira II, III e IV. Ver Partituras.<br />
-Morre na Corunha no dia 26 de novembro de 1914.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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7<br />
O Modelo Iconográfico<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Podemos colocar O velho da Sanfona dentro do repertório iconográfico que denominaremos genericamente Músicos cegos ambulantes. Num artigo im-prescindível, URGORRI CASADO, Fernando (1985) faz um inventário das obras mestras da arte europeia, em que demonstra a existência de uma tradição no modelo com uns atributos facilmente reconhecíveis:<br />
«Los elementos de la figura son obligados: en primer lugar la capa, amplia, pluvial, que no falta en casi ninguna de las representaciones de este tema, porque significa, junto con las alforjas o macuto, el obligado vagabundear del mendigo, la única protección en las noches al raso, para él y para su instrumento. Igualmente el amplio sombrero, (no mon-tera) indispensable para el sol y la intemperie del caminar constante. La capa y sus an-drajos componen una figura triangular que la intuición de los artistas compensa con la línea oblícua del eje de la zanfona resultando una especie de A mayúscula con el trave-saño oblicuo y caligráfico. Lo notable es que siendo el tema casi un pie forzado, los artista no se repiten.» p. 47<br />
No texto de Urrigori aparecem pintores tais como Brueghel, Teniers, La Tour, gravuristas como Callot ou Bellange, num percurso muito interessante pela his-tória das representações da sanfona mendicante.<br />
É óbvio que Isidoro Brocos deveu conhecer muitas destas obras, sendo côns-cio de que não estava a patentear um modelo iconográfico. Com tudo, eu gos-taria de achegar uma nova galeria de imagens para situar O Velho da Sanfona numa tradição galega, ao tempo que no contexto peninsular e até europeu do que falava Urrigori. Entenda-se, porém, que as imagens aqui expostas tratam apenas de documentar aspectos que julguei importante resenhar sem, por isso, ter nunca pretendido fazer um inventário iconográfico exaustivo.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Fonte: URGORRI CASADO, Fernando (1985)<br />
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Fonte: LOUSA RODRÍGUEZ, Manoel (2002)<br />
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Num capitel do portal principal da igreja de São Pedro de Trasalva, Amoeiro, Ou-rense, [fig.1] vemos uma cena que repre-senta a três personagens: o maior ocupa toda a parte esquerda do capitel que re-presenta um homem a tocar uma fídula de arco. À sua direita, no quadrante inferior, há uma figura pequena, sem que possa-mos precisar o sexo, e sobre ele, no qua-drante superior, um animal quadrúpede.<br />
Quando vi esta imagem [fig.1] pensei imedi-atamente num quadro que iria a ser pintado vários séculos mais tarde pelo pintor ouren-são Antonio de Puga (1602-1648) [fig.2]. No quadro O guitarrista cego, ao pé do músico aparece um cão que comparte com o “la-zarilho” a função de companheiro, guarda e guia do seu amo. Pode ser o capitel de Tra-salva uma primeira representação de um cego acompanhado de um cão e de um “la-zarilho”?<br />
fig.2<br />
fig.1<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Em 1776 Isidro Salzillo incorporou às figuras do seu presépio uma nova versão da tríada cego, cão e “lazarilho” [fig.3]. Acho interessante esta figurinha por ser um bom precedente peninsular à obra de Brocos.<br />
fig.3<br />
Também são do século XVIII as famosas figuras de presépio portugueses, en-tre os quais se encontram os exemplos recolhidos por VEIGA DE OLIVEIRA, Er-nesto (2000) [fig.4].<br />
Não encontrei figurinhas deste tipo antes do mil setecentos, questão esta que merece um comentário. A partir do século XV a sanfona teve um grande retro-cesso que a virou um instrumento associado apenas a mendigos, mas no XVIII «ela interessa, ao mesmo tempo que o povo, aos meios artísticos, aparecendo diversos métodos e composições para o instrumento – de Michel Correte, Boismortier, Chédavil-le, etc. -, que, nesses níveis, é fabricado por “luthiers” de nomeada – Bâton, os Louvet, em Paris, etc. -, e mostra grande riqueza e esmero de construção...» VEIGA DE OLIVEIRA, Ernesto (2000) p. 216-217<br />
Deste século são, por exemplo, os cinco concertos (Hob. VIIh:1-5) e os oito noturnos (Hob. II:25-32) de Haydn e os quatro minuetos K. 601 e as quatro danças alamãs K. 601 de Mozart. RANDE, Don Michael (1997).<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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No XVIII a sanfona torna-se visível e quiçá a presença dos sanfonistas nos presépios tenha a ver com este processo de renascença. A moda de dar-lhe ao beio que seduz a Maria Antonieta, quiçá não seja diferente daquela que levou a incluir um sanfonista no formosíssimo estábulo santo encomendado pelos mar-queses de Belas no ano 1808. [fig 4]<br />
fig. 4<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Mas O Velho da Sanfona representa uma tipologia específica dos cegos ambu-lantes. É um cego de sanfona que está a fazer uma representação com monifa-tes. Este modelo também não é inovador.<br />
O quadro de Bosh, O carro de feno, [fig.5] é um tríptico que se conserva no Museu do Prado e que foi pintado numa data incerta na primeira década do século XVI. Tal vez o quadro pudesse ter sido inspirado pelo provérbio flamen-go que diz: «O mundo é um carro de feno, onde cada um toma o que puder.» Quando olhei esta pintura pela primeira vez, a minha olhada dirigiu-se a um gaiteiro que está na tábua central, na margem inferior da mesma.<br />
Este músico integra-se num conjunto de personagens que se mantêm a certa distância da cena principal que decorre por volta do carro de feno. Junto com o gaiteiro há um frade obeso que bebe tranqui-lamente enquanto umas freirinhas arrombam numa saca a sua por-ção de feno. Há tam-bém um médico ambu-lante tirando um dente a uma paciente, um grupo de mulheres em torno de um assado e por fim, um velho e um menino que parecem ir aproxi-mando-se do terreiro onde se encontra o car-ro. O velho tem um chapéu alto, distintivo dos músicos ambulan-tes, uma capa, o bor-dão de um “lazarilho”<br />
fig.5<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
Novembro 2011<br />
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ao que se agarra para que o guie. Da carapuça assoma a cabeça e um braço de um boneco, o qual indica que poderíamos estar ante uma das primeiras re-presentações dos cegos de monifate.<br />
Além disso, não é a primeira vez que Bosh desenha um cego de sanfona num dos seus tríticos; ver, por exemplo, o titulado Tentações de Santo Antão que se conserva no Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa, e que tanto impressio-nara a Castelao.<br />
Mas quiçá o quadro mais conhecido seja o do pintor romântico madrileno Leo-nardo Alenza titulado O galego dos curritos de 1830 [fig.6].<br />
Neste caso vemos o cego e o ajudante em pleno desempenho da sua arte, oculto o “lazarilho” baixo o capote desde onde manipula os coloridos monifates. Não me consta que Alenza tivesse saído nunca de Madrid e muito menos que viera à Galiza, pelo que tal vez tomasse como modelo alguma cena que ele próprio teria presenciado na capital do Estado.<br />
fig.6<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Em 1802, o Diario de Madrid publica uma carta enviada por um indignado con-tra o uso que se lhe estava a dar à palavra sinfonia. A referida carta é do má-ximo interesse para os investigadores da sanfona, pois nela podemos ler uma descrição detalhada sobre o instrumento e a opinião que sobre ele tinha o au-tor. A referência à moinheira pode indicar que o sanfonista que protagoniza a cena fosse mesmo galego, um daqueles músicos ambulantes que serviram de modelo a Alenza:<br />
«Para que se vea lo que es la tal gaita zamorana, referiré lo que paso en mi lugar: se nos presentó un pobre ciego con su gaita zamorana o viela, y empezó a la entrada del lugar a tocar la dicha gaita; los vecinos salieron a la calle, y a toda priesa compareció el sacris-tán a indagar lo que era aquel bullicio de gentes: miró y remiró al dicho instrumento, y vio que constaba de una rueda con dos o tres cuerdas que pegaban encima de la rueda, y juntamente un teclado en forma de órgano, lo que inmediatamente le sacó de sus casi-llas, y de dijo, ¿Gregorio, quieres llegarte a la parroquia entonarás un poco, probaremos este instrumento, y veremos que consonancia hace con el órgano? Al momento todos los del lugar nos encaminamos a la parroquia con el ciego, y colocado en el coro tiré de los fuelles, y empieza el sacristán a dar tono por 1 luego por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, y viendo que no concordaban, díjele: amigo, yo no puedo seguir entonando porque me canso, mira dale los tonos referidos punto bajo o punto alto, que por fuerza le hallarás el tono. En efecto, siguiendo todo el teclado encontró que era quinto tono natural, y le dije gra-cias a Dios, vaya de prueba con alguna tocata o marcha; y respondió el ciego, yo no se nada de eso, lo que tocaré será el malbruc o la carmañola, y tocando el referido malbruc, reparó el sacristán que no daba la gaita toda la afinación exacta por falta de tonos y se-mitonos, y le dijo: ¿hombre ese es un instrumento que no puede hermanarse con ningún otro? Respondió el pobre ciego, ya se ve, ¿no ve vmd. Señor sacristán, que este es un instrumento que no tiene más que un punto fijo de bajo? Y que solo con cinco dedos se puede tocar, por la corta extensión de un diapasón mal formado, y así solamente toco estas canciones, y alguna muñeira que es lo que mi abuelo enseñó á mi padre, y mi pa-dre me las enseñó a mi. A esto el sacristán respondió, tiene razón el ciego, y ¿cómo po-drá un abechucho de esta naturaleza uniformar con ninguna orquesta? ¡Qué disparate! Y yo entonces le dije: ¿pues que no serviría para acompañar siquiera las famosas sinfonías de Ayden (sic)? Hombre, calla por Dios, me dijo el sacristán que me muero de risa de haber oído de la boca de un profesor semejante proposición; cuando al mismo instante<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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entró por la puerta de la iglesia el Sr. Cura con el bastón levantado, preguntando que alboroto es este en el santuario? A lo que inmediatamente se presentó mi sacristán, y le dijo, Sr. Cura, hemos querido probar que armonía causaría la gaita del ciego con el ór-gano, y ha salido malísimamente: respondió el Cura, yo lo creo, pues este instrumento es el mas soez y bajo que ha habido en el mundo: estoy harto de haberle visto tocar.»<br />
O quadro de Alienza apresenta os músicos atores numa atitude crível, em fren-te do espectador, tal como impõe a lógica teatral. Noutro formosíssimo óleo de Luis Menéndez Pidal, pintado quatro anos depois de O Velho da Sanfona, o cego e o menino que se oculta baixo o manto estão em atitude de pose, de costas ao público que igualmente sorri olhando para os monifates [fig.7].<br />
fig.7<br />
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No rascunho feito por Brocos em tinta [fig.8], vemos uma disposição atores-público [fig.9] em todo semelhante à do Galego dos curritos de Alienza.<br />
fig.8<br />
fig.9<br />
No desenho final que vai adotar O Velho da Sanfona, PEREIRA BUENO, Fernan-do & SOUSA JIMÉNEZ, José (1991) sinalam a influência que em Brocos pudes-sem ter tido duas fotografias feitas pelo fotógrafo verinês Francisco Zagala. [fig.10-13]<br />
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«Por otra parte, los últimos documentos gráficos que recogen esta tradición son las fo-tografías de 1885 del Ciego de Mazaricos, y la ilustración publicada en El Almanaque Gallego para 1911 de Buenos Aires. Precisamente esta última fotografía figuraba entre algunos papeles que el escultor Isidoro Brocos (1841-1914) tenía destinado para una obra con este motivo y, que parece reflejar cierta inspiración en aquella, si se comparan ambas imágenes. Aunque la escultura está fechada en 1909 en La Coruña, y es anterior, por tanto, a la ilustración, sospechamos que la foto pudo ser conocida antes por el escul-tor e incluso enviada por el propio Brocos a Manuel Castro López, con quien se escribía con frecuencia por ser el director de el Almanaque Gallego de Buenos Aires, donde colaboró Isidoro ese mismo año con un dibujo de su obra A Parva y con una de sus composiciones musicales, Muiñeira para piano.» p. 290<br />
fig.10<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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fig.11 fig.12<br />
fig.13<br />
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Os autores deste magnífico artigo desconheciam que ambas as fotos, a do Ce-go de Maçaricos, o Perretes, e a do Cego de Padrenda, saíram de um mesmo objetivo, o da câmara de Zagala e que foram feitas na mesma época, por volta de 1885. Brocos conhecia ambas as fotografias e parece óbvia a hipótese de Pereira Bueno e Sousa Jiménez de que serviram de modelo a sua estatuínha.<br />
Existe mais uma fotografia conservada no Arquivo do Reino da Galiza, em que aparece um homem tocando a sanfona, acompanhado de uma mulher que tem nas mãos uma espécie de tambor. [fig.14]<br />
fig.14<br />
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Relativamente a exemplos em bulto redondo, não conheço nenhuma represen-tação de um cego de monifates e apenas algumas poucas de um cego sanfo-nista. Já falei da de Salzillo [fig.4], cujo músico de ampla capa aberta e sanfona atravessada no peito, lembra muito a feita por Brocos. Muito antes, em 1673, o escultor flamengo Pieter Xavery, [fig.15] modelava uma pequena terracota com a mesma técnica de O Velho da Sanfona, representando um sanfonista senta-do em atitude de tocar, com os típicos atributos de chapéu de aba larga, capa e cão.<br />
fig.15<br />
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Finalmente, gostava de citar mais dois exemplos que completam mais um bo-cado o percurso pelo repertório iconográfico da sanfona.<br />
Em primeiro lugar, a magnífica imagem do cantoral de São Paio de Antealtares, que já fora publicado por Filgueira Valverde como ilustração ao Cancionero musical de Galicia de SAMPEDRO Y FOLGAR, Casto (1942). [fig.16]<br />
fig.16<br />
Segundo consta no frontispício, dito cantoral foi realizado em 1808 pelo P. F. Juan Albuerne:<br />
SE HIZO ESTE LIBRO DE MISSAS SOLEM / NES PARA EL CORO DE S. MARTÍN DE SANTIAGO / POR EL P. F. JUAN ALBUERNE, HIJO DE DHO MONASTERIO / SIENDO ABAD SU P. DE HABITO EL P. M. F. YSIDORO URRIA / AÑO DE 1808.<br />
MONTERROSO MONTERO, Juan M. (D.L. 2000) diz o seguinte a respeito das ima-gens de costumes recolhidas no livro de São Paio:<br />
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«En relación con las escenas que se han venido calificando como costumbristas, dadas las indumentarias de los personajes que las componen, se debe señalar que todas ellas poseen un contenido simbólico. […] Igualmente, el grupo de músicos del folio 172 no se puede comprender sin hacer mención al grupo de cigüeñas que, en las copas de los dos árboles que cierran la escena, alimentan a sus polluelos.» p. 77<br />
Considero necessária uma leitura minuciosa desta iluminatura por considerá-la de grande valor etnomusicológico. Infelizmente, faltam-me dados para poder emitir um juízo certo sobre a mensagem que, de existir, se quis transmitir com ela. Eu não vi o cantoral in situ, e as imagens das miniaturas que possuo não são de ótima qualidade. Também não tenho qualquer outro dado sobre a músi-ca que contém, além de se tratar de um «acompañamiento musical para doce misas solemnes» MONTERROSO MONTERO, Juan M. (D.L. 2000) p. 65.<br />
Resulta sugestiva a ideia do contido simbólico apoiada na presença de aves nas copas das árvores, dois pintinhos no ninho da esquerda e uma grande per-nalta com um verme ou pequena serpe no bico à direita.<br />
É sabido que a presença da cegonha agoira boa sorte, e o fato de estar a ali-mentar as crias é associado com a eucaristia. Mas tem isto algo a ver com a presença de músicos populares?<br />
O investigador Ramom Pinheiro sugeriu-me em conversa privada a hipótese de que o autor do desenho quisesse representar dois mundos enfrentados, dado que na margem da esquerda vemos uma igreja e na da direita um edifício civil. A pequena escala apresenta-se-nos o velho mito de duas espadas, o poder temporal e o poder imorrente da casa de Deus. Poder-se-ia relacionar, pois, a figura do sanfonista e os seus acompanhantes com o âmbito religioso ao passo que as figuras do gaiteiro e os demais com o civil? Considero pouco provável que esta fosse a intenção do iluminador já que sanfonistas e gaiteiros comparti-lhavam espaços e situações.<br />
Um aspecto de que podemos tirar conclussões é mais uma vez a presença do modelo iconográfico em que vimos falando. O velho sanfonista da ilustração tem todos os adereços próprios do seu ofício e está acompanhado de cão e “lazarilho”. Este último leva nas costas a alforje onde guardavam o arrecadado nas atuações e as letrinhas dos romances. O “lazarilho” toca os ferrinhos e o<br />
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cão está sentado sobre as patas traseiras, atento à performance, como é habi-tual na representação do cego da sanfona.<br />
Também é muito interessante a vestimenta do gaiteiro, monteira, casaco e cal-ças curtas, polainas... É dizer, o trajo que trunfou como o canónico do seu ofí-cio.<br />
Em segundo lugar destacaria um quadro de Dioní-sio Fierros (1827-1890) [fig.16] que se conserva no Museu de Lugo. Neste óleo vemos um cego sanfo-neiro algo diferente dos anteriores. O seu capote e o sombreiro alto está consoante com os atributos do músico ambulante, mas o seu vestir sugere um estilo urbano, muito mais cuidado do que nas ima-gens que temos do sanfonista dos caminhos.<br />
Um dado importante constitui-lo-ia a data em que foi pintado este quadro. Segundo me confirmaram os conservadores do Museu Provincial de Lugo, não há data certa, e apenas nos podemos conduzir por hipóteses.<br />
O óleo foi pintado por Dionisio Fierros (1827-1894) e leva o título de Tocador de sanfona. O pintor de origem asturiano esteve na Galiza desde 1855 a 1858, tempo que dedicou a pintar retrato, quadros de costumes e tipos populares. Com tudo, o sanfonista imortalizado não tem porque ser galego, nem mesmo ter estado nunca na Gali-za. Fierros pode, por exemplo, ter tomado como modelo a um sanfonista da sua pequena pátria, Asturies, como o copleru de LLanes fotografado por Cué em 1890. Observem-se as importantes similitudes: capa espanhola com escla-vina, chapéu de aba não muito larga e faixa, em Fierros mais tipo cartola, as calças cumpridas e o bordão, etc.<br />
fig.17<br />
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Novembro 2011<br />
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fig.18<br />
O quadro de Fierros parece transmitir, como já disse, uma estética mais urba-na, um aspecto este menos conhecido dos sanfonistas cegos. Temos a ideia de músicos que com maior ou pior fortuna tocavam no seu instrumento melodi-as tradicionais e cantavam romances históricos ou de crimes célebres. Mas já Marcial Valladares sinalava nos anos 50 do século XIX que algum deles tinha um reportório diversificado segundo o público para o qual tocaram.<br />
«Bajando á ver el baile, saludé á la señora y señoritas de R y volví á unirme á las prime-ras con los cuales algunos de aquellos amigos y yo bailamos dos rigodones y un wals al compás de una sinfonía» PICO ORJAIS, JOSÉ LUÍS DO & REI SANMARTIM, ISABEL (2010) p. 33<br />
O próprio Isidoro Brocos contava-lhe o que segue a Casto Sampedro, em do-cumento que publicamos íntegro neste trabalho mais para frente:<br />
« He visto y oído un ciego que tocaba la zanfona acompañado de un mozo que tocaba la flauta con llaves, este ciego fue el único que me llamo la atención porque era un verda-dero artista en este instrumento por que más que zanfona parecía un violín en sus manos<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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además porque no tocaba más que piezas de música italiana, haciendo por veces unos dúos que me maravillaba el oírlos.» Brocos, Isidoro.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Os planos da Sanfona<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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OS PLANOS DA SANFONA<br />
«La música, […], después de la escultura y la enseñanza, era una de sus aficiones prefe-ridas […]. En íntima comunión con ésta, su deambular por ferias, fiestas, mercados y romerías por la geografía gallega, constituían un todo. No es de extrañar que encontran-do ciegos tañedores de zanfonas, se interesase vivamente por el instrumento, hasta tal punto que conozco y he tenido en mis manos dos planos detalladísimos para su cons-trucción […]. No es ninguna fantasía, por mi parte, que los haya realizado para llevar a cabo su construcción, habilidad no le faltaba, extremo que no consta en el millar largo de documentos entre los que he consultado y los que poseo.» LOUSA RODRÍGUEZ, Ma-noel (2002) p. 94<br />
Esta foi a primeira notícia que tive sobre a existência dos planos de uma sanfo-na feitos por Brocos e que, por lógica, não deviam ser posteriores a 1909, ano em que está datado O velho da sanfona. Muito logo, contatei Manoel Lousa Rodríguez para tentar localizar os referidos planos. Ele falou-me que os vira na loja de um conhecido antiquário corunhês, com o qual também falei ao telefone e informou-me de que foram vendidos, junto com um maço de partituras, à Di-putação da Corunha. Esta feliz cadeia de acontecimentos levou-me à biblioteca da Diputação, onde são custodiados os documentos originais que aqui repro-duzimos.<br />
A meticulosidade com que desenha cada parte do instrumento dá para pensar que Brocos tinha interesses além dos propriamente escultóricos. LOUSA RODRÍ-GUEZ, Manoel (2002) sugere a hipótese de que tencionasse construir uma san-fona com as suas próprias mãos. Obviamente, o escultor compostelão, tinha conhecimentos de sobejo para acometer a referida empresa, já que fora desde o berço, e com a tutoria do pai, que aprendera a sua profissão de artesão da madeira.<br />
De qualquer maneira, o seu trabalho foi próprio de pessoa perita, de alguém que conhece os aspetos que devem ser recolhidos num plano para termos uma ideia certa do objeto original.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Descrição<br />
Localização: Arquivo da Biblioteca Provincial da Diputação da Corunha.<br />
São duas folhas dobradas de papel de 48 x 30 cm aprox.<br />
Folha 1r: Em branco.<br />
Folha 1v: Desenho de uma sanfona desde uma perspectiva zenital e lateral.<br />
O tipo de sanfona representada no plano é a de maior difusão na Galiza e no resto da Península Ibérica, com caixa harmónica em forma de guitarra e crave-lhas laterais em número de 23.<br />
Tem três cordas cantantes e dois bordões.<br />
Sobre o plano aparecem diferentes textos informativos esclarecedores:<br />
« Mitad de tamaño tomada del natural. Coruña. 1909.<br />
(a) Corredera de una caja que hay en laparte de atrás indicado de puntos para la resina.<br />
(e) Asas de hierro para la correa.<br />
(o) Agujero que se encuentra al lado opuesto en el mismo punto.»<br />
Folha 2r: Dobrada, a primeira metade contém um desenho da parte traseira com detalhe do beio, a ponte e o cordeleiro. A segunda metade é uma vista zenital e lateral da caixa do teclado.<br />
Primeira metade da folha:<br />
« (a) Es de hierro<br />
(d) Es de suela»<br />
Segunda metade da folha<br />
« Tamaño natural.<br />
(a) Cuerda<br />
(a’) Tónica<br />
(a”) Quinta<br />
(p) Todas son de boj y movibles<br />
No están encoladas [a lápis]»<br />
Folha 2v: Tampa inferior e mastro com medidas<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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1v<br />
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2r<br />
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1v Detalhe1<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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2r Detalhe2<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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2r Detalhe1<br />
2r Detalhe2<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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As partituras<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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As partituras<br />
As melodias que achegamos neste trabalho foram recolhidas e transcritas por Isidoro Brocos e conservam-se nos arquivos da Biblioteca Municipal da Coru-nha e nos do Museu de Ponte Vedra. Transcrevi só as que constam como mú-sica tradicional, incluindo pelo seu valor histórico três moinheiras compostas por Brocos para piano.<br />
Os cantos galegos<br />
Folha 1.<br />
Folha de papel pautado de 21.5 x 30 com o título Cantos gallegos, e a indica-ção: Recogido [a tinta] y transcriptos [a lápis] por I. Brocos [a tinta].<br />
[fol. 1r]<br />
I: O fá # do compasso nº 15 está a lápis, razão pela qual coloco sobre a nota uma interrogação. Ao si do compasso nº. 8 falta-lhe o ponto no original.<br />
II: Leva a indicação Sarria e a lápis, 1886. A melodia é uma variante da recolhi-da com o nº. 20 no Cancionero Musical de Galicia SAMPEDRO Y FOLGAR, Casto (1942), procedente de Lugo e com a letra: «Vamos indo, vamos indo/ par’o ser-vicio do Rey;/ os ricos quedan na terra/ eu, como son probe, irei». Xavier Grova comunicou-me que a primeira versão desta peça temo-la em CALLE, José Luis (1993), no apêndice fac-símile das recolhas de Montes, nº 89, p. 407.<br />
III: O texto «soldadito, soldadito, que llevas en tu mochila...» é um canto de tro-pa, muito conhecido em castelhano e usado também como canto infantil. Tem o cabeçalho Id. pelo que foi recolhida em Sárria e a indicação metronímica, a lápis: M = 104. Foi publicada em Almanaque Gallego para 1912.<br />
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IV: Tem o cabeçalho Arzua e a indicação metronímica, a lápis: M= ♪ = 104. Foi publicada em Almanaque Gallego para 1912. No original aprecia-se que Brocos duvidou em transcrever a melodia em 2/4 ou em 3/4.<br />
V: Tem o título Canto del Mayo en Santiago. Pasacalle e a indicação metroní-mica, a lápis: M= = 94. Ao final do pentagrama aparece a indicação a lápis: sigue. É igual a parte do coro da cantiga registrada com o nº. 128 no Cancione-ro Musical de Galicia de SAMPEDRO Y FOLGAR, Casto (1982).<br />
[fol. 1v]<br />
VI: Tem o título Canto e a indicação metronímica, a lápis: M= = 96. É igual à parte de solo da cantiga registrada com o nº. 128 no Cancionero Musical de Galicia de SAMPEDRO Y FOLGAR, Casto (1982). Entendo, pois, que na coletânea de Brocos, as nº. V e VI formam uma única peça.<br />
VII: Tem o título Canto de cuna y cita. O primeiro pentagrama tem a lápis escri-ta a mesma melodia uma quinta mais abaixo.<br />
VIII: Tem o título Pregonera de esta mercancia. Supõe um dos escassos exemplares de pregões recolhidos na Galiza.<br />
[fol. 2r]<br />
IX-XI: Têm o título Muiñeira.<br />
XII: Tem o título Canto gallego oido en la Coruña.<br />
XIII: Rascunho a lápis da que parece uma variante da cantiga nº. XXII do Ayes de mi pais de Marcial Valladares, PICO ORJAIS, JOSÉ LUÍS DO & REI SANMARTIM, ISABEL (2010) e cujo texto é «Não te quero por bonita...» Não é possível saber se Brocos teve conhecimento das recolhas de Valladares, mas esta peça dos Ayes... foi muito popular ao ser incluída no apêndice da Historia de Galicia de<br />
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MURGUÍA, Manuel (1865) e ter feito uma versão Marcial del Adalid.<br />
Folha 2.<br />
Folha de papel pautado de 21.5 x 30 Com o título Cantos gallegos, e a indica-ção: Recogido y transcriptos por I. Brocos [a lápis].<br />
[fol. 1r]<br />
XIV: Tem a indicação metronímica, a lápis: M= = 100.<br />
XV: Tem a indicação metronímica, a lápis: 110. Segundo se aprecia no original, Brocos duvidou em escrever em 6/8 ou 2/4, opção esta última que para mim teria sido melhor.<br />
XVI: Tem a indicação a lápis: Aire de muiñeira. No compasso nº. 6 da partitura original o si não leva bemol. Julgando que o precisa, coloco-o entre parénteses.<br />
XVII: Tem o título Arzua. Foi publicada em Almanaque Gallego para 1912.<br />
XVIII: Tem o cabeçalho Id e a indicação metronímica: M= = 72. No original percebe-se como houve uma transcrição anterior em 3/8.<br />
XIX: Sem qualquer anotação.<br />
Folha 3.<br />
Carta remitida o 6 de maio do 1910 a Casto Sampedro, encontrado no seu ar-quivo do Museu Arqueológico de Ponte Vedra.<br />
XX: Tem o título Canto del ciego de la zanfona. Forma parte da carta enviada por Isidoro Brocos a Casto Sampedro. Ver Sobre a sanfona. Em PEREIRA BUE-NO, Fernando & SOUSA JIMÉNEZ, José (1991) aparece outra versão, esta vez em Lá menor, cujo original não fomos quem de consultar.<br />
Apêndice moinheiras para piano.<br />
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42<br />
I: Folha pautada de 30 X 21,5. Leva o título de Muiñeira, e a indicação «Coru-ña, 7 de Junio de 1898». No original há uma divisão do compasso alternativa feita a lápis. O dó semínima do compasso nº. 8 é uma colcheia no original. Também a lápis o texto: «Vamos a velén (sic) amigos,/ vamos que a noite é clara,/ Mingos leva as castañolas,/ o seu pandeiro Pascuala./ Ay que neno tan bonito,/ que cariña tam galana,/ nunca neno mais hermoso,/ viron as nosas mo/ » Não transcrevi a letra na partitura porque esta pareceu-me uma tentativa pos-terior de dotar de texto, com muita pouca fortuna, à melodia. Mesmo não rema-taram de escrever a ultima palavra do verso, montanha. O texto são quadras muito conhecidas do cancioneiro do natal galego. No disco Nadal en Galego, Galicia canta ao neno, A QUENLLA & FUXAN OS VENTOS (1993) cantam o tema Vamos a Belén amigos com estas mesmas quadras. Por último, no compasso nº. 16 e no remate da partitura original, também a lápis, sinalou-se FIN e D.C. respetivamente.<br />
II. Moinheira publicada no Almanaque gallego para 1911, Buenos Aires. Está assinado como «I. Brocos, Coruña, Mayo 1910».<br />
III. Moinheira publicada por LOUSA RODRÍGUEZ, Manoel (2002). Leva a indicação «8 de Mayo 1910 I. Brocos».<br />
IV . Moinheira publicada por LOUSA RODRÍGUEZ, Manoel (2002). Leva a indica-ção «10 de Mayo de 1910». O pentagrama da clave de fá está em branco.<br />
Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Opúsculo das Artes A Sanfona de Brocos<br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-47080424457914957562012-05-28T23:20:00.000+02:002012-05-29T00:15:59.471+02:00LOCURA Y DESMESURA DE LA LÍRICA PROVENZAL A LA GALLEGO-PORTUGUESA<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRTLmqdokMKzqhhAGxM5U7QA3Owoy5kLLMLDjmBN9VIGtj2e4Ihtf0It9R190T-IY_rhnt3KSLCZ65vc5atrTXGn_ur33e5vmAGmUg1o1B47LX6gerEW_D8QSc74KqwUUthO_gHTJ9WZI/s1600/dondenis.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRTLmqdokMKzqhhAGxM5U7QA3Owoy5kLLMLDjmBN9VIGtj2e4Ihtf0It9R190T-IY_rhnt3KSLCZ65vc5atrTXGn_ur33e5vmAGmUg1o1B47LX6gerEW_D8QSc74KqwUUthO_gHTJ9WZI/s1600/dondenis.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dionisio I de Portugal</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><b>LOCURA Y DESMESURA DE LA LÍRICA
PROVENZAL</b></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><b>A LA GALLEGO-PORTUGUESA</b></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<b>ANA M.* MUSSONS</b></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Universidad de Barcelona</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Este trabajo se realizó gracias a un
proyecto financiado por el CICYT.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La locura de amor es uno de los motivos
literarios más repetidos entre los trovadores proveníales 1. La
designación más común para este estado es el término folia,
término difícil por presentarse en los textos con una gran cantidad de
matices significativos que obligan a constantes definiciones según
los contextos. Durante los últimos años, he dedicado parte de
mis investigaciones al estudio de este concepto y me propongo, en este
trabajo, ampliar el horizonte hacia la lírica gallego-portuguesa 2.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Los diferentes tipos de folia que los
textos de los trovadores provenzales permiten describir tienen
presencias distintas según que el contexto sea un tema amoroso o de
otro tipo. En este sentido,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
la clara división entre cansó y
sirventés ofrece para cada caso un marco en el que el fols se mueve por
causas diversas y con manifestaciones varias. Por un lado, se encuentran el
loco de amor y el</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
loco por amor en su sentido más
amplio, mientras que en el sirventés político, y sobre todo en el
moralístico, fols tiene un uso muy</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1.-Para
dar una idea de la frecuencia sólo hace falta decir que entre 35
trovadores</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">(sin
ninguna preferencia y sólo por razones prácticas los 35 primeros
que figuran</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">en Los
trovadores de M. de Riquer, Barcelona, Planeta, 1977) suman 581
composiciones,</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de las
cuales, 252 contienen la palabra folia o uno de sus derivados una</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">o
varias veces. Folia aparece en 441 ocasiones, y no incluimos en esta
cifra las</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">composiciones
de falsa o dudosa atribución, ni los sustitutos de esta palabra que</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">expresan
el mismo concepto y que son muy abundantes. La frecuencia de
aparición</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">no
varia segün las épocas y es más o menos constante a lo largo de
los dos siglos.</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">2.-Hace
ya algunos años, empecé a estudiar el tema de la folia en los
trovadores</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">provenzales.
Este trabajo, que se inició en 1978 con una Tesis Doctoral,
presentada</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">en la
Universidad de Barcelona con el título «Estudio del concepto de
folia en los</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">trovadores
provenzales», y cuyo resumen fue publicado en la Sección de
Publicaciones</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de
esta misma Universidad en 1981, continuó en varios artículos que
han ido</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">viendo
la luz a lo largo de estos diez últimos aflos; las referencias
bibliográfícas</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de
estos artículos se encuentran en las notas del presente trabajo.</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
considerable como epíteto ofensivo,
para poner en evidencia la avaricia, la concupiscencia, la mezquindad, la
gula, la lascivia y la falsedad de otro señor o de ciertos sectores de
poder, o bien como calificativo negativo de ciertas
actitudes mundanas.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Fuera de este uso como insulto, es en
la cansó donde el tema es más repetitivo y siempre en
relación con el amor: como efecto, respuesta o causa.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En la lírica gallego-portuguesa la
situación en sí es bastante parecida: encontramos sandeus y laucos en las
cantigas d'amor, en las de amigo y en las de escarnho e mal
dizer. En las dos primeras el contexto es amoroso, en las últimas
insultante y crítico. Sin embargo, se aprecian notables diferencias porque
una de las características de la lírica gallego-portuguesa
medieval es la homogeneidad, tanto a nivel formal como a nivel de
contenido. Esta uniformidad, que se ha intentado explicar de
diferentes maneras, produce en los géneros de inspiración cortés
un conjunto poco variado de temas que, en su mayoría, se articulan
en las cantigas en módulos poéticos y fórmulas lexicalizadas de
origen provenzal, con una adaptación muy empobrecida, tanto en el aspecto
conceptual como en el estilístico 3.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El amor no correspondido o contrariado
de distintas maneras es uno de los temas principales tanto
de la cantiga d'amor como de la cantiga d'amigo. Tratado de esta
manera, este sentimiento es, lógicamente, fuente de sufrimiento
y motivo de queja. La locura, entonces, como efecto del dolor que el
amor no correspondido produce en el trovador {cantiga d'amor)
o en la mujer {cantiga d'amigo), es uno de los motivos que configuran el
esquema temático esencial de gran parte de las omposiciones, por
cuanto su presencia va casi siempre ligada a la coita que
es, junto con la marte, el más repetido.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Entre los trovadores provenzales la
folia se presenta en gran parte de los textos como uno de los
efectos del amor, al mismo tiempo que otros bien conocidos que se
encuentran ya en Ovidio como la palidez, la delgadez, el
insomnio y la inquietud nocturna, los suspiros y las quejas de dolor...
4, o más originales como la</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">3.-Ver a este respecto: A.
Ferrari, «Linguaggi lirici in contatto: trobadors e trobadores</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">», Boletim de Filología
(Lisboa), XXIX, 1984, pp. 35-58; N.G.B. de Fernández</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Pereiro, «Le songa
d'amour chez les troubadours portugais et provenfaux», en Mélanges</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">offerts á Charles
Rostaing, \, Lieja 1974, pp. 301-315.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">4.- Para citar sólo
algunos ejemplos:... Per ma dona magrisc e sec/Can son gen</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cors formal gentil/Non
ve/... Peire Raimon de Tolosa Pos vezem boscs e broils</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">floritz, Pillet 355,14.
Ed. Cavaliere, Le poesie di Peire Raimon de Tolosa, Florencia,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1935, vv. 41-43. ...El cor
tan gen que la nueit me retsida/Quant autra gens</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
pérdida del apetito 5 , el ris 6, el
control del habla 7 o el de los sentidos —sobre todo la vista o el oído— 8
y, en algún caso de efectos desconcertantes, el bostezo, cuando el
trovador se estira pensando en su bella que totas autras sobra 9.
Los trovadores gallegoportugueses describen efectos parecidos:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Cuidand'en ela, ja ei perdudo</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>o sen, amigo, e ando mudo 10;</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>...e quanto servid'ey</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>perdí por em e perdí o riír,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>perdí o sem e perdí o dormir,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>perdí seu bem, que non atenderey
11.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ca log'alí</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>u vos eu vi,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>fui d'amor afícado</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>tan muit'en mi</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que non dormí</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nen houve gasalhado 12.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>E pois que viv'em coíta tal</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>por que o dormir e o sem</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">dorm e pauz'e sajorna... </span>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Arnaut Daniel Lanquan vei
fueill' e flor e frug, Pillet</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">29, 12. Ed. Eusebi, M.,
Arnaut Daniel. II sirventese e le canzoni, Milán, 1984,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vv. 5-6. ...Noich e jorn
pes, cossir e velh/planh e sospir; e pois m'apai... Bernart</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de Ventadorn Ara no vei
luzir solelh, Pillet 70, 7. Ed. Appel, Bernart von Ventadorn,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">seine Lieder mit
Einleitung und Glossar, Halle, 1915, w. 33-34.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">5.- Uc de la Bacalaria Per
grazir ¡a bona estrena. Pillet 449, 3. Ed. Appel, Provenzalische</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Chrestomathie, Leipzig,
1895, repr. anast. Ginebra, 1974, w. 27-28.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">6.- Elias de Barjols Mas
comiat ai de far chanso, Pillet 132, 8. Ed. Stronski,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Le troubadour Elias de
Barjols, París, 1906, vv. 17-20.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">7.- Falquet de Romans
Domna eu pren comjat de vos. Ed. Arveiller, R., et Gouiran.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">O., L'oeuvre poétique de
Falquet de Romans, troubadour, Publ. du CUERMA,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1987, vv. 217-222.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">8.- Cadenet Cadenet, pro
domna e gaia, Pillet 106, 11. Ed. Appel, Der trobador</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Cadenet, Halle, 1920,
repr. anast. Ginebra, 1974, vv. 59-60.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">9.-Arnaut Daniel Doutz
brais e critz- Pillet 29, 8, Ed. Eusebi cit., w. 15-16.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">También se encuentra en
Ramberti de Buvalel S'a mon restaur pogues plazer. Pillet</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">281, 8. Ed. Bertoni, /
trovatori d'Italia, Módena, 1915, reimpr. en Ginebra, 1974,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vv. 11-14.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">10.-A mais fremosa de
quantas vejo. Anónima. Tavani 157, 3.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">11.- Afonso Sánchez,
filho d'el rey don Denis de Portugal. Vedes, amigos, que</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de perdas ey. Tavani 9,
15. Ed. Nunes Cantigas d'Amor dos trovadores galegoportugueses,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Coimbra, Imprensa da
Universidade, 1932; reimpr. Lisboa, 1972, (XIII,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">w. 4-7).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">'^ Alfonso X, El Sabio Par
Deus, senhor. Tavani 18, 31. Ed. J. Paredes, Alfonso</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">X El Sabio, Cantigas
Profanas, Ed. Universidad de Granada, 1988, (XLII, vv.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">19-24).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>perdi, teede ja por bem,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>senhor, pois tant'é o meu mal 13</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Eu vivo por vos tal vida</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que nunca estes olhos meus</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>dormem, mha senhor... 14</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ca por vos per?o Deus e sis'e sen 15</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>E nunca m'eu a mha senhor hirey</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>queixar de quanta coyta padecí</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>por ela, nen do dormir que perdi.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mays d'Amor sempr'a queixar m'averey
16.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Todos estos ejemplos se hallan en
cantigas d'amor. Como se puede apreciar, el trovador pierde el
dormir, el riir, el siso y el habla, efectos del amor tal vez de
ascendencia provenzal, pero que deberían englobarse en un conjunto más
amplio de tópicos ligados al concepto de amor como enfermedad que
se encontraban ya en Ovidio y en los poetas eróticos
latinos y que de alguna manera —quizás a través de tratados
científicos— entraron en la cultura medieval 17. Los trovadores
gallego-portugueses copian y, hasta cierto punto «traducen», los elementos que
para configurar este tópico se encuentran en la lírica provenzal,
los verbos derivados del término folia se han cambiado por un perder o
sen (tomado del provenzal perdre.l sen que alterna su presencia
en los textos con enfolezir y enfolir) que se repite
invariablemente en las cantigas junto a los demás efectos del amor, la mayoría de
las veces simplemente enumerados, sin imágenes, como componentes
estáticos de un tópico repetido según un modelo convencional.
La locura como efecto del amor pierde, de esta manera, la fuerza
expresiva que una mayor</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">13.- Don Denis Pois ante
vos estou aquí. Tavani 25, 75. Ed. Lang, Das liederbuch</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">des Kónigs Denis von
Portugal, Hildesheim-New York, Georg Olms Verlag, 1972;</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">repr. de la ed. de 1894.
(LXI, vv. 13-16).14.- Don Denis Senhor, eu vivo coitada. Tavani 25,
112. Ed. Lang cit., (LXXV,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vv. 21-23).15.- Don
Estevan Pérez Froyan Senhor, se o outro mundo passar. Tavani 34, 1.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Ed. Nunes, Amor (CLXVIIl,
v. 6).16.- Bernal de Bonaval Por quanta coyta me faz mha senhor.
Tavani 22,14. Ed.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Indini, M. A., Bernal de
Bonaval, poesie. Barí Adriatica, 1978, (X, vv. 7-10).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">17.- No todos los autores
están de acuerdo en considerar que la lírica cortés se</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">inspira, en este aspecto,
en tratados de medicina en los que se explican los efectos</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">y los síntomas de la
enfermedad de amor. Paral, por ejemplo, en Recherches sur</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">les sources latines des
cantes et romans courtois du Moyen Age, París, Champion,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1%7^, p. 135, niega esta
posibilidad. Ver al respecto: Ciavolella La malatia d'amore</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">dell'Antichitá al
Medioevo, Roma, 1976 y Lowes «The lovers malady», Modern</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Philology, II, 1913-1914.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
y mejor integración en un contexto más
elaborado y rico le proporcionaría.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Es difícil encontrar en los trovadores
peninsulares la exuberancia conceptual y léxica que los rovenzales desarrollan en torno a este motivo: Cercamon asegura no
poder estar ni cerca ni lejos de su dama porque cuando está en
su presencia la joia l'esbahis y, al alejarse, pierde la razón por el
dolor 18. Peire Vidal describe, con una imagen maravillosa, como la
belleza de su amada ha invadido sus ojos pasando al interior
de su mente donde el resplandor le ha anulado la razón 19. Algunos
trovadores gallego-portugueses incluyen, ocasionalmente, variaciones
en el motivo o imágenes más elaboradas: Pedr'Amigo de Sevilha
afirma: da guisa me ten o seu amor ja fora de meu sen 20; Pero
d'Armea pierde el juicio durante tres días cuando se aleja de su amada
y luego muere porque no puede verla:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Quando m'eu d'ela partí, logu'enton</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>duvi tal coyta que perdí meu sen</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>ben tres días que non conhoci ren</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e ora moyro e fa?o gram razón.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Vedes porqué, porque non vej'aqui</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>a mha senhor que eu por meu mal vi
21.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Roy Fernandez perdía o sen por su
senhor y creía que su coita</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>acabaría al verla, pero fue al
contrario:</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Pero que perdía o sen</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>pola fremosa mha senhor,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>quanta coyta avya d'amor</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>non cuydava teer en ren,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>sol que a visse; poy'la vi</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>ouv'eu mayor coyta des y 22.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
18.-Cercamon Quant l'aura doussa
s'amarzis. Pillet 112, 4, ed. Jeanroy, Les poésies</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
de Cercamon, París, 1922, vv. 13-18.
El mismo verbo utiliza Bemart de Ventadorn</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Peí doutz chan que.I rossinhots fai.
Pillet 70, 33, ed. Appel cit., v. 3.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
19.- Peire Vidal Nuls hom no.s pot
d'amor grandir. Pillet 364, 31, ed. Anglade,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Les poésies de Peire Vidal, París,
1923, w. 49-52.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
20.- Pedr'Amigo de Sevilha Quand'eu vi
a dona que non cuydava. Tavani 116,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
30. Ed. Marroni, G., Le poesie di
Pedr'Amigo de Sevilha, «Annali dell'lstituto</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Universitario Orientali di Napoli»,
Sezione Romanza, 1%8, pp. 189-339, w. 10-11.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
21.- Pero d'Armea Con gram coyta sol
non posso dormir. Tavani 121, 5. Ed.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Reali, E., Le cantigas de Juyao
Bolseyro, Publicazione della Sezione Romanza</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
dell'lstituto Universitario Oriéntale.
Testi. Vol. III, Napoli, 1964, (XXV, w. 13-18).</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
22.- Roy Fernandez de Santiago Quand'eu
non podia veer. Tavani 143, 13. Ed.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Nunes, Amor, (CLIX vv. 7-12).</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Johan Mendiz de Briteyros quería
morir para dejar de soportar</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>la coita, pero Nostro Senhor...</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ante me quis leixar perder o ssen</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>por vos, senhor, des y soub'alongar</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>meu ben, que era en mha morte dar,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e quis que já sempr'eu vivess'assy</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>en gran coyta, como senpre vivi,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e que m'ouvesse perdudo meu sem 23.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Don Denis acumula todos los efectos
junto a una imagen sobre el corazón:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>A por que mi quer este cora?om</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>sair de seu logar, e por que ja</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>moir' e perdi o sem e a razom,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>pero m'este mal fez e mais fará 24,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
y nos sorprende después con unos
versos desconcertantes en los que afirma haber enloquecido por no
haber tenido de su senhor, prazer ni pesar.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Quant'a, senhor, que m'eu de vos
parti,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>atam muit'a que nunca vi prazer</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nem pesar, e quero-vos eu dizer</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>como prazer nem pesar nom er vi:</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>perdi o sem, e nom poss'estremar</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>o bem do mal nem prazer do pesar 25.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La coita de amor, como vemos, describe
un proceso de sufrimiento que se presenta en diversos grados,la
locura es uno de los más intensos y la muerte su fínal. En
muchas cantigas, la coita se inicia con la vista de la senhor o,
contrariamente, por el dolor que produce el hecho de no poder verla.
Muchos trovadores elaboran imágenes originales alrededor de este
motivo, mezclándolo con otros efectos 26, a los que se une,
inevitablemente, la pérdida del</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">23.- Johan Mendiz de
Briteyros Que pret'esteve de me fazer bem. Tavani 73, 6.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Ed. Nunes, Amor, (CXXXV,
vv. 7-12).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">24.- Don Denis A mha
senhor que eu por mal de mi. Tavani 25, 5. Ed. Lang</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cit., (XXVII, vv. 18-21).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">25.- Don Denis Quant'a,
senhor, que m'eu de vos parti. Tavani 25, 89. Ed. Lang</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cit., (XXII, w. 1-6).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">26.- Es de gran belleza la
personificación que Roy Fernandez hace de los ojos</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">en esta estrofa:</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Os meus olhos, que vyron
mha senhor</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">e o seu muy fremoso
parecer,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">maos seram agora d'afazer</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">longi d'ela, ñas térras
hu eu for,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
juicio. Citemos como ejemplo a Martim
Moya, quien lo enlaza con otro lugar común también muy
frecuente, la combinación de ojos y corazón:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ay Deus, tal bem quen o podess'aver</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>de tal senhor qual mi en poder tem!</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>pero que tom'en cuydar hy prazer,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>cuydar me tolh'o dormir e o ssem,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>ca non poss'end'o cora?on partir,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>ca mha faz senpr'ant'os meus olhos
ir</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>cada hu vou e hu a vi veer 27.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En otros casos, el trovador se limita a
decir simplemente que ha perdido el juicio por la coita que
sufre al verla o al separarse de ella. De hecho se establece una
cadena entre los tres motivos: vista-coita-loucura y/o morte. Mucho
menos común es el amor de oídas, tan frecuente entre los
provenzales 28.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Es evidente que todas estas
alteraciones son la manifestación física de un trastorno producido por
la inquietud amorosa, tanto por causa de la ausencia como de la
presencia de la amada o del amor, las dos situaciones pueden
producir los mismos desequilibrios, pero mientras en los
gallego-portugueses la descripción se hace a través de efectos físicos,
insomnio, palidez, pérdida del apetito, etc., los provenzales presentan muchas
situaciones de alienación mental, utilizando para describirlas un
léxico adecuado y muy variado, de tal manera que el motivo no necesita
descomponerse en elementos que lo describan para ser
comprendido por el receptor.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Los peninsulares carecen de esta
riqueza léxica y se encuentran limitados a la locución perder o sen 29, que
suelen acumular, como</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">e cataram muyto contra hu
jaz</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">a térra d'esta dona, que
os faz</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">sempre chorar e o sonó
perder.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Roy Fernandez de Santiago
Os meus olhos que vyron mha senhor. Tavani 143,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">10. Ed. Nunes, Amor
(CLXVI, vv. 1-7).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">27.- Martin Moya O gram
prazer e gram vif'en cuydar. Tavani 94, 12. Ed. Stegagno-</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Picchio, Martin Moya, le
poesie, Roma, ed. dell'Ateneo, 1%8 (V, vv. 15-21).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">28.- Sólo he registrado
la composición de Pero Viviaez Hunha dona de que falar</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">oy. Tavani 136, 7. Ed.
Nunes, Amor, XX. Ver a este respecto el artículo de P.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">G. Beltrami, «Pero
Viviaez e l'amore per udita», en Studi mediolatini e volgari,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">XXII, Pisa, 1974, pp.
43-65 y su edición: «Pero Viviaez: Poesie d'amigo e satiriche</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">», en Studi mediolatini e
volgari, XXXVI, Pisa, 1978-79, pp. 107-124.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">29.- En las cantigas
d'amor ésta es la expresión más utilizada, que cambia en tolher</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">o sen si la participación
del sujeto (amor, amada, coita) es más directa. La</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">locución alterna con los
sustantivos loucura, sandice, folya, que tienen, sin embargo,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">una presencia muy escasa
(sólo una de cada veinticinco alusiones a la locura</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">se hace con uno de estos
tres términos).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
un efecto más, junto a las demás
alteraciones corporales. No narran el estado de confusión, de desorden
interior y de dulce abandono que los provenzales sugieren en sus
versos a través de verbos como s'esbafíir, s'esperdre,
trasalhir, s'oblidar, badar o anar muzan... 30, quizás porque, en éstos, la
alienación no es siempre un estado tomado negativamente o
rechazado: puede ser causada por el joy que procede del amor aceptado y
compartido o de la dulzura de los sentimientos, aun y mantenidos
en el obligado secreto 31; el mismo término joy, ausente en los
trovadores gallego-portugueses, puede describir por sí mismo la dulce
agitación interior, la turbación que estos verbos evocan con vehemencia.
El sufrimiento producido por la incertidumbre o el rechazo
también se describe, pero no es la única causa de folia. Los
trovadores gallego-portugueses no enloquecen por la alegría del amor
correspondido (casi nunca desarrollan este tema), ni por el hecho de sentir
el amor independientemente de la acogida o rechazo por parte de la
dama), consecuentemente, la locura como efecto del amor no suele
ser aceptada por ellos como un mal aimable 32 antes bien
forma parte, casi siempre, de la coita y de la queja. Por esta
razón, es lógico que no registremos en sus versos la actitud positiva
frente a folia que se encuentra en trovadores como Bemart de Ventadom
cuando afirma: Om c'ama be, non a gaire de sen 33, o bien...
qui ama desena 34. Es un elogio de la locura que se encontraba ya, con
algunas diferencias, en Gui-Ihem de Peitieu: Companho, farai un
vers qu'er covinen, / Et aura.i mais de foudatz no.i a de sen, / Et er
totz mesclatz d'amor e de joi e de joven 35 , y que figura
también en otros trovadores como Raimbaut d'Aurenga y Giraut de Bornelh
^*. Esto, que puede enten-</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">30.- Del estudio del
estado de confusión producido por el amor y su expresión</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">en la lírica provenzal me
ocupé en una comunicación, todavía en prensa, titulada</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Fols et fols naturaus chez
les troubadours, presentada en el Tercer Congreso Internacional</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de la A.I.E.O,
Montpellier, 20-26 de Agosto de 1990.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">31.- Tant ai mo cor pie
dejoia./Tot me desnatura,/Flor blancha, vermelh'e groya</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">/Me par la
frejura,/...Tant ai al cor d'amor,/De joi e de doussor./Perque.l gels</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">me sembla flor/E la neus
verdura. Bernart de Ventadom Tant ai mo cor pie de</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">joia. Pillet 70, 44. Ed.
Appel cit., w. 1-12.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">32.- ...Siey huelh m'an
emblat man sen/Ab tan belha maestría/Que.m fa plazer</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">mafolhia... Aimeric de
Peguilhan Ades vol de t'aondansa. Pillet 10, 2. Ed. Shepard</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">and Chambers, The poems of
Aimeric de Peguilhan, Illinois, 1950, w. 14-16.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">33.- Bernart de Ventadom
Be.m cuidei de chantar sofrir. Pillet 70, 13, Ed. Appel</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cit., V. 27.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">34.- Bernart de Ventadom
Amics Bemart de Ventadom. Pillet 70, 2. Ed. Appel</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cit., V. 46.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">35.- Guilhem de Peitieu
Companho farai un vers qu'er covinen. Pillet 183, 3. Ed.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Pasero, N., Guglielmo IX.
Poesie, Módena, 1973, w. 1-3.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">36.- Giraut de Bornelh Be
deu en bona cort dir. Pillet 242, 18, w. 25-28, o De</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">chantar. Pillet 242, 31,
ed. Sharman, R. V. TTie cansos and sirventes of the trouba</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
derse como una auténtica defensa,
combinación justa de sen y folia que algunos trovadores provenzales
cantan a través de imágenes exquisitas, sólo lo he registrado una
vez —y sin utilizar el juego de la antítesis— en un trovador
gallego-portugués, en la funda de una composición de Afonso Méndez de
Besteyros:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ca o ssandeu quanto mais for</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>d'amor sandeu tant'é milhor 37.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En la mayoría de las composiciones la
actitud es otra, el trovador se queja una y otra vez de su estado,
se confiesa sandeu y se manifiesta atrapado en una situación
que no le produce más que dolor, porque no se atreve a desvelar
sus sentimientos o porque es rechazado y es incapaz de escapar.
Sólo en algunos casos expone abiertamente el deseo de liberarse:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Pois que m'hei ora d'alongar</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>de mía senhor que quero ben</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>porque me faz perder o sen,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>quando m'houver déla quitar,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>direi quando me Ih'espedir:</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>De mui bon grado queria ir</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>logo e nunca mais viir38.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
O se aleja del tópico, como Ayras
Nunez, y considera el Amor fuente de bien e inspiración para el
trovador, a la manera de los provenzales:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Amor faz a min amar tal senhor</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que he mais fremosa de quantas sey,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e faz-m'alegr'e faz-me trobador,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>cuydand'en ben sempr'; e mays vos
direy:</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>faz-me viver en alegranga,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e faz-me todavía en ben cuidar.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Poys min amor non quer leixar</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e da-m'esfor?'e asperan?a,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>mal venh'a quen sse d'el desasperar
39.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Aceptando el dolor y permaneciendo, a
pesar de todo, a su servicio:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">dour Giraut de Bomeil. A
critical edition, Cambridge University Press, 1989, w. 17-20.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">37.- Afonso Méndez de
Besteyros Amigos, nunca mereceu. Tavani 7, 1. Ed. Nunes.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Amor, (CXV, w. 19-20).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">38.- Alfonso X Poys que
m'ey ora d'alongar. Tavani 18,36. Ed. Paredes cit., (XLI,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vv. 1-7).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">39.- Ayras Nunez Amor faz
a min amar tal senhor. Tavani 14, 2. Ed. Tavani,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">G., Le poesie di Ayras
Nunez, Milán, Ugo-Merendi, 1964, (IV, w. 1-9).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Nostro Senhor, e porque foy veer</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>húa dona que eu quero gran bem</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e querrey sempre ja, mentr'eu vyver,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e que me faz por ssy perder o sem?</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Pero ela fafa quanto quiser</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>contra min.ca pero me ben non quer,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>non leixarey de a servir por én 40.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Permanecer en el amor a pesar del
rechazo o la indiferencia es algo muy repetido en la cansó
provenzal y, a menudo, una de las causas por las que el trovador es
considerado fol o nesci, al mismo tiempo que, en otras,
contrariamente, es calificado así por el hecho de haber abandonado el amor y
haberse alejado de una dama que no le da ninguna esperanza de
galardón.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El tema de la locura aparece también
en las composiciones cuando se explican las causas del amor no
correspondido. Suele ir unido, entonces, a la desmezura. Algunos
trovadores describen en sus versos errores cometidos por ellos mismos y
que son calificados también de folia: la impaciencia, la falta de
humildad, la ruptura del secreto amoroso, la infidelidad...
faltas de disciplina interior que se reflejan en comportamientos
contrarios a un código muy estricto que, en su conjunto estructura y
ritualiza la fin'amors. Escapar al código significa equivocarse y este
error es follors, de la misma manera que en otro código, el moral,
error es equivalente a peccatz y ambos equivalentes a folia 41.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La mezura como ideal es, según algunos
autores 42, un principio tomado del Cristianismo; entre todos
los aspectos que esta idea puede comportar, la más general y la más
elevada es, siempre según este autor, la de norma. En este sentido de
norma, mezura es un sinónimo de razó y de sen, cuando éste representa la facultad intelectual gracias a la que el hombre reconoce y
es capaz de seguir la norma.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Entre los trovadores pro vénzales, las
referencias al sen y a la mezura son muy numerosas. Para estos
dos términos, foldat, folia, folors, folatge, son sus opuestos. La
antítesis foldat/sen es una de las más corrientes. Si sen es, tal
como hemos dicho más arriba.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">40.- Ayras Nunez Nostro
Senhor. e porque foy veer. Tavani 14, 8. Ed. Tavani</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cit., (X, vv. 1-7).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">41.- El uso del término
folya a la manera provenzal, en el sentido de error, se</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">registra en una
composición de Pay Gómez Charinho Par Deus, senhor, de grado</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">quería. Tavani 114, 14,
v. 7, ed. de Cotarelo Valledor, El cancionero de Payo Gómez</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Charinho, almirante y
poeta, Madrid, 1934; reed. de E. Monteagudo Romero,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Santiago de Compostela,
1984.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">42.-Wettstein, Mezura,
l'idéal des troubadours, son essence et ses aspects, Ginebra,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1975.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
la facultad intelectual que permite
actuar con mezura y razó, entonces foldat, folia, y folor, como sus
contrarios, serán la facultad intelectual que inclina hacia la
desmezura. Se sigue, en consecuencia,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
que folia es a la vez el error, es
decir el resultado, y la causa, puesto que es a causa de la folia que
se actúa con desmezura y se comete el error.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Los trovadores gallego-portugueses
hacen pocas referencias a la desmesura del enamorado. Afirman que no
se atreven a descubrir sus sentimientos, hablan del dolor que
les produce el silencio obligado</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
(y ésta es una de las causas de la
coita y en consecuencia de la locura), pero no suelen confesar
sus errores. Sólo algunos, como Don Denis, dan cabida a la
posibilidad de haberse equivocado:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Preguntar-vos quero por Deus,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>senhor fremosa, que vos fez</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>mesurada e de bom prez,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que pecados forom os meus</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que nunca tevestes por bem</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
de nunca mi fazerdes bem 43.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Mucho más frecuente en ellos es, en
cambio, la queja por la reserva de la senhor respecto a su
amor. De hecho, este motivo, al formar parte de la descripción y/o
elogio de la dama o de la justificación del estado del trovador,
configura el núcleo temático de la mayoría de las cantigas junto
con la coita, la loucura y la morte. Entre los proverizales éste es,
también, un tema muy repetido. Algunos trovadores basan su
comportamiento en una mezura establecida para la domna. Si ella transgrede la
norma su enamorado puede ser tenido por fol al decidir, a
pesar de todo, permanecer a su servicio. Vemos, entonces, que el
hecho de romper la relación puede ser entendido como follors de la
misma manera que en otras ocasiones es folia no hacerlo. Esta
contradicción puede encontrar su explicación en la posibiUdad de una
necesidad de equilibrio entre la mezura del enamorado y la de la
dama: si el equilibrio se rompe, el sistema de respuesta se interrumpe
44.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En la lírica provenzal el tema de la
separación existe paralelamente al de la inmutabilidad de los
sentimientos y la constancia del enamorado a pesar de la frialdad de
la dama 45. En todas las</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">43.- Don Denis
Preguntar-vos quero por Deus, Tavani 25, 85. Ed. Lang cit.,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">(XLVIII, vv. 1-6).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">44.- Estudié este tema en
un articulo titulado «Celéis que vas me s'orgolha», Studia</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">in honorem M. de Riquer,
IV, Quaderns Crema, Barcelona, 1990, pp. 557-570.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">45.- Perdigón, Peirol,
Peire Raimon de Tolosa, Peire Vidal, Raimbaut de Vaqueiras,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Elias Cairel, Pistoleta,
Guilhem de la Tor, Guilhem Augier Novelha, Elias de</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Barjols, Cadenet, Pons de
Capduelh, Bertrán Carbonel, por citar sólo algunos, in</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
composiciones en las que el trovador se
lamenta y expresa su deseo de separarse de ella se incluyen versos
destinados a describir la actitud femenina a base de una serie de
adjetivos negativos poco variados y que en conjunto se oponen a los
utilizados para la descripción de midons en las canciones en que se
cantan sus alabanzas: mala, fola, trichairitz, dura, falsa,
orgolhosa..., que designan, en</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
definitiva, la actitud contraria a
mezura.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Los trovadores gallego-portugueses
hacen constantes alusiones a la falta de mesura femenina. Este
término, casi tan frecuente en sus versos como coita, no significa
moderación en el comportamiento,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sino, como veremos un poco más
adelante, el justo equilibrio entre la capacidad de dar y recibir en
el amor de dama y trovador.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Éste, sin embargo, no vitupera a la
senhor por su indiferencia, ni la califica, como en la lírica
provenzal, de orgolhosa, fola o desmezurada. Sólo suplica fazer mesura o fazer ben:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Quem ben serve senhor sofre gran mal</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e grand(e) affam e mil coitas sen par,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>onde devia bon grad(o) a levar</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>se mesura de ssa senhor non fal 46.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Poi-lo meu coraron vosco ficar,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>ay mia senhor, poys que m'eu vou
d'aqui,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nembre-vos d'el sempr', e faredes hy</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>gram mesura, ca non sab'el amar</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>tam muyt'outra rren come vos, senhor
47;</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En muy pocas ocasiones se utiliza el
término desmesura 48, se</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
prefiere la locución sen mesura "*'
o describir, sin calificarlo, el comportamiento</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
despiadado de la dama:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cluyen en sus
composiciones esta doble actitud, que podemos ejemplificar en estos</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">versos de Perdigón en los
que afirma que se consideraría necio por seguir rogando</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">a una dama que se le
muestra indiferente (E pus servirs ni preyars por no.m te</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">/Fols serai hieu si mais
sospir ni plor...), mientras en otras composiciones se muestra</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">del todo fiel a mezura,
callando su dolor y soportando la ansiedad a la que</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">se ve sometido con
paciencia ilimitada (Pero no.m ditz volers./Silot si.m venz folors./</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Qu'eu de totz mas
dolers/Fass'a mi dons clamors;...). Perdigón: Ir'e pezars</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">e dompna ses merce, vv.
17-18 y Mais no.m cug que sons gais, vv. 12-15. Ed.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Chaytor, Les chansons de
Perdigón, París, 1926.</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">46.-
Johan Lobeyra Venh'eu a vos, mha senhor, por saber. Tavani 71, 7. Ed.</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Nunes,
Amor, (VI, vv. 8-14).</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">47.-
Pay Gómez Charinho Vou-m'eu, senhor, e quero-vos leixar. Tavani 114,
28.</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Ed.
Cotarelo Valledor cit. (XII, vv. 8-14).</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">48.-
Uno de los pocos ejemplos del uso del término son estos versos de
Don</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Gómez
García, que juega con la antítesis mesura/desmesura: E, senhor, mal
dia</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">naceo/que(n)
mesura muyt(o) aguardou,/como eu guardey e sempr(e) achou/desmesura,</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">que me
tolheu,... Tavani 59, 1. Ed. Nunes, Amor, (CLXIX, vv. 8-11).</span></div>
<div style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">49.-...
Por que ei medo que alguem dirá/que sen mesura sodes contra mi...</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>pesar-lh'á end'e de que ando sandeu</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>por ella, mays (sol) non cuyda de mi,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nen de meu mal, nen de meu grand'affam
50,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Don Denis suele desarrollar el tema con
la fórmula mesura seria.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>..: Mesura seria, senhor, /de vos
amercear de mi... De mi valerdes</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>seria, senhor,/mesura... 51</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
No se detalla en qué consiste la
desmesura femenina, ni en la cansó ni en la cantiga se define
directamente. Lo podemos deducir de los textos porque el trovador se
esfuerza en describir sus actitudes, así vemos que mientras en la primera
se trata de un comportamiento contrario a las normas del amor cortés,
en la segunda designa la negación de la senhor a cualquier
respuesta, su indiferencia</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
frente a cualquier súplica. En
definitiva, acabamos en un conjunto de actitudes despiadadas que en la
cantiga suelen hacer de puente entre el motivo del elogio de la senhor
y el de la coita del trovador.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Sabemos poco de la domna y de la senhor
52. El trovador las suele describir de manera muy
inconcreta, con sustantivos abstractos, siempre destinados al elogio y creando
imágenes hiperbólicas.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Las alabanzas suelen ser muy repetidas
en un tono monótono que confiere al texto un aire irreal. Los
autores medievales conocían bien que el medio para llegar al elogio
y a la censura era la descripción</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
53 y ésta estaba totalmente dominada
por una intención afectiva que oscilaba entre la alabanza y la
crítica. Entre las cualidades que los trovadores gallego-portugueses
atribuyen a la dama casi nunca</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
faltan la mesura y el sen, éstas,
junto al bon parecer, son las más repetidas y suelen aparecer
acumuladas junto o otras que se van alternando: el provenzalismo bon
prez, la bondade, el benfalar</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
y la locución comprida de ben que las
resume todas... </div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Poys sobre todas en ben parecer</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>vos Deus fez mais ffremosa e en ssem</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e en mesura e en todo o outro bem 54,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Afonso Fernández Senhor
fremosa, des guando vos vi. Tavani 3, 7. Ed. Nunes,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Amor, (VII, w. 10-11).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">50.- Men Rodrigues de
Briteyros Veheron-me meus amigos dizer. Tavani 100, 3.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Ed. Nunes, Amor, (CXXXI,
w. 15-18).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">51.- Don Denis Mesura
seria, senhor. Tavani 25, 45, y De mi valerdes seria, senhor.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Tavani 25, 28. Ed. Lang,
cit.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">52.- Sobre el uso de estos
dos apelativos ver el interesante estudio de M. Brea,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">«Dona e senhor ñas
cantigas de amor», en Homenaje al profesor Luis Rubio, I,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Estudios Románicos, vol.
4.°, 1987-88-89, Universidad de Murcia, 1990, pp. 149-170.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">53.- E. Paral, Les arts
poétiques du Xlle.et du XlIIe. siécles. Recherches et documents</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">sur la technique
littéraire du Moyen Age, París, 1924, (reimpr. 1982), p. 76.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">54.- Estevam Fernandez
d'Elvas Ay boa dona, se Deus vos perdón. Tavani 33,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Don Denis substituye en alguna ocasión
sen por cordura:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Pois sempre a em vos mesura</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e todo bem e cordura 55,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Y Johan Ayras añade a la serie el
adjetivo mansa 56.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
A pesar del sen y la mesura, la actitud
de la dama es distante. Entre los provenzales esta distancia se
designa con el término orgolh y se suele decir que orgolh es folia.
Los trovadores peninsulares no presentan calificativos negativos
aplicados a la dama y, a pesar de que la distancia impuesta por
ella es mucho más dura e insalvable, el trovador sólo ruega y
se lamenta. Es por esta razón que no figuran en las cantigas los
juegos conceptuales entre virtudes opuestas que encontramos a menudo en la
cansó, donde la dama debe situarse entre orgolh y mezura en
un punto medio que recuerda el equilibrio defendido por
ellos mismos entre sen y foldat, entre mezura y desmezura. De esta
manera, folia se convierte en cualidad, tanto del trovador como de
la dama y la combinación sen/folia produce el equilibrio que
permite a ambos encontrarse en un código compartido donde la
distancia se reduce y se resuelve 57. Esto no ocurre nunca en la cantiga
d'amor gallego-portuguesa, donde mha senhor es orgolhosa aunque
nadie lo mencione, donde el papel de sandeu pertenece al
trovador y donde, finalmente, la combinación sen/sandice nunca se
produce.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En la cantiga d'amigo la situación se
presenta de forma diferente. En primer lugar, encontramos una mayor
variedad expresiva respecto a la cantiga d'amor. La
locución perder o sen alterna casi</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
equitativamente con ensandecer y andar
sandeu o louco. Aparecen, además, los calificativos femeninos
sandia y louca, que eran prácticamente inexistentes en la cantiga d'amor 58.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1. Ed. Radulet, Estevam
Fernandez d'Elvas. II canzoniere. Barí, Adriatica, 1979,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vv. 13-15.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">55.- Don Denis Senhor, en
tam grave dia. Tavani 25, 111. Ed. Lang cit., (LXXIII,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vv. 7-8).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">56.- Ca vos fez mansa e de
muí bon prez... Johan Ayras Maravilho-m'eu, si Deus</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">mi dé ben. Tavani 63, 34.
Ed. Rodríguez, L., El Cancionero de Joan Airas de</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Santiago, Universidad de
Santiago de Compostela, «Verba», Anexo 12, 1980, (XIII,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
V. 13).</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">57.- ...Bella et
avinens,/Et a bon pretz entier,/E sen qan l'a mestier/E foudat</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">lai o.is taing. Raimbaut
de Vaqueiras, Ja non cujei aver. Ed. Linskill, The poems</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">of the troubadour Raimbaut
de Vaqueiras, The Hague, 1964, vv. 23-27.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">58.- Los términos y las
expresiones utilizadas por los trovadores gallego-portugueses</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">para referirse a la locura
no presentan gran variedad y con los que añadimos aquí</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">el abanico se completa:
loucura, sandife/sandice/sandece y folia como sustantivos;</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Sandeu/sandia, fol,
louco/-a como adjetivos; Ensandecer como verbo, y una serie</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Respecto al contenido, hallamos los
mismos motivos que en la cantiga d'amor, cosa comprensible por
cuanto ambas se desarrollan en torno a un mismo núcleo temático,
siendo los elementos de diferenciación los vinculados con los rasgos propios
del género, es decir: la voz femenina, la actitud desenfadada
de ésta respecto a la senhor de la cantiga d'amor, su
capacidad de respuesta y presencia</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
mucho más viva, la estructura formd en
la que se desenvuelve la situación amorosa, etc.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Aquí es la mujer la que expone los
efectos del amor en el enamorado o en ella misma. Como en la cantiga
d'amor, perder o sen se acumula junto a otros más
variados:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>El andava trist'e mui sem sabor,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>come quem é tamn coitado d'amor,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e perdud'a o sem e a color 59.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Amigo, pois vos nom vi</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nunca folguei nem dormi</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Pois vos nom pudi veer,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>jamáis nom ouvi lezer</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Des que vos nom vi, de rem</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nom vi prazer, e o sem</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>perdí, maís pos que... 60</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Estevam Fernandez d'Elvas, uno de los
que más frecuentemente incluyen en sus composiciones este
motivo, lo expresa con el término sandeu y sus derivados. Vemos que hay
una gran diferencia respecto</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a los ejemplos de Don Denis. Estevam
Fernandez compone</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de locuciones: perder o
sen, tolher o sen, mingua de sen. En pocas ocasiones encontramos</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">expresiones menos comunes
como el adjetivo tolheito que acumula Don Denis</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">junto a louco (... que
unha que Deus maldiga,/vo-lo tem louq'e tolheito,/e</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">moir'end'eu com
despeito... Don Denis O voss'amig'ai amiga. Tavani 25, 27. Ed.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Lang cit., vv. 4-6.),
formado, posiblemente, sobre la locución tolher o sen, o la</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">perífrasis desvayrada
rrazon que sustituye a locura en una composición de E>on Johan</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Mendiz de Briteyros:... e,
senhor, é desvayrada rrazon/hu eu, por ben que</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vos quero, por em/non aver
ben de vos per nulha rrem... Don Johan Mendiz de</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Briteyros Senhor, conmigo
non posso vyver. Tavani 73, 7. Ed. Nunes, Amor,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">(CXXXIII, vv. 5-7).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Del término sandeu y su
femenino sandia me he ocupado en un reciente trabajo:</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">«La expresión de la
locura en la lírica medieval. Sandeu, sandio y sandía». Verba,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">18 (1991), (todavía en
prensa).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">59.- Don Denis O
voss'amig', amiga, vi andar. Tavani 25, 68. Ed. Lang cit., (XCIX,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">vv. 7-9).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">60.- Don Denis Amigo, pois
vos nom vi. Tavani 25,12. Ed. Lang cit. (CXXIII,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">w. 1-2, 7-8, 13-15).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">RUI, m. — 12</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
una cantiga d'amigo bastante alejada en
su contenido del modelo amoroso provenzal y con una estructura
de diálogo con la madre muy de acuerdo con el esquema formal
propio del género:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O meu amigo, que por mim o sen</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>perdeu, ay madre, tornad'é sandeu,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e poys Deus quis que ynda non morreu</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e a vos pesa de Ih'eu querer bem,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que me queira ja mal: mal me farey</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>parecer e desensandece-l'ey 61.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Pero d'Armea introduce también el
motivo en un contexto propio del género, el engaño del amigo:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>E dizia que perdia o sen</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>por mi, de mais chamava-me senhor</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e dizia que morria d'amor</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>por mi e que non podia guarir,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e tod'aquest'era por encobrir</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>outra que quería gran ben enton 62.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Y Johan Garcia de Guilhade lo presenta
de manera poco convencional. Utiliza todos los términos: Depran non
soo tan iouca..., el demanda-m' or' outra folia...,
diz-m, 'ai amigas, que perde o sen...,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
—sodes, amiga, sandia..., y trata
este motivo, que es dominante en sus composiciones, quebrantando el
modelo tradicional, toma jocosamente los efectos de la locura y
la muerte y, en diálogo con</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
las amigas, se burla del amigo:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Cada que ven o meu amig'aqui</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>diz-m', ai amigas, que perde o sen</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>por mi e diz que morre por meu ben,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>mais eu ben cuido que non est assi,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>ca nunca Ih'eu vejo morte prender</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nen o ar vejo nunca ensandecer 63.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En alguna ocasión, el adjetivo sandeu,
y sobre todo el femenino sandia, es utilizado en tono despectivo
con el sentido de necio, más que de loco 64. Es algo que no se
encontraba en la cantiga d'amor.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">61.- Estevam Fernandez
d'Elvas O meu amigo que por mim o sen. Tavani 33, Ed. Radulet cit. (V,
vv. 1-6).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">62.-Pero A'\tmea. Amiga,
grand'engan'ouv'aprender. Tavani 121, 2. Ed. Nunes,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Amigo, (CDXXXn, vv. 7-12).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">63.- Johan Garcia de
Guilhade Cada que ven o meu amig'aqui. Tavani 70,11.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Ed. Nobiling, O., «As
cantigas de D. Johan Garcia de Guilhade trovador do seculo</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">XIII», Romanische
Forschungen, XXV (1908), pp. 641-719, (XXIX, vv. 1-6).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">64.- Afeito me ten já por
sandia, / que el non ven, mais envia / que o foss'eu</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">veer / a lafont'u os
cervos van bever. Pero Meogo Por muy fremosa, que sanhuda</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
seguramente porque el contexto era
distinto. Después veremos que en las cantigas d'escarnho este matiz
peyorativo es dominante.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El otro núcleo temático relacionado
con el de la locura que hemos visto en las cantigas d'amor es la
mesura. Si bien allí la dama se manifestaba contraria e indiferente
a las quejas del trovador, aquí se muestra más cercana y
sensible y se manifiesta dispuesta a pequeñas concesiones. Mesura toma,
en muchos casos, el sentido de merced y nada tiene que ver con el
equilibrio buscado entre sen y folia, encontramos menos la imagen de
la mujer desmesurada ya que el contexto en el que nos
movemos es propicio a una relación más abierta entre los enamorados:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Falarei con el, que non m'estará</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>mal nulha ren, e mesura farei</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>de Ihi falar, ca, per quant'eu d'el
sei</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que mi quer ben e sempre mi o
querrá,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que vejadas o grand'amor que mi-á</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>non querría meu daño, por saber</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que podía per i meu ben aver 65.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Aunque la mujer sigue haciendo gala de
una tiranía despótica:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>El é por mí atan namorado,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e meu amor o traj'assi louco,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que se non pod'atender un pouco;</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>mais, tanto que eu aja guisado,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>farei-lh'eu ben, par Santa María,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>[maís non tan cedo com'el querría]
66.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
O toma la actitud de queja que
correspondía al trovador en la cantiga d'amor.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Amigu,'entendo que non ouvestes</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>poder d'alhur víver e veestes</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>a mha mesura, e non vus val ren,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>ca tamanho pesar mí fezestes,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que jurey de vus nunca fazer ben. 67</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
estou. Tavani 134, 7. Ed. Méndez
Ferrin, X. L., O cancioneiro de Pero Meogo,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Vigo, Galaxia, 1966, 2, vv. 9-12.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
65.- Roy Martínez Oimais, amiga,
quer'eu ja falar. Tavani 146, 3. Ed. Nunes,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Amigo, (CCCXXVII, w. 8-14).</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
66.- Johan Ayras Quer meu amigo de mi
un preito. Tavani 63, 69. Ed. J. L.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Rodríguez cit., (LIV, vv. 13-18).</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
67.- Johan Baveca Amigu'entendo que non
ouvestes. Tavani 64, 3. Ed. Zilli, C,</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Johan Baveca. Poesie, Bari, Adriatica,
1977, (XVI, vv. 1-5)</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Nen nunca o meu corafon</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>nen os meus olhos ar quitei</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>de chorar e tanto chorei</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>que perdi o sen des enton,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>per boa fe, meu amigo,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>des que non falastes migo 68</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En algún caso, en antítesis con la
expresión bon sen, se utiliza mal sen que, con el sentido de
'conducta equivocada, puede ser equivalente a desmesura:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Eu fiz mal sen, qual nunca fez
molher,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>pero cuidei que fazia bon sen</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>do meu amigo, que mi quer gram ben
69,</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Y Johan Garcia de Guilhade, una vez
más, se muestra poco convencional, con un doble juego de opposita:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ja eu falei en folia</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>con vosqu' e en gran cordura</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>e en sen e en loucura</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<i>quanto durava o dia...70</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En las cantigas d'escarnho la situación
es bastante diferente por cuanto salimos del tema amoroso. La
locura como efecto del amor, y la mesura como expresión de la
clemencia, de la justicia y del</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
equilibrio, no tienen ninguna
representación. Sin embargo, encontramos numerosos sandeus, loucos, fols (con
sus respectivos femeninos) como calificativos insultantes o
designando comportamientos</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
equivocados. Estos términos toman, en
consecuencia, un matiz peyorativo que no tenían en la cantiga
d'amor y que sólo se insinuaba en la de amigo. Analizando el léxico
que para expresar la locura se utiliza en la cantiga
d'escarnho y comparándolo con el de las cantigas d'amor y d'amigo, se
observa que éste se ajusta al contexto de descalificación y burla
en el que suele aparecer: la tan repetida locución perder o sen, la
expresión más frecuente de la coita amorosa que describía un
estado de enajenación nunca socialmente rechazado, cede su lugar a los
adjetivos que de manera</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">68.- Johan Soarez Coelho
Amigo, pois me vos aquí. Tavani 79, 6. Ed. Nunes,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Amigo, (CXVII, vv. 13-18).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">69.- Johan López d'Ulhoa
Eu fiz mal sen, qual nunca fez molher. Tavani 72,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">6. Ed. Nunes, Amigo,
(CXXX, vv. 1-3).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">70.- Johan Garcia de
Guilhade Per boa fe, meu amigo. Tavani 70, 39. Ed. Nobiling</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cit., (XXX, vv. 13-16).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
directa vituperan y condenan personas y
conductas: Johan Garcia de Guilhade acaba con el refrán dona
fea, velha e sandia! las tres estrofas de su paródica composición
anti-cortés Ai, dona fea, fostesvos queixar 71, los mismos insultos que
Pero Garcia BurgalSs dedica a Maria Negra 72. Es evidente que
sandia se utiliza aquí en sentido peyorativo, pero el hecho de
encontrarse en una serie acumulada de epítetos de este tipo, produce en
el auditorio la imagen más directa de la negación de la cortesía de la
dama, de tal manera que al significado necia se le añade la
carga semántica de la destrucción del mito cortés femenino. En otras
composiciones d'escarnho, sandia o sandeu aparecen como calificativos
menos fuertes que podríamos traducir simplemente por necia/necio
73. Este significado es el que mejor se adapta a la mayoría de
contextos en las cantigas de escarnho porque comprende, además,
el sentido de error que es el más habitual para sandice,
folia, y ioucura (a los que se suma aquí neciidade) en estas
composiciones. La expresión más corriente de esta acepción es a través de
locuciones del tipo: fazer/dizer/mantener Ioucura/folia/sandece/neciidade, ser
sandeu/fol/louco o tener por sandeu/fol/louco, que se encuentran
alternadas más o menos equitativamente con fazer mal sen 74,
si bien en alguna ocasión</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">71.- Tavani 70, 4. Ed.
Nobiling, cit. y M. Rodrigues Lapa, Cantigas d'escarnho</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">e de mal dizer dos
cancioneiros medievais galego-portugueses, Vigo, Galaxia, 1970^,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">203.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">72.- Pero Garcia Burgalés,
Maria Negra, desventuirada. Tavani 125, 20. Ed. P.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Blasco, Les chansons de
Pero Garcia Burgalés, Fondation Calouste Gulbenkian,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Centre Culturel
Portugais-París, 1984, (LI, v. 20).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">73.- Tomamos como ejemplo
la gente sandia de Afonso Gómez {Martin Moxa</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">a mia alma se perca,
Tavani 5, 1, ed. de M. Rodrigues Lapa cit., 55, v. 15), la</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">misma que encontramos en
la respuesta de Martin Moya (De Martin Moxa posfagan</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">as gentes, Tavani 94, 8,
ed. de L. Stegagno Picchio, Martin Moya. Le poesie, Roma,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1968).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">74.- Ninguna composición
puede servir mejor para probar el sentido de error que</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">toman estos términos en
las cantigas d' escarnho que la de Pero Viviaez Por Don</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Foan en sa casa comer
(Tavani, 136, 6. Ed. Beltrami cit. y Lapa cit., 407) sirventés</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">de gran complicación
estilística en el que el trovador utiliza una locución de este</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">tipo en cada estrofa,
combinándolas con el término torpidade, que es muy poco</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">común: muit'ésandeu (v.
6), tenh'euperfol (\. 13), gran torpidad'é (y. 16), sandece</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">faz (v. 24).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Respecto al uso de fazer
mal sen los ejemplos son muy numerosos y citarlos</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">alargaría
innecesariamente este trabajo ya muy extenso, doy, por ello, sólo
algunas</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">referencias: Fernán Páez
de Talamancos Jograr Saco, non tenh'eu que fez razón.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Tavani 46, 4. Ed. Lapa
cit., 132, v. 6; EstSvan Faian Fernán Díaz, fazen-vos entender.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Tavani 31, 1. Ed. Lapa
cit. 127, v. 3; Martin Soárez Un cavaleiro se comprou.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Tavani 97, 45. Ed. V.
Bertolucci Pizzorusso, «Le poesie di Martin Soares», Studi</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Mediolatini e Volgari, X,
Bolonia (1962), pp. 9-160 y Lapa cit. 289, v. 7; Pedr'Ami</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
el sustantivo folia se utiliza, sin
más, con el significado de 'conducta necia', 'equivocada' o incluso
'pecaminosa' 75. Este uso de los términos fol y folia se encontraba
también en los sirventeses de</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
los trovadores pro vénzales, y los
gallego-portugueses pueden haberlo tomado de ellos.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La expresión de la locura ocupa una
gran parte de los versos de los trovadores, tanto pro vénzales
como gallego-portugueses. Es un motivo inevitablemente unido al tema
del amor y sus efectos</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
y, en un contexto más amplio, es el
ineludible calificativo de determinadas conductas equivocadas, en el amor, o
fuera de él. El concepto se presenta mucho más intrincado y
rico de matices en la</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
lírica provenzal donde se expresa con
una variedad léxica y unos recursos poéticos mucho más
elaborados. La técnica poética de los provenzales, fundada en un continuo
juego de repeticiones, amplificaciones, antítesis y equivalencias, hace que a
menudo nos encontremos con parejas de sustantivos, adjetivos o
verbos cuya misión es la de matizar y completar el
significado de un mismo concepto.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Este juego permite, en algunas
ocasiones, que los términos sean intercambiables de tal manera que
algunas palabras pueden ser utilizadas con un matiz preciso dentro de un
determinado contexto</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
y a la vez formar parte de contenidos
significativos diferentes en otros. Esta posibilidad de conmutación
hace que el trovador juegue con una técnica repetitiva que le
favorece, y este juego verbal complica a veces extraordinariamente los
conceptos de tal modo que los matices se entrecruzan y superponen
formando una red de relaciones que deben ser clasificadas y
estructuradas. Sabemos que el trovador no coloca estos elementos de
forma arbitraria sino que está motivado por una serie de razones
de tipo melódico, rítmico, fónico, sintáctico... que en cierto
modo le determinan, pero a pesar de ello, hay una gran coherencia en la
elección de los adjetivos, de modo que en la mayoría de los
casos, el término queda claro y concreto 76. Los trovadores
gallego-portugueses utilizan poco la</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">go de Sevilha Don Estévan,
oí por vos dizer. Tavani 116, 8. Ed. G. Marroni, «Le</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">poesie di Pedr'Amigo de
Sevilha», A/ON, X, Napoli, (1968), pp. 189-339 y Lapa</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">cit., 312, V. 9; etc.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">75.- Ver a este respecto
la composición que Pero da Ponte dedica a la soldadeira</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Marinha López (Tavani
120, 23. Ed. de S. Panunzio, Pero da Ponte, Poesie, Bari,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">1967, y Lapa cit. 347, v.
12) donde el trovador, para referirse al cambio de vida</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">que ella pretende, utiliza
la expresión se quer de folia leixar, en la que folia asume</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">el sentido de conducta
desordenada, equivocada, pecaminosa.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">76.- De este aspecto en el
término/o/ me ocupé en: «El adjetivo 'fol'. Su sentido</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">y aplicación en la lírica
de los trovadores provenzales». Barcelona, Anuario de Filología,</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">X (1984), pp. 295-319.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
técnica de las series acumuladas y el
léxico, mucho más pobre, se repite sin apenas ser matizado por
otros términos complementarios, normalmente debemos deducir el sentido
del propio contexto. Este hecho es uno de los que contribuye, sin
duda, a la homogeneidad que caracteriza la lírica amorosa
gallego-portuguesa.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-54227703905736265382012-05-07T11:00:00.001+02:002012-05-07T11:00:46.811+02:00Moxenas, maestro de gaiteros<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMe3DqbBNW-Sko5XL0Xs9dc7IwW2Eg2JDa7XdwAno35EAwAEguRW5yhevCjHcsDYLkQCVFH4sqVlvjco9HShZakXxdbxuALjIZxvzGTr_poQOrZcfWMYlNZ5UMUnZN8YyCLPApH1DPfxc/s1600/A+esquerda+Nazario+Gonz%C3%A1lez+Iglesias,+%C2%ABMOXENAS%C2%BB.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMe3DqbBNW-Sko5XL0Xs9dc7IwW2Eg2JDa7XdwAno35EAwAEguRW5yhevCjHcsDYLkQCVFH4sqVlvjco9HShZakXxdbxuALjIZxvzGTr_poQOrZcfWMYlNZ5UMUnZN8YyCLPApH1DPfxc/s1600/A+esquerda+Nazario+Gonz%C3%A1lez+Iglesias,+%C2%ABMOXENAS%C2%BB.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="hasCaption">A esquerda Nazario González Iglesias, «MOXENAS»<br /> de Sárdoma - Vigo - PONTEVEDRA (1934-1995)</span><div class="fbPhotoTagList" id="fbPhotoSnowliftTagList">
<span class="fcg"> </span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="noticia_titular">
<h1>
Moxenas, maestro de gaiteros<span style="font-size: x-small;"> </span></h1>
<h1>
<span style="font-size: x-small;"> </span><span class="enlace" id="ciFecha" style="font-size: x-small; font-weight: normal;">Domingo 06 de mayo de 2012 Faro de Vigo.</span></h1>
<h1>
<span class="enlace" id="ciFecha" style="font-size: x-small; font-weight: normal;">Autor: </span><span class="enlace" id="ciFecha" style="font-size: x-small; font-weight: normal;">Javier Mosquera</span></h1>
</div>
<div class="subtitulo">
<h2>
<i>Nazario González fue además poeta popular, compositor y figura irrepetible de la música popular gallega</i></h2>
<h2>
</h2>
</div>
<div class="noticiadd2">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 650px;"><tbody>
<tr><td class="noticiadd3" width="420"></td><td width="30"><br /></td><td width="30"><br /></td>
<td width="35"><br /></td>
<td width="70"><br /></td>
<td width="65">
<span style="height: 20px; width: 130px;"></span>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="cuadro_multimedia">
<a href="">
</a>
<div align="right" class="enlacenegrita10">
<br /></div>
</div>
<div class="noticia_texto" id="noticia_entradilla">
<h2>
Nazario González,
nacido en la parroquia de Sárdoma, se inició de niño en el mundillo de
la gaita y a ella le dedicó toda su vida, siendo gaitero famoso y
maestro de gaiteros. Poeta popular y compositor, destacó también por su
clara vocación docente que le llevó a fundar numerosos grupos a lo
largo de toda su vida. Trabajó en Barreras, emigró a Alemania, fue
taxista y monitor de autoescuela y se dedicó a otras muchas actividades
como criar perros afganos, peces tropicales o canarios cantores.
Falleció prematuramente y su entierro se convirtió en un multitudinario
homenaje. Fue nombrado Vigués Distinguido en 1991 y el Concello le
dedicó una calle. </h2>
<h2>
</h2>
</div>
<b>JAVIER MOSQUERA </b>
A Nazario González, el alcume de Moxenas le vino de su bisabuelo, que
era limpiachimeneas y la vocación por la música desde muy temprano, pues
ya con siete años dio los primeros pasos en el mundillo de la gaita de
la mano de Xosé Barcia Couto más conocido como "Pepe O Coxo", un gaitero
paralítico que recorría Vigo en su silla de ruedas tocando por las
fiestas.<br />
En 1978 creó con Xosé Manuel Fernández Costas el grupo
Muxicas a partir de Lembranzas Galegas, que ensayaban en las
instalaciones de los Franciscanos en el Barrio del Cura. Muxicas estaba
formado por dos gaitas, tamboril, bombo y pandereta. Este nuevo quinteto
revolucionó la música tradicional gallega, tanto por lo innovador de su
vestuario como por la importancia concedida a la percusión o su labor
de animación, promoviendo los festivales folklóricos de invierno.<br />
Señalan
sus biógrafos que el quinteto Muxicas "supuso también para Moxenas el
inicio de su trabajo como compositor, inventor de melodías prefería
decir él, un importantísimo trabajo creativo de casi setenta piezas, al
tiempo que una dignificación de la gaita y una reivindicación del papel
gaitero y de nuestra música tradicional".<br />
<br />
<b>Perfeccionista</b><br />
Reconocen
sus hijas que "en ocasiones su perfeccionismo resultaba exasperante...
Cuando compraba palletas nuevas para los punteros de sus gaitas, hasta
que sonaban como quería, podía pasarse varias horas ajustándolas... y, a
la hora de afinar los instrumentos, cuando todo el mundo creía que
estaban perfectamente, él todavía le daba unas cuantas vueltas más"... <br />
En
días de mucho calor o humedad, que afectaban al sonido de las gaitas,
algunos ensayos de su grupo, Muxicas, los dedicaba por entero a
"pelearse" con la afinación, llegando a marcharse enfadado, sin ensayar
ni una sola obra...<br />
Señala Manuel Bragado que a Moxenas le gustaba
cobijarse al amparo del pino manso de San Roque, el espacio preferido,
también, de sus queridos Morenos de Lavadores, hablar con la gente en
las tascas y recorrer lentamente la ciudad, "siempre le recordaré
caminando por Torrecedeira, donde vivió los últimos anos de su vida,
experiencia humana que recogió en sus poemas y en sus piezas de gaita,
donde desgrana la memoria del Vigo popular."<br />
Moxenas es una figura
irrepetible en la música popular gallega y no solo por el dominio de la
gaita en toda su dimensión, sino por su clara vocación docente que le
llevó a tener numerosos seguidores y discípulos. Además de fundar
numerosos grupos, a lo largo de su vida participó y colaboró con la
mayoría de las agrupaciones musicales de la zona de Vigo.<br />
<br />
<b>Otras facetas</b><br />
La
misma sensibilidad que tenía para tocar la gaita, la demostró en otras
facetas... "No se le ponía nada por delante. Cuando se le metía algo en
la cabeza no paraba... Desde escribir poesía, que es una faceta suya
desconocida para mucha gente, o como fotógrafo aficionado... acabó
revelando y positivando sus propias fotos que, por cierto, eran de gran
calidad. Crió perros afganos, peces tropicales, canarios cantores"...<br />
<br />
Se
cuentan de él numerosas anécdotas. Su mujer emigró a Alemania a
trabajar y, tiempo después, él consiguió también un trabajo allí ...
compró un libro de esos que garantizaba hablar alemán en 100 días y
después de 3 meses, decidió que ya dominaba el idioma. Y para
demostrárselo a su mujer, la invitó a tomar unos helados en una
cafetería... se sentaron y se los pidió al camarero, con su
pronunciación perfecta... al poco tiempo, le sirvieron dos raciones de
pollo asado...<br />
<br />
Era el alma de las fiestas familiares. Sus vecinos
acudían encantados porque era muy simpático y le encantaba cantar y
acompañar con todo tipo de instrumentos, en las sobremesas...<br />
<br />
Tuvo
cinco hijos, dos ya fallecidos, que lo consideraron siempre "una
persona muy cariñosa y muy graciosa, siempre te hacía reír. No hemos
conocido una persona a la que le haya sido tan fácil hacer amigos, los
tenía por todas partes."<br />
<br />
Su dedicación le valió el reconocimiento
de cuantos trabajaron junto a él y el homenaje de la ciudad, que le
nombró Vigués Distinguido. Unos meses antes de su muerte, la federación
vecinal le rindió un homenaje que tuvo lugar en el auditorio de la
asociación de Castrelos. <br />
Fallecido prematuramente a los sesenta y
un años, su entierro se convirtió en un multitudinario homenaje. Las
flores no cabían en el tanatorio y hubo que habilitar otros dos coches,
para llevar hasta el cementerio de Sárdoma las que no entraron en el
coche fúnebre.<br />
<br />
Nació en el barrio de Outeiro, en Sárdoma.<br />
A los once años entró a formar parte del grupo "Os Chavales" de
Sárdoma, pasando más tarde a "Os Peruchos". Después del servicio militar
entró a trabajar en el astillero Hijos de J. Barreras como aprendiz
electricista, que simultaneaba como componente de "Airiños do Monte" de
Sampaio, y "Vento das Cíes", grupo dirigido por Melitón.<br />
<br />
A principio de los años sesenta emigró a Alemania, lo que durante una década le alejaría de la gaita. <br />
A
la vuelta, trabajó tres años como taxista y más tarde como monitor de
autoescuela en O Calvario, actividad que compaginaría con la de maestro
de gaita en diferentes centros culturales de Vigo y su comarca.<br />
<br />
La
federación vecinal dio a su grupo de música tradicional el nombre de
Moxenas. Fue Vigués Distinguido en 1991 y el Concello le dedicó una
calle.<br />
<br />
http://www.farodevigo.es/gran-vigo/2012/05/06/moxenas-maestro-gaiteros/646419.html<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-16820660831637701742011-11-18T01:30:00.001+01:002011-11-18T01:42:09.133+01:00Quiroga, Valle-Inclán y las amputaciones<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDlKkuQMQj28n8sGvrGNJDRQsqNSk3PqE7moUdiGNdTdZXj_41hSmCdDV9SBYvFzoBlc0gJ0CzkisAZVEZHA45vx8ppeRLSS_P4SB3GVhpVn2-X5Q95XSyYdConqtc4QlxtEeOScXl0GA/s1600/expo2011.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDlKkuQMQj28n8sGvrGNJDRQsqNSk3PqE7moUdiGNdTdZXj_41hSmCdDV9SBYvFzoBlc0gJ0CzkisAZVEZHA45vx8ppeRLSS_P4SB3GVhpVn2-X5Q95XSyYdConqtc4QlxtEeOScXl0GA/s1600/expo2011.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-large;">Quiroga, Valle-Inclán y las amputaciones</span><br />
<h3 class="post-title entry-title">
Por Rodrigo Cota </h3>
<h2 class="date-header" style="font-weight: normal;">
<span style="font-size: x-small;">miércoles 16 de noviembre de 2011</span></h2>
<h2 class="date-header" style="font-weight: normal;">
<span style="font-size: x-small;"> </span></h2>
<h2 class="date-header" style="font-weight: normal;">
<span style="font-size: x-small;"> </span></h2>
<span style="font-size: x-large;"> </span><br />
Grandiosa exposición la que se inauguró ayer, dedicada a Manuel Quiroga
Losada en el Museo de Pontevedra. Impecable trabajo de Fernando Otero
Urtaza, comisario de la muestra y la persona que más sabe en el mundo
sobre nuestro violinista, aparte de Milagros Bará Viñas, sobrina-nieta
de Quiroga y depositaria de parte de su legado.<br />
<br />
Ya que el asunto ha sido debidamente reseñado en toda la prensa local no
es necesario que lo cuente yo aquí. Lo que sí se puede contar, porque
si no lo cuento yo no lo cuenta nadie, es la novedosa noticia que nos
dio la responsable (creo que es) de Cultura de la Diputación de
Pontevedra: Quiroga tenía un brazo amputado. Además de novedosa y
sorprendente, la noticia es rematadamente falsa. Y ahí, el comisario de
la exposición, la familia de Quiroga y un centenar de asistentes, nos
enteramos de que la buena señora inauguraba en representación del
sufrido pueblo de Pontevedra una muestra sobre un personaje cuya propia
existencia ignoraba cinco segundos antes de empezar a hablar.<br />
<br />
"Nunca olvidaremos al gran Manuel Quiroga", decía ella. "¿Cómo lo vas a
olvidar tú, hija mía -pensaba la concurrencia- si no tienes ni idea de
quién fue Quiroga?" No se puede olvidar a quien no se conoce, en eso
tiene razón.<br />
<br />
Lo más sangrante del asunto es que en la sala de al lado, pared con
pared hay otra exposición, en este caso dedicada a Valle-Inclán. A Valle
sí le amputaron un brazo. Puede que la señora confundiera a Valle con
Quiroga. O acaso piensa que a todos los personajes ilustres que nacen o
viven en Pontevedra se les amputa un brazo y va inaugurando exposiciones
diciendo siempre lo mismo: "Significa un gran honor para mí inaugurar
esta exposición sobre Castelao, a quien le amputaron un brazo"; "declaro
inaugurada esta muestra dedicada a Torrente Ballester, que tenía un
brazo amputado".<br />
<br />
Imaginemos las conversaciones de la mujer, encargada de los asuntos culturales de la provincia, cenando con sus amigos:<br />
<br />
- ¡Qué mérito tuvo Sarmiento de Gamboa, descubriendo islas en el
Pacífico con su brazo amputado! ¡Y Casto Méndez Núñez, ganando batallas
con un sólo brazo!<br />
- ¿Pero a Sarmiento de Gamboa y a Méndez Núñez les faltaba un brazo?<br />
- Claro. Yo lo sé porque lo mío es la Cultura, así con mayúscula.
Sarmiento era de Pontevedra y el otro se retiró aquí. Yo misma si sigo
escalando puestos acabaré sin un brazo. Todo por servir a mi pueblo
amado. Cualquier sacrificio es poco.<br />
<br />
Así se entiende que últimamente vengan tan pocos famosos por aquí. Están
todos acojonados: "Yo paso de ir a Pontevedra, que están muy locos. En
cuanto ven a alguien popular, le arrancan un brazo, que lo dice una
señora de la Diputación".<br />
<br />
<a href="http://correctoresdesabor.blogspot.com/2011/11/quiroga-valle-inclan-y-las-amputaciones.html">http://correctoresdesabor.blogspot.com/2011/11/quiroga-valle-inclan-y-las-amputaciones.html</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-12597442206580154802011-09-20T23:58:00.002+02:002012-02-18T00:57:25.326+01:00Víctor Cervera Mercadillo Barítono de Pontevedra<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi864at1SZpPDAZGGnkfnsPmZoB6g3RaHG2kxwrreWVPWUGhlEw0Z6DxIoPqXtvfE6iNclRowVtjSizTrfsEWv_g92pQytsqfRwV-lD9paDo1AMwmmB8pNS8QO8HslSMzBvQq9EubD_2fs/s1600/Victorcerveramercadillobaritono2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi864at1SZpPDAZGGnkfnsPmZoB6g3RaHG2kxwrreWVPWUGhlEw0Z6DxIoPqXtvfE6iNclRowVtjSizTrfsEWv_g92pQytsqfRwV-lD9paDo1AMwmmB8pNS8QO8HslSMzBvQq9EubD_2fs/s320/Victorcerveramercadillobaritono2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Víctor Cervera</td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #999999; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;">Víctor Cervera Mercadillo.</span></div>
<div style="color: #999999; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
</div>
<div style="color: #999999; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;">Nos aires das rías: los
Cervera-Mercadillo de Dios, recuerdos gallegos.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Hace un tiempo visité a mis
amigos Román Gil Albuquerque y a su mujer, Carola Arbolí
Cervera-Mercadillo, en Madrid. Ellos forman un matrimonio
extraordinario, son grandes viajeros que nunca dejan pasar una
temporada sin ir a Nueva York, ver la floración de los
naranjos en Murcia, visitar la cartuja de Valldemossa para recordar a
Chopin y pasear por Pontevedra con la familia materna de Carola,
comentando informalmente la propia historia y anécdotas de sus
ancestros.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Todas las pequeñas historias de
la vida privada que cuentan Carola y sus tres hermanos sobre los
Cervera-Mercadillo de Dios, es decir, sobre su familia materna,
invitan a adentrarse en las postrimerías de esta gran familia
gallega.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En la zona monumental de Pontevedra se
encuentra la basílica plateresca de Santa María. La
peculiaridad de visitarla con Aurora, Enrique y Mercedes, tres de los
cinco hermanos Cervera-Mercadillo, los otros dos, Víctor y
María, están en Madrid, es que al hacer la visita no
sólo se pasea por la perla del arte gallego, sino que también
se visita parte de su panteón familiar.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En la basílica hay un panteón
en el que descansan los Barbeito, la familia de la abuela paterna de
mis anfitriones.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Carolina Barbeito Montesinos, una dama
de la sociedad pontevedresa, se quedó huérfana muy
pequeñita y sin familia directa creció, pasó su
infancia y juventud en casa de don Perfecto Feijoo hasta que dejó
este hogar para fundar el suyo propio junto a Víctor
Cervera-Mercadillo, el popular barítono y célebre
personaje de la sociedad artística gallega del siglo XX. Eran
los abuelos de mis anfitriones.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Este matrimonio era muy conocido en
Pontevedra y la incesante actividad social, artística y
cultural de Víctor hacía que viajase con frecuencia a
Madrid para actuar y que también viajase por toda Galicia en
compañía del coro Aires da Terra o en solitario para
deleitar al público con sus romanzas, arias y canciones
gallegas.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOjyLAD5E6aHRJZ6A2jIz1D-Tpf1qL4TcMtnxu4oP7mWxu0Fn72S676BtSPvu-YhrzZRuXR2TyjO4nkrY-ovXMGtmRwfwX-hLvAZduJhhRWl2aWNtn5ajo-as9OhXi1JyHJA20dIzbPOc/s1600/Ptv-V%25C3%25ADctor+Cervera-Mercadillo%252C+Perfecto+Feijoo+y+Alejandro+Mon+rezando+un+responso+por+el+alma+del+finado+loro..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOjyLAD5E6aHRJZ6A2jIz1D-Tpf1qL4TcMtnxu4oP7mWxu0Fn72S676BtSPvu-YhrzZRuXR2TyjO4nkrY-ovXMGtmRwfwX-hLvAZduJhhRWl2aWNtn5ajo-as9OhXi1JyHJA20dIzbPOc/s320/Ptv-V%25C3%25ADctor+Cervera-Mercadillo%252C+Perfecto+Feijoo+y+Alejandro+Mon+rezando+un+responso+por+el+alma+del+finado+loro..jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Víctor Cervera, Perfecto Feijoo y Alejandro Mon rezando <br />
un responso por el finado loro Ravacho. Pontevedra</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El matrimonio tuvo dos hijos Carmen y
Víctor, el padre de mis anfitriones.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Víctor era un destacado animador
y participante en la vida de la ciudad y en el desarrollo de la
sociedad civil pontevedresa. Su profesión de tranviario no le
quitaba tiempo para ser jugador de fútbol en el equipo
Alfonso, que luego sirvió para fundar el Pontevedra.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Fue también un importante prócer
del deporte en la ciudad. Fue concejal de Deportes, Fiestas y
Cultura, y durante su participación en el equipo de gobierno
de la villa del Lérez se construyó el pabellón
de deportes diseñado por Alejandro de la Sota, una edificación
de estilo internacional que es un hito en la arquitectura
contemporánea.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Su trabajo a favor del deporte le llevó
también a formar parte durante 25 años de la sociedad
Gimnástica de Pontevedra, ser experto jugador de billar,
inteligente contrincante en el dominó y, gracias a todo ello,
ser merecedor de la Medalla de Oro de Atletismo Nacional, una
distinción que guardan como oro en paño sus hijos.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Su mujer, Aurora de Dios, era oriunda
de Vilagarcía de Arousa, con familia en A Pobra do Caramiñal.
Realizó sus estudios de maestra junto a su hermana en Santiago
y ella además cursó toda la carrera de piano. Sus hijos
recuerdan con cariño la enorme afición a la música
que por parte de la familia paterna y materna se les ha inculcado y
que ahora tantas satisfacciones les da a ellos.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
De niños cantaban alrededor del
piano de la madre. Canciones del repertorio del abuelo Víctor,
como Unha noite na eira do trigo, se trufaban con pasajes del himno
gallego y polifonías en los días de Reyes para pedir
permiso a sus padres para entrar a recoger los regalos. Realmente son
recuerdos bellísimos que parecen extractos de un mundo
idealizado en el melodrama, un mundo que se alcanza con el arte y la
cultura, tal y como demuestra esta encantadora familia.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Tres de los cinco hermanos cantan en
diversas sociedades musicales. Enrique es miembro de Ultreia, la
agrupación dedicada a la música antigua. Aurora y
Mercedes cantan en el coro del colegio de abogados y siempre lo hacen
también en las reuniones familiares alrededor del piano Röller
heredado de su madre.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj862_24SvT8I0QTVoW755PoZo_JxCG2vgZXJ403JGpQoDZ32rxvxx7I6fdWKfyVfS4yQLmumFZhHkyws7zX0sdkHumwQHkPlo15ctZVXX_nU3_a620h-u4WuHnBs4sqXm2vPNcojwWjzM/s1600/torres+creo-melodiagallega.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj862_24SvT8I0QTVoW755PoZo_JxCG2vgZXJ403JGpQoDZ32rxvxx7I6fdWKfyVfS4yQLmumFZhHkyws7zX0sdkHumwQHkPlo15ctZVXX_nU3_a620h-u4WuHnBs4sqXm2vPNcojwWjzM/s320/torres+creo-melodiagallega.JPG" width="232" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Melodía Gallega de Torres Creo <br />
dedicada a Víctor Cervera Mercadillo</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Una actividad iniciada por su padre y
que se desarrolla con éxito creciente en la actualidad es la
reunión anual de Amigos de Pontevedra. Una asociación
que busca reunir a pontevedreses residentes y ausentes de la villa
una vez al año para confraternizar.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El marido de Chiru Cervera-Mercadillo,
el ingeniero de montes que fue delegado de Hacienda en Pontevedra
hasta hace poco tiempo, Pedro Arbolí, cuenta con encanto las
pequeñas anécdotas de los que se reúnen cada año
al albor de la iniciativa planteada por su suegro.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Una rama de la familia tiene un bello
torreón neogótico frente al mar en A Pobra do
Caramiñal. De ría a ría se puede viajar hoy
entre el canto de esta familia musical.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Las visitas del rey Alfonso XIII, con
un recibimiento teatralVíctor puso voz a medio siglo de vida
en Pontevedra. El abuelo de los actuales Cervera-Mercadillo de Dios,
Víctor, fue un polifacético personaje destacado en las
artes y la cultura.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Su padre, comandante de carabineros,
llegó a Tui destinado, y su madre, Carmen Moreno, era una
destacada dama de la sociedad de la época.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Trasladada la familia a Pontevedra, el
joven Víctor inició estudios de Medicina en Santiago y
en poco tiempo decidió dedicarse a su pasión por el
canto volviendo a Pontevedra, donde además obtuvo un puesto en
la Diputación.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Entre sus actividades artísticas
destacadas está la de cantante, imitador, actor,
prestidigitador y relaciones públicas.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1ctdWLmZ6QY5NmSX388RStcKJQAfUqfBOGlpV67UldkNvdWuXDCmakp-97mAXIdPSFbGgcJhRJLwxbexiEq_jmQOrK6zC5LgH44mJiRHzfyLxZbPNw-mAR_wEQ0R0VuPJOP-2EDDlYXg/s1600/Victorcerveramercadillobaritono4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1ctdWLmZ6QY5NmSX388RStcKJQAfUqfBOGlpV67UldkNvdWuXDCmakp-97mAXIdPSFbGgcJhRJLwxbexiEq_jmQOrK6zC5LgH44mJiRHzfyLxZbPNw-mAR_wEQ0R0VuPJOP-2EDDlYXg/s320/Victorcerveramercadillobaritono4.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Víctor Cervera y Blanco Porto. Pontevedra</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Como cantante formó parte del
grupo Aires da Terra, una asociación que defendía los
valores de la música patria y el traje gallego.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Además Víctor desarrolló
una carrera en solitario con muchos momentos estelares. Popularizó
muchas canciones como Airiños de Pontevedra, de Alfonso Lois,
o las canciones Tangaraños, con letra de Curros que nadie como
él cantaba.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En varias ocasiones actuó para
Alfonso XIII. En una visita de los monarcas en 1927 cantó en
honor de doña Victoria Eugenia y en otra ocasión cantó
desde su balandro El Arra en medio de la ría, también
para los monarcas de visita en Galicia.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En Madrid triunfó recibiendo
reseñas elogiosas, portadas en ABC con caricaturas de Fresno y
la felicitación del Rey por su papel en La casa de la Troya.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Aficionado al traje regional se
retrató, ataviado de gallego, destacando singularmente la
acuarela que del grupo realizó Portela, en la cual aparecen
todos los prohombres del galleguismo pontevedrés de la belle
époque.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixGjkwYpisXnCZX_tvTN59Qi1A1x9Q0mkfBbZukb2XcCKs8ndPNRSfw78pV0btJy1SjeT9i-eVpyvKbfXoWRpECMoLDhwutcVdqZFio0z98I7neXiQWTGQ3Wy5n-kJAJvsoTPjm6uYQHA/s1600/Victorcerveramercadillobaritono3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixGjkwYpisXnCZX_tvTN59Qi1A1x9Q0mkfBbZukb2XcCKs8ndPNRSfw78pV0btJy1SjeT9i-eVpyvKbfXoWRpECMoLDhwutcVdqZFio0z98I7neXiQWTGQ3Wy5n-kJAJvsoTPjm6uYQHA/s320/Victorcerveramercadillobaritono3.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acuarela de Portela</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Sus nietas Chiruca y María, mis
anfitrionas, son grandes aficionadas al traje gallego. Confeccionan
ellas mismas bonitos trajes de gala con antiguas piezas de azabache
heredadas de vestidos decimonónicos y los lucen en el día
de la Peregrina y en la compostelana fiesta del Apóstol.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
‘Miss Ledya’, el primer film
gallego, con Víctor, el barítono galánUna de las
múltiples actividades de Víctor Cervera-Mercadillo fue
la de actuar como relaciones públicas del gran hotel balneario
de la isla de A Toxa.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En A Toxa participó en la
filmación de Miss Ledya, la primera película gallega
con base argumental que fue presentada en el teatro Principal de
Santiago en 1916. Se trataba de un melodrama de corte elegante con
ambientación en el sport y con un cierto trasfondo histórico.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En la película el galán
era Víctor Cervera-Mercadillo y participaban también
como actores otros destacados miembros de la cultura gallega. Entre
otros estaban Clarita Sobrino, Blanco Porto, Fefa Sandoval, Marina
Fonseca y Castelao.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyeuY6JNu0FDe3Iah81PK0428F2WKGBR1CEukzIajgKJMR8GTWi6Y_txG2eqcFRTfnx-RT4jxqRLGoAiPFlETMG7TAhWghi77tWkEF9ibPcA5IzQwbFLjJF7BVbGhz_aWGK7kkygGGWJE/s1600/Victorcerveramercadiello+y+blancoporto.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyeuY6JNu0FDe3Iah81PK0428F2WKGBR1CEukzIajgKJMR8GTWi6Y_txG2eqcFRTfnx-RT4jxqRLGoAiPFlETMG7TAhWghi77tWkEF9ibPcA5IzQwbFLjJF7BVbGhz_aWGK7kkygGGWJE/s320/Victorcerveramercadiello+y+blancoporto.JPG" width="209" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Víctor Cervera y Blanco Porto</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La amistad de Víctor con
Castelao y los vínculos con su familia se mantuvieron siempre,
al punto de que conservan en la casa el recordatorio del
fallecimiento de Castelao en Buenos Aires en 1950, que les fuera
enviado a Pontevedra por correo postal desde el otro lado del
Atlántico.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En el café Moderno de Pontevedra
se encuentra la que es quizás la más divertida
representación gráfica de Víctor. En uno de los
muros aparece una pareja de baile en estilo modernista detrás
de la que se adivina a ver un grupo de caballeros de frac. Uno de
ellos se lleva la mano al bolsillo y lo exhibe vacío, es el
perfil más mundano de este gran señor de la escena y
excelso cantante que fue Víctor Cervera-Mercadillo.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Las anécdotas sobre él en
compañía de sus familiares son infinitas y desde luego
no le van a la zaga en cultivada actitud y buen sentido del humor sus
herederos. Una familia de encanto sin par y devoción por la
amistad que están encantados de compartir sus experiencias n
román padín</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<a href="http://www.blogger.com/%20http://www.elcorreogallego.es/vida-social/ecg/aires-das-rias-cervera/idEdicion-2008-03-02/idNoticia-271001/"> http://www.elcorreogallego.es/vida-social/ecg/aires-das-rias-cervera/idEdicion-2008-03-02/idNoticia-271001/</a> </div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglSch0y5Fy72WzeBvIs5LJk3ZccV4FFtTOwzyERmve7WNtAzHmAGsTWACWwz6A3KiaxLTeFri4jgEGxpyvop8eY1tkj1on9UV-lDGXeYTn4vGsDaeuxsiF5ivZn4j2Pql_iM1CwDSXXVE/s1600/Teatro+circo+de+Pontevedra.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglSch0y5Fy72WzeBvIs5LJk3ZccV4FFtTOwzyERmve7WNtAzHmAGsTWACWwz6A3KiaxLTeFri4jgEGxpyvop8eY1tkj1on9UV-lDGXeYTn4vGsDaeuxsiF5ivZn4j2Pql_iM1CwDSXXVE/s320/Teatro+circo+de+Pontevedra.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Teatro Circo de Pontevedra<br />
Fonte: José Calero Casal</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
En el Circo-Teatro se celebró una "velada infausta", preparada "en honor
del fenecido Ravachol". En el programa impreso, custodiado en el Museo,
aparecen reseñadas las siguientes intervenciones: interpretación de un <i>Introito</i>, por la Banda Municipal; latomanía biográfica con los excesos consiguientes, por un entusiasta admirador del ilustre muerto; <i>canzzonetta</i>
coreada, por el Signore Victorio, italianización de Víctor Cervera
Mercadillo, lo mismo que lo era para Antonio Blanco Porto el de
Signorina Biancha della Porta, que recitó una herejía lírica; discurso
tétrico necrológico, por un Jefe de Estación, que resultó ser José
Fernández Tafall; varias piezas, cantadas por el barítono Alejandro
Torres, para finalizar con la "gran marcha macabra triunfal,
coreográfica y apoteosis". Los precios para asistir a la velada eran de
cuatro pesetas para seis entradas de palco, setenta y cinco céntimos la
silla y cuarenta céntimos general. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.museo.depo.es/noticias/notas.de.prensa/es.02010114.html">http://www.museo.depo.es/noticias/notas.de.prensa/es.02010114.html</a><br />
<br />
<h1 class="titulo">
El banco musical de la Diputación acumula ya seis mil unidades
</h1>
<div class="entradilla">
Las adquisiciones se van catalogando pieza a pieza en una base de datos</div>
Así, contou con doazóns moi importantes de soportes históricos, entre
elas, as gravacións sonoras de Víctor Cervera Mercadillo. O barítono
pontevedrés foi un dos cantantes na primeira gravación sonora galega en
1904 do coro Aires da Terra de Perfecto Feijoo. Unhas gravacións que
tiña gardadas a familia Mercadillo, que corresponden aos anos 40 e
feitas na radio, están agora no arquivo cos seus masters orixinais para a
súa conservación.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a href="http://www.lavozdegalicia.es/vigo/2008/05/13/0003_6814033.htm">http://www.lavozdegalicia.es/vigo/2008/05/13/0003_6814033.htm</a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-69379940626128363692011-09-20T10:37:00.002+02:002011-09-20T13:05:28.539+02:00MANOLITA FARIÑAS CANZONETISTA GALEGA<div style="text-align: center;">
<span style="color: #999999; font-size: large;">Manolita Fariñas canzonetista galega</span><br />
<span style="color: #999999; font-size: large;"><span style="color: black; font-size: small;">¿Alguén pode ter máis datos?</span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK82DDvJb82SNTfxf9jWI28GsHzyF6CQACb4nZGjN79_ln64ppio4G9UZDAcW6ba3t5NZVO4Rwa2xOstn2S4ww1-za6_gkdb8VJLzoASafdk4z33x5x6HGQc6NSlSMRTdpxTIVZAP6TDk/s1600/manolitafari%25C3%25B1as-ecoartistico05-03-1916.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK82DDvJb82SNTfxf9jWI28GsHzyF6CQACb4nZGjN79_ln64ppio4G9UZDAcW6ba3t5NZVO4Rwa2xOstn2S4ww1-za6_gkdb8VJLzoASafdk4z33x5x6HGQc6NSlSMRTdpxTIVZAP6TDk/s320/manolitafari%25C3%25B1as-ecoartistico05-03-1916.JPG" width="164" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eco Artístico 05-03-1916</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Aportación de José Crisanto Gándara Eiroa:
</div>
<div style="text-align: center;">
Manolita
Fariñas: canzonetista gallega (la primera -¿y única?- de la
historia), que actuó en el Teatro Jofre de Ferrol el jueves 19 de
noviembre de 1914, y los días anteriores en el Salón París
(posteriormente Cine París: la primera sala de cine de Galicia) de A
Coruña. La postal es de esa época y se conserva en una colección
privada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhFRZkf9n_IpoM9x3og3GYkLh69JwxfPzuGkxyiNTe2NKK2tBRH3WBG3K8wzW_FPLVwEG-9hBPqTlSGgUniWRu4eQSHkGph1JJhzcDnDaCw590GPpc8P56nqNYNHCGaV0M_ql-TQQaJSk/s1600/Manolita+fari%25C3%25B1as.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhFRZkf9n_IpoM9x3og3GYkLh69JwxfPzuGkxyiNTe2NKK2tBRH3WBG3K8wzW_FPLVwEG-9hBPqTlSGgUniWRu4eQSHkGph1JJhzcDnDaCw590GPpc8P56nqNYNHCGaV0M_ql-TQQaJSk/s320/Manolita+fari%25C3%25B1as.JPG" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Postal de Manolita Fariñas</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Aportación de Javier Jurado Luque:</div>
<div style="text-align: center;">
Magnífica la foto... Yo tengo
algunos obras dedicadas a canzonetistas. El Maestro Vide compuso algunas
obras para ellas, ya que eran habituales del café-concierto. Ahí van
dos comentarios, extraídos de la biografía publicada en el libro
sob...re su música coral: "Nesta mesma época [finais da década de 1910]
compuxo outras obras menores, como o "Alalá sobre motivos galegos" e
"Airiños da terra", ambas para voz e piano, presentadas como un popurrí
de cancións galegas de repertorio habitual. Forman parte das obras de
"variedades", tan habituais nas composicións de Vide. O "Poutpourri
sobre motivos galegos" está recollido como "Alalá" e dedicado “A la
notable canzonetista de aires regionales Elvira Ferrero”, no mes de
xaneiro de 1916. "Airiños d´a Terra" presenta como subtítulo "Poupurrit
sobre cantos gallegos", e contén a anotación “Para la mejor de las
canzonetistas de Aires Regionales, Elvira Ferrero”; está datada o 4 de
abril de 1917.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="http://patrimoniomusicalgalego.blogspot.com/search/label/Jos%C3%A9%20Fern%C3%A1ndez%20Vide">http://patrimoniomusicalgalego.blogspot.com/search/label/Jos%C3%A9%20Fern%C3%A1ndez%20Vide</a><br />
<br />
<a href="https://www.facebook.com/pages/Proxecto-Virtual-Recuperaci%C3%B3n-do-Patrimonio-Musical-Galego-S%C3%A9culos-XIX-XX/324534291366">https://www.facebook.com/pages/Proxecto-Virtual-Recuperaci%C3%B3n-do-Patrimonio-Musical-Galego-S%C3%A9culos-XIX-XX/324534291366</a> </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-60365770928541190962011-09-19T02:16:00.004+02:002011-09-20T15:32:02.233+02:00Manuel Quiroga: Violín, fama y olvido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz0BpcWPxgpwetLQWG5sma2nwj3IHxElWUnN4f1erpD14hCIyPp67MjEqVQsZerDHJlIOFnMarb_DjNOvJfxIeEACB-KnZJjKtrVs3Vj_VVENPrWIxu9nV96Go68RBTT8tt-puYxnCdPM/s1600/manuel+quiroga+sombrero.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz0BpcWPxgpwetLQWG5sma2nwj3IHxElWUnN4f1erpD14hCIyPp67MjEqVQsZerDHJlIOFnMarb_DjNOvJfxIeEACB-KnZJjKtrVs3Vj_VVENPrWIxu9nV96Go68RBTT8tt-puYxnCdPM/s320/manuel+quiroga+sombrero.JPG" width="260" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manuel Quiroga</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="color: #999999;">
<span style="font-size: large;">Violín, fama y olvido</span></h3>
<div class="col last span-12" id="header" style="color: #999999;">
<h1>
Por Manuel Jabois</h1>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ensayaba a oscuras. Se recogía en un
cuarto a ciegas, levantaba el violín y estudiaba las partituras que
tenía grabadas en la cabeza mientras deslizaba el arco interpretándolas.
De la ventana abierta de su buhardilla en París brotaba una música
ejecutada bellamente, y la gente que pasaba por la calle se paraba
absorta, fija en aquel acontecimiento casi endiablado. Era Manolito
Quiroga, el hijo de don José, un comerciante de paños de Pontevedra que
tuvo la delicadeza de echar a su hijo al mundo a estudiar fuera en
cuanto supo que en aquella casa de piedra de la zona vieja se estaba
criando un genio. El niño al que acogerían los maestros Medal, Pedro
Puga y José del Hierro. El mismo que a los 19 años hizo historia ganando
el primer premio del Conservatorio de París, algo que sólo había
conseguido un español: Pablo Sarasate. Se puso a sus pies la prensa de
la época (“mezcla su romanticismo ‘tizgano’ al romanticismo español y no
obstante tocó el primer movimiento del concierto de Mendelssohn en un
estilo perfectamente puro, perfectamente noble”, dijo Le Figaro), y su
nombre empezó a deslizarse dorado entre la nobleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Al día siguiente, el compositor Alfred
Bruneau escribió en las páginas de Le Matin: “Posee ya una rara
personalidad. Es un virtuoso cuyo mecanismo superior, su encanto
extremo, no tardarán probablemente en hacerle célebre”. Fue una
premonición encantada. Manuel Quiroga fue una superestrella que giró por
todo el mundo arrastrando masas en delirio, un precursor al violín de
los Beatles. “No existían el rock, ni los futbolistas, y el cine
entonces era mudo y no había las estrellas que ahora hay. Quiroga fue un
ídolo absoluto y el personaje más famoso que haya dado Pontevedra”,
dice el escritor Rodrigo Cota. Su éxito fue brutal y cuando cruza
Estados Unidos de concierto en concierto se fabrican a su paso corbatas y
mecheros con su nombre. De entonces sobrevive su imagen legendaria: la
de un bello moreno de melena furiosa que posa como un ídolo, envuelto en
luces y misterio, como un artista que se equilibra con su leyenda.
Adoraba las cámaras y la fama, desafiaba a los fotógrafos mirándolos
fijamente como un siglo después haría, rodeado de cientos de cámaras en
el aeropuerto, David Beckham a su llegada a Japón: uno a uno, con la
intensidad propia de quien requiere para sí los honores del mundo.
“Lejos quedaban aquellos años de burla y chirigota en los que unos
desaprensivos, aprovechando la muerte de Sarasate, enviaran al padre de
Quiroga un telegrama comunicándole que el gran violinista había dejado
en herencia su Stradivarius a Manolito”, escribe Fernando Otero Urtaza,
autor de libro Un violín olvidado, el más documentado trabajo realizado
hasta ahora sobre la figura del pontevedrés.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Son años de tumulto y locura que se
abrieron con el recibimiento que la ciudad hizo de aquel joven que
conquistó París contra pronóstico. Llegó de allí el 21 de junio de 1911.
Media hora antes de que se anunciase el tren echaron el cierre todos
los comercios de Pontevedra y se paralizó la actividad laboral. Quiroga
se encontró en la estación los andenes abarrotados, la banda de música y
bombas de palenque, relata Otero Urtaza. No lo dejaron ni bajar: lo
levantaron a hombros como un torero y cruzaron la ciudad en medio de
balcones llenos de gente que lo vitorearon hasta llegar a su casa, en
cuya calle se había instalado un arco del triunfo; lo depositaron en el
portal entre ovaciones fervorosas y alocadas, pues en aquellos hombros
juveniles, en aquellas manos privilegiadas y aquel cuerpo enjuto se
reunía la gloria de una ciudad pequeña y orgullosa, desatada por un
triunfo similar al de una Copa del Mundo; habían puesto en él su
confianza desde que deslumbró al público del Café Moderno con quince
años, le habían subvencionado una beca para seguir sus estudios en
Madrid, y lo tenían de vuelta apenas cuatro años después convertido en
príncipe.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLd59727gpNaHEc2eXV0TMu_TpZ49WDxWKqdB-oyPhAOGC3P9-1dwo_QaURGERsGbtVFdoumRXFynh_HPjBlAkIy6UjCSWqwzStruJWSGje1QQ79hyP3s0UEGPYUruTmqLBd-P0GCjSE0/s1600/manolomuyguapo.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLd59727gpNaHEc2eXV0TMu_TpZ49WDxWKqdB-oyPhAOGC3P9-1dwo_QaURGERsGbtVFdoumRXFynh_HPjBlAkIy6UjCSWqwzStruJWSGje1QQ79hyP3s0UEGPYUruTmqLBd-P0GCjSE0/s320/manolomuyguapo.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manuel Quiroga</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
El hijo de don José no se lo acabó de creer nunca, y en su ingente correspondencia, que guarda como oro en paño la descendiente encargada de velar por su legado,
Milagros Bará, casi se pueden palpar sus dudas e inquietudes (“¿seré
tan bueno?”), y se refleja en sus palabras el yo inseguro de quien se
sabe alzado por una fuerza superior. “Él se sabía muy bueno, pero se lo
recordaba a sí mismo, como si no lo tuviese claro, y llegaba a
preguntárselo. Hay cartas que parecen estar dirigidas a sí mismo”. Sólo
en su debut en América, en el hipódromo de Nueva York, reunió a 5.000
personas, un número que escandalizó a los puristas. El columnista
Colgate Baker dio su opinión en The New York Rewiew: “La idea de un
nuevo virtuoso del violín realizando su debut en el monstruoso hipódromo
delante de 5.000 personas fue, según los agentes musicales y la
camarilla de Carnegie Hill, absurdo. Pero esos diletantes han recibido
una lección de talento que recordarán largamente (…) En vez de tocar
para una pequeña audiencia compuesta exclusivamente de devotos de la
música él tocó para el público real y el resultado fue aquel entusiasmo,
las aclamaciones de un público de medio millar de personas que le
siguieron a su hotel después de la actuación”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fue allí donde el New York Times logró
las declaraciones del violinista y compositor austriaco Fritz Kreisler:
“Después de esto no me atreveré a tocar mis obras”. Una leyenda, Mischa
Elman, dejó de tocar siete meses. Frecuentó cortes y salones
presidenciales en todo el mundo con sus primeros conciertos en Europa.
Mientras viajaba no dejó de escribir y de aderezar sus cartas con
dibujos, pues era un pintor notable y un escritor de nivel tanto por su
prosa como, sobre todo, por la ilustración de sus encuentros con figuras
de todo pelaje y condición que se acercaban a él, epicentro de élites,
muchas veces ensimismado, estudiante violento de la composición y las
partituras.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMzbJeS_EFkZ7nFXVoKFQdZNyOYXL2zdTWUxu2YYHvuNZv46216MWw2jgppLDf45FzE3w7Y3bZpnHoLse52kA3Ahv4v_GXIqzcG_C5Zi8d0mxyp4c6062x9nhEbouDY3zcspepwHjn5rg/s1600/Carlos+Sobrino+1917.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMzbJeS_EFkZ7nFXVoKFQdZNyOYXL2zdTWUxu2YYHvuNZv46216MWw2jgppLDf45FzE3w7Y3bZpnHoLse52kA3Ahv4v_GXIqzcG_C5Zi8d0mxyp4c6062x9nhEbouDY3zcspepwHjn5rg/s320/Carlos+Sobrino+1917.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manuel Quiroga en el estudio de Carlos Sobrino en 1917</td></tr>
</tbody></table>
En San Sebastián, donde ofreció una
serie de conciertos, coincidió con Joaquín Sorolla en el mismo hotel.
Allí el pintor llevaba meses encargándose de unos murales. Le prometió a
Quiroga un retrato que nunca se llegó a hacer. En París trató a dos
exiliados rusos de condición extravagante; el compositor Igor Stravinsky
y el príncipe Youssopoff, asesino de Rasputín. Con éste compartió
varias cenas. “Vive con su princesa en un hotelito de Bois. Ella tiene
el célebre collar de perlas negras valuado en seis millones de pesetas”.
Fernando Otero Urtaza rescata en su libro la narración del propio
Quiroga del asesinato de Rasputín a manos de su amigo. Tras darle unos
pasteles envenenados y no conseguir el menor efecto, fue a por un
revólver y lo acribilló a tiros. “Bajó y ya perdida la serenidad, hizo
varios disparos desordenados sobre el monje, que cayó sangrando.
Entraron todos entonces y llevaron el cuerpo de Rasputine a un automóvil
para echarlo al río; cuando llegaron a la orilla, aún Rasputine vivía. Y
cayó finalmente sobre un bloque de hielo desde donde lanzaba aun
alaridos de muerte. El bloque al deshelarse se lo fue tragando
lentamente. ¡Oh!, se podría hacer un gran libro con todo esto, ¿n’est ce
pas?”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
El violinista era desenfadado y
sociable. Estuvo casado con Marta Leman, una pianista de fama
internacional con la que tocó en innumerables ocasiones y que tuvo una
gran trascendencia en su vida desde el principio, cuando ayudó a Quiroga
en los primeros tiempos de París; tras pasar penurias y enfermedades,
la rica Leman le dio protección y lo puso en contacto con algunas de las
familias millonarias amigas de la suya. El histórico triunfo de Quiroga
en París, acompañado por el de Leman al piano, fue celebrado entre esos
círculos como propio. Con ella acabaría casándose en 1915. Era una
judía francesa que aparcó su carrera para seguirlo a él. Se acabaron
separando y la mujer falleció antes que Quiroga. Se creyó algún tiempo
que fue en un campo de concentración, pero las investigaciones de
Milagros Bará y Javier Bará Temes a través de Sophie Lévy, responsable
de los archivos del Conservatorio de París, dieron como resultado el
lugar y la fecha de su fallecimiento: Garches (Seine-et-Oise) el 1 de
mayo de 1953.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj81c3qzopzdJSChpgeCHJxxEm1ihQ1u1N1DSehSbql5JjTPg0tTh0typMPy4WuTacf4GqO8twecFs3P5iPjloX4s5Iei1FRhpVVTMtMnRZw3XGfSG90Y_gzWNQ7hssStuy2Yovw-EI-xg/s1600/Manolo_martha.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj81c3qzopzdJSChpgeCHJxxEm1ihQ1u1N1DSehSbql5JjTPg0tTh0typMPy4WuTacf4GqO8twecFs3P5iPjloX4s5Iei1FRhpVVTMtMnRZw3XGfSG90Y_gzWNQ7hssStuy2Yovw-EI-xg/s320/Manolo_martha.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manuel Quiroga y Martha Lemann</td></tr>
</tbody></table>
“Él tenía un humor tremendo”, dice
Milagros Bará entre carpetas en las que guarda parte de la documentación
privada de la familia que no fue cedida al Museo de Pontevedra, donde
está la mayor parte. Bará está digitalizando ahora la correspondencia de
Manuel Quiroga. Y aguarda una llamada de la Deputación (“El
Conservatorio y el Museo tienen ya la programación del 50 aniversario.
Lamentablemente de la Deputación no tengo respuesta”). Así, en una de
las cartas Quiroga advierte a sus padres de que días atrás fue operado
de apendicitis: “A dos princesitas rusas le abrieron el preciosísimo
vientre para sacar otras preciosísimas tripas. Yo considero el mío no
menos precioso que el de un príncipe, pues ya aquí me llaman el príncipe
del violín. (…) ¿Te acuerdas de que ya el año pasado no me encontraba
bien? Dicen que es la enfermedad de moda. El Kaiser y el Rey de
Inglaterra pasaron por ello, es una moda elegante”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Entre sus quejas está la del transporte y
la dificultad de trasladarse a Galicia. Tenía manías con sus manos, tal
que tocar con cuidado o aprensión cosas que hubiesen sido tocadas
antes, como los pomos de las puertas. “Él era tan mundano, tan normal,
tan de Pontevedriña, que no se creía el éxito que tenía”, dice Bará. De
familia bien, de lo que se ha dado en llamar de Pontevedra de toda la
vida, el chico de los Quiroga vivía en vacaciones acomodado en una
pandilla de jóvenes que pasaba veranos ociosos y tranquilos. A ellos les
gustaba volver cuando tenía un hueco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ya entonces se podía contemplar Quiroga
no sólo en las admiraciones de sus excéntricos admiradores que lo
seguían en procesión sino también en cuadros y bustos, y la calle
Comercio ya no era tal, sino calle Manuel Quiroga; se le puso cuando
tenía 26 años. También había sido tentado por la política, una constante
en su vida. Lo relató magistralmente un amigo suyo, Francisco Camba,
hermano del periodista Julio, con quien coincidió de vuelta a Galicia en
tren desde Madrid cuando el violinista le contó lo que llamó
“emboscada”. Quiroga fue invitado a dar un concierto en casa de un conde
catalán. Pero al llegar allí nadie le pidió que tocase. Estaban, entre
otros, Francesc Cambó y Joan Ventosa. “Todo lo que se hizo allí fue
preguntarle sobre los efectos de ese violín en el alma huraña de sus
paisanos. ¿Era verdad que los gallegos se entusiasmaban como nunca al
oírle? ¿Lo era que le acompañaban, vitoreándole después de cada
concierto? ¿Mentían los informes al decir que cuando llegaba a Galicia
el pueblo entero acudía a esperarle y le llevaba en hombros?”. Quiroga
asentía tímidamente hasta que Cambó estalló: “Pues entonces está usted
en la obligación de hacerse político, de ingresar en las filas del
regionalismo gallego… Usted, con esa influencia en las multitudes de su
tierra, puede sernos muy útil”. Quiroga, tras desechar educadamente
cualquier propuesta, contestó: “Si como gallego tengo alguna aspiración
secreta, es la de ser una especie de mirlo”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pese a todo tuvo la simpatía de gente
como Losada Diéguez o Antón Villar Ponte, que le dedicaron textos (el de
éste último mezcla una inflamada sensibilidad por la lengua y el fervor
imperialista), y la amistad de Castelao, que lo dibujó en varias
ocasiones. Con el intelectual de Rianxo, el faro del nacionalismo
gallego y autor de Sempre en Galiza, comparte tertulia en la actualidad en la Praza de San Xosé,
junto a las esculturas de Alexandre Bóveda, Carlos Casares, Ramón
Cabanillas y Valentín Paz-Andrade. La de Quiroga es la más maltratada
por los borrachos, que ya le han roto el arco del violín varias veces.
Pese a todo, esto no es lo que más molesta a Rodrigo Cota: “Lo podían
haber sentado con los de la tertulia, porque ahí de pie, con el violín,
parece que se está dedicando a amenizarles la tarde ante de pedirles
unas monedas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
En ese tiempo en el que recibió el canto
de sirenas de la política tocaba con un Guadagnini suyo y un
Stradivarius que le dejó la viuda de Joachin Reifenberg. Atrás estaban
los años en los que recibió de manos de Ramón Mugartegui el primer
lujoso violín que tuvo en su vida: un Amati de 1862 que había
pertenecido a Francisco Javier Mugartegui, a quien se lo regaló Isabel
II. Fue antes de su presentación en sociedad en Pontevedra, el 3 de
agosto de 1906. Tres meses antes conoció de manera muy particular a
Alfonso XIII. Estaba asomado al balcón de su piso en Madrid viendo el
paso de los Reyes el día de su boda. “Como era pequeño -tenía 14 años-
me agaché para ver mejor por entre los hierros del balcón. A los pocos
minutos estallaba la bomba y moría decapitada una mujer que había pasado
a ocupar mi sitio. ¡Aquello fue horrible, horrible!”. El artefacto se
tiró desde el cuarto de al lado. Sin el niño saberlo, en aquel piso,
separado por un tabique, Mateo Morral hizo la bomba. Murieron 30
personas. Quiroga enviaría una postal a su familia después de un tiempo
en la que se reproduce una fotografía del atentado, y sobre el humo
blanco del impacto de la bomba dibuja unos muñequitos saltando, víctimas
de la explosión. Era un crío: pide en esa postal a su hermano quince
pesetas para “unas medias preciosas de foot-ball”. Quince años después,
la pareja de novios objeto de aquel atentado reclamó en sus salones la
presencia de Quiroga. Se ganó tanto el cariño y la protección del rey
Alfonso XIII, que éste intervino cuando el violinista fue detenido en
Austria en medio de la Gran Guerra y le permitió salir de Europa para ir
al encuentro de su primera gira en América.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Al rey también puede deberse la decisión
posterior de Quiroga de simpatizar con el bando franquista durante la
Guerra Civil. El biógrafo Otero Urtaza atribuye esta inclinación a la
esperanza de que regresase la monarquía. Lo hizo, pero Quiroga murió
mucho antes. La estrella y el fulgor desaparecieron lentamente después
del 8 de junio de 1937, cuando Quirora cuenta con 46 años y acaba de
recibir el reconocimiento más grande que se le pueda hacer a un
extranjero en Francia: Caballero de la Legión de Honor. Ese día, ya sin
rastro de la agitada melena de juventud, que se despobló en apenas un
ramillete de meses, Quiroga despidió a su íntimo Iturbe en Welfare
Island, en Nueva York, y se encaminó hacia su hotel cuando fue arrollado
por un coche.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRlH_xAkXZ4hOwMBnMeNbWtleSG4zrUU3FblnXC-0oz8jszmSF6_I_IcEEoFWenfS7Q8KesnZEC0ogZGmZYwrifT7TR82hM8I6Fm6p1gtUMt-xKCQagDLnu8OKNr7IGZsh0STi8quneUI/s1600/Retrato_Maria_Galvani_Bolognini_Gigi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRlH_xAkXZ4hOwMBnMeNbWtleSG4zrUU3FblnXC-0oz8jszmSF6_I_IcEEoFWenfS7Q8KesnZEC0ogZGmZYwrifT7TR82hM8I6Fm6p1gtUMt-xKCQagDLnu8OKNr7IGZsh0STi8quneUI/s320/Retrato_Maria_Galvani_Bolognini_Gigi.jpg" width="192" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Gigi"</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
El violinista fue herido de gravedad. La
rehabilitación fue tortuosa y jamás pudo recuperar la movilidad de su
brazo izquierdo. Ya no estaba con Leman, sino con Gigi, María Galvani
(“la Galvani”, como la llamaba la familia), una mujer casada con el
director de una orquesta al que abandonó para venirse con el gallego en
barco a España. La fortuna de la edad de oro había sido mermada por
representantes y malos contratos, y el resto lo fatigó buscando una
recuperación total que no lllegó; sí subió el violín a los brazos e
interpretó de nuevo, pero un día, al querer alcanzar un libro, el brazo
no le respondió. A la habitación de un hospital de Madrid llegó uno de
sus hermanos para llevarlo a Pontevedra, y de camino desempeñó lo que
pudo de los numerosos objetos de valor y obras de arte que Quiroga había
dejado allí para seguir pagándose tratamientos y remedios en el
esfuerzo nostálgico de repetir el pasado, de recuperar el fulgor de la
música y la luz de los focos.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Se echó a la caricatura, pues era un
excelente caricaturista que ya publicaba de joven en los diarios
europeos, al dibujo y a la composición, pero era la ejecución, la
interpretación de su violín lo que le daba vida. Entre los años 40 y 60
su deterioro fue progresivo. Cuenta el escritor Arturo Ruibal que a
Pontevedra llegó tumbado en un carruaje, pues no se podía mover, y
tratando de no ser visto en esas condiciones. Le detectaron una astenia
cerebral. <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0raEaFM11Ni03V6UuNdQQ2MnOTskhHRkND_1Y83QDNfcaQLOfkbglIyDK-Sj5qQuHrO2rryWEWbpp2cNhJn0_Hj4U3o5myqafjvUUoUbRjjgNtOwQZauAcyzQvL5p59gNQuHjW1RPz9M/s1600/manoloenfermo.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0raEaFM11Ni03V6UuNdQQ2MnOTskhHRkND_1Y83QDNfcaQLOfkbglIyDK-Sj5qQuHrO2rryWEWbpp2cNhJn0_Hj4U3o5myqafjvUUoUbRjjgNtOwQZauAcyzQvL5p59gNQuHjW1RPz9M/s1600/manoloenfermo.JPG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manuel Quiroga enfermo</td></tr>
</tbody></table>
Ya entonces, sin su violín, en la casa familiar donde hoy
adorna una placa, había remitido su fama, como la de cualquier estrella
que desaparece de un día para otro. Murió hace 50 años, el 19 de abril
de 1961. En una de sus últimas imágenes está sentado en Portocelo con
gesto de hombre atrofiado, ligeramente inclinado hacia delante, como
desovillándose frente al mar a unos meses de su muerte. Las
instituciones de momento se muestran renuentes con fastos y homenajes. A
quien fue dueño del mundo, su ciudad se olvidó de él.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.manueljabois.com/2011/03/violin-fama-y-olvido.html">http://www.manueljabois.com/2011/03/violin-fama-y-olvido.html</a><br />
<br /><a href="https://www.facebook.com/pages/Manuel-Quiroga-Losada/170874626771">https://www.facebook.com/pages/Manuel-Quiroga-Losada/170874626771</a><br />
<br />
<a href="https://www.facebook.com/media/set/?set=a.336372771366.158964.324534291366&type=1">https://www.facebook.com/media/set/?set=a.336372771366.158964.324534291366&type=1</a><br />
<br />
<a href="http://es.wikipedia.org/wiki/Manuel_Quiroga_Losada">http://es.wikipedia.org/wiki/Manuel_Quiroga_Losada</a> </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-54019287871180016772011-09-19T02:01:00.000+02:002011-09-19T10:41:01.608+02:00Saturnino Cuíñas Lois folclorista de Pontevedra<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb29nErCh-nU0g_OQpABtTbG3oGR8p8vI1FfIyEkO4RLNJZyhOA0ru4mHhZTxU0cYL1jz9N7ELWcXoEDqe1wDVHQyowJldY5X82vmurApF4EojHQb7ieYJpb8UBNljjsNbAvF5FyjcNlk/s1600/saturninocuinas_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb29nErCh-nU0g_OQpABtTbG3oGR8p8vI1FfIyEkO4RLNJZyhOA0ru4mHhZTxU0cYL1jz9N7ELWcXoEDqe1wDVHQyowJldY5X82vmurApF4EojHQb7ieYJpb8UBNljjsNbAvF5FyjcNlk/s320/saturninocuinas_1.jpg" width="243" /></a></div>
<span style="color: #999999; font-size: large;">Saturnino Cuíñas Lois Cura de Cesullas e folclorista benemérito</span><br />
Carballedo (Cotobade. Pontevedra) 21.12.1897.<br />
Cesullas (Cabana de Bergantiños) 07.04.1978.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Tras ser capelán da Condesa de Torre Penela de Carballo e da familia
Figueroa en San Martiño de Horto (Abegondo), Saturnino Cuíñas Lois foi
enviado como párroco a Santo Estevo de Cesullas en substitución de
Manuel López Porto. Preséntase en Cesullas o 10 de abril de 1931 coa súa
nai Adelina e irmáns Aurelio e María.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde a chegada, a súa
parroquia de presentación cobrou un importante dinamismo no eido
relixioso, festivo, social e mesmo en infraestruturas. Creou coros
parroquiais, deulle vida ás celebracións relixiosas do Nadal ou
achegouse á xuventude a través das festas do catecismo. Foi unha persoa
importante para que se construíse a estrada de Neaño a Baio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como pagamento polo seu labor, a corporación municipal nomeouno fillo
adoptivo de Cabana de Bergantiños o 17 de marzo de 1956 cando cumpría as
vodas de prata como párroco. Neste acto descubriuse unha placa de
mármore na igrexa de Santo Estevo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desempeñou o seu
traballo pastoral ata poucos momentos da súa morte, o 7 de abril de
1978. O seu pasamento foi todo un acontecemento social na comarca de
Bergantiños. Asistiron veciños de concellos colindantes e a corporación
municipal en pleno. O enterro foi oficiado polo arcebispo de Compostela
Ángel Suquía. Quedou soterrado no cemiterio parroquial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cinco
anos despois, o 21 de agosto de 1983, o Concello de Cabana de
Bergantiños realizoulle unha homenaxe póstuma e recoñeceuno como fillo
predilecto. Nos actos culturais participaron as corais Coral de
Bergantiños, Toxos e Flores de Ferrol, Follas Novas, Lembranza e
Cántigas da Terra da Coruña, o grupo folc Marea Baixa de Carballo, os
grupos folclóricos da Asociación Cultural Río Anllóns de Ponteceso e do
colexio público As Revoltas de Cabana; o humorista O Xestal deleitou os
asistentes cos seus divertidos chistes e despois cantou por primeira vez
en público acompañado por Xosé Manuel Eirís que tocaba unha das
zanfoñas que pertencera a Saturnino Cuíñas. Como fin de festa, Andrés
Rei dirixiu a interpretación do famoso Berro Seco. Tamen se colocou unha
placa conmemorativa na fachada da ermida de San Fins.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Saturnino Cuíñas e o San Fins do Castro</div>
<div style="text-align: justify;">
A romaría do San Fins do Castro, festa patronal por excelencia de
Cabana de Bergantiños, é filla de Saturnino Cuíñas porque a dotou duns
elementos singulares e únicos que a distinguen doutras romaxes galegas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A personalidade do cura de Cotobade está presente no Berro Seco "un
triple berro informe, a coro, no que cada quen participa como pode", en
palabras do propio Cuíñas. Hai escritores que encontran no Berro Seco
reminiscencias dun pasado celta, outros emparéntanos cos urros lanzados
polos canteiros ó subiren grandes pedras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Un segundo elemento
achegado por Cuíñas ó San Fins foi o Santo de Pólvora, pequena falla con
movemento que representa oficios tradicionais coma o dos canteiros ou o
dos afiadores. A presenza da foguetería continúa tamén coa Traca e a
Roda de Fogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por último, Saturnino Cuíñas converteu o San Fins
do Castro na capital galega da música tradicional. As mellores
agrupacións folclóricas, coros, bandas de música e grupos de gaitas,
entre eles Os Enxebres de Neaño, acudían cada un de agosto a Cabana de
Bergantiños para amenizar procesións e merendas ata a caída do día.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A importancia como folclorista</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Saturnino Cuíñas naceu con alma de músico. Desde a súa infancia,
rodeado de bailadores e gaiteiros, tomou compromiso de rescatar a
memoria musical de Galicia. Así, a súa memoria prodixiosa foi quen de
conservar coplas e cantos do seu Cotobade natal, como tamén melodías
Cabana, Ponteceso, Carnota, Corcoesto, Cambados. Todo ese legado
folclórico, retido na súa cabeza, foille cedido, sen nada a cambio, a
toda persoa que se achegase a el. De todos modos, sería a agrupación
coruñesa Cántigas da Terra, grazas á amizade co seu director, Adolfo
Anta Seoane, quen tivo a fortuna de recoller no seu arquivo musical todo
o traballo de recolleita desenvolto por Cuíñas ó longo de toda a súa
vida. Entre a obra recollida están as foliadas de Augasantas, de Bora,
de Vilaxoán, de Corocoesto, de Trabazo ou de Corcoesto. Ou as
pandeiradas de Cesullas, de Ponteceso, de Loureiro ou de Carnota. E
tamén os alalás de Cerdedo, de Santo Ourente ou de Carballedo. Cantos de
aninovo, de berce e de canteiros enriquecen o legado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ademais
de compilador de música tradicional, Saturnino Cuíñas foi un excelente
músico tradicional. Chegou a dominar instrumentos como a gaita, a
pandeireta, o bombo, a bandurria, o harmonio e a zanfoña. Na súa época,
xunto con Faustino Santaelices, foi unha das poucas persoas de Galicia
que interpretaba a zanfoña. Unha das súas históricas zanfoñas foille
entregada a Cántigas da Terra o 1 de agosto de 1945 na romaría de San
Fins. Despois, Cántigas interpretaría con ela cantos de cego por
distintos escenarios do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como mérito polo seu labor
folclórico, a Real Academia Nosa Señora do Rosario concedeulle a Medalla
de Ouro de Primeira Clase do Premio Marcial del Adalid. Os actos de
entrega tiveron lugar o 24 de agosto de 1954 na Casa da Cultura da
Coruña. En xornada de tarde, na Praza de Touros da cidade herculina
celebrouse unha festa folclórica coa participación das agrupacións
Cantigas e Agarimos de Santiago, Follas Novas, Aturuxo e a Masa Coral da
Fábrica de Tabacos da Coruña.</div>
<br />
<a href="ttp://www.concello-cabana.es/ga/web/index.php?mod=int&tip=3&lug=3">ttp://www.concello-cabana.es/ga/web/index.php?mod=int&tip=3&lug=3</a><br />
<br />
<br />
<img alt="" src="data:image/png;base64,iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAAAEAAAABCAIAAACQd1PeAAAADElEQVQImWNgYGAAAAAEAAGjChXjAAAAAElFTkSuQmCC" /><a class="actorName" data-ft="{"type":35}" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=1555689870" href="https://www.facebook.com/OrzanGZ">Moncho Do Orzán</a><br />
<span class="commentBody" data-jsid="text">Por
certo, Cántigas da Terra custodia no seu arquivo dúas zanfonas
centenarias. Unha pertenceu a Perfecto Feijóo (doada polo seu fillo
Carlos) e a outra a Saturnino Cuíñas. Sen dúbida ambas as dúas
sobrepasan con creces os 100 anos e posíbelmente os 150 tamén.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-73889985225997195522011-09-19T01:51:00.000+02:002011-09-19T11:31:01.498+02:00MAURICIO FARTO PARRA<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbqEwKr0kzoNpxBgamR8er473tsenAPpHIOdO1nZ6YmdBcO9GH6zPgvCkHVto_dF6pYRTn0jKWyvK-aHUm6iNpkT0MviWd6VBiWTvVA7_PX9_gkbRbYdxUhDnCzdoSWouMq0j7k7HXAMI/s1600/mauricio_farto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbqEwKr0kzoNpxBgamR8er473tsenAPpHIOdO1nZ6YmdBcO9GH6zPgvCkHVto_dF6pYRTn0jKWyvK-aHUm6iNpkT0MviWd6VBiWTvVA7_PX9_gkbRbYdxUhDnCzdoSWouMq0j7k7HXAMI/s1600/mauricio_farto.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Maurici Farto</td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #999999; font-size: large;">Lembrando a Mauricio Farto Parra (1867-1947) por Moncho do Orzán </span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Resulta curioso que moitos dos grandes compositores e recompiladores de
folclore galego naceron alén das nosas fronteiras e, ao longo da súa
vida, demostraron un amor tan grande por este chan que dificilmente pode
ser superado por outros tantos daquí. Tal é o caso do xenial compositor
e director de Cántigas da Terra, Mauricio Farto Parra, nado en
Valladolid na segunda metade do S.XIX.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aínda que con
ascendencia galega, Farto véu descubrir o seu amor por Galiza escoitando
a Banda Isabel II, que interpretaba temas de noso ao estar formada na
súa maioría por galegos. Tamén esencial foi Xosé Braña Muíño, director
da Banda do Rexemento Nº8 con sede na Coruña, que a raíz dunha actuación
en terras castelás, animouno a trasladarse á cidade do vento. Xa aquí,
Braña soubo sementar no compositor mozo toda a maxia das melodías
propias. Cara 1902, a Banda estreou a primeira obra galega de Farto,
“Froleos”, chea de motivos tradicionais. Nestes anos fundou a rondalla
Blanco y Negro, dirixiu o Orfeón El Eco e conseguiu praza fixa de
alguacil na Audiencia Territorial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde a súa chegada á
Coruña, axiña tomou contacto coa intelectualidade
rexionalista-galeguista da altura. Nomeadamente frecuentou a Libraría
Rexional de Uxío Carré até o seu peche en 1908. Alí amigouse con Lugrís
Freire, Xosé Baldomir, Eladio Rodríguez e tantos outros. Nestas
tertulias Víctor Said, membro do pioneiro coro Aires da Terra, fixo
decatarse aos presentes da importancia destas agrupacións na
recuperación da personalidade de Galiza. Farto tomou boa nota e propuxo a
creación do orfeón Follas Novas (sen relación co actual), onde
interpretar temas tradicionais e composicións del, mais a iniciativa non
prosperou. Porén, un grupo de mozos axiña promoveron a creación de
Cántigas da Terra, coro enxebre con grupo de teatro, que verá a luz a
fins do 1916 baixo a presidencia de Eladio Rodríguez e a dirección do
mestre Farto. O seu fito máis sinalado nesta etapa é a estrea da
muiñeira “O Quer que lle quer” durante o descubrimento dunha placa
conmemorativa na casa natal de Curros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
En 1922 deixou Cántigas
para fundar Queixumes dos Pinos, que só duraría dous anos. O incasable
Farto continou na súa teima de atopar unha agrupación que interpretase
as súas composicións e, finalmente, será Saudade quen cumpra o seu
desexo. Para este coro creou varias estampas con Leandro Carré (“A
espadela”, “Unha palillada en Camariñas”...) e mesmo unha zarzuela
galega con libreto de Antón Vilar Ponte titulada “A probiña que está
xorda”, sobre o coñecido poema de Rosalía. Estas obras foron concebidas
para orquestra (con gaita) e voces.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCYY3GFI2m6deC0TNaQw64XMdlVDz2xMydV402A6FfmJiR8LZLgKnlogXVzLsNEng8gilxIDo_mWuqvOkfPylMJKgW4ew91K2Z4okWnqBt4M6J2ophyphenhyphennj0ZD8KjCrVHtvYvVFRIGsc2pM/s1600/mauricofartoparra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCYY3GFI2m6deC0TNaQw64XMdlVDz2xMydV402A6FfmJiR8LZLgKnlogXVzLsNEng8gilxIDo_mWuqvOkfPylMJKgW4ew91K2Z4okWnqBt4M6J2ophyphenhyphennj0ZD8KjCrVHtvYvVFRIGsc2pM/s1600/mauricofartoparra.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mauricio Farto</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
En vida colleitou numerosas
homenaxes, expresión de profundo afecto polo mestre Mauricio Farto. Os
últimos anos viviunos na súa casa da rúa do Socorro da Coruña, onde
finou en 1947.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Con todo, a súa dimensión máis descoñecida e
quizais a máis importante é a de recompilador de folclore musical. Co
seu traballo de afinador de pianos, Farto adicouse boa parte da súa vida
a percorrer aldeas e romarías transcribindo cantos de arrieiro, alalás,
maneos, pandeiradas e un sinfín de melodías autóctonas. O historiador
Ramiro Cartelle contabilizou no seu arquivo duascentas recollas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioría das orquestras sinfónicas, bandas de música e corales
céntranse hoxe en día e case por enteiro ao repertorio foráneo,
salpicando no mellor dos casos algunha pincelada de País coas catro
obras sobradamente coñecidas. Mágoa. Hai pouco tiven a fortuna de
visitar parte do arquivo de Farto que hoxe se atopa depositado na
coruñesa Academia de Belas Artes. Todo un luxo para constatar unha
realidade tan emocionante como triste: a alma musical de Galiza metida
nun caixón.</div>
<br />
<a href="http://amonteira.blogspot.com/2010/08/lembrando-mauricio-farto-parra-1967.html">http://amonteira.blogspot.com/2010/08/lembrando-mauricio-farto-parra-1967.html</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-10802462189330741652011-09-18T23:28:00.001+02:002012-08-18T12:15:24.503+02:00Eduardo Rodríguez-Losada Rebellón Compositor de A Coruña<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm1L13FUJ8wEsOS6yrjySu9QgVCLpG6NNUhvFjrK9qhLrXOdwNLkdYJ0WXHzVMo4nYT7DfhvIIQYx2ChiUE2L6Xv04SzogjNmgR-nJtwjAOTq6XLDX18SwW92PkbaxARPwHXi5cNXqg_k/s1600/Eduardorodriguezlosadacompositorcoru%25C3%25B1a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm1L13FUJ8wEsOS6yrjySu9QgVCLpG6NNUhvFjrK9qhLrXOdwNLkdYJ0WXHzVMo4nYT7DfhvIIQYx2ChiUE2L6Xv04SzogjNmgR-nJtwjAOTq6XLDX18SwW92PkbaxARPwHXi5cNXqg_k/s1600/Eduardorodriguezlosadacompositorcoru%25C3%25B1a.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eduardo Rodríguez-Losada</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<span style="color: #999999; font-size: large;">Eduardo Rodríguez-Losada Rebellón, nado na Coruña o 2 de marzo de 1886 e
finado o 2 de novembro de 1973 na mesma cidade, foi arquitecto e
compositor.</span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Traxectoria</div>
<div style="text-align: justify;">
Casado con María Trulock Bertorini o
día 15 de Outubro de 1913, tiveron dez fillos. O día 2 de Maio de 1941
foi nomeado Académico de Número da Sección de Arquitectura da Real
Academia Nuestra Señora del Rosario e máis tarde, o 28 de Novembro de
1954, Académico de Honor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As súas obras orixinais foron doadas
polos seus fillos á Real Academia Nuestra Señora del Rosario de La
Coruña. Tamén se poden atopar copias na Fundación March, na Sociedade de
Autores e na Propiedade Intelectual.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obra Óperas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
El Monte
de las ánimas , (orixinal de G. A. Bécquer. Verso de Núñez de Cepeda )
(1927) -Estreada e dirixida polo autor o 6 de Mayo de 1927 no Teatro
Rosalía de Castro. </div>
<div style="text-align: justify;">
O Mariscal ,(libro en gallego de Ramón
Cabanillas y Antón Vilar Ponte)(1929) - Estreada e dirixida polo autor o
31 de Mayo de 1929 no Teatro Tamberlick de Vigo- </div>
<div style="text-align: justify;">
¡Ultreya! (libro de Armando Cotarelo) Autógrafo (1935) - Estreada o 12 de Marzo de 1935 no Teatro La Zarzuela de Madrid.- </div>
<div style="text-align: justify;">
El Gran Teatro del mundo,(libro de Calderón de la Barca) Autógrafo.-Existe un borrado para voz e piano. Sen estrear </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poemas sinfónicos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
El diablo mundo (Ballet). Coreográfico. Autógrafo. </div>
<div style="text-align: justify;">
El miserere. Sobre textos de Gustavo Adolfo Bécquer. Autógrafo </div>
<div style="text-align: justify;">
Los Caneiros,(Impresión sinfónica. Autógrafo.) (1946) Interpretada o 17
de Novembro de 1946 po la Orquesta Sinfónica de Bilbao dirixida por
Jesús Arrámbarri no Teatro Buenos Aires de Bilbao. </div>
<div style="text-align: justify;">
El Gnogmo,
(Poema sinfónico sobre una lenda de Gustavo Adolfo Bécquer. Autógrafo.)
(1925) Estreado ó 8 de Maio de 1925 po la orquesta Sinfónica de Madrid,
dirigida por Enrique Fernández Arbos en el Teatro Rosalía de Castro de
La Coruña. </div>
<div style="text-align: justify;">
La Santa Compaña, (sobre libro de Rey de Viana) Autógrafo. Existe redución para piano e borrador.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0eE_caU2lwh0uOPF8DfS8pvAbtUrm-TVY4b-u0qYJJEyizZAdbqamWr-NmSnZHThjU2MmDSCKq5V9G3iMOjC23y8rNcjxTVUvPvueZJS2Rygwbz4Nq9DYqE8LVbzd2iyjdNcARADcH2s/s1600/220px-Caricatura-cut-rodriguez-losada-wikipedia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0eE_caU2lwh0uOPF8DfS8pvAbtUrm-TVY4b-u0qYJJEyizZAdbqamWr-NmSnZHThjU2MmDSCKq5V9G3iMOjC23y8rNcjxTVUvPvueZJS2Rygwbz4Nq9DYqE8LVbzd2iyjdNcARADcH2s/s320/220px-Caricatura-cut-rodriguez-losada-wikipedia.jpg" width="315" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Caricatura de Eduardo dirixindo a sua opera "O Mariscal" 27 de mayo de 1923 no Rosalia de Castro.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Sinfonías:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sinfonía en Sol menor (Autógrafo). Existe unha transcrición para dous piano(Manuscrito) </div>
<div style="text-align: justify;">
Sinfonía en La menor.(Autógrafo) (1949). Estreada 4 de Decembro de 1949
pola Orquesta Municipal de La Coruña e dirixida por Rodrigo A. de
Santiago no Teatro Rosalía de Castro. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sinfonía en Do menor.(Autógrafo). </div>
<div style="text-align: justify;">
Sinfonía en Re menor.(Autógrafo). </div>
<div style="text-align: justify;">
Concierto para piano y orquesta en Si bemol.(Autógrafo). Estreado o día
29 de Maio de 1955 porla Orquesta Sinfónica Municipal de La Coruña e
dirixida por Rodrigo A. de Santiago . Pianista Pilar Cruz . No Teatro
Rosalía de Castro da Coruña. </div>
<div style="text-align: justify;">
Música de camara:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Colección de 9 cuartetos </div>
<div style="text-align: justify;">
Coleccion de 3 trios O nº1 estrenado el 26 de xaneiro de 1948 na
Escuela Naval de La Coruña Violín: Horacio Rodríguez Nache. Violoncello:
José Béjar. Piano: Pilar C Rodríguez Nache. Violoncelo José Béjar y
Piano Pilar Cruz. </div>
<div style="text-align: justify;">
Preludio en Sol mayor para dos violines y piano , Adicado a súa filla Carmen Losada-Trulock </div>
<div style="text-align: justify;">
4 sonatas para piano </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://gl.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Rodr%C3%ADguez-Losada_Rebell%C3%B3n">http://gl.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Rodr%C3%ADguez-Losada_Rebell%C3%B3n</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMnOaDCAPKs0p6RhZvYWZb4urYIrkYLDHRVCg3bVtePibIdd_KJPGUZsDLGeQ1a6fE2MuafDpmVYQOKWadO-vg1G5KtvobY3C_R8D94iTXImcFONXG1_fPpUozAe8tFWILaagJwdyW6j8/s1600/Eduardorodriguezlosadacompositorcoru%25C3%25B1a2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMnOaDCAPKs0p6RhZvYWZb4urYIrkYLDHRVCg3bVtePibIdd_KJPGUZsDLGeQ1a6fE2MuafDpmVYQOKWadO-vg1G5KtvobY3C_R8D94iTXImcFONXG1_fPpUozAe8tFWILaagJwdyW6j8/s320/Eduardorodriguezlosadacompositorcoru%25C3%25B1a2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aportación de Alejo Amoedo Portela</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eduardo Rodríguez-Losada Rebellón, nado na Coruña o 2 de marzo de 1886 e
finado o 2 de novembro de 1973 na mesma cidade, foi arquitecto e
compositor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
En 1929 se estreno en Vigo, su Ópera "O Mariscal"
con letra de Vilar Ponte y Ramón Cabanillas, en el teatro "Tamberlick"
de Vigo. Este año en el Xacobeo, se recupera la obra y será interpretada
por La soprano Ponteareana Teresa Novoa y el baritono Javier Franco con
la orquesta Sinfónica de Galicia, dirigida por Joam Trillo.</div>
<br />
<a href="http://classics.xacobeo.es/es/eventos/opera-%E2%80%9Co-mariscal%E2%80%9D-de-eduardo-rodriguez-losada-y-ramon-cabanillas-recuperacion-en-tiempos-m-1">http://classics.xacobeo.es/es/eventos/opera-%E2%80%9Co-mariscal%E2%80%9D-de-eduardo-rodriguez-losada-y-ramon-cabanillas-recuperacion-en-tiempos-m-1</a><br />
<br />
Aportación anónima a páxina<br />
<br />
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La Fundación Mondariz Balneario
publica en 2010 un extenso estudio sobre E. R.-Losada Rebellón que
abarca su obra arquitectónica (era arquitecto de profesión) de la
mano del Colegio oficial de Arquitectos de Galicia.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En un segúndo volúmen Rogelio groba
estudia la obra musical "O ´Mariscal", y un tercer volúmen
incluye la copia del original de R. Cabanillas.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Se debe corrogir el extendido mito de
su estreno en Vigo, puesto que el verdadero estreno se realiza en el
Teatro Rosalía de Castro / A Coruña. Como sucedió con la obra
literaria, el estreno no estuvo exento de probelmas. Fue saboteado
por la autoridad del momento, por la misma identificación que
despertaba con el movimiento galleguista. El estudio de la Fundación
Mondariz Balneario no deja dudas al respecto, adjuntando la
documentación pertinente. Igualmente existen menciones en la prensa
de la época.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Eduardo Rodríguez-Losada Rebellón (2
de marzo de 1886 - 2 de diciembre de 1973) era hijo de Camilo
Rodríguez-Losada Ozores y de Felipa Rebellón Vázquez. Fue el menor
de seis hermanos: José, Dolores, Carmen, Luisa y Jacoba.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Eduardo R.-Losada Rebellón nació en A
Coruña, en el edificio de la Calle Tabernas 30, donde vivió su
juventud. Se trasladó a Madrid durante su etapa como estudiante de
arquitectura, para regresar e instalar su estudio en la Coruña. En
la Calle Tabernas siguió viviendo tras su matrimonio (1913) con
María Trulock Bertorini.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
En 1919, a los 33 años D. Eduardo cayó
enfermo de tuberculosis, debiendo seguir un severo tratamiento
durante varios años. Con tal motivo el matrimonio con –por
entonces- cuatro hijos empezó a viajar cada año al Escorial.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Eduardo Rodríguez-Losada Rebellón y
María Trulock Bertorini tuvieron diez hijos: Josefina, Camilo,
Jacobo, Eduardo, Mercedes, Carmen, Pilar, Antón y Javier.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Eduardo R. Losada se casó con Doña
María Trulock Bertorini (25 de agosto de 1889-13 de septiembre de
1980). Aunque nació en Galicia / Santiago, ella era hija del
Británico John Trulock Glascott y de Josefina Bertorini Jones. María
era la mayor de siete hermanos: John, Camila, Margarita, Mª del
Carmen, Ana Mª y Jorge.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El padre de María; John Trulock
Glascott, fue el Gerente de “The West Galicia Railway Company”,
sociedad con sede en Londres que finalizó y gestionó la primera
línea de ferrocarril de Galicia (tramo Carril – Santiago,
popularmente conocido en la época como “El Compostelano”). Esta
línea ferroviaria convirtió a Galicia en una de las zonas
principales de abastecimiento de carne de vacuno del Reino Unido, a
donde llegaba procedente del Puerto de Vilagarcía.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La Madre de María; Josefina Bertorini
Jones, recoge en sus apellidos el doble origen inglés e italiano. Un
abuelo de María -Pietro Bertorini, Pisano- fue gobernador de Parma,
y por razones políticas se vio obligado a abandonar Italia. El hijo
de Pietro, Camilo Bertorini, nacido en España (Barcelona), se casó
con María Margarita Jones, oriunda de Gales.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Durante su residencia en Padrón, María
M. Jones conoció a Rosalía de Castro, quien le dedicó los versos,
“A Morte do Xeneral Inglés Sir John Moore”. Un extracto de este
poema figura en el Jardín de San Carlos de La Coruña, Tumba del
General Inglés.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Coetánea de Fernando Alvarez de
Sotomayor (Ferrol, La Coruña, 1875 - Madrid, 1960), María Trulock
Bertorini fue retratada en dos ocasiones por el pintor.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
María Bertorini era la segunda hija en
una familia de siete hermanos. Su hermana Camila, se casó con D.
Camilo Crisanto Cela Fernández, padres del escritor y Premio Nobel
Camilo José Cela Trulock.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Camilo José Cela residió parte de su
juventud en La Coruña con la familia de Eduardo Rguez.-Losada, en
los años de la postguerra civil. En esta etapa tuvo especial
relación con el arquitecto y compositor.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Uno de los escritores que más inspiró
a Rguez.-Losada fue Gustavo A. Becquer. En la segunda mitad de la
década de los veinte se inspira en tres de sus Leyendas para
componer “El Monte de las ánimas”, “El Miserere” y “El
Gnomo”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
“El Gnomo” y “El Miserere” son
poemas sinfónicos para gran orquesta. “El Gnomo” se estrenó en
el Teatro Rosalía el 8 de mayo de 1925, con la orquesta Sinfónica
de Madrid (el estreno fue dirigido por Enrique Fernández Arbós).</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El estreno de “El Gnomo” supondría
para R-Losada recibir los reproches de Antón Vilar Ponte: en su
artículo "Al margen de un poema sinfónico. El eterno defecto
de los gallegos", (Galicia):</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
“No hay derecho a que un gallego y un
coruñés precise a estas alturas, cuando todos lamentamos el atraso
en que se halla la música culta de nuestra tierra, recurrir a una
leyenda del sevillano Gustavo Adolfo Bécquer para inspirarse [...] ¿
Es que en Galicia no hay leyendas y leyendas hermosísimas muy
superiores a la mencionada del poeta andaluz autor de las Rimas ?
[...] Una vez más se da el caso del gallego - y del gallego
inteligente, que es lo triste - volviéndose de espaldas a las
fuentes de inspiración autóctonas y buscando lo universal, no en lo
cercano, como la buena lógica aconseja, sino en las lejanías del
estéril exotismo. Fuese gallego e inspirado en tema gallego el poema
sinfónico que acaba de estrenar el señor Rodríguez Losada y
nuestra música entonces tendría un día de fiesta inolvidable, con
registro áureo e imperecedero en la historia de las artes del
terruño. No lo ha sido y todos veremos en El Gnomo un trozo musical
más de tantos discretos y reveladores de un compositor de excelentes
condiciones que con frecuencia surgen... En el pecado llevará la
penitencia el distinguido arquitecto coruñés”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
“El Monte de las ánimas” es un
drama musical en dos actos con libreto de Julio Casas, puesto en
verso por Nuñez Cepeda, que R.-Losada estrena bajo su dirección el
6 de mayo de 1927 en el Teatro Rosalía de Castro de A Coruña.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
“O Mariscal” –la primera ópera
con libreto en gallego -, se estrenó en A Coruña en 1929.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Basada en la obra de Ramón Cabanillas
Enriquez (1876-1959), y contó con Antón Vilar Ponte (1881-1936)
como co-autor, de cara a la historia, cuando en realidad fue promotor
y prologuista de la obra literaria.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El estreno de la opera sucedió en el
teatro Rosalía de Castro el 27 de marzo de 1929, (19:00 hrs.).</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
A pesar de la existencia de un programa
de este acto, existe alguna discrepancia sobre la consideración de
tal como la fecha oficial del estreno. Algunos autores se refieren a
Vigo / Teatro Tamberlick, y al 31 de mayo de 1929 como fecha de
inauguración.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
El motivo de esta confusión es que en
el estreno de La Coruña se produjeron alborotos en el palco de
autoridades.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Decía el Faro de Vigo que “cuando la
representación avanzaba, como desde el gobierno civil se podía
acceder al teatro, la primera autoridad provincial de La Coruña, con
unos amigos, penetró en el palco portando botellas de champán, que
descorchó para sus particularísimos invitados. Los taponazos
molestaron a Losada. El testigo del hecho nos dice que el músico y
director tiró la batuta y el ensayo-representación no continuó”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
De este modo, se prefiere hacer
referencia al estreno en Vigo como estreno inaugural y denominar el
acto de de la Coruña como “ensayo general”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Si bien constan las precauciones de las
autoridades ante la reciente tragedia en el “Teatro Novedades”,
en Madrid, la previa autorización de este estreno en el Rosalía de
Castro hace que algunos historiadores no relacionen este alboroto con
las condiciones del Teatro Rosalía de Castro, sino con el ambiente
político de la época (pocos meses después dimitía el General
Primo de Rivera), en creciente enrarecimiento en lo que se refiere a
contenidos de corte regionalista en España, galleguista en este caso
por la participación de los autores literarios.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Emilo Xosé Insua describe algunas
reacciones tras la edición de la obra literaria de O´Mariscal:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
“A reacción de conspicuos
representantes do regionalismo sano y bien entendido contra esta
reivindicación pardo-celiana levada a cabo polo nacionalismo galego
a partir de 1916 non se fixo agardar. O daquela alcalde da Coruña,
Manuel Casás Fernández (1867-1960), por exemplo, advertiría desde
as páxinas de La Voz de Galicia sobre a necesidade de exercer unha
crítica severa contra certas lendas e auréolas históricas como as
que rodeaban a figura de Pardo de Cela. Alén de reivindicar os
irmandiños (inimigos declarados do Mariscal e dos seus parentes
Pedro Bolaño, marido da filla daquel, Beatriz, e Pedro Miranda) como
verdadeiro símbolo das ansias de redención do país, Casás
Fernández, citando como autoridades ao Licenciado Molina, a Vasco de
Aponte, a José Villaamil e a Murguía, presentaba ao Mariscal como
un déspota feudal, saqueador, orgulloso e cheo de cobiza, inimigo
dos Reis Católicos só porque estes querían pór fin ás súas
arbitrariedades e desmáns, completamente alleos a todo sentir ou
reivindicación patriótica.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Con estos precedentes, la crítica de
Otero Pedrayo en “Nos” deja constancia del desasosiego e
incertidumbre que rodeaba el estreno de la opera en Vigo:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
“Unha agarda esperanzada. A
Conciencia de algo novo, forte e fondamente galego que se vai
manifestare. Ledicia un pouco angustiosa dos poucos minutos que
faltan. Os montes azues, a badía centilante, o elán moderno das
rúas, síntese a través dunha emoción.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
¿Si calquer cousa chegara para
impedila?. Xa aconteceu hai poucos días na Cruña. Non sabemos que
mestereosas potenzas esbarrallarán a nosa esperanza”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La investigación de Emilio Xosé Insua
–publicada en “Sobre O´Mariscal de Cabanillas e Vilar Ponte”-
es rigurosa, y concluye que “Antón Villar Ponte e Ramón
Cabanillas non se deberon de coñecer durante a súa mocidade de
activismo republicanista"…,”ambos autores comezaron a partir
de 1915 un proceso de sintonización no persoal e no ideolóxico que
desembocou nun intenso entendemento no seo das Irmandades da Fala.
Entre 1916 e 1922 rexistramos o período de máxima sintonía entre
ambos autores"(...). Será entón, precisamente, cando se xeste
e se confeccione O Mariscal”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
“probabelmente foi a finais de 1916
ou comezos de 1917 cando deu comezo o proceso”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Sin duda es también A. Vilar Ponte el
germen de la idea de una ópera que sirviera de trampolín al trabajo
de Ramón Cabanillas, y quien anticipa y facilita un borrador a
Rguez-Losada tras anunciarle su proyecto en común con Cabanillas.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
También es orientativa alguna
documentación localizada por el propio Emilio Xosé Insua: “Unha
carta de Castelao ao escenógrafo Camilo Díaz Baliño, gardada no
Museo Carlos Maside de Sada, serve para certificar que o arranque do
proceso de composición de “O Mariscal” é, en todo o caso,
anterior á propia estrea de “A man de Santiña”, verificada como
é sabido na Coruña o 22 de abril de 1919. O rianxeiro, despois de
facer unha serie de suxestións a Díaz Baliño para a confección do
cartaz anunciador desa estrea, informaba ao artista ferrolán na súa
epístola: "Escoita, chachiño: está faguendo Cabanillas unha
obra que iso si que é cousa boa. En verso ¿sabes? E chámase O
Mariscal”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Respecto del estreno de la ópera,
destaca que el propio compositor actúa de nuevo como director de la
orquesta, siendo ilustrativa la caricatura que un popular
caricaturista de la época, Sr. Pellicer, hizo del Compositor con tal
motivo. Entre el elenco de artistas se encontraba la Sra. Honoria
Goicoa, tía de la actual Presidenta de la Real Academia de Bellas
Artes de Galicia (Doña Mª de las Mercedes Goicoa Fernández),
además de Enriqueta Brandón, Juan Estrada, Arcadio Malvís, Fco.
Iglesias, Jesús Arias, Venancio Deus, Fernando Navarrete, J.
Alvarez, Enrique Brandón, Julia Catoira, con la orquesta de la
sociedad Filarmónica de A Coruña.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La obra transcurría en seis escenarios
diferentes –algo sorprendente en la época- diseñados por Camilo
Díaz Baliño.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Camilo Díaz fue el escenógrafo más
importante y uno de los artistas gráficos más destacados de
Galicia. Trabajó como delineante en la Diputación Provincial de A
Coruña, donde conocería a E. R.-Losada, y para el que ya había
trabajado en “El Monte de las Ánimas”. Así mismo, realizó
junto con Castelao la puesta en escena y escenografía de la obra de
Cabanillas “A man da Santiña”. Casado con Antonia Pardo Méndez
tuvo tres hijos, uno de ellos Isaac Díaz Pardo, famoso pintor y
ceramista.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Según las crónicas, en la
escenificación de O´Mariscal Camilo Díaz se dejó influir “por
Castelao y la estampa japonesa” –lo cual ratifica la
correspondencia mantenida entre Díaz y Castelao-, haciendo “una
decoración romántica estilizada en la que los carballos de la
acotación del autor son pinos esbeltos en primer término, a través
de la reja que forman se ve una montaña y el castillo donde va a
fraguarse la traición del astuto Mudarra”, recreando con precisión
el ambiente de lo que sucedió la noche del 7 de diciembre de 1493</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Sobre la relación de Vilar Ponte y
Rguez.-Losada:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Resulta conveniente una mención a los
antecedentes familiares de R-Losada y Vilar Ponte para entender la
coincidencia de los partícipes, ya conocida la relación de Vilar
Ponte y Cabanillas. El compositor era –por parte de madre-
originario de Viveiro, de donde también lo eran los antecedentes de
Antón Vilar Ponte. Ambas familias se conocían y esto fue la base
para que Antón y Eduardo compartiesen su melomanía y proyectos en
las tertulias culturales en las que coincidían en A Coruña.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Igualmente, debe destacarse que por
parte de su familia pólítica también existió gran relación:
Camilo C. Cela Fernández coincidiría con Antón Vilar Ponte en Foz
entre 1903 y 1906. Pondrían en marcha –junto a Noriega Varela- el
periódico satírico “¡GUAU...GUAU!”.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Como arquitecto, Eduardo
Rodríguez-Losada era uno de los escasos profesionales que en 1913
ejercían en A Coruña, entre una docena de nombres que iniciaban una
arquitectura progresivamente despegada de los lenguajes académicos,
y firmantes de las nuevas formas estilísticas que iban a surgir en
la configuración urbana coruñesa.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Con la bonanza económica de los años
veinte, A Coruña –Como Santander o San Sebastián- buscaba
rehabilitar su centro urbano y mejorar su fachada marítima. Ello
suponía responder a la sobrepoblación del “barrio de la
pescadería”, con pisos reducidos –especialmente grave en una
época de familias numerosas-, sin luz y sin zonas verdes.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Existen muestras notables de la obra
arquitectónica de Rodríguez-losada, entre la que siempre habrá que
lamentar la demolición de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de A
Coruña (para la posterior construcción en su lugar de la actual
sede de Caixa Galicia, en Rúa Nueva). Sin duda era una obra especial
por el uso del granito en sus volúmenes y el tratamiento de las
formas, que la identificaron como un ejemplo de arquitectura influida
por la corriente galaica culta y rotunda.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La Enciclopedia Gallega menta la
valoración de Fernández-Albalat, quien lo identifica con la línea
eclecticista de su época, con preocupación compositiva en las
fachadas, repertorio de torreones en esquina o pináculos en
coronamientos que reflejan un cuidado en el diseño de los elementos
ornamentales.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Muestras de su obra se encuentran hoy
en el denominado –por entonces- “Ensanche” coruñés, que
expandió el urbanismo fuera de las antiguas murallas. El
Ayuntamiento dedicó las calles de este barrio a las ciudades
gallegas, y por ello hoy se identifica claramente esta zona: plazas
de Galicia, Lugo, Ourense, Pontevedra y Vigo, o calle Betanzos,
Compostela...</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Pero entre la obra menos identificada
con el arquitecto figura el diseño y construcción de la Ciudad
Jardín de A Coruña, ideada a principios del siglo XX. El proyecto
pretendía una planificación urbanística basada en casas
unifamiliares. Un modelo de urbanización importado de Europa que
buscaba el alojamiento ideal para todas las clases sociales, que -sin
embargo- en España acabó ligada a clases altas, en las afueras de
las ciudades.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
La ciudad jardín de A Coruña fue
impulsada por un grupo de vecinos y personalidades que se reunieron
en el Círculo de Artesanos en noviembre de 1921, donde presentaron a
ayuntamiento y a la prensa el proyecto dirigido por Eduardo
Rodríguez-Losada.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
A finales de los años veinte, la
Ciudad Jardín estaba ya formada por más de 40 chalés, dos
edificios destinados "a la enseñanza y a la educación moral"
y un observatorio meteorológico. La nueva zona residencial estaba
conectada con el centro de la ciudad a través de un tranvía. El
proyecto fue un éxito pero la Guerra Civil paralizó el desarrollo
de las obras, debido a la escasez de materiales de construcción.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Años más tarde R.-Losada influiría
de nuevo en el urbanismo coruñés con un modelo similar para
familias de menor capacidad económica; las todavía existentes casas
unifamiliares del barrio coruñés de Montealto.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
A mediados de la década de los veinte,
Eduardo Rguez-Losada, con el nacimiento de su 7ª hija, se trasladó
a vivir con su familia a la Ciudad Jardín de A Coruña, en la casa
todavía hoy identificada como “Villa Felisa”, hasta 1939.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
A Coruña de principios de siglo XX era
uno de los centros innovadores de Galicia, debido a la industria, la
actividad portuaria y las nuevas entidades financieras. También
influyó la llegada del ferrocarril y servir de sede a un nuevo
organismo: la Diputación, de la que Eduardo Rguez.-Losada sería
Arquitecto durante cuarenta años. Esto resulta difícil en una época
de la historia española en la que la polaridad política fue
especialmente destacada, pero explica que a la obra del arquitecto
concentrada en la ciudad haya que unir otra, dispersa por la
provincia.<br />
<br />
<br />
<ol id="bc_0_11TB">
<li class="comment" id="bc_0_9B" kind="b"><div class="comment-replies" id="bc_0_9BR">
<span id="bc_0_9b+seedW1msD" kind="d"><div class="comment-thread inline-thread" id="bc_0_8T" kind="t">
<ol class="thread-chrome thread-expanded" id="bc_0_8TC"><div>
<li class="comment" id="bc_0_8B" kind="b"><div class="comment-block" id="c3077177067299842187">
<div class="comment-content" id="bc_0_8MC">
Arquitecto, músico, ... . <br />Na
súa mocidade, Rodríguez-Losada tamén gustou da arte de tourear. E alén
da visión dende as bancadas, atrevíase a baixar a area. <br />Na vella praza de touros da Coruña (na zona da actual rúa Médico Rodríguez), coñecíano como "Rebelloncito el chico".<br />E. Rguez-Losada tiña unha cicatriz no corpo causada por unha cornada.</div>
<span class="comment-actions secondary-text" id="bc_0_8MN" kind="m"></span></div>
</li>
</div>
<div class="continue" id="bc_0_8I" kind="ci">
<br /></div>
</ol>
</div>
</span></div>
</li>
<li class="comment" id="bc_0_10B" kind="b"><div class="avatar-image-container">
<img src="http://img1.blogblog.com/img/anon36.png" /></div>
<div class="comment-block" id="c212639272932591523">
<div class="comment-header" id="bc_0_10M" kind="m">
<cite class="user">Anónimo</cite><span class="icon user"></span><span class="datetime secondary-text"><a href="http://patrimoniomusicalgalego.blogspot.com/2011/09/eduardo-rodriguez-losada-rebellon.html?showComment=1344257449330#c212639272932591523" rel="nofollow">6 de agosto de 2012 14:50</a></span></div>
<div class="comment-content" id="bc_0_10MC">
Existe
un trabajo sobre Eduardo Rodriguez-Losada realizado por Xoan M Carreira
Antelo, publicado como separata de la Revista de Musicología (1986).<br />Carreira
incluye entre la obra del compositor diferentes canciones entre las que
destacan "Seis canciones Gallegas", en las que utiliza versos de
Cabanillas, Rosalía de Castro y Eduardo Pondal. <br />Estas sencillas obras no fueron grabadas.<br />Probablemente
la canción en la que emplea versos de Pondal fue con la que ganó un
premio concedido por la Diputación de Pontevedra en 1954.</div>
</div>
</li>
</ol>
</div>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-56857368236635657412011-09-18T16:24:00.000+02:002011-09-19T11:34:10.618+02:00Manuel Rey Durán acordeón de Pontevedra<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO6LWVWsIz98mCrP77vz-iNJWOsof7ZQKX_Id4cg0quWyh4u0GN0nk7xP6ORhrVKc4g1OqRml3nri-6u_a8zVDQOdR4BrVMAGwtqeQ7My9ttSNdfYTrFm3_Htc-2E5aHyY4y-l_J5VhuE/s1600/manuco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO6LWVWsIz98mCrP77vz-iNJWOsof7ZQKX_Id4cg0quWyh4u0GN0nk7xP6ORhrVKc4g1OqRml3nri-6u_a8zVDQOdR4BrVMAGwtqeQ7My9ttSNdfYTrFm3_Htc-2E5aHyY4y-l_J5VhuE/s320/manuco.jpg" width="240" /></a></div>
<b><span style="color: #999999;">MANUEL REY DURÁN, MANUCO</span></b><br />
<span style="color: #999999;">Por Rafa Quintía, neto de Manuco</span><br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
(1894-1975), popularmente coñecido como Manuco, natural do lugar do
Albeiro, parroquia de Marcón. Canteiro de profesión e músico de corazón.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Un dos máis virtuosos acordeonistas do seu tempo. Formouse en
solfexo co ilustre mestre Refojo de Pontevedra. No ano 1918 gaña o
concurso das Festas da Virxe do Camiño ó mellor acordeonista da
provincia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Coa súa bicicleta e o seu acordeón ó lombo percorreu
durante anos as parroquias e vilas de Pontevedra levando a súa música
polos bailes, festas e romerías. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ós 27 anos, tras casar, vai vivir a Salcedo onde montará no ano 1929 o seu propio Baile no lugar do Cruceiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Co estalido da Guerra Civil e a cruel postguerra, como tristemente
ocorreu con tantos bos músicos de Galiza, trúncase a súa carreira
musical e Manuco deixa definitivamente de tocar para xa non volver
actuar co seu acordeón nunca máis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre viviu coa pena de que
o seu fillo non tivese dotes para a música e de que non puidese
segui-lo seu legado, e soía dicir da súa filla, que si tiña esas
cualidades musicais, “Que pena que non fose rapaz porque sería un bo
acordeonista”, pero corrían outros tempos e era impensable que unha
muller andase a toca-lo acordeón polos bailes. Finalmente falece no ano
1973 sen deixar un herdeiro directo da su técnica ou repertorio, e con
el vaise tamén un xeito de vivi-la música e os bailes no noso país.</div>
<br />
<br />
<a href="http://foldeveleno.wordpress.com/2007/11/15/">http://foldeveleno.wordpress.com/2007/11/15/</a><br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-84453870830226682802011-09-18T16:02:00.000+02:002011-09-20T01:06:49.863+02:00O FIRME DE BATRIBÁN<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdlHMDyeb8c8_XW2Pro7f3JeHdWlPV99rxUQyjlTSDa9EW8XydjVEdLcSUwDwwrTD4k_ny4OJYd5QBDMNleej1i0oPHzB2RlbgWbjD3XlYq5mCprvu_EysLmNCUI-a66cckFglx3m53ng/s1600/OfirmedeBatriban.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdlHMDyeb8c8_XW2Pro7f3JeHdWlPV99rxUQyjlTSDa9EW8XydjVEdLcSUwDwwrTD4k_ny4OJYd5QBDMNleej1i0oPHzB2RlbgWbjD3XlYq5mCprvu_EysLmNCUI-a66cckFglx3m53ng/s1600/OfirmedeBatriban.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Firme de Batribán</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><b><span style="background-color: #999999; color: white;"><span style="background-color: white;"></span></span><span style="background-color: white;"></span></b></span> <span style="color: #999999; font-size: large;">Lembraza do Firme de Batribán gaiteiro </span><br />
<br />
<b style="color: #999999;">ÁNGEL PRIETO SOUTO </b><br />
<span class="enlace">Sábado 19 de mayo de 2007</span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Tomando como referencia las palabras del ilustre
escritor africano Ahmadou Ampâté Ba «cuando un anciano fallece, una
biblioteca desaparece», analizamos la trascendencia de Firme de Batribán
en la cultura tradicional de la Comarca Eo-Navia y buena parte de
Galicia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fermín Díaz Prieto fallecía en su casa de Batribán, en el
concejo de Villanueva de Oscos, próximo a cumplir 86 años, dejando tras
de sí una larga cola de personas, autoridades, instituciones,
asociaciones, etcétera, agradecidas por su labor en la conservación y
transmisión de la cultura tradicional de esta tierra de frontera; sus
amplios conocimientos, producto del análisis llevado a cabo durante toda
su vida, han sido transmitidos a cantidad de investigadores de la
música tradicional y de la cultura de la comarca en general, por lo que
su biblioteca no se ha cerrado del todo; todos hemos sido bienvenidos a
su casa, porque Firme fue un hombre desinteresado y siempre dispuesto a
ayudar y transmitir el legado cultural que adquirió de sus antepasados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gracias a su forma de ser tan especial ha contribuido de forma notable a
la recuperación de la «malla con malle» en la comarca, a la
preservación de la gaita tradicional, también a la transmisión de
romances, cantares y coplas que han servido a investigadores y
estudiosos para analizar los aspectos antropológicos de la comarca; su
extensa antología es piedra angular para analizar los rasgos culturales
de la comarca. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
El pasado 29 de octubre participó en el homenaje al
poeta cacabelense Antonio Fernández Morales; allí, en el cementerio de
Cacabelos, junto a su amigo Nela, ambos con gaita, rindieron homenaje al
poeta y posteriormente tocaron en el teatro Villafranquino de
Villafranca del Bierzo; ese día puedo asegurar que Firme disfrutó a lo
grande entre amigos, de las fotos tomadas se desprende una sonrisa de
satisfacción, de orgullo de su habilidad, de serenidad y de modestia;
fue su última actuación en público. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Firme de Batribán se fue de
entre nosotros en silencio, sin protagonismos, humilde y agradecido a
quienes le acompañaron en sus últimos momentos. El pasado día 7,
vecinos, amigos, asociaciones e instituciones hemos acompañado a la
familia en la despedida del buen «Firme de Batribán», un gaitero sacaba
fuerzas para tocar la más sentida y emotiva marcha fúnebre, en homenaje
al que también homenajeó a otros. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
En las montañas entre los Oscos y
Taramundi ya no suena la gaita, ya no se oye la voz del anciano
cantarín, pero en nuestro recuerdo pasarán muchos años antes de que
dejemos de recordar a «Firme de Batribán». La «Muiñeira de Batribán» se
ha quedado huérfana, pero sigue sonando en toda Asturias y Galicia
gracias a la divulgación de Firme ya desde los años setenta. Estoy
seguro de que su aportación al estudio de la cultura tradicional de la
comarca no pasará inadvertida a los antropólogos e investigadores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ángel Prieto Souto es presidente de la Asociación Cultural San Tirso del Eo, en San Tirso de Abres</div>
<br />
<a href="http://www.lne.es/secciones/noticia.jsp?pRef=1642_52_522407__opinion-biblioteca-Batriban">http://www.lne.es/secciones/noticia.jsp?pRef=1642_52_522407__opinion-biblioteca-Batriban</a><br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-23684484448331010182011-09-18T14:26:00.001+02:002011-09-19T11:34:55.414+02:00Banda de Música de Chantada, Lugo<span style="font-size: large;">Banda de Chantada</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP_PYQtg9UNyuisVOs89FuS4ITDnteSUyDIZl7owXvdVUMQ-xjec7WzvIseAy81G9uxAsTV7IqlWL37c82r61CxXlZX7fZAv8IAaztNUSysOx3nQ3FifZKpY76XPrrGJQHltzVaZ_ghKA/s1600/Banda+de+Chantada1935.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP_PYQtg9UNyuisVOs89FuS4ITDnteSUyDIZl7owXvdVUMQ-xjec7WzvIseAy81G9uxAsTV7IqlWL37c82r61CxXlZX7fZAv8IAaztNUSysOx3nQ3FifZKpY76XPrrGJQHltzVaZ_ghKA/s320/Banda+de+Chantada1935.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Banda de Música de Chantada 1935</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="color: #666666;">
<span style="font-size: large;"><b>Historia de la Banda de Chantada</b></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
La Banda de Música de Chantada, es
una de las agrupaciones mas antiguas de la provincia de Lugo. Fue creada
en el año 1865 por los hermanos Manuel y Antonio Fernández, “OS
FERRAIAS”, tomando el nombre de Banda dos Ferraias, ya que había siete
componentes de la susodicha familia. Los dos hermanos se hicieron cargo
de un pequeño grupo de músicos a los que enseñaban en su propia casa, y
animaban las fiestas de los lugares cercanos. Os ferraias fueron los que
compusieron los primeros acordes de la famosísima Muiñerira de
Chantada, siendo Victorino Fernández García hijo de Manuel quién le
terminó de dar los últimos arreglos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Posteriormente Teodoro, un
hermano de Victorino, tomó la dirección de la Banda. Le sigue Emilio de
Zaquin que la pasa a dirigir sobre el año 1935. A partir de fechas
posteriores la Banda pasa por sucesivos cambios de director durante un
largo periodo de tiempo, con nombres como D. Emilio Carricoba,
D.Pompeiro, D. Marcial Sanjurjo, D. Sapete, D. Beristain, D. Belarmino
de San Fiz, D. José Dieguez, y un largo etc.</div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH1RxIuIEQEhQODj_wV-HfBHy2kzxltr92Er2ULMTGa6QL9sBAM1OmF3yHGWf0sg6oYPJ_V2SVqoekTOifBAOTUWSPjCYOnEvqU5_Q-Z4otnlpx_tLvooXiEv0HbbkyBE83NkMFwzXO2s/s1600/Banda+de+Chantada.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH1RxIuIEQEhQODj_wV-HfBHy2kzxltr92Er2ULMTGa6QL9sBAM1OmF3yHGWf0sg6oYPJ_V2SVqoekTOifBAOTUWSPjCYOnEvqU5_Q-Z4otnlpx_tLvooXiEv0HbbkyBE83NkMFwzXO2s/s1600/Banda+de+Chantada.JPG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Banda de Chantada</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8b_WSHV5k7SUpxUfnVfL7I1QAZhHzWTwIxIg-3-EpRhSnk0FbcQKvQIR2hQnfkVS61xBpSkK-VmnB6eVKeJpMidQW3twd2P9-ugbzpRb7AbXDyUtrfFaOC9VgbaacUUfbYYUL3AFp2fM/s1600/bandadechantadarestaurada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8b_WSHV5k7SUpxUfnVfL7I1QAZhHzWTwIxIg-3-EpRhSnk0FbcQKvQIR2hQnfkVS61xBpSkK-VmnB6eVKeJpMidQW3twd2P9-ugbzpRb7AbXDyUtrfFaOC9VgbaacUUfbYYUL3AFp2fM/s320/bandadechantadarestaurada.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Banda de Chantada restaurada para la página por José Luis Blasco</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Durante esta época
paso por una serie de altibajos hasta llegar a finales de la década de
los 70, cuando D. Faustino Fernández “VILASECO” se interesa por la Banda
y encarga a D. Jesús Vázquez Lorenzo la labor de reconstruirla. En los
años posteriores la Banda se caracteriza por la corta edad de sus
componentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<a href="http://bandademusicadechantada.blogspot.com/2007_10_01_archive.html">http://bandademusicadechantada.blogspot.com/2007_10_01_archive.html</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-12392835550071893352011-09-18T11:09:00.001+02:002011-09-18T11:10:02.561+02:00CASTO SAMPEDRO Y FOLGAR<div style="text-align: left;">
<b>Personaxes ligados coa música galega </b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsxIwtxcBUDSo7e9UhQyjw_CFHZE6uiFS1d3qgPEexukzLus7te2g0DUOd_6hmJ0fCmlky2EMLho60dDbwPo-CGsShRxguOwEZ5SoJU4rwJ9XAtaEqKJ9ablErEKcML0SiT_9p0__qZeA/s1600/CASTO+SAMPEDRO+FOTO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsxIwtxcBUDSo7e9UhQyjw_CFHZE6uiFS1d3qgPEexukzLus7te2g0DUOd_6hmJ0fCmlky2EMLho60dDbwPo-CGsShRxguOwEZ5SoJU4rwJ9XAtaEqKJ9ablErEKcML0SiT_9p0__qZeA/s1600/CASTO+SAMPEDRO+FOTO.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casto Sampedro</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Casto Sampedro y Folgar, nado en Redondela o 15 de novembro de 1848 e
finado en Pontevedra o 8 de abril de 1937, foi un folclorista e
investigador da arqueoloxía galego.<br /> <br /> Traxectoria<br /> Seus pais,
Ramón Sampedro e Asunción Folgar, tiveron en total nove fillos dos cales
Casto era o máis pequeno. A súa familia, era veciña desta vila e grazas
aos estudos do proprio Casto temos datos dabondo sobre a familia
paterna, que investigou ansiosamente. Porén só sabemos que a familia de
súa nai procedía de Santiago. Por parte do pai hai datos que indican que
esta estaba afincada en Redondela e que aparecía moi unida á vila desde
o século XVIII. Ademais hai que ter en conta que pola parte paterna xa
desde o seu bisavó todos os homes da familia estiveron vinculados ao
mundo das leis, dato importante e de sumo interese para a súa biografía.<br /> <br />
O autor comezou a carreira eclesiástica, como o seu irmán Ricardo,
primeiro no Seminario de Tui e logo no de Ourense, lugar onde se inicia
como músico. Á saída do Seminario vai á facultade de Dereito da
Universidade de Santiago de Compostela, rematando a licenciatura en 1872
e matriculándose como avogado en Redondela. En 1875 opúxose ás
actitudes do xuíz de 1ª instancia e isto fixo que se trasladase á cidade
de Pontevedra. Nesta cidade abriu o seu bufete e casou con Josefa Mon y
Londa, filla de Alejandro Mon, coa que tivo sete fillos, ningún deles
con descendencia e todos letrados.<br /> <br /> Na súa casa, D. Casto tiña
un despacho onde se atopaba unha das mellores bibliotecas de Galiza con
obras sobre arqueoloxía, historia e folclore. Alí, ademais, sucedían
concorridas tertulias de xente de pé que entraba e saía continuamente da
casa do autor pontevedrés.<br /> <br /> Fundou a Sociedad Arqueológica de
Pontevedra en 1894, lugar onde recuperou e axuntou valiosísimos fondos
arqueolóxicos, epigráficos, heráldicos, Foi un grande erudito do seu
tempo e un dos mellores formados. xa que tiña coñecementos das linguas
clásicas, dominio da epigrafía e da paleografía, ademais de ser un
excelente musicólogo. O Cancionero musical de Galicia foi un dos seus
mellores traballos. Tamén foi o mellor heraldista galego da súa época.
Interesouse moito polos distintos gremios, a súa forma de traballar, os
contratos, o léxico que empregaban,...<br /> <br /> <br /> Real Academia Galega<br />
Entre os recoñecementos que aceptou, algo estraño porque non quería
ningún tipo de recoñecemento público, destaca ser membro Numerario
Fundador da Real Academia Galega, correspondente da de Historia e Belas
Artes, presidente da Comisión de Monumentos, Cronista da Provincia e
primeiro director do Museo Provincial de Pontevedra, Deputado Provincial
e Vicepresidente da Corporación...<br /> <br /> Polo demais, na súa
personalidade destaca a súa modestia, xa que non lle gustaba participar
en actos públicos, nin asinar as obras que el escribía, así como
artigos. Por este motivo se conservan tan poucas obras del, xa que non
se sabe con certeza cales foron as obras que eran propiamente del. Si se
sabe que son da súa autoría o Cancionero Musical de Galicia, algúns
artigos e un poema en galego elaborado na súa época de mocidade, en
1872, en Vigo. Todo o labor realizado por Casto Sampedro y Folgar tiña
que ver co interese que lle suscitaba todo o que xiraba ao redor do
coñecemento de tradicións, historia, cultura e antropoloxía en xeral.
Por esta razón é moi comprensíbel que fose el e non outro a persoa que
iniciou a recolleita do Cancionero Musical de Galicia que a continuación
se comenta moito máis polo miúdo. Todos os seus intereses encamiñábano a
poder elaborar unha obra de tan grande magnitude.<br /> <br /> Tamén é
importante mencionar a actitude cordial que mantiña coa xente da que
adoitaba estar rodeado e a especial relación que mantivo con Víctor Said
Armesto, a persoa que colaborou con el na elaboración do Cancionero
Musical de Galicia. Por outra parte, el foi un dos que impulsou a
famosos debuxantes e fotógrafos que por aquela época colaboraban na
Sociedad Arqueológica con Casto Sampedro. Hoxe moitas das obras destes
fotógrafos consérvanse, en certo sentido, grazas á figura deste autor.<br /> <br />
Para rematar esta biografía non se pode deixar de mencionar, que a
nivel histórico, a figura de Casto Sampedro y Folgar, foi a continuación
de Manuel Murguía, feito que indica a grande importancia que debía de
ter o autor na época xa que foi considerado o sucesor de Murguía tras a
súa morte. Por outra parte, mantivo tamén contacto con personaxes como
Castelao, a quen animou a continuar co debuxo e coa arte da caricatura.<br /> <br />
Foi, pois, un figura de suma importancia no século XIX e nos inicios do
século XX. Morreu na casa dos xardíns de Pontevedra que levan o seu
nome o 8 de abril de 1937 con máis de 90 anos de idade.<br /> <br /> Tendo
en conta a súa obra non se pode deixar sen comentar a importancia que
constitúe o seu cancioneiro xa que ten como característica principal a
conservación da música e a descrición dalgunhas danzas, feito realmente
interesante se se teñen en conta as datas en que foi realizada a
recolleita e a posterior compilación (fins do XIX) e os escasos medios
con que debían contar Sampedro e os seus colaboradores para este fin.<br /> <br />
A obra é pois unha boa mostra de diferentes cancións recollidas por
unha boa parte de Galiza incluíndo tanto as letras como a música e, ás
veces, a danza que as acompañaban.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /> <span class="fsm fwn fcg" id="fbPhotoSnowboxPositionAndCount"><span class="fsm fwn fcg" id="fbPhotoSnowboxPositionAndCount"> </span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="http://gl.wikipedia.org/wiki/Casto_Sampedro_y_Folgar">http://gl.wikipedia.org/wiki/Casto_Sampedro_y_Folgar</a><br /> <span class="fsm fwn fcg" id="fbPhotoSnowboxPositionAndCount"><span class="fsm fwn fcg" id="fbPhotoSnowboxPositionAndCount"> </span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-59356243980871300122011-09-18T02:09:00.001+02:002011-09-18T02:21:21.327+02:00ORQUESTRAS GALEGAS I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu2gGgqwoil2i-WjBsIoKVr47ICS8tL1HUNYDDKRbqGPH-9jsiB0nO8tg-9dGMXOEnLtq5rQsHB280Ap3CKlPEdsdyozjm5oxOdCgfp7-TUlz4df9_tjaxxM362KuS4RSv_iwdgjF3NCg/s1600/9790210orquestaxpontevedra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu2gGgqwoil2i-WjBsIoKVr47ICS8tL1HUNYDDKRbqGPH-9jsiB0nO8tg-9dGMXOEnLtq5rQsHB280Ap3CKlPEdsdyozjm5oxOdCgfp7-TUlz4df9_tjaxxM362KuS4RSv_iwdgjF3NCg/s1600/9790210orquestaxpontevedra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT2PQqJcePWx7_KEUavEPgZZpniQysHQ-X6oIxRKDDl2um2xa3funLrgSou6AvHJaigKOsMuDcie68KyO4qALhG9cnOqIE3pVz2IwcOtAyFyRMFH5fy_50TiJ-vp377Z4r0ybbtZyuiH8/s1600/Los+Ritmicos+de+Porri%25C3%25B1o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT2PQqJcePWx7_KEUavEPgZZpniQysHQ-X6oIxRKDDl2um2xa3funLrgSou6AvHJaigKOsMuDcie68KyO4qALhG9cnOqIE3pVz2IwcOtAyFyRMFH5fy_50TiJ-vp377Z4r0ybbtZyuiH8/s320/Los+Ritmicos+de+Porri%25C3%25B1o.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Los Ritmicos de Porriño.</div>
<div style="text-align: center;">
Na trompeta Alejo Amoedo Barros.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu2gGgqwoil2i-WjBsIoKVr47ICS8tL1HUNYDDKRbqGPH-9jsiB0nO8tg-9dGMXOEnLtq5rQsHB280Ap3CKlPEdsdyozjm5oxOdCgfp7-TUlz4df9_tjaxxM362KuS4RSv_iwdgjF3NCg/s1600/9790210orquestaxpontevedra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Esm6Wjvt7aUUahAGKodlTCdM-iXJyO8Er96ErFCKrpsIgzvwqIFny-o5oJ4p7G98SkIcRinn2T_qGRkzlSnDcRoJ6OpNUHkQwHHD9iAVJQCFGKkDeJe8tUDNv5_S1JMXfDMO1JwSIJo/s1600/orquestaXPontevedra.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Esm6Wjvt7aUUahAGKodlTCdM-iXJyO8Er96ErFCKrpsIgzvwqIFny-o5oJ4p7G98SkIcRinn2T_qGRkzlSnDcRoJ6OpNUHkQwHHD9iAVJQCFGKkDeJe8tUDNv5_S1JMXfDMO1JwSIJo/s320/orquestaXPontevedra.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Orquesta X de Pontevedra<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCDlYoczlJmSUsJZUVfYSdG5A0iaHIoqmly_wklbGEJnJMv34X_xhZmdyGe_CfODUCxWLy3LiL11gThx4oy4h-KDN5xieh_9nl2-3CrwV7fFBGLsgmueMVeeObJH3IpixMx5rzvikEYUk/s1600/Unha+formaci%25C3%25B3n+da+pontevedresa+Orquesta+X+que+tivera+gran+sona+nas+d%25C3%25A9cadas+dos+50+e+60+do+s%25C3%25A9culo+pasado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCDlYoczlJmSUsJZUVfYSdG5A0iaHIoqmly_wklbGEJnJMv34X_xhZmdyGe_CfODUCxWLy3LiL11gThx4oy4h-KDN5xieh_9nl2-3CrwV7fFBGLsgmueMVeeObJH3IpixMx5rzvikEYUk/s320/Unha+formaci%25C3%25B3n+da+pontevedresa+Orquesta+X+que+tivera+gran+sona+nas+d%25C3%25A9cadas+dos+50+e+60+do+s%25C3%25A9culo+pasado.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Orquesta X de Pontevedra que tivera gran sona</div>
<div style="text-align: center;">
nas décadas dos 50 e 60 do século pasado<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlHiY10U_oi0uo_LaEAfk9IMsNicN8mCPKeBnCJWzppSV7LzlLR9tQcITh-eZd9pgOMfEvUtzJ-cwkQOIEtyGFcVIQXVAw1kfzmcRpuT_i_MshItraYtZvwf7UkqyEPMf8I0vPYPLiogQ/s1600/carmenvarelatrigo-Penso+que+%25C3%25A9+na+Terraza+do+Hotel+Universal+en+Vigo%252C+o+segundo+da+esquerda+e+o+meu+avo+Jos%25C3%25A9+Varela+Sieiro+Pibe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlHiY10U_oi0uo_LaEAfk9IMsNicN8mCPKeBnCJWzppSV7LzlLR9tQcITh-eZd9pgOMfEvUtzJ-cwkQOIEtyGFcVIQXVAw1kfzmcRpuT_i_MshItraYtZvwf7UkqyEPMf8I0vPYPLiogQ/s320/carmenvarelatrigo-Penso+que+%25C3%25A9+na+Terraza+do+Hotel+Universal+en+Vigo%252C+o+segundo+da+esquerda+e+o+meu+avo+Jos%25C3%25A9+Varela+Sieiro+Pibe.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Aportación de Carmen Varela Trigo</div>
<div style="text-align: center;">
Orquesta Radio </div>
<div style="text-align: center;">
Penso que é na Terraza do Hotel Universal en Vigo, </div>
<div style="text-align: center;">
o segundo da esquerda e o meu avo José Varela Sieiro Pibe</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSx2nvI202oAgeCgFNWFgLNIJd91yFkqyCKwIpsaN4jvnLUejYRaq9nYH7V8UJ2i843SVY5LoNqi5UePOYwCc1mDY4o0nRoSS8joF4gY1tXElB5wM5tg0gMvdRi0cRXt2063dLcK-Tdgk/s1600/bailenigran.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSx2nvI202oAgeCgFNWFgLNIJd91yFkqyCKwIpsaN4jvnLUejYRaq9nYH7V8UJ2i843SVY5LoNqi5UePOYwCc1mDY4o0nRoSS8joF4gY1tXElB5wM5tg0gMvdRi0cRXt2063dLcK-Tdgk/s320/bailenigran.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Orquesta Sintonía de Nigrán.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQJ-IVkJOceOt_y6P1lqrimRwqU7G_-T1YntdLdnLiuuIa892ehd-pd_UX6Oe1Y9BuYJAojHAAt5BR1WXvi16FoltbCIcCJFKYI5Gq5njq2F_OcbKI_2kPPiwOSN0Q5Nr3Q5GQm4mpbyI/s1600/Antonio+Mallo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQJ-IVkJOceOt_y6P1lqrimRwqU7G_-T1YntdLdnLiuuIa892ehd-pd_UX6Oe1Y9BuYJAojHAAt5BR1WXvi16FoltbCIcCJFKYI5Gq5njq2F_OcbKI_2kPPiwOSN0Q5Nr3Q5GQm4mpbyI/s320/Antonio+Mallo.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Orquesta Mallo</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzdrIsQmHpKSt-nGXnUBesJe-P4rNt4lbEIf7XWNIxOLMPi4bJGi3estbGXohc2pUqze79oPF5KR3dnFpRNkryOQgTyu_D4PRSdZqEL9h6zchqYTc8Zb33W8gIMQCaQkOrxEO5_N8pZQc/s1600/jmxespi-Orquestra+Sur+de+Salceda+de+Caselas.+Todo+un+referente+na+zona+do+Condado+e+arredores..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzdrIsQmHpKSt-nGXnUBesJe-P4rNt4lbEIf7XWNIxOLMPi4bJGi3estbGXohc2pUqze79oPF5KR3dnFpRNkryOQgTyu_D4PRSdZqEL9h6zchqYTc8Zb33W8gIMQCaQkOrxEO5_N8pZQc/s320/jmxespi-Orquestra+Sur+de+Salceda+de+Caselas.+Todo+un+referente+na+zona+do+Condado+e+arredores..jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Aportación de Jm Xespi</div>
<div style="text-align: center;">
Orquestra Sur de Salceda de Caselas. </div>
<div style="text-align: center;">
Todo un referente na zona do Condado e arredores.</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPKkZ1eWs7L7wfB3qKEUeOjvAC_Q3PeZtkGc5rscLJc6JiRYDVYxIfNpPTOlErcc8-o_RMk5cJPQKVosYdSP2SDL8fnsx5VgmwCgpaHeuJDS8NMTcPn46obeXJt6ouQGCekgxYGbM5cs/s1600/Tere+P%25C3%25A9rez+Orquestra+Sur+%2528Salceda+de+Caselas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPKkZ1eWs7L7wfB3qKEUeOjvAC_Q3PeZtkGc5rscLJc6JiRYDVYxIfNpPTOlErcc8-o_RMk5cJPQKVosYdSP2SDL8fnsx5VgmwCgpaHeuJDS8NMTcPn46obeXJt6ouQGCekgxYGbM5cs/s320/Tere+P%25C3%25A9rez+Orquestra+Sur+%2528Salceda+de+Caselas.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Aportación de Tere Pérez</div>
<div style="text-align: center;">
Orquestra Sur de Salceda de Caselas</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWqxTqmsX6T1JUIvb1snPI95V01xPEWDkiSEhSS6b78vrbIwYHvjCbha3RoOlwrgA7DBN6KvMWWddoH_Uu-0HX_-mKCs5vMZWkcpAsjK_r2UfXWH4hyphenhyphenoAbhpMsDgmqJDDKwf4NMb5AKj0/s1600/La+orquesta+coru%25C3%25B1esa+Los+Trovadores+en+el+Hotel+Finisterre+de+la+hermosa+ciudad+herculina+en+1954.-josecrisantogandara.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWqxTqmsX6T1JUIvb1snPI95V01xPEWDkiSEhSS6b78vrbIwYHvjCbha3RoOlwrgA7DBN6KvMWWddoH_Uu-0HX_-mKCs5vMZWkcpAsjK_r2UfXWH4hyphenhyphenoAbhpMsDgmqJDDKwf4NMb5AKj0/s320/La+orquesta+coru%25C3%25B1esa+Los+Trovadores+en+el+Hotel+Finisterre+de+la+hermosa+ciudad+herculina+en+1954.-josecrisantogandara.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Aportación de José Crisanto Gándara Eiroa</div>
<div style="text-align: center;">
A orquestra coruñesa Los Trovadores no</div>
<div style="text-align: center;">
Hotel Finisterre da fermosa cidade herculina </div>
<div style="text-align: center;">
en 1954.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghmH2ZWW_A-a65lAjpjPBox5PBs9f9__o3C6-z2tbx3Bi7ftZ_uXh-yJ7C-MimYvQ5obVFIPEAUHp5vMJl8NEjvbqj1jCoDJr2prVhkRqdcwngb1_W_8Kapl8b9uBD2-oQX80vE9e_Lm4/s1600/Po+Los+Chicos+del+Jazz-Franciscomartinezfarto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghmH2ZWW_A-a65lAjpjPBox5PBs9f9__o3C6-z2tbx3Bi7ftZ_uXh-yJ7C-MimYvQ5obVFIPEAUHp5vMJl8NEjvbqj1jCoDJr2prVhkRqdcwngb1_W_8Kapl8b9uBD2-oQX80vE9e_Lm4/s320/Po+Los+Chicos+del+Jazz-Franciscomartinezfarto.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Aportación de Francisco Martínez Farto</div>
<div style="text-align: center;">
Los Chicos del Jazz de Marín.<br />
<br />
Podénse ver máis na seguinte ligazón: </div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://www.facebook.com/media/set/?set=a.432028461366.224217.324534291366&type=1">https://www.facebook.com/media/set/?set=a.432028461366.224217.324534291366&type=1</a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-54668090182314657552011-09-17T01:16:00.000+02:002011-09-17T02:33:18.952+02:00A MÚSICA DE MANUEL QUIROGA LOSADA<div style="text-align: center;">
Nas seguintes ligazóns podedes escoitar a súa música</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Abendlied" (Op. 85 nº 12), from Robert Schumann.">MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Abendlied" (Op. 85 nº 12), from Robert Schumann</span></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/7P9IYE5fTKA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Jota", from Spanish popular Suite (Manuel de Falla)"> </span></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Canto amoroso".">MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Canto amoroso"</span></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/CIr9BcH4PbA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Canto amoroso"."> </span></span></h1>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Jota", from Spanish popular Suite (Manuel de Falla)">MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Jota", from Spanish popular Suite (Manuel de Falla)</span></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/dE0-YM1Vwsw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Canto amoroso"."> </span></span></h1>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA plays Spanish Dances for violin and piano (Op. 23 nº2) from Pablo Sarasate">MANUEL QUIROGA plays "Spanish Dances" for violin and piano (Op. 23 nº2) from Pablo Sarasate</span></span></h1>
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<span style="font-size: large;"><span class="" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Canto amoroso"."> </span></span></h1>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Jota", from Spanish popular Suite (Manuel de Falla)">MANUEL QUIROGA LOSADA plays</span></span><span class="" dir="ltr" id="eow-title" title="Quiroga - Danza espagnola"> "Danza espagnola"</span></span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="font-size: large;"><span class="" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Canto amoroso"."> </span></span></h1>
<h1 id="watch-headline-title" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="MANUEL QUIROGA LOSADA plays "Jota", from Spanish popular Suite (Manuel de Falla)">MANUEL QUIROGA LOSADA plays "La Ronde des Lutins"</span></span><span class="" dir="ltr" id="eow-title" title="Quiroga - Danza espagnola"></span></span></h1>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-55583027503394845972011-06-12T02:05:00.001+02:002011-06-12T02:38:43.529+02:00BREVE HISTORIA DEL TEATRO-CIRCO EMILIA PARDO BAZAN DE LA CORUÑA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxLEVrBDF70OP2Sk2NkVocaSLK-cBPrNBcSNx4rfAdgeOtPRhrgEnZpfXC7DXK8iZTTNBZm8FsnjGGXqBR5ZffxGKSqZNqf6W0GdDcRYSUHFYIKJ62htBOe2Cqnv7PmHI8vcX6PpyFIUY/s1600/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxLEVrBDF70OP2Sk2NkVocaSLK-cBPrNBcSNx4rfAdgeOtPRhrgEnZpfXC7DXK8iZTTNBZm8FsnjGGXqBR5ZffxGKSqZNqf6W0GdDcRYSUHFYIKJ62htBOe2Cqnv7PmHI8vcX6PpyFIUY/s320/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan4.jpg" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><strong>BREVE HISTORIA DEL</strong></span></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><strong>TEATRO-CIRCO EMILIA PARDO</strong></span></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: large;"><strong>BAZAN DE LA CORUÑA</strong></span></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Por PABLO TOME</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Arquitecto</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>DEL CIRCO AL TEATRO-CIRCO</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cuando en determinado momento en Roma se pretendió dar solemnidad a los espectáculos populares que hasta entonces se celebraban en las plazas y calles se crearon los primeros «circus», esto es, recintos cerrados. Posteriormente se le añaden gradas cada vez de estructura más sólida, hasta que Julio César mandó construir el «Circus Maximus», que según dicen podía alojar, tras las sucesivas ampliaciones, a más de 300.000 personas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Se construyeron otros por todo el imperio; siendo de planta oblonga, adaptándose al terreno para la construcción de las gradas, tenían una «spina» central que dividía la pista estableciendo un recorrido perimetral. Es el origen tipológico de los actuales hipódromos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Posteriormente y hasta la era moderna las representaciones de los «saltimbanquis» y «gentes viajeras» en general se realizaban en las calles y plazas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El circo moderno se puede decir que nace en Londres cuando Philip Astley, jinete militar inglés mandó construir en 1769 un picadero circular para representar sus habilidades ecuestres. La aceptación que tiene entre el público le lleva a construir un graderío perimetral y posteriormente introduce música con la trompeta, y otras actuaciones como acróbatas y «saltimbanquis » (gente que saltaba bancos) y funámbulos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Desde el principio es el círculo la forma que mejor define al circo moderno. Esta es la figura geométrica que encierra mayor superficie con el mínimo perímetro y el movimiento circular genera la fuerza centrífuga, propiedad indispensable para la realización de determinadas representaciones.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Desde su renacimiento en la segunda mitad del siglo XVIII se generalizaron los circos de madera que al cabo de unos meses se solían desmontar, yen 1826 se inician las construcciones de los cubiertos con lonas y sostenidos con mástiles, y en menor medida los de fábrica.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Los de lona eran al principio una simple carpa cónica con un mástil central. En el transcurso del siglo, y sobre todo en América del Norte, se llegaron a hacer hasta de tres pistas circulares, multiplicándose el número de palos, a la vez que aparecía el faldón perimetral de las lonas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Pero es en París donde se construyen los primeros circos de construcción sólida, importantes a partir de la tercera década, y el que sirvió de modelo a todos los construidos posteriormente fue el Cirque d'Hiver de París proyectado por JacquesIgnace Hittorff en 1852, notable arquitecto francés contemporáneo de Haussmann que construyó numerosos edificios públicos en los que la estructura era la parte fundamental, como el Theatre de l'Ambigú Comique de 1828, la,Rotonde des Panoramas de 1838, el Cirque Nationale en 1840 y en 1859 Le Gare du Nord, su obra fundamental.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El Cirque d'Hiver es de planta poligonal de veinte lados con cubierta piramidal rematada con una linterna. La sala de 40 me.tros de diámetro, escalona las localidades en graderíos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La pista circular de 12,50 metros de diámetro establece la medida definitiva de éstas que quedarán comprendidas entre 13 y 14 metros de diámetro. Esta medida deriva de la longitud del látigo. La circulación se establece por corredores circulares bajo el graderío y el acceso por vomitorios. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A este volumen se le añade una fachada apenas resaltada de estilo clásico y en la parte opuesta un volumen adosado independiente que alojaba los cuartos de los actores y cuadras.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En la segunda mitad del siglo la hegemonía francesa en el teatro con el melodrama y la Alta Comedia se inicia la expansión de éste a las clases medias introduciéndose en el circo, al que se le añade un escenario enmarcado por un arco de proscenio. Se rompe de esta manera el círculo envolvente de gradas y nace el Teatro-Circo, una sala «multifuncional»; esto es, se podían hacer representaciones de circo y de teatro transformando la pista en patio de butacas y viceversa; la tecnología teatral estaba muy desarrollada.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>EL TEATRO-CIRCO PRICE DE MADRID</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">En España durante las dos últimas décadas del siglo pasado y las dos primeras de este, se construyeron numerosos Teatros-Circos generalmente de estructura de madera y con una sola fachada entre otros edificios. La tipología en que se basaban fue la del Teatro-Circo de Price de Madrid encargado por William Parish en 1880 al arquitecto Agustín Ortiz Villajos, para sustituir a otro que se había incendiado en el Paseo de Recoletos. Estaba situado en la Plaza del Rey entre medianeras.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">«La estructura del Teatro del Circo, hoy Circo de Price, consiste en una gran sala poligonal, de 16 lados, que circunscribe, un octógono, correspondiendo a una y otro una cubierta de distinta altura. El cuerpo central, que corresponde al octógono, se levanta sobre ocho esbeltas columnas unidas entre sí por arcos y cadenas, soportando su cubierta a modo de linterna, en la que se abre un cuerpo de luces con cuarenta y ocho ventanas, amén de los tragaluces de la parte piramidal más alta.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cada una de las citadas ocho columnas se unen a los vértices del polígono exterior, donde de nuevo encontramos catorce columnas divididas en dos pisos, formando las galerías. Esta zona lleva una cubierta más baja en donde también van colocados unos tragaluces. Finalmente, la estructura toda de hierro está envuelta en una ligera fábrica de ladrillo, de la que sólo hay que destacar la fachada y en su lado opuesto el escenario con los camerinos y demás dependencias propias del local. La fachada nada tiene que ver con el interior del edificio, siendo</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglLAmnfWnxukHeN1avfqI8Y1uUdWxkJEquJdgac7OirUfue7WJwdZtyfDDJbK_Mdm86RDUjSpVudtHzhcrMijjsHSXpfcRS6i-Oa0wmDub58JHP7Wis7PSU_cfeWTsaAJ9Xyoxhz_qwQQ/s1600/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglLAmnfWnxukHeN1avfqI8Y1uUdWxkJEquJdgac7OirUfue7WJwdZtyfDDJbK_Mdm86RDUjSpVudtHzhcrMijjsHSXpfcRS6i-Oa0wmDub58JHP7Wis7PSU_cfeWTsaAJ9Xyoxhz_qwQQ/s320/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan3.jpg" t8="true" width="320" /></a></div></div><div style="margin-bottom: 0cm;">tan solo un enmascaramiento. Tan poco importante era ésta, que habiéndose proyectado de una forma, se ejecutó de otra sin alterarse para nada la descrita estructura metálica».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Esta descripción del interior podría corresponderse con la del Teatro-Circo de La Coruña. </div><div style="margin-bottom: 0cm;">Es por tanto, esta tipología de influencia francesa el modelo para todas las construidas en España posteriormente, normalmente encajados en la trama urbana, de estructura de madera y, excepcionalmente, con las características descritas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>EL TEATRO CIRCO EMILIA PARDO BAZAN</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">«Para sustituir al vetusto edificio de madera que en la calle de la Marina servía para exhibiciones de acróbatas yexcéntricos, clowns y bailarinas, construyose hace pocos años, sobre el mismo solar, por la iniciativa y esfuerzo de algunos capitalistas coruñeses, el nuevo teatro tratando así de dotar a La</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Coruña, al mismo tiempo que de una pista de espectáculos de circo, de un escenario en que pudiesen actuar compañías dramáticas y líricas».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Así rezaba el pie de la página referida al Teatro-Circo Emilia Pardo Bazán de La Coruña, del Portfolio que Pedro Ferrer editó en 1904 sobre Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El proyecto se había presentado en el Ayuntamiento el 12 de septiembre de 1900 y era obra del arquitecto bilbaíno Atanasio Anduiza.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 5 de febrero de 1901 se lleva a cabo la demolición del antiguo circo coruñés y el 3 de julio de 1901 se inicia la cimentación del nuevo Teatro-Circo, que tendrá problemas de firme y de agua por situarse el edificio en terrenos de relleno, ganados al mar.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En 1902 adquiere su nombre definitivo de Emilia Pardo Bazán, ya que inicialmente figuraba como Teatro-Circo de Concepción Arenal, pero a la familia de la ilustre gallega no le pareció adecuado que su nombre encabezase el de un circo. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 18 de febrero de 1903 terminada ya, es recibida la obra por el Ayuntamiento y el 15 de abril del mismo año se inaugurará. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWO97XPsMVUZMQOfk7rDRWf4LyJ1YjZ1kY6ZR2ntGU7UrGNr0YOmrbQ6mtZ0mq23-EOepiEVLOEgqfMr-FHpdRF0msPRgyFCqPRSic0tRBmnVIxxUt-jIDLutBoj0G81aFLWCxAK2UWsM/s1600/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWO97XPsMVUZMQOfk7rDRWf4LyJ1YjZ1kY6ZR2ntGU7UrGNr0YOmrbQ6mtZ0mq23-EOepiEVLOEgqfMr-FHpdRF0msPRgyFCqPRSic0tRBmnVIxxUt-jIDLutBoj0G81aFLWCxAK2UWsM/s320/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan2.jpg" t8="true" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>A cambio de la cesión del terreno a la sociedad explotadora por parte del Ayuntamiento, el edificio pasaría a propiedad municipal al cabo de cuarenta años.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El privilegio de que gozaba el Teatro Rosalía de Castro por pertenecer en parte a la beneficencia municipal marcó desde el principio la vida del Teatro-Circo, ya que una de las cláusulas de concesión de la licencia municipal decía que no podrían efectuarse representaciones teatrales en determinados días del año, los considerados más importantes para el Teatro Rosalía de Castro, tales como los últimos y primeros días de cada año, para, de esta manera, evitar la competencia al citado teatro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Así, aparecen numerosos escritos dirigidos a la autoridad municipal por parte de los concesionarios del Teatro Rosalía de Castro para impedir actuaciones teatrales en el nuevo edificio de espectáculos. Las presiones ejercidas en este sentido y las relaciones políticas y sociales de esta capital de provincias de 45.000 habitantes llevó a que el Ayuntamiento dictara orden de demolición, siendo responsable de la misma Casares Quiroga, entonces concejal del mismo.Tan solo habían transcurrido doce años desde su inauguración.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Pero lo fueron de intensa vida de representaciones de todo tipo, circenses, teatrales y cinematográficas cuando esta nueva actividad se empelaba a extender, solamente interrumpida por varios temporales de invierno que le afectaron fundamentalmente a la cubierta como el de 1910 que llevó a la sustitución de la cubrición de pizarra por el zinc, que era el material que había figurado en el proyecto.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Descripción del edificio Era un edificio exento situado en el mismo solar que ocupa hoy el edificio de la Junta de Obras del Puerto en la Calle de la Marina, es decir, a cincuenta metros de Teatro Rosalía de Castro. De planta rectangular de 30 metros de fachada por 50 de largo, tenía acceso por una calle perpendicular a la de la Marina, situándose la entrada principal por el Sur.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En el primer proyecto, este tenía acceso desde la Avenida, pero Pedro Mariño, entonces arquitecto municipal y que se haría cargo de la dirección de la obra, propuso aumentar la profundidad </div><div style="margin-bottom: 0cm;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU_uQs9lknPoFlCVKr9l37YXXEZgJy6tGfudWY0uEUYQI9aatFDe4hYZa6lYFn1mp0ekLlifu8K3H5XiYb7niOMAdoh0rg9RzGhq5JoM_NNWRFo_uGq0wfM8QwF82yR8vJqE8nh-oKzqU/s1600/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU_uQs9lknPoFlCVKr9l37YXXEZgJy6tGfudWY0uEUYQI9aatFDe4hYZa6lYFn1mp0ekLlifu8K3H5XiYb7niOMAdoh0rg9RzGhq5JoM_NNWRFo_uGq0wfM8QwF82yR8vJqE8nh-oKzqU/s320/TEATROcoru%25C3%25B1acircopardobazan.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">del escenario que inicialmente tenía 11 metros, por lo que fue necesario este cambio de orientación del edificio, por la imposibilidad física de efectuarla en la pnmera dIsposIción por encontrarse las casetas de la Junta de Obras del Puerto.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Era la fachada principal, simétrica, de estilo neogriego manifestado por un orden de pilastras, coríntias y frontón con acróteras y motivos alegóricos al circo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El acceso se hacía a través de un porche de una planta de tres arcos, que sustituyó a una marquesina de hierro y cristal del proyecto inicial. Asimismo el frontón sustituyó a un ático del citado proyecto.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La solución definitiva de componer el edificio en dos plantas separadas por una imposta corrida fue consecuencia de la modifiéación general, pues el proyecto presentado inicialmente tenía tres plantas de huecos horizontales y adintelados en las dos últimas. Como material de acabado se utilizaba el ladrillo también sustituido por los enfoscados de cemento más habituales en la construcción local, manteniéndose el zócalo de cantería.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Estructuralmente el edificio se apoyaba sobre el muro perimetral de fachadas de 50 cms. de espesor y una estructura de hierro fundido interiormente muy ligera y de espesor decreciente en altura.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En la parte trasera se situaba el escenario, cuyo volumen se manifestaba al exterior, flanqueado por dos cuerpos más bajos y retranqueados cincuenta centímetros, destinados a cuarto de actores en un lado y a cuadras de animales en el otro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El tratamiento exterior de estos cuerpos era más sencillo, de huecos más pequeños.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La cubierta de la pista gestacaba por su forma piramidal octogonal rematada en un lucernario, en principio separada del cuerpo del escenario y posteriormente adosada a este.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Interiormente el edificio se componía de un gran vestíbulo desde donde se accedía a las localidades delanteras y de borde de pista, y del que arrancaban las escaleras para acceder a las gradas elevadas, y a la segunda galería de palcos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El anfiteatro rodeaba con sus gradas circulares la pista también circular, sólo interrumpidas por el arco del escenario y el foso de orquesta delante del mismo. En el primer piso de la crujía de fachada, sobre el vestíbulo, ocupando todo el frente se situaba un amplio salón de descanso de cinco metros de altura. Este, en principio, iba a ser más bajo por tener otro piso en el que se alojaba la vivienda del conserje, pero Pedro Mariño no la consideró adecuada por temor a posibles incendios, al tiempo que su eliminación permitía dar mayor amplitud al citado salón.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Disponía asimismo el edificio de dos núcleos de escaleras para evacuación en caso de incendios en ambas fachadas laterales y retiradas 10 metros de la fachada principal. Al final se englobaron en el volumen general, haciéndose interiores.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Otros cambios introducidos por Pedro Mariño fueron el aumento del número de puertas y el ensanchamiento de las mismas de 1,50 a 2,00 metros, las utilizadas para evacuación.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Adoptó el hierro en lugar de la madera en las partes de la estructura que la utilizaba como en el sostenimiento de las gradas; ordenó la instalación de alumbrado eléctrico, suplementario y de servicio de incendios, con arreglo a lo previsto en el Reglamento General de Edificios de Espectáculos Públicos. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Tenía una capacidad de 450 butacas y un total de casi 2.000 espectadores 'por lo que era considerado de primera categoría en el citado Reglamento. Tenía mayor capacidad que su vecino Teatro Principal.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>Bibliografía:</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Archivo Municipal de La Coruña. Expediente sobre el TeatroCirco Emilia Pardo Bazán.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Arquitectura y Arquitectos madrileños del Siglo XIX. Pedro Navascués Palacio.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Rehabilitación del Teatro Arriaga. Dragados y Construcciones.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Arquitectura Moderna. Robín Middleton David Watkin Editorial Aguilar.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Enciclopedia El Nuevo Larousse.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- PORTFOLIO. Editado por Pedro Ferrer. 1905 de GALICIA.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- La Voz de Galicia. De 1900 a 1916.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- La Ilustración Española-Americana, 1880-22 de diciembre.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Enciclopedia Británica.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Villa de Madrid 1969 N.O 27.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">(1) Del libro: ARQUITECTURA Y ARQUITECTOS MADRILEÑOS del S. XIX, de Pedro Navascués Palacio.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-59501181360274747762011-06-10T02:45:00.077+02:002011-06-11T15:52:27.972+02:00CRONOLOXÍA DA CULTURA GALEGA ENTRE 1903 E 1956<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN7SSNoNBrid3nRVDWYKeF_vSdv3WDOsz3Yz-Of_u1NrtBIzf67v2gA1fM0b52RfzDOYj2mostzm_d5lTJy9MaiIV1QFloiBlULxWw8aC47Ira7XlVCEzyXQO5ABfSrOETi3nHmT7Dzh0/s1600/mapa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN7SSNoNBrid3nRVDWYKeF_vSdv3WDOsz3Yz-Of_u1NrtBIzf67v2gA1fM0b52RfzDOYj2mostzm_d5lTJy9MaiIV1QFloiBlULxWw8aC47Ira7XlVCEzyXQO5ABfSrOETi3nHmT7Dzh0/s320/mapa.jpg" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Anuario Brigantino 2003, nº 26</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">CRONOLOXÍA DA CULTURA GALEGA ENTRE 1903 E 1956</span></strong></div><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"><span style="color: white; font-family: Times New Roman; font-size: small;">ALFONSO POSSE ROMERO*</span></span></span><br />
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<div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1903</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">18 de xaneiro: a recén creada Escola Rexional de Declamación fai a súa primeira aparición diante</div><div style="margin-bottom: 0cm;">do público da Coruña, no Teatro Principal, co cadro costumista «¡Filla!», de Galo Salinas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">20 de maio: falece Marcial Valladares, autor do diccionario galego-castelán que leva o seu nome e de «Maxina, ou a filla espúrea», a primeira novela galega. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">18 de xullo: estrea de «A Ponte», de Lugrís Freire, primeiro drama galego en prosa.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Euxenio Carré Aldao publica «La literatura gallega en el siglo XIX».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace na Coruña Emilio González López, catedrático, deputado, autor dunha sobresaínte Historia de Galicia, en curso de publicación, da que xa saíron once tomos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1904</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">2 de maio: nace na Coruña Adolfo Torrado Estrada, prolífico autor de obras teatrais en castelán que, no seu día, gozaron do favor do público.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cronoloxía da cultura galega entre 1903 e 1956 (datas do nacemento e pasamento do artista Álvaro Cebreiro)</div><div style="margin-bottom: 0cm;">ALFONSO POSSE ROMERO*</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>Sumario</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Con motivo do centenario do nacemento do artista coruñés Álvaro Cebreiro, cuñado do autor, este dá á luz como homenaxe ao mesmo, unhas notas cronolóxicas sobre feitos relevantes na cultura e sociedade galega que abranguen o período vital do artista e que van ilustradas con caricaturas que no seu momento realizara Cebreiro, un dos grandes da Península nesta faceta.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>Abstract</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">On the occasion of the centenary of the birth of the corunés artist Álvaro Cebreiro, brother-in-law of the author, and as a homage to the artist, the author brings to light some chronological notes on relevant happenings in Galician society and culture which covers a vital period of the artist, and which are illustrated by cartoons executed at the time by Cebreiro, who was one of the greatest in this field in the Peninsula.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparecen: Montañesas, de Noriega Varela, a súa primeira obra, e Macías, O Namorado, de Hugo Albert Rennert, en traducción castelá de Carré Alvarellos. Carolina Michaelis de Vasconcellos publica o Cancioneiro da Ajuda (Halle, Max Niemeyer), e Euxenio Carré Aldao Influencia de los catalanes en el progreso de la industria pesquera en Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece D. Bernardo Barreiro de Vázquez Varela, investigador do pasado histórico de Galicia; arquiveiro do Concello de Santiago e da Deputación coruñesa e fundador da revista Galicia Diplomática; moi coñecido pola súa obra Brujos y Astrológos de la Inquisición de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">21 de outubro: coroación, en olor de multitude, de Curros Enríquez na Coruña durante un emocioante acto organizado polas sociedades culturais da cidade e presidido por Don Manuel Murguía.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Fúndase a «Sociedad Filarmónica» da Coruña, a primeira de Galicia e a segunda de España en antigüidade. 3 e 4 de decembro: Andrés Gaos actúa, coa súa dona e o pianista Luna, no Teatro Principal, para a «Sociedad Filarmónica», dando a coñecer obras súas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Alfonso Posse Romero, cuñado de Álvaro Cebreiro, ven contribuindo dende hai anos con diversas aportacións a recuperar e divulgar a obra e personalidade do artista coruñés.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">5 de decembro: Constitúese a Asociación da Prensa da Coruña.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1905</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 6 de xaneiro ven ao mundo na Coruña a pintora Mª Dolores Díaz Baliño, afamada profesora e académica; o 15 de abril Ramón Torrado Estrada, pintor e cartelista primeiramente, para pasar a afamado director de cine. Tamén nace neste ano o pintor coruñés Ricardo Camino.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">E en Lugo Juan Rof Carballo, médico e ensaísta, e Álvaro Gil Varela, insigne mecenas da cultura galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É creada na Habana a «Asociación Iniciadora y Protectora de la Academia Gallega». O 4 de setembro lévase a cabo na Coruña a fundación da Academia, en reunión celebrada na Casa do Consulado, e no seu transcurso elíxese a D. Manuel Murguía Presidente da mesma.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">López Ferreiro publica a novela O niño de pombas e Murguía o estudo Los trovadores gallegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Deste ano data a primeira edición de La Cocina Práctica, de Manuel María Puga, Picadillo, da que ate o de agora se fixeron quince máis.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1906</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">20 de abril: sae o primeiro número do Boletín de la Academia Gallega; o 25 de agosto outorgáselle a esta corporación o título de Real e o 30 de setembro fai a súa presentación oficial, nun acto celebrado no Circo de Artesanos da Coruña. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">17 de xullo: nace en Lugo a pintora Julia Minguillón.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">4 de setembro: morre Valentín Lamas Carvajal. O relevante poeta cego, do que foi moi celebrado o seu Catecismo do labrego, contaba 57 anos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece Pascual Veiga Iglesias, compositor, célebre pola música do Himno Galego e da Alborada que leva o seu nome, sobre letra de Francisco María de la Iglesias. En Valladolid tamén deixa de existir Juan Cuveiro Piñol, autor de traballos de lingüística e de un diccionario galego-castelán, dos primeiros que aparecen en Galicia; nacera na Coruña.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Élle concedida ao pintor F. Álvarez de Sotomayor a Medalla de Honor na Exposición Nacional de Bellas Artes pola súa obra Los abuelos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">28 de outubro: nace en Pontevedra o erudito Xosé Filgueira Valverde.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">31 de outubro: expira en Lugo o destacado escritor Aureliano J. Pereira.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ven ao mundo en Tui Cristino Mallo, que no 1954 obterá a Primeira Medalla de Ouro en escultura na Exposición Nacional de Bellas Artes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1907</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Créase na Coruña a agrupación política «Solidaridad Gallega», que se propón fomentar o agrarismo e o rexionalismo. Durante as súas actuacións son pronunciados discursos en galego, feito insólito ate daquela.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nacen na Coruña os pintores Jaime Ozores Marquina e José Francisco; en Viveiro Maruja Mallo, tamén pintora, e en Ourense o escultor Antonio Failde Gago.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">M. Lugrís Freire publica Contos de Asieumedre e E. Carré Aldao o Catecismo solidario.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace en Ourense Xaquín Lorenzo Fernández e en Verín Xesús Taboada Chivite. Ambos acadarán grande renome polos seus estudos de prehistoria, arqueoloxía e etnografía de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece Arturo Vázquez Núñez, investigador, autor de diferentes estudos arqueolóxicos e epigráficos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1908</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">7 de marzo: data do tránsito de Curros Enríquez, que ocorre na Habana. O 2 de abril os seus restos mortais reciben sepultura na Coruña, despois de soberbias honras fúnebres, «honores como examais se dispensaron a ningún outro poeta en toda España», en frase de Euxenio Carré.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Na Exposición Nacional de Bellas Artes o pintor Carlos Sobrino recibe Mención Honorífica.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao licénciase en Medicina na Universidade de Santiago. Expón en Madrid. Acude á I Exposición de Humoristas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace Urbano Lugrís González na Coruña e Xosé Otero Abeledo, Laxeiro, en Don Ramiro, Lalín; ambos pintores de sona.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É fundado en Lugo o diario El Progreso. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Dan comezo as obras de construcción do novo palacio municipal coruñés da Praza de María Pita, segundo proxecto do arquitecto Pedro Mariño.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ven ao mundo en Viveiro Enrique Chao Espina, poeta e investigador e autor de diversas monografía históricas (7 de xullo). No Barco, o poeta e novelista Gabino Díaz de Herrera.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">15 e 16 de agosto: Primeira Asemblea Agraria de Monforte.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Euxenio Carré Aldao dá á imprensa tres obras: Idioma y Literatura de Galicia, Guerra de la Independencia en Galicia, e Alzamientos de La Coruña. Pola súa parte, F. Tettamancy e Gastón faino con La Revolución Gallega de 1846.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1909</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Comeza a publicarse en Vigo a revista Vida Gallega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">17 de maio: nace en La Habana Manuel Chamoso Lamas, infatigábel investigador e publicista sobre</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Arqueoloxía e Arte.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Don Antonio López Ferreiro coroa neste ano a súa monumental Historia de la Iglesia de Santiago, comezada en 1898, ao publicarse o derradeiro dos once tomos de que se compón.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">23 de xuño: deixa de existir Salvador Golpe, autor da celebrada balada «Dous amores», á que puxo música o mestre Baldomir; nacera en Oza dos Ríos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao doutórase en Medicina na Universidade de Madrid.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Constitúese o actual Centro Galego de Buenos Aires.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Manolo Quiroga consegue o Premio Sarasate de violín no Conservatorio de París.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Veñen ao mundo en Santiago José Mª Castroviejo e Domingo García-Sabell, e en Seivane, do Concello de Abadín, Aquilino Iglesia Alvariño.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Rei Alfonso XIII inaugura en Santiago, o 25 de xullo, a magna Exposición Regional Gallega, na que Castelao, Jesús Corredoyra e Carlos Sobrino obteñen senllas Medallas de Ouro en pintura.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Vicente García de Diego edita en Burgos Elementos de Gramática Histórica Gallega, obra única ate hai pouco.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1910</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">15 de xaneiro: aparece en Madrid a revista quincenal «Acción Gallega», dirigida por Basilio Álvarez, portavoz do movimento agrario.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">20 de marzo: chórase a perda do ilustre coengo compostelán D. Antonio López Ferreiro, eximio historiador e arqueólogo e novelista en lingua galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ramón Cabanillas emigra a Cuba. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Morre D. José Villa-Amil e Castro, quen publicou diversas monografías sobre temas históricos e arqueolóxiocos de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace en Ferrol Gonzalo Torrente Ballester; en Buenos Aires o pintor Luis Seoane; en Noia, o 27 de outubro, Francisco Creo Rodríguez, pintor, debuxante e ceramista, e o 30 de outubro ven ao mundo o poeta, novelista, dramaturgo e historiador da literatura galega Ricardo Carballo Calero en Ferrol.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Organízase a Escola Rexional de Declamación.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Axitación campesiña e eleitoral en Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Segunda Asemblea Agraria de Monforte celébrase o 13, 14 e 15 de agosto.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">F. Tettamancy e Gastón publica na Coruña «Britanos y Galos (Páginas de la Guerra de la Independencia)» e Xesús Rodríguez López en Madrid «Supersticiones de Galicia y preocupaciones vulgares», na súa segunda edición, que inclúe o decreto bispal de prohibición.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Morre o 6 de outubro, en Ferrol, D. Leandro Saralegui e Medina, autor de importantes estudos sobre temas históricos referentes a Galicia. Nacera en Tui.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1911</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Coincide en Mondoñedo neste ano o nacemento de Álvaro Cunqueiro Mora e a publicación por Leiras Pulpeiro dos seus Cantares Gallegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace na Coruña Álvaro Paradela Criado, o popular médico escritor «Amaro Orzán».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Carlos Sobrino consegue Segunda Medalla de Ouro na Exposición Universal de Panamá.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Leandro Carré Alvarellos iniciase na vida literaria coa comedia Noite de ruada.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Dirixida por Euxenio López Aydillo aparece en Ourense, o 1 de xullo, a revista ilustrada Mi Tierra, quincenal.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece en Pontevedra o poeta e dramaturgo Emilio Álvarez Giménez, e en Lantañón, Meis, nace o pintor Manuel Pesqueira.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En agosto efectúase no ceo coruñés o primeiro vo aéreo; a exhibición faina un aviador francés e dura tan só un minuto.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Na Coruña constrúese o edificio de Escolas da Fundación Labaca, obra do arquitecto Leoncio Bescansa.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1912</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Basilio Álvarez e outros publican en Ourense o manifesto da «Liga de Acción Gallega».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece en Madrid, o 15 de marzo, D. Juan Fernández Latorre, fundador do diario «La Voz de Galicia», aparecido en dous de xaneiro de 1882.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace Celso Emilio Ferreiro onde o mundo se chama Celanova.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Organízase en Madrid, ao amparo do Centro Gallego e dirixida a súa instalación polo arquitecto Palacios, a «Primera Exposición de Arte Gallego ». O seu sonado éxito serviu para que, dous meses despois, a Comisión de Festas e a Liga de Amigos organizase outra na Coruña. Concorriron a ela os principais artistas españoles, polo que non foi exclusivamente galega. Por este carácter mixto o seu título tan só foi o de «Primera Exposición de Arte». Reuniou 236 obras de pintura, doce de escultura e sete de arquitectura. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Iniciase na Coruña, por Dª María Barbeito, a «Fiesta de la Flor», cuestación pública a beneficio dos desvalidos, que de aquí extenderiase a toda España.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">F. Tettamancy e Gastón publica o poema en galego Boicentril, con apuntes sobre o druidismo e o celtismo galegos e a epopeia irlandesa.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace en Ferrol José Leyra Domínguez, pintor e escritor, e falece no seu Mondoñedo natal Manuel Leiras Pulpeiro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Dan comezo as obras de construcción do Kiosko Alfonso nos coruñeses Xardíns de Méndez Núñez, obra do arquitecto Rafael González Villar.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1913</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">No primeiro mes do ano ven ao mundo, en Vilanova de Lourenzá, Francisco Fernández del Riego.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ramón Cabanillas publica en La Habana, onde residía, No desterro, a súa primeira obra. Tamén o fai Basilio Álvarez coa sua Abriendo el surco.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Morre en Madrid Prudencio Canitrot, pintor, debuxante, ilustrador, mais foi na literatura en castelán onde destacou. Naceu en Pontevedra, en 1882.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">José Piñeiro leva a cabo en Ferrol, o 6 de maio, a súa primeira acrobacia aérea; é o primeiro piloto acrobático de España e coñecéselle como o Home páxaro galego.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao: Algo acerca de la caricatura, e S. Portela Pazos: O cañón de pau.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece Rafael Balsa de la Vega, crítico de arte e autor dun importante traballo sobre a orfebrería galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">22 de decembro: nace en Elviña o popular pintor coruñés José Fernández Sánchez.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1914</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Celso García de la Riega publica o seu libro Colón Español, no que expón a súa tese sobre a súa natureza pontevedresa, logo tan discutida. Falece este mesmo ano.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">7 de xullo: falece prematuramente Víctor Said Armesto, primeiro catedrático de Lingua e Literatura Galaico-portuguesa. Tamén deixa de existir o célebre político Eugenio Montero Ríos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O pintor Manuel Abelenda viaxa a Italia, pensionado polo Concello coruñés.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 12 de novembro nace na Coruña Fernando Mon Rodríguez, quen destacará como escritor e crítico de arte. E o 26 falece, tamén na Coruña, Abelenda.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1915</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ramón Cabanillas publica en La Habana Vento mareiro; regresa a Galicia neste ano.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao obtén terceira medalla na Exposición Nacional de Bellas Artes co cadro Cuento de ciegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aurelio Ribalta funda en Madrid a revista Estudios Gallegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace en Pontevedra, o 3 de marzo, Ramón Sobrino Lorenzo-Ruza, gran investigador dos petroglifos galegos, labor no que continuará a obra levada a cabo polo seu pai. E o 17 de xuño, en Ribadavia, Manuel Rubén García Álvarez, o mellor especialista na historia de Galicia do alto medievo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É creada en Vigo a «Sociedad Filarmónica» e en Ferrol o Coro «Toxos e Froles».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Coruña rende homenaxe a Concepción Arenal erguéndolle un monumento nos xardíns de Méndez Núñez, obra do arquitecto Rafael González Villar.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O pintor Roberto González del Blanco obtén Segunda Medalla na Exposición Nacional.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Eugenio Carré Aldao publica en Madrid Influencias de la Literatura Gallega en la Castellana.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace na Coruña Juan Naya Pérez; en Armeá, Láncara, Ramón Piñeiro López; en Lugo Celestino Fernández de la Vega, o filósofo galego autor de O segredo do humor, e en Tui Xosé Mª Álvarez Blázquez, poeta, novelista, dramaturgo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece o escritor coruñés Leopoldo Pedreira Taibo, autor de El regionalismo gallego, moi debatido nos días da súa publicación (12 de novembro).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1916</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">21 de marzo: aparece Nuestra afirmación regional, de Antón Vilar Ponte, da que inmediatamente se fará outra edición. Leva en sí o xermolo fundacional da Irmandade da Fala, acto celebrado o 18 de maio no local que, na rúa Rego de Auga, da Coruña, ocupaba por aquel entón a Real Academia Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace en Iria o escritor Camilo José Cela; en Ourense o pintor Manuel Prego de Oliver; na Coruña o igualmente pintor Antonio Lago Rivera. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Tamén Miguel González Garcés e Marino Dónega Rozas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Á Academia Provincial de Bellas Artes da Coruña, creada en 1849, élle concedido o título de Real.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Outubro: primeiro contacto con Galicia de Federico García Lorca, estudante en viaxe artístico cultural.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">15 de outubro: A Coruña inaugura o monumento que lle dedica á súa ilustre filla Dª Emilia Pardo Bazán, celebrándose con tal motivo unha gran festa homenaxe.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">14 de novembro: aparece o primeiro número de A Nosa Terra, órgano das Irmandades da Fala.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece o xornalista e poeta Alfredo Vicenti. Tamén en Valladolid deixa de existir o famoso pintor galego Serafín Avendaño; nacera en Vigo en 1838.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Baixo a presidencia de Eladio Rodríguez González e a dirección musical de Mauricio Farto, autor do celebrado Quer que lle quer, é fundada na Coruña a agrupación folklórica «Cántigas da Terra». Fará a súa presentación pública o 12 de xullo de 1917, no Teatro Rosalía Castro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1917</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">27 de xaneiro: falece en La Habana o popular músico José Castro González, Chané. Os seus restos foron trasladados á Coruña e recibiu sepultura o 5 de marzo. Nacera en Santiago, no 1856. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">8 de marzo: apágase para sempre a voz do bardo Pondal e no cemiterio da Coruña xacen os seus restos, segundo a súa vontade, expresada na estrofa Se non for na Ponte Ceso sepultádeme na Cruña...</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1 de abril: chega ao público o primeiro número do periódico coruñés «El Ideal Gallego».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace en O Barco de Valdeorras o 30 de abril Antonio Meijide Pardo, infatigable esclarecedor do noso pasado coas súas investigacións históricas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">3 de xuño: falece en Vigo o docto xesuíta P. Baltasar Merino, autor de Flora descriptiva e ilustrada de Galicia, en tres tomos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Xullo: aparece en Ourense, da man de Vicente Risco, a revista La Centuria.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ve a luz na Coruña por vez primeira Fernando Casado Arambillet, máis coñecido como Fernando Rey, afamado actor de cine.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Vilagarcía sae da imprensa «Da Terra asoballada», de Ramón Cabanillas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Rey Soto estrea na Coruña e Madrid, con grande éxito, a súa obra teatral Amor que vence al amor.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparece Escolma de Poesías de Rosalía de Castro, ordeadas e prologadas por Aurelio Ribalta.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">«Libro feito polos coidados da Liga rexionalista na zibdá de Barcelona». Na transcripción emprega a ortografía fonética.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Celébrase na Coruña a gran «Exposición de Arte Gallego». Tivo especial relevo e constituíu un grandioso éxito. A el contribuíu a asistencia da Condesa de Pardo Bazán, que presidíu o acto de inaugaración, en nome do ministro de Instrucción Pública.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">6 de outubro: falece en Mondariz D. Enrique Peinador, descubridor do manantial de Gándara e fundador do célebre balneario.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1918</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Créase na Coruña, por D. Manuel Casás e outros, o «Instituto de Estudios Gallegos», antecedente do Seminario de Estudos Galegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Febreiro: Vicente Risco e Otero Pedrayo incorporanse ao galeguismo e participan activamente na campaña electoral dos rexionalistas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece D. Eladio Oviedo e Arce, autor de importantes traballos sobre a historia medieval galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Xesús San Luis Romero estrea en Santiago o seu tan celebrado drama O Fidalgo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">17 de agosto: coincidindo cos festexos en honor de San Roque, celebraronse en Betanzos uns Xogos</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Froraes, organizados pola Irmandade da Fala, sendo mantenedor D. Juan Vázquez de Mella.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Resultaron premiados Ángel del Castillo, pola súa reseña histórica; L. Peña Novo, pola súa disertación sobre O probrema agrario; E. Carré Aldao, pola súa Infruenza da Lingua galega na formazón do Castelán, e C. Amor Neveiro, por Eisixenzas ferroviarias de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">10 de setembro: aparece o suplemento semanal «Páxinas gallegas do diario da Cruña El Noroeste. Á semana seguinte disponse baixo o epígrafe de «Nós», en cabeceira deseñada por Castelao.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">27 de outubro: falece prematuramente Lois Porteiro Garea, e o día 30 D. José Pérez Ballesteros, autor do Cancionero popular gallego, no que acadou reunir más de tres mil cantares.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">17 e 18 de novembro: ten lugar en Lugo a primeira Asemblea Nacionalista Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece o pintor José Mª Fenollera quen, ainda que valenciano de nacemento, formou axiña entre os membros do movimento rexionalista. Na Exposición de 1909 obtivo Diploma de Honor e Medalla de Ouro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1 de decembro: nace na Coruña o xornalista Pedro de Llano López, máis coñecido polo seudónimo que adoptou de Bocelo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1919</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">14 de febreiro: morre prematuramente o pintor coruñés Germán Taibo González. Contaba 30 anos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">23 de marzo: Ramón Otero Pedrayo toma posesión da cátedra de Geografía e Historia do Instituto de Burgos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">22 de abril: Ramón Cabanillas estrea no Pabellón Lino, da Coruña, a súa obra A man de Santiña, farsada en dous pasos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Gonzalo López Abente dá a coñecer a súa novela O diputado por Veiramar.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece en Madrid, o 4 de xuño, Augusto González-Besada, destacado político, orador e escritor. Á súa influenza débese a creación da cátedra de Literatura medieval Galaico-portuguesa na Facultade de Letras da Universidade de Madrid. Era natural de Tui.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace na Coruña Luis Monteagudo García, destacado investigador da Prehistoria galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Deixa de existir na Habana, onde residía, Xosé Fontenla Leal, activo impulsor da creación da Academia Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1920 </strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Febreiro: Lois Peña Novo é elexido Concelleiro do Axuntamento herculino, sendo así o primeiro que accede a un cargo público en representación do nacionalismo galego.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Decláranse monumentos nacionais a Capela mozárabe do Mosteiro de Celanova e o Mosteiro de San Esteban de Ribas de Sil.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">17 de xullo: a Real Academia Galega contará no sucesivo entre os seus membros a Ramón Cabanillas Enríquez, ao ser eleito compoñente da mesma. O 31 de agosto tomou posesión do sillón nº 31.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">22 de agosto: nace en Santiago Isaac Díaz Pardo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao expón en Santiago os debuxos do seu álbum Nós.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Publicacións: Teoría do nacionalismo galego, de Vicente Risco; Do Ermo, de Noriega Varela; Néveda, de Francisca Herrera Garrido; A saudade nos poetas galegos, de R. Cabanillas, que é o seu discurso de ingreso na Academia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O edificio de madeira «La Terraza», dos anos 1905-10, é trasladado a Sada dende A Coruña e sustitúese pola obra que hoxe se ve, debido ao arquitecto Antonio de Mesa.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1921</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 12 de maio deixa de existir en Madrid a eximia escritora coruñesa Dª Emilia Pardo Bazán, e o día 15 na Coruña Don Francisco Tettamancy e Gastón.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É declarado monumento nacional a igrexa de Santa Comba de Bande, que data da época visigótica, século VII.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Angel del Castillo publica Riqueza monumental y artística de Galicia; Ramón Villar Ponte Doctrina Nazonalista, e Ángel Lázaro El remanso gris, revelándose como poeta; cultivou tamén o teatro; naceu en Ourense en 1900. Nas páxinas de Nós ven aparecendo Do meu diario, de Castelao.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Constitúese en Buenos Aires a Federación de Sociedades galegas, que agrupa a máis de cincoenta.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece na Coruña D. José Rodríguez Martínez, máis coñecido polo Médico Rodríguez. A súa cidade ergueulle en 1933 un monumento na Praza de Ourense, debido ao escultor coruñés Madariaga.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 27 de outubro nace en Isorna, Rianxo, Faustino Rey Romero, sacerdote, poeta e escritor; unha das súas obras é Escolanía de merlos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1922</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Sotomayor, Director do Museo do Prado e Sánchez Cantón, Subdirector. Francisco Lloréns, Medalla de Honor na Exposición Nacional de Bellas Artes polo seu lenzo Rías Baixas. Xesús Corredoira expón en Buenos Aires.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace na Coruña a actriz teatral María Casares. Hugo Obermaier ofrece unha síntese da Prehistoria galega en Impresiones de un viaje prehistórico por Galicia. Aparece a Gramática do idioma galego, de M. Lugrís Freire, e tamén Un ollo de vidro, memorias d´un esquelete, coa que con pé firme se incia Castelao na narrativa.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cabanillas publica O cabaleiro do Sant Grial e en Madrid dirixe a publicación infantil As Roladas, follas dos rapaciños galegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Na Coruña constrúese o edificio do Banco Pastor, obra de Tenreiro e Estellés, e o do Banco de España e dá comezo a urbanización da Cidade Xardín por E. Rodríguez Losada.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 25 de xullo comeza a súa andadura en Vigo o diario Galicia, da man de V. Paz Andrade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Nebra (Porto do Son) nace José López Calo, musicólogo de recoñecida sona, o 4 de febreiro, e en Ourense, onde residía, falece o 10 de decembro o notable músico coruñés Ricardo Courtier, autor de orixinais muiñeiras.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Armando Cotarelo publica Trebón; Victoriano Taibo Abrente; Amado Carballo Maliaxe; A. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Villar Ponte Almas mortas, novela dialogada cómico tráxica; L. Peña Novo La Mancomunidad Gallega. Portela Valladares dá á imprensa a súa conferencia Momentos de Galicia e Eugenio Montes inserta en Nós a súa Estética da muiñeira. Manoel-Antonio e Álvaro Cebreiro asinan a folla ¡Máis Alá!, manifesto estético-literario que provoca polémicas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1923</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 2 de febreiro, á avanzada idade de 90 anos, extínguese a vida do venerado patriarca D. Manuel Murguía.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Do 17 ao 19 de marzo ten lugar na Coruña a quinta Asemblea Nacionalista Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Dr. Lago González é nomeado Arcebispo de Santiago.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Expón Imeldo Corral os seus cadros en Santiago, cidade que celebra en xullo a «Exposición Regional Gallega de Bellas Artes», mentres que A Coruña é sé da «Terceira Exposición de Arte Gallego» en agosto-setembro. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Morre D. Andrés Martínez Salazar, investigador e editor. Nace Antonio Tenreiro Brochón, pintor e arquitecto.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Julio Sigüenza publica na Habana De los agros celtas, poemas; Vicente Risco O lobo da xente; Armando Cotarelo Sinxebra, e Lisardo Barreiro Escumas e brétemas galegas. Tamén se edita, en Tui, o Onomástico etimológico de la lengua gallega, de Frei Martín Sarmiento.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Leandro Carré estrea no Teatro Rosalía, representado pola Escola Dramática Galega, O pecado alleo, drama en tres actos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Finalizan na Coruña as obras do edificio do Banco Pastor e dan comezo as da Casa Barrié, debidas aos arquitectos Estellés e Tenreiro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">12 de outubro: na Casa Grande do Castro de Ortoño, onde Rosalía Castro pasou os primeiros anos da súa vida, reúnese un grupo de mozos universitarios compostelanos e crean o «Seminario de Estudos Galegos», na percura dun total desenvolvimento das manifestacións culturais de Galicia e a reivindicación da súa personalidade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1924</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Parga Pondal e Pérez Bustamante descubren neste ano o castro de Borneiro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Gonzalo López Abente dá a coñecer a súa colección de sonetos reunidos co título de D´Outono; Jesús Bal e Gay o ensaio Hacia el ballet gallego; Correa Calderón a novela El Milano y la Rosa, e Armando Cotarelo Lubicán, Conto dramático de lobos e de amores.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En maio aparece en Lugo a importante Revista de Arte Ronsel, dirixida por E. Correa-Calderón e Álvaro Cebreiro, que durou ata novembro sacando 6 números.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 23 de xuño nace na Coruña o arquitecto Andrés Fernández-Albalat Lois.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Leandro Carré inaugura a colección «Lar» coa publicación de A miña muller, de W. Fernández Flórez, autor que tamén saca á luz Visiones de neurastenia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">29 de agosto: prematuramente, cando aínda non cumprira os 38 anos, morre na Lagoa, Bergondo, Xoán Vicente Viqueira, poeta e ensaísta en lingua galega, moi vencellado ás Irmandades da Fala, presidindo algún tempo a da Coruña. Era catedrático de Psicoloxía no Instituto e autor de varios libros sobre a súa especialidade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Na Habana aparece unha Historia de Galicia (compendio), debida a Ramón Marcote. Augusto Mª Casas edita Alma triste, colección de sonetos, e Fernando Osorio Desourentación, boceto teatralizado e analítico de ideas. Manuel Vidal Rodríguez presta un excelente servizo de divulgación con La tumba del Apóstol Santiago.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1925</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">30 de xaneiro Vicente Risco é elexido membro da Real Academia Galega, e non tomará posesión ate o 23 de febreiro de 1929.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">E Armando Cotarelo Valledor éo da Real Academia Española de la Lengua, en representación de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ramón Otero Pedrayo comeza a súa carreira literaria coa publicación da novela breve «Pantelas,home libre», na editorial «Lar». E Ángel del Castillo con «A dona das Torres, lenda galega».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 18 de marzo falece o arcebispo compostelano D. Manuel Lago, quen foi tamén poeta en galego. E o 13 de maio perece traxicamente en Barcelona o poeta festivo Enrique Labarta Posse, a consecuencia das feridas recibidas nun descarrilamento ferroviario. Nacera en Baio.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao publica Cincuenta homes por dez reás; Correa Calderón Conceición singela do ceo e El arte racial de Suárez Couto, notas de estética gallega; Aurelio Ribalta O pastor de Dona Silvia e R. Cabanillas O bendito San Amaro, con deseños de Castelao.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Deixa de existir no seu Vigo natal, o 7 de agosto, Ricardo Mella, teórico do anarquismo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Luis Quintas Goyanes concorre á Exposición Nacional de Belas Artes co retrato de Álvaro Cebreiro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">José García Acuña, diplomático e escritor brigantino, dá á imprensa Idearium Regionalista, esquema sintético de la evolución regionalista ibérica.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">7, 8 e 9 de outubro: celébrase en Lugo o Congreso de Economía Gallega, primeiro da súa clase entre nós.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">19 de outubro: no momento en que daba lectura á súa novela Anxélica, que remataba de escribir, fenece Florencio Vaamonde Lores; a obra será editada por Lar en decembro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">9 de decembro: o Partido Socialista chora a perda do seu fundador, Pablo Iglesias Posse, nado no Ferrol no 1850.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1926</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Xaneiro: Castro Gil expón en París os seus augafortes, colleitando un grande éxito de crítica e público.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">E o 10 de maio, en Madrid, o ilustre musicógrafo galego Xosé Mª Varela Silvari, nado na Coruña, en 1848. Tamén neste ano morren D. Galo Salinas e D. Xoán Barcia Caballero.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O día 13 de maio toman terra en Manila Joaquín Loriga e Gallarza no vó Madrid-Manila.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1 de xuño: ven ao mundo en Pontevedra o poeta Manuel Cuña Novás.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ano destacable na historia da literatura galega: Ramón Cabanillas, Na noite estrelecida e, en colaboración con A. Vilar Ponte, O Mariscal, teatro; Castelao, Cousas; Cotarelo Valledor, Hostia; Rafael Dieste, Dos arquivos do trasno; Lesta Meis, Manecho o da rúa; V. Risco, O bufón del Rei, a súa única obra dramática; López Abente, Nemancos; Filgueira Valverde, Os nenos; Otero Pedrayo, O purgatorio de Don Ramiro e, ademais, a Guía de Galicia e Síntese Xeográfica de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">26 de xullo: inauguración da Biblioteca América na Universidade de Santiago.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Cambridge, na Harvard University Press, aparece o estudo de Kenneth John Conant The Early Architectural History of the Cathedral of Santiago de Compostela.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Francisco Asorey obtén Primeira Medalla na Exposición Nacional de Belas Artes coa súa escultura de San Francisco.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1927</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ramón Cabanillas é nomeado Cronista Xeral de Galicia e dá á imprensa A rosa de cen follas; outros tamén o fan e así aparecen: Otero Pedrayo, Escrito na néboa; Cotarelo Valledor, Contos de Nadal; Eladio Rodríguez González, Oracións campesiñas; Lesta Meis, Estebo, primeira novela galega sobre a emigración; Rafael Dieste, A fiestra valdeira. Tamén Ramón Vilar Ponte publica unha Historia sintética de Galicia, que merecerá axiña unha segunda edición, e Victoriano García Martí Una punta de Europa.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ven ao mundo en Ribadeo, o 6 de febreiro, Daniel Cortezón, novelista e dramaturgo, e o 5 de O gravador Castro Gil.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Salvador de Madariaga ocupa a cátedra de Lingua e Literatura Española na Universidade de Oxford.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Créase o Museo de Pontevedra pola Deputación Provincial.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Sae o número un de Arquivos, publicación periódica do Seminario de Estudos Galegos. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Lois Amado Carballo, que neste ano publica Proel, falece prematuramente o 3 de setembro en Pontevedra, onde nacera en 1900.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">José Luis Bugallal publica El coloso de Rande, a primeira novela deportiva de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Rematando este ano un incendio destrúe o edificio do Museo Arqueolóxico de Ourense; perdéronse moitos obxectos e os dezaoito mil volumes que compuñan a súa biblioteca.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1928</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Comeza na Coruña a construcción do Palacio de Xustiza, obra dos arquitectos Galán e Boán.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Coruña perde dous ilustres fillos: o poeta Evaristo Martelo Paumán, que fora marqués de Almeiras e vizconde de Andeiro (31 de marzo); e pintor D. Román Navarro (10 de novembro); ao ano seguinte a súa cidade natal renderalle homenaxe póstuma efectuando unha exposición das súas obras.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En edición preparada polos seus amigos, e en sinal de admiración, sae O Galo, de Luis Amado Carballo, falecido o ano anterior.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Teatro da Zarzuela, de Madrid, é escenario este ano de dous acontecementos musicais relacionados con Galicia: a estrea da ópera Cantuxa, unha das tres óperas galegas importantes, letra de Adolfo Torrado, música de Gregorio Baudot, e o da zarzuela ambientada en Galicia La Meiga, música de Jesús Guridi, con libreto de Romero e Fernández Shaw.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Eduardo Blanco Amor estréase como poeta con «Romances galegos». Pola súa parte, Xulio Sigüenza publica Cántigas e verbas ao ar, con prólogo de Juana de Ibarbourou; Vicente Risco a novela O porco de pe; Otero Pedrayo comeza a publicación de Os camiños da vida; Manoel-Antonio o seu único libro, De catro a catro, follas sen data dun diario d´abordo; Camilo Díaz Baliño, Conto de Guerra. Plácido R. Castro dá a coñecer o seu estudo sobre La saudade y el arte en los pueblos célticos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Maruja Mallo expón nos salóns da Revista de Occidente, invitada por Ortega y Gasset, causando sorpresa á crítica. Tamén Manuel Colmeiro faino por primeira vez en Galicia, en Vigo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace Xosé Neira Vilas en Gres, Vila de Cruces, e en Santiago o escultor Castor Lata.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1929</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Vicente Risco toma posesión como membro da Academia Galega, para a que fora electo en 1925; o discurso lido na súa recepción, que tivo lugar o 23 de febreiro, versou sobre Un caso de lycantropía (O home-lobo). E o 9 de novembro faino R. Otero Pedrayo, elexido en 1927; o seu discurso de ingreso leva por título Romantismo, saudade, sentimento da Raza e da Terra en Pastor Díaz, Rosalía de Castro e Pondal. Neste ano tamén publica A lagarada e Pelerinaxes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao trasládase a Bretaña para estudar as súas cruces de pedra, publicándose os resultados da súa investigación en 1930.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece Antón Losada Diéguez, activo membro das Irmandades da Fala, autor de fermosos contos galegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Creación de ORGA, Organización Republicana Gallega Autónoma, presidida por Casares Quiroga.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparecen «Señardá», de Iglesia Alvariño; Orballo da media noite de Blanco Torres.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cuevillas, en colaboración con Bouza Brey presenta Os Oestrimnios, os Saefes e a Ofiolatría en Galiza.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Na Biblioteca de Estudos Galegos, editada en Madrid e dirixida por Álvaro das Casas, Correa-Calderón agrupa os seus ensaios co título de Índice de utopías gallegas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Pola súa relación, convén destacar: Rodrigues Lapa, Das origens da poesia lírica em Portugal na Idade-Média, tesis doutoral, considerada obra clásica para o estudo desta materia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1930</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">19 de xaneiro: o que será nomeado O poeta do Caurel, Uxío Novoneyra, ve por primeira vez a luz en Parada de Moreda.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">28 de xaneiro: en Asados, Rianxo, lugar do seu nacemento, falece o poeta Manoel-Antonio, de enfermidade consecuente a unha insolación sofrida a bordo dun pesqueiro, cando faenaba en augas de Cabo Branco (África). </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castro Gil obtén cos seus gravados Primeira Medalla de Ouro na Exposición Nacional de Belas Artes. E Manuel Abelenda unha bolsa para investigacións de Arte en España, Italia, Suiza e Francia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Otero Pedrayo presenta Arredor de sí; Risco, El problema político de Galicia; Euxenio Montes, Versos a tres cás o neto; Xulio Sigüenza, en Montevideo, Galicia, cara y cruz. En traducción de Avelino Gómez Ledo aparecen As églogas de Virxilio, e en edición póstuma, Ensaios y poesías, de X. Vicente Viqueira. Libro destacado deste ano é Arte gallego, de E. Estévez Ortega, publicado pola Editorial Lux, de Barcelona.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 4 de novembro falece D. Angel Amor Ruibal, filólogo, teólogo e filósofo, aos 61 anos. E o 22 de decembro, en Eirís, da parroquia de Santa María de Oza, da Coruña, onde nacera, o escritor Xosé Lesta Meis, quen neste ano dera á imprensa Abellas de ouro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1931</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Seminario de Estudos Galegos redacta o anteproxecto do Estatuto de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao publica o álbum Nós; Blanco Amor Poema en catro tempos; Cotarelo Valledor o Cancioneiro da agulla e Beiramar, drama, e R. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Otero Pedrayo difunde o seu discurso de ingreso na Academia Galega; Carballo Calero Vieiros, poesías.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece a cantante coruñesa Ofelia Nieto. Tamén D. Juan Ciórraga, arquitecto municipal coruñés durante moitos anos, entusiasta continuador da galería nos edificios coruñeses (8 de xuño).Nacera en Vitoria.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao, Risco, Otero Pedrayo, Paz Andrade, Peña Novo, González Salgado, elexidos deputados.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparece en Pontevedra Logos, boletín católico mensual en lingua galega, de tendencia nacionalista.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Manuel Torres, o pintor de Marín, é becado pola súa Deputación para viaxar a París, o que repetirá no 1932.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 5 de outubro nace Alfonso Abelenda Escudero na Coruña e o 22 de novembro Xohana Torres en Santiago, poetisa e novelista.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A finais de ano fúndase o Partido Galeguista.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1932</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">En maio, estadía de Federico García Lorca en Vigo, A Coruña e Santiago; pronuncia a súa conferencia sobre La arquitectura del cante jondo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En agosto acompaña, como director artístico, á agrupación de teatro universitario «La Barraca», en viaxe por Galicia. O poeta voltará, en novembro, a Pontevedra e Lugo, convidado polo Comité de Cooperación Intelectual.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Fúndase en Pontevedra a revista literaria Cristal.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Julio Prieto Nespereira obtén Medalla de Ouro na Exposición Nacional de Belas Artes, na Sección de Gravado.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Barcelona, en edición de E. Carreras y Candi, aparece a Geografía General del Reino de Galicia, en cinco volumes. En Coimbra, en edición crítica de José Joaquim Nunes, Cántigas d´amor dos trovadores galego-portugueses.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Deputación de Lugo crea o Museo Provincial Cunqueiro, Mar ao norde, poesías; Otero Pedrayo, Contos do camiño e da rúa; Augusto Mª Casas, O vento segrel, e Bouza Brey, Nao senlleira.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">30 de agosto: falece o heroico capitán da marina mercante D. Manuel Deschamps. Foi burlador do bloqueo ianqui sobre Cuba por varias veces. Realizou oitenta viaxes á Arxentina, nos que transportou a máis de setenta mil persoas. Nacera en Sigrás.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">28 de outubro: en Madrid, onde residía, extínguese a vida do director e compositor musical Reveriano Soutullo Otero, autor de celebradas zarzuelas, entre elas La leyenda del beso, La del Soto del Parral, etc. Era natural de Ponteareas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">18 de decembro: o renacemento cultural galego perde neste día a inqueda e dinámica figura de D. Euxenio Carré Aldao.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1933</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Leandro Pita Romero, de Ortigueira, é nomeado Ministro de Mariña, en 1934 sérao de Estado e sen carteira e o primeiro embaixador da República no Vaticano.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Seminario de Estudos Galegos reúne no volume Terra de Melide os diferentes estudos e investigacións alí realizados. Cunqueiro dá a coñecer os seus Poemas do sí e do non e a Cántiga nova que chaman riveira, e Iglesia Alvariño Corazón ao vento. Pola súa banda, V. Risco caracteriza aos homes do seu tempo, preocupados polas cousas do espíritu, en Nós, os inadaptados, e Otero Pedrayo ofrece aos degustadores da súa prosa, ainda que excepcionalmente en castelán, o Ensayo histórico sobre la cultura gallega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 10 de xuño falece na Coruña José García Acuña, autor de Idearium regionalista e da novela costumista La Mariñana. Nacera en Betanzos, en 1873. E o 9 de decembro, en Santiago, o esclarecido médico coruñés Roberto Novoa Santos, Castelao.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1934</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">1 de marzo: fundación da Asociación de Artistas da Coruña, que en abril celebra a primeira exposición de pintura.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Constitúese a Federación de Mocedades Galeguistas, póla xuvenil do Partido Galeguista.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">20 de maio: falece D. Salvador Cabeza de León, quen fora Presidente do Seminario de Estudos Galegos e académico fundador da Academia Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 24 de xullo toma posesión do sillón nº 12 da Academia Galega Antón Vilar Ponte; o discurso lido no acto da súa recepción pública versa sobre O sentimento liberal na Galiza. Ao día seguinte, 25, faino Castelao, disertando sobre As cruces de pedra na Galiza. Este mesmo ano publica o libro de narracións Retrincos e a novela Os dous de sempre; en novembro é desterrado a Badajoz.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">11 de agosto: inaugúrase o monumento que A Coruña dedica a Curros Enríquez; acto solemne, ao que asiste o Presidente da República. É o seu autor Francisco Asorey.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Fórmase un Comité de Misiones Pedagógicas para Galicia. Recibe apoio do rector da Universidade e do Inspector Díaz Rozas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Entre as publicacións deste ano cómpre destacar Mitteleuropa, de Vicente Risco; A romeiría de Xelmírez e a narración breve Fra Vernero, de Otero Pedrayo; O silenzo axionllado, de Carballo Calero; a edición crítica do Cancionero de Payo Gómez Chariño, almirante y poeta, por Cotarelo Valledor, e Os Evanxeos da risa absoluta (anunciación do Antiquixote), de Antón Vilar Ponte.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1935</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Na Editorial Nós, de Santiago, aparecen os Seis poemas galegos, de García Lorca. Couceiro Freijomil publica en Barcelona El idioma gallego.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Academia lanza a súa edición de Queixumes dos pinos e poesías inéditas, de Pondal. Juan G. del Valle edita unha selección de Poesías de Lamas Carvajal, á que pón prólogo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 30 de maio falece en Santiago D. Constante Amor Neveiro, sacerdote, autor de importantes traballos encol de temas sociais e penalistas; nacera en Ames, en 1862. En Río de Janeiro, onde residía, o pintor Modesto Brocos, natural de Santiago (1852). E na súa Pontevedra natal, D. Perfecto Feijóo Poncet, fundador dos coros galegos, creador en 1883 do coro «Aires da Terra».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Plácido R. Castro e os irmáns Vilar Ponte traducen e editan en Santiago Dous Folk-dramas de W.B. Yeats.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1936</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">5 de xaneiro: ás dúas da tarde falece nunha clínica de Santiago D. Ramón del Valle-Inclán. Ao día seguinte celébrase o enterro civil no cemiterio de Boisaca.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">4 de marzo: tamén falece o infatigábel apóstol do nacionalismo galego Antón Vilar Ponte, quen non acada a ver o trunfo obtido polo Estatuto no plebiscito que se celebrará o 28 de xuño.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Maside obtén un premio en gravado na Exposición Nacional de Belas Artes, de Madrid.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Manuel Casás Fernández imprime en Moret Concepción Arenal. Su vida y su obra. Aparece Rechouchío, de Álvaro de las Casas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece o pintor Víctor Morelli.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1937</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Este ano ve desaparecer a ilustres personalidades pertencentes ao ámbito cultural e artístico galego, como son D. Fernando Martínez Morás, autor de diversos traballos de investigación histórica sobre Galicia; D. Casto Sampedro Folgar, fundador da Sociedade Arqueolóxica de Pontevedra, cronista da súa cidade e autor do Cancionero que leva o seu nome, e D. Arturo Fernández Cersa, pintor, nado na Coruña en 1866.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Ourense, o 14 de xullo, ven ao mundo Xaime Quessada, pintor, gravador, ilustrador.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1938</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece D. Manuel Linares Rivas, autor de obras de teatro en castelán. Comezou estreando, o 6 de agosto de 1903, Aires de guerra.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Jenne Vielliard publica en Maçón Le Guide du Pèlerin de Saint-Jacques de Compostelle.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">7 de setembro: nace en Ourense Xosé Luis Méndez Ferrín, destacada figura da actual literatura</div><div style="margin-bottom: 0cm;">galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece D. Félix Estrada Catoira, autor de diversas monografías históricas relacionadas con Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">10 de decembro: ven ao mundo Manuel García Vázquez, escultor, máis coñecido por Buciños, nome que se corresponde co lugar do seu nacemento, no concello de Carballedo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1939</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">22 de abril: Antonio Noriega Varela, O Poeta da Montaña, membro da Academia Galega, na que ocupa o sillón nº 5.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Gonzalo Torrente Ballester, Premio Nacional de Literatura.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O arquitecto Santiago Rey Pedreira proxecta na Coruña o Estadio Municipal de Riazor.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece o pintor lucense Xesús Corredoyra.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Isidoro Millán: A la sombra del Apóstol. Once siglos de vida compostelana.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1940</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">15 de febreiro: falece na Coruña D. Manuel Lugrís Freire, Valle Inclán.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">6 de maio: nace en Ourense Acisclo Manzano, Premio Nacional de Escultura en 1962 e 1968. E o 28, en Aguiño, Riveira, Andrés Torres Queiruga, filósofo, teólogo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece o pintor coruñés Alfredo Souto Cuero, pai do tamén pintor Arturo Souto Feijóo. Tamén Jaime Solá Mestre, fundador da revista Vida Gallega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Gerardo Diego publica a primeira versión do seu libro de poemas Ángeles de Compostela.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Francisco Vales Villamarín é nomeado Cronista Oficial do seu Betanzos natal, do que chegará a recibir a Medalla de Plata e a ser nomeado Fillo Predilecto. Tamén será secretario da Academia Galega ata a súa morte en 1982.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparece en Buenos Aires De cuatro a cuatro. Hojas sin fecha de un diario de a bordo, de Manoel-Antonio, traducción de Rafael Dieste, deseños de Manuel Colmeiro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 7 de setembro falece na localidade madrileña de Chozas de la Sierra Aurelio Ribalta Copete, fundador da revista Estudios Gallegos e inspirado poeta e excelente narrador.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1941</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece en Ferrol (sete de xaneiro) o destacado debuxante e pintor Vicente Díaz González.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Na Coruña o arquitecto Rafael González Villar; era Presidente da Academia P. de Bellas Artes. En Ourense, o sete de marzo, D. Marcelo Macías, aos 98 anos, autor de importantes aportacións á historia de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Julia Minguillón obtén Medalla de Ouro na Exposición Nacional con La escuela de Doloriñas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">27 de xullo: solemne sesión da Academia Galega no Paraninfo da Universidade de Santiago, durante a que toman posesión dos seus cargos 19 novos académicos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Buenos Aires, Castelao estrea a súa farsa dramática Os vellos non debe de namorarse.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O pintor Seijo Rubio ingresa na Orde de Alfonso X el Sabio.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace en Xinzo da Limia o destacado novelista Carlos Casares.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Do 10 ao 30 de novembro, Castro Gil celebra a súa primeira exposición de augafortes na Coruña, en número de cincoenta.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1942</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparece o Cancionero musical de Galicia, recollido por D. Casto Sampedro Folgar; en Santiago edítase a Historia de Puentedeume y su comarca, de A. Couceiro Freijomil; e en Buenos Aires a obra de Alicia Santaella Rosalía Castro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 1 de xuño deixa de existir na Coruña, D. César Vaamonde Lores, bibliotecario da Academia Galega e cronista oficial da cidade, historiador e autor de importantes monografías esclarecedoras do pasado histórico de Galicia. O 15 de novembro, en Pedrouzos, Castro Caldelas, Cándido Fernández Mazas, renovador da pintura galega, e o 26 de decembro Xavier Prado Rodríguez, máis coñecido polo seu seudónimo de Lameiro, prolífico autor de pezas teatrais galegas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1943</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 25 de xaneiro morre en Ortigueira D. Federico Maciñeira e Pardo de Lama, ilustre cultivador da prehistoria.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Iglesias de Souza crea na Coruña a Agrupación Artística «La Farándula».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Sebastián Martínez-Risco publica Trébol poético (Recuerdo de Compostela e La Tanza negra, novela; Francisco Leal Insua, Pastor Díaz, príncipe del romanticismo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Morre no Hospital de Tampa (Florida) o líder agrarista Basilio Álvarez.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O pintor Juan Luis é primeira medalla na Exposición Nacional de Belas Artes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">W. Fernández Flórez edita a súa novela «El bosque animado», obra ambientada na fraga de Cecebre, e Otero Pedrayo «Vida del Doctor D. Marcelo Macías».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 30 de novembro créase o Instituto Padre Sarmiento de Estudios Galegos polo Consello Superior de Investigacións Científicas, que sustitúe e continúa en parte o labor do Seminario de Estudos Galegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Buenos Aires saen da imprensa: Estudio sobre el origen y formación de la lengua gallega, do P. Sarmiento; Siervo libre de Amor, de Juan Rodríguez del Padrón, e Cinco cartas políticoliterarias de Diego Sarmiento de Acuña, Conde de Gondomar.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1944</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Pura Vázquez dáse a coñecer co seu libro de versos Márgenes veladas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 3 de abril falece no Convento franciscano de Santiago o P. Atanasio López, estudioso do pasado de Galicia. Nacera en Boñar (León), en 1876.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Edición das Obras completas de Rosalía Castro, dirixida por Victoriano García Martí, pola Editorial Aguilar, de Madrid. Tamén dende Madrid Vicente Risco dá a coñecer a súa Historia de los judíos desde la destrucción del Templo, e o mesmo fai Francisco Elías de Tejada con La tradición gallega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Castelao publica en Buenos Aires o seu Sempre en Galiza, capital na que tamén sae Adolescencia, de Otero Pedrayo. E en Santiago aparece o Liber Sancti Jacobi. Codex Calixtinus, en transcripción de Walter Muir Whitehill, con estudios e índices. Música por Dom Germán Prado.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1945</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 2 de xaneiro, Azorín é nomeado Académico de Honor pola Xunta de Goberno da Real Academia</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Galega, en atención aos seus admirables estudos de exaltación da terra e dos seus valores literarios.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Fermín Bouza Brey obtén a Flor Natural nos Xogos Florais de Santiago. E o pintor coruñés Luis Mosquera a Primeira Medalla na Exposción Nacional de Belas Artes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparece en Ourense a revista Posío, e en Buenos Aires faise unha edición da obra de Vasco de Aponte Relación de algunas Casas y Linajes del Reino de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falecen o Padre franciscano Samuel Eiján Lorenzo, historiador de Ribadavia, autor de obras de teatro e poesía, e o xenial arquitecto Antonio Palacios Ramilo, nado en Porriño, autor, entre outras moitas obras, do templo da Vera Cruz, no Carballiño, e do Palacio de Comunicacións madrileño.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1946</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 19 de agosto Betanzos celebra uns Xogos Florais, nos que actúa de mantedor o Marqués de Lozoya e obtén a Flor natural o poeta Xosé María Díaz Castro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En traducción de Augusto Casas, en Barcelona aparecen Las mejores poesías de Rosalía Castro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1947</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">1 de febreiro: falece na Coruña, onde nacera, o ilustre compositor José Baldomir Rodríguez; é moi coñecida a súa balada Meus amores. O 27 de marzo, en Viveiro, o gran poeta lírico Antonio Noriega Varela, o Poeta da Montaña.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É inaugurado o Museo Provincial de Belas Artes da Coruña (a súa fundación data de 1922).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Creanse as Sociedades Filarmónicas lucense e ourensana, e constitúese o Patronato Rosalía Castro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Carlos Martínez Barbeito publica a súa novela «El bosque de Ancines», inspirada no caso de Manuel Blanco Romasanta, «O Home-lobo», condeado a morte pola Audiencia Territorial da Coruña no ano 1854; Aquilino Iglesia Alvariño faino de Cómaros verdes e M. González Garcés de Vibraciones.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Lago Rivera participa como invitado na Exposición Bienal de Venecia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Real Academia Provincial de Belas Artes realiza unha Exposición-homenaxe a Germán Taibo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É editada a Historia de la Universidad de Santiago, de Salvador Cabeza de León; tamén o é o traballo de Fritz Krüger sobre Léxico rural del Noroeste Ibérico; en publicación póstuma, Bares, Puerto hispánico de la primitiva navegación occidental, de Federico Maciñeira. Outra publicación é Nuevos estudios crítico-históricos acerca de Galicia, do P. Atanasio López, franciscano.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En París, Pierre David dá a coñecer os seus Études historiques sur la Galice et le Portugal du VIe au XIIe siècle.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1948</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 6 de febreiro falece en Madrid Francisco Camba, ilustre escritor, colaborador de diversas publicacións e autor de varios libros en castelán. Nacera en Vilanova de Arousa.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparece na Coruña a revista Alba, hojas de poesía, publicación sen periodicidade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falecen: D. Alejandro Barreiro Noya, Secretario da Academia Galega, autor de diversos traballos de investigación histórica; en Segovia, José Crecente Vega, sacerdote, que en 1933 publicou o libro de versos Codeseira; nacera en Castro de Rei (Lugo).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Día de Galicia pronuncia Castelao o seu derradeiro discurso, que leva por título Alba de Groria; un folleto recolleu posteriormente este fermoso texto.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Finaliza a impresión de Las peregrinaciones a Santiago de Compostela, de Vázquez de Parga, Lacarra e Uría, premiada oficialmente en 1945, e da que se ten dito que é, con seguridade, un dos máis importantes fitos na investigación sobre a sociedade medieval. Pola súa parte, a Editora Nacional presenta El libro de Santiago.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Real Academia Provincial de Belas Artes presenta unha Exposición das obras de Francisco Lloréns, como homenaxe ao pintor falecido o 11 de febreiro deste ano, ano que ve tamén desaparecer aos pintores Virxilio Blanco e Fernando Cortés Bugía.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Mariano Tudela dá a coñecer La linterna mágica (narraciones), a súa primeira obra. Javier Ruiz Almansa publica La población de Galicia (1500-1945).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nace no Carballiño (Ourense) Felipe Senén, director do Museo Arqueolóxico e Histórico da Coruña ate hai pouco.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1949</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">19 de febreiro: data de fundación da Cerámica do Castro, dirixida por Isaac Díaz Pardo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">25 de febreiro: falece en Madrid o pintor, debuxante e gravador Máximo Ramos López, nado en Ferrol.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Rey de Viana funda na Coruña o ballet galego que leva o seu nome.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 4 de xuño D. Fernando Quiroga Palacios é designado para ocupar a cadeira arcebispal de Santiago de Compostela.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É publicado en Washington D.C., polo P. Anselm Gordon Bigs: Diego Gelmírez, First Archbishop of Compostela, e en Buenos Aires: As cruces de pedra na Galiza, texto, ilustracións e láminas de Alfonso R. Castelao. Na mesma capital arxentina aparece: Poesía inglesa e francesa vertida ao galego, de Plácido R. Castro, Lois Tobío e Florencio Delgado Gurriarán, e Cos ollos do noso esprito (ensaios breves), de F. Fernández del Riego.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Constitúese en Santiago a Sociedad de los Bibliófilos Gallegos por Filgueira Valverde, Sánchez Cantón e outros que, neste ano, saca á luz: El Pórtico de la Gloria, de Ángel del Castillo, e Camiños no tempo, de Ramón Cabanillas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece na Coruña D. Eladio Rodríguez González, xornalista, poeta e autor dun importante Diccionario enciclopédico gallego-castellano.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Goberno nomea comendador da Orde de Alfonso X el Sabio a Eduardo Lence Santar, premiando así o seu infatigábel labor de investigación histórica, especialmente do seu Mondoñedo natal.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aparece o primeiro libro de Luz Pozo Garza, Ánfora. Enrique Chao Espina dá a coñecer Pastor Díaz dentro del romanticismo; Víctor Lis Quibén, La medicina popular en Galicia; Antonio Rey Soto, Galicia venera y venero de España. Escritores desconocidos y olvidados, e R. Otero Pedrayo La vocación de Adrián Silva, novela.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Comezan as primeiras publicacións en galego da posguerra, na Colección de poesía Benito Soto, editorial fundada o ano anterior por Celso Emilio Ferreiro e outros, en Pontevedra.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1950</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">O sete de xaneiro é o día en que Galicia perde a Castelao.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">8 de marzo: falece Álvaro de las Casas, autor de diversos ensaios dramáticos en galego.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É creada en Vigo a Editorial Galaxia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Publícase en Santiago a versión en castelán da Historia Compostelana. Hechos de Don Diego Gelmírez, en traducción do latín por Fr. Manuel Suárez e introducción e notas do Fr. J. Campelo. Pola mesma editora sácase á luz La pintura gallega de José Couselo Bouzas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Fórmase en París a «Societé des Amis de Saint Jacques de Compostelle». E na Coruña a Sociedade «Amigos de la Ópera», primeira en España.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Elena Quiroga obtén o Premio Nadal coa súa novela Viento del Norte. No primeiro concurso convocado pola Editorial Bibliófilos Gallegos resulta premiada a novela de Ricardo Carballo Calero A xente da Barreira, autor que este ano publica Anxo de terra, versos. Libro de versos é tamén Muiñeiro de brétemas co que incicia as súas publicacións Manuel María, o Poeta da Terra Chá.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Outra primeira publicación é a de Triscos, de Luis Pimentel.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O coruñés P. José Rubinos dá a coñecer en La Habana o poema épico galego Covadonga; F. Fernández del Riego edita en Buenos Aires Danzas populares galegas e Victoriano García, en Madrid, Tres narraciones gallegas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cunqueiro ofrece a súa traducción da Poesía de Holderlin e, da súa inspiración, Dona de corpo delgado.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O Instituto P. Sarmiento de Estudios Gallegos edita o Viaje a Galicia de Fray Martín Sarmiento (1754-1755), manuscrito da Abadía de Silos transcrito por Fr. M. del Álamo e Fr. J. Pérez de Urbel, edición e notas de Sánchez Cantón e Pita Andrade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1951</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Comeza unha década florida en publicación de materia galaica, onde o galego vai tomando posicións: Ramón Cabanillas, Antífona da cantiga, primeiro libro debido á Editorial Galaxia, que en 12 de abril saca a Colección «Grial», con Presencia de Galicia, e tamén o Manual de Historia de la Literatura Gallega, de F. Fernández del Riego.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Outra Historia de la Literatura Gallega aparece en Santiago e débeselle ao Profesor Varela Jácome.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Bibliófilos Gallegos publica o Diccionario Bio-Bibliográfico de escritores gallegos de A.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Couceiro Freijomil (tres tomos), Macías el Enamorado y Juan Rodríguez del Padrón, de Carlos Martínez Barbeito, e Ribadavia, de Chamoso Lamas. O Instituto P. Sarmiento: o Liber Sancti Jacobi: Codex Calixtinus, traducción de A. Moralejo, C. Torres e J. Feo; a Coronica de Santa María de Iria, códice galego do século XV, edición de J. Carro García, e Carmina, de Q. Horatii Flacii, en traducción de Aquilino Iglesia Alvariño.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Outras edicións aparecen: Las joyas castreñas, de Florentino L. Cuevillas; Sargadelos, de Filgueira Valverde; El buho gallego con las demás aves de España haciendo Cortes, por Pedro Fernández de Castro, VII Conde de Lemos; La Mística de la Saudade. Estudio de la poesía de Rosalía Castro, por Sister Mary Pierre Tyreel.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 20 de xullo falece na Coruña, onde nacera, D. Narciso Correal e Freire de Andrade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">É creado en Santiago o «Museo de las Peregrinaciones.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ramón Vilar Ponte ingresa na Real Academia Galega o 16 de xuño; no seu discurso falou sobre o movimento intelectual iniciado en 1916 en Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1952</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Sofía Casanova é nomeada, por acordo unánime, Membro de Honra da Real Academia Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">3 de febreiro: falece na Coruña, onde residía, Indalecio Díaz Baliño, escultor varias veces premiado. Era natural de Ferrol.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Edítase o Cancioeiro da poesía céltiga, de Julius Pokorny, traducción de Celestino F. de la Vega e Ramón Piñeiro, a primeira feita en lingua romance.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Galaxia aparece o trascendental libro colectivo 7 ensayos sobre Rosalía, editorial na que tamén saen: o Manual de Historia de Galicia, de Vicente Risco, e Por os vieiros da Saudade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Lembranzas e crónicas de un viaxe a Buenos Aires», de Otero Pedrayo; do mesmo autor é El Doctor Varela de Montes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece o extraordinario debuxante, pintor e ilustrador vigués Federico Ribas Montenegro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Créase en Lugo, baixo a dirección de Faustino Santalices, o primeiro Taller-Escola de instrumentos musicais galegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Iníciase en Ferrol a publicación da revista de poesía Aturuxo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">María Luisa Caturla edita o seu esclarecedor traballo: Un pintor gallego en la Corte de Felipe IV, Antonio Puga; Domingo Quiroga, o seu, titulado Padre Maestro; Sánchez Cantón, Sotomayor; Luis Viñas Cortegoso Vida y viajes literarios del Rvdmo. P. M. Fray Martín Sarmiento, e, en Buenos Aires, Luis Seoane, Fardel do eisiliado.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 5 de outubro morre en Santiago o músico e compositor Bernardo del Río, fundador do coro «Queixumes dos pinos», e o 9 de decembro, en Franza-O Seixo, no concello de Mugardos, o pintor Felipe Bello Piñeiro, aos 65 anos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1953</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Neste ano cumpre Faro de Vigo un século de existencia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A edición de Á lus do candil, contos a carón do lume, de Anxel Fole, é a revelación dun contista de extraordinario valor. Igualmente é a revelación de Castelao como dramaturgo a de Os vellos non deben de namorarse, obra póstuma xa representada. Ambos libros son de Galaxia que, ademais, saca o colectivo La Saudade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Outros libros a resaltar son: La civilización céltica en Galicia, de F. López Cuevillas, Inéditos de Rosalía, de Juan Naya Pérez, e La puerta de paja, de Vicente Risco, novela finalista do Premio Nadal. Tamén aparecen Orígenes del culto al Apóstol Santiago, de S. Portela Pazos; La Escuadra de Galicia, de Fernández Villaamil, e o Entremés famoso sobre da pesca do Miño, de Gabriel Feixóo de Arauxo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 18 de abril ingresa Sebastián Martínez-Risco na Academia Galega, da que, andando o tempo, será esclarecido Presidente; no acto da súa recepción fala sobre O sentimento da Xustiza na literatura galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O lanzamento de títulos literarios dende Buenos Aires é sobresaínte: O libro dos amigos, de Otero </div><div style="margin-bottom: 0cm;">Pedrayo; Dos mil nombres gallegos, de F. Lanza Álvarez; os dous traballos sobre Curros premiados en 1951, ao cumprirse o seu centenario: Manuel Curros Enríquez. Sua vida e sua obra (ensaio bio-bibliográfico), de Luis Carré Alvarellos, o mellor en lingua galega, e Vida y Obra de Manuel Curros Enríquez, de Alberto Vilanova; La artesanía en Galicia, de Filgueira Valverde; De la Guerra de la Independencia en Galicia, de Martínez Salazar; Episodios Gallegos, de Manuel Casás, e Discurso encol do idioma galego, de Francisco Luis Bernárdez.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1954</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cúmprese o centenario da morte de Xenaro Pérez Villaamil (1807-1854) e o do nacemento de Román Navarro (1854-1928) e a Academia Provincial de Belas Artes conmemóraos realizando unha exposición da obra de ambos pintores.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Comeza a editarse na Coruña a revista Atlántida.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nesta capital tamén aparecen: La Peña y la peña, de Julio R. Yordi, e Poema del imposible sosiego, de Miguel González Garcés. En Vigo, Manuel Colmeiro, en estudo de Antonio Bonet, e Carlos Maside, no de Álvaro Cunqueiro e Ricardo García Suárez.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece na Arxentina, en 22 de xuño, o pintor e debuxante Manuel Bujados, nado en Viveiro en 1889; en Montevideo, lugar do seu nacemento, Julio J. Casal, fundador da revista Alfar, que editaba na Coruña cando era Cónsul xeral da República Oriental do Uruguai.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ramón Cabanillas publica, en Lugo, Da miña zanfona; Leandro Carré, en Braga, Nos picoutos de Antoím; e E. González López e F. Fernández del Riego, en Buenos Aires, Galicia, su alma y su cultura e Galicia no espello, respectivamente.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 24 de novembro, cando contaba 57 anos, falece o pintor ferrolano Carmelo F. González.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Borobó fai unha excepción no cotián labor e edita Xan Po´reás, burlador de diablos (leyenda fáustica). Libro de especial significación na narrativa galega é Nasce un árbore, de Gonzalo Rodríguez Mourullo. Outros libros relevantes son Estudios jacobeos, de J. Carro García; Monasterios cistercienses de Galicia, de L. Torres Balbás, e La construcción de la catedral de Orense, debido a J. M. Pita Andrade.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1955</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">9 de maio: falece en Santiago Antonio Couceiro Freijomil, erudito autor dun Diccionario Bio-</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Bibliográfico de escritores gallegos, entre outras obras. Nacera en Pontedeume, no ano 1888.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Uxío Novoneyra saca á luz o seu primeiro libro de versos, Os eidos. Álvaro Cunqueiro deleita aos seus leitores con Merlín e familia, e Ramón Cabanillas aos seus con Versos de alleas terras e de tempos idos (Paráfrasis galegas).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Inaugúrase na Coruña a Casa da Cultura, que comprende o Arquivo Rexional de Galicia e Biblioteca pública. O edificio é obra do arquitecto Antonio Tenreiro Rodríguez.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Primeira actuación pública do Ballet Galego «Rey de Viana».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">V. Cobas Pazos dá a coñecer o seu estudo sobre La gaita gallega, Chamoso Lamas o seu referido a La arquitectura barroca en Galicia, e M. Vázquez Seijas os que fixo en relación coas Fortalezas de Lugo y su provincia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Falece na Coruña o pintor Jesús González Concheiro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">O 29 e 30 de outubro celébrase en Braga a I Asamblea Luistano Galega, por iniciativa da Academia</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Fernando Mon, Gente conocida; José Mª Castroviejo, Apariciones en Galicia; F. Bouza Brey, Seitura, son títulos aparecidos neste ano, aos que cómpre engadir a edición, en Buenos Aires, de Galería de gallegos ilustres, de Teodosio Vesteiro Torres.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>1956</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Consolídase a presencia do galego na literatura grazas á actividade da Editorial Galaxia, que neste ano saca á luz: Da esencia da verdade, de Heidegger, en versión de Celestino F. de la Vega; Terra brava, o segundo libro de contos de Ánxel Fole; As crónicas do Sochantre, de Cunqueiro, e As covas do Rei Cintolo, de Daniel Cortezón.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Nas Festas Minervales da Universidade Compostelá acadou o primeiro premio de narracións galegas Gonzalo R. Mourullo con «Carta a un irmán», que xuntamente con outras dirixidas a distintos destinatarios, dá á estampa en Ediciones Monterrey formando o volume Memorias</div><div style="margin-bottom: 0cm;">de Tains.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En Buenos Aires, aparece Unha presa de dibuxos feitos por Isaac Díaz Pardo de xente do seu rueiro. E, en Río de Xaneiro, O Cancioneiro de Martín Códax, por Celso Ferreira da Cunha.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-76862681112927501452011-06-09T20:46:00.001+02:002011-06-09T20:54:02.274+02:00CONEXIONES ENTRE MÚSICA POPULAR Y LITERATURA EN GALICIA E IRLANDA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisXPrvYvk3VmguMxNVY7ksZJOoqChO5Wwlcz-CVO1CagfWo54yvLyshLd8odauskMdcrnZ_m4UVpTh-U2ju1oERC-BXFXdj9Q5MfEvUyYN3mEuFei9V0ZaRf2FtjkkG_4JIWv6rlHTehw/s1600/fuxanosventos.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisXPrvYvk3VmguMxNVY7ksZJOoqChO5Wwlcz-CVO1CagfWo54yvLyshLd8odauskMdcrnZ_m4UVpTh-U2ju1oERC-BXFXdj9Q5MfEvUyYN3mEuFei9V0ZaRf2FtjkkG_4JIWv6rlHTehw/s320/fuxanosventos.JPG" t8="true" width="206" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">CONEXIONES ENTRE MÚSICA POPULAR Y LITERATURA </span></strong><strong><span style="font-size: large;">EN GALICIA E IRLANDA</span></strong>: NOTAS PARA UN ESTUDIO</div><div style="margin-bottom: 0cm;">PRELIMINAR</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Marco VÉLEZ BARREIRO</div><div style="margin-bottom: 0cm;">E.O.I. de Ferrol</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>RESUMEN</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Las conexiones entre música y literatura en Galicia e Irlanda son abundantes pero poco estudiadas. Nuestro trabajo, que tiene vocación de estudio preliminar, pretende analizar sucintamente cuáles son algunas de las obras musicales gallegas que han bebido en los últimos decenios de fuentes literarias, tanto de tradición culta como popular. Igualmente, nos detendremos a comentar algunos de los grupos de canción protesta que, durante los años 70 y 80, se sirvieron de la literatura gallega para la construcción de sus obras musicales, generalmente con fines sociales y políticos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Palabras clave: Música popular, música tradicional, literatura popular, música gallega, canción protesta.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>ABSTRACT</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">The connections between music and literature in Galicia and Ireland are abundant, although they have never been thoroughly studied. Our work, that has been conceived as a preliminary study, aims at concisely analysing which of the Galician musical works have been created on the basis of Galician literature –both learned and popular– in the past five decades. We will also be dealing with some of the protest song groups which, during the 70s and the 80s, used Galician literature for the making of their works, generally with social and political purposes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Key words: Popular music, traditional music, popular literature, Galician music, protest song.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>ARTÍCULO</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Si bien las conexiones entre música y literatura en Galicia son abundantes, pocos son los trabajos dedicados al estudio de las mismas. Paralelamente, lo mismo se puede afirmar de las relaciones entre las músicas gallega e irlandesa, que han sido muy fecundas a lo largo de los últimos treinta años pero que a duras penas han captado el interés de los estudiosos. Ambas músicas suelen etiquetarse comercialmente bajo la denominación de música celta y aunque, desde el punto de vista etnomusicológico, no tienen casi nada que ver la una con la otra, ha habido y hay contactos fecundos entre los intérpretes y compositores de los dos países.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En este trabajo nos proponemos recoger algunas notas que hemos tomado con el objeto de sentar las bases de un trabajo más amplio sobre la relación entre música y literatura en Irlanda y en Galicia. No se trata de un estudio exhaustivo, sino el resultado de una primera cala para analizar cuáles son las posibles formas de abordar la cuestión. Comentaremos en primer lugar algunas obras y autores que se pueden considerar clave en la relación entre música y literatura en Galicia y que pueden servir como punto de partida. Concretamente, trataremos de la musicación de textos de literatura culta y popular en Galicia, así como de los textos de la llamada canción protesta.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Uno de los músicos que más ha trabajado por incorporar a su repertorio textos literarios gallegos es Amancio Prada. Nacido en la comarca del Bierzo, Amancio Prada da muestras de su pasión por la literatura gallega y muy especialmente, por Rosalía de Castro, desde la adolescencia. El cantautor musica dos poemas de la poetisa gallega en su primer disco, Vida e morte, grabado en 1974: Como chove miudiño y Un repoludo gaiteiro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Posteriormente, decide volcarse en la poesía rosaliana dedicándole a la misma un trabajo completo que vería la luz en marzo de 1975 con el título Rosalía de Castro, en el que el cantautor se hace acompañar del violoncelista Eduardo Gattinoni. En esta obra discográfica, Amancio Prada musica algunos de los poemas más conocidos de Rosalía, tales como Adiós ríos, adiós fontes, Campanas de Bastabales o ¡Pra Habana! El propio cantautor desgrana en sus escritos su amor por la poetisa compostelana cuando explica:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><i>Tenía entonces diecinueve años, cuando conocí de verdad la obra poética de Rosalía de Castro: viviendo en Castilla, sentí por primera vez la nostalgia de la tierra, el extrañamiento del aire, airiños aires... a través de sus versos. Casi sin darme cuenta, empecé a oír dentro de mí la música de aquellos versos y a cantarlos. Era como abrir el pecho y desahogarse. Ni siquiera pretendía entonces componer una canción: simplemente cantaba lo que oía cuando el viento me llevaba lejos y me olvidaba de mí mismo. (Prada, 2004).</i></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A lo largo de su carrera artística, Prada volverá a trabajar una y otra vez sobre la figura de Rosalía, musicando los poemas Negra sombra en su disco Dulce vino del olvido (1985); y Mayo longo, en Trovadores, místicos y románticos (1990). Finalmente, en 2005, sale a la luz la obra discográfica Rosalía, siempre, auténtico homenaje a la poetisa del Rexurdimento, en el que el cantautor berciano se hace acompañar de varios artistas invitados, así como de la Real Filharmonía de Galicia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Amancio Prada musicó también parte de la obra de otros autores gallegos, como Celso Emilio Ferreiro, en De la mano del aire (1984); o Álvaro Cunqueiro, en A dama e o cabaleiro (1987) y Tres poetas en el círculo (1998). Finalmente, consagró una obra discográfica completa, Lelia Doura (1980), a los trovadores gallego-portugueses de los siglos XII y XIII, basada en las Cantigas de Amor y de Amigo. En este disco Prada interpreta algunos de los textos más bellos de la literatura gallego-portuguesa medieval, como Sedíame eu na ermida de San Simón (Mendiño), A dona que eu amo (Bernal de Bonaval) o Lelia Doura (Pero Eanes Solaz).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En 2001, el tenor asturiano Joaquín Pixán publicó un disco en homenaje al poeta Ramón Cabanillas, coincidiendo con el 125 aniversario de su nacimiento. Acompañado del pianista vasco Alejandro Zabala, Pixán interpretó un total de diecisiete poemas musicados por doce autores, algunos de los cuales compusieron especialmente para esa ocasión. Las canciones provienen de las obras siguientes: No desterro, Vento mareiro, Da terra asoballada y A rosa de cen follas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cinco de los doce compositores escogidos son gallegos:</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Eduardo Rodríguez Losada, José Luis Marco, Rogelio Groba, Juan Vara y Juan Durán. Los otros siete tienen su origen en otras comunidades del norte de España: Jorge Muñiz (Asturias), Ataúlfo Argenta (Cantabria), Jesús Guridi (País Vasco), Manuel Blancafort, Frederic Mompou y Xavier Montsalvatge (Cataluña) y Antón García Abril (Aragón).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Otro trabajo que pone música a textos literarios gallegos lleva por título A canción de concerto1 y fue grabado entre 1998 y 1999 en Santiago de Compostela por la soprano Laura Alonso y el pianista Manuel Burgueras. La obra constituye el primer volumen de una serie antológica sobre música gallega y en ella se incluyen poemas de Rosalía de Castro, Manuel Curros Enríquez, Alfredo Brañas, Fanny Garrido, Salvador Golpe Varela, Francisco María de la Iglesia, Aureliano J. Pereira o Juan Barcia Caballero. Los compositores que musicaron los poemas están entre los más conocidos de Galicia: José Baldomir, Rogelio Groba, Juan Montes, José Castro Suárez, Chané, Enrique Lens Veira, Jesús Bal y Gay (autor del famos cancionero popular), Marcial del Adalid y Andrés Gaos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Finalmente, nos detendremos a comentar una obra que consideramos de vital importancia en este terreno. Se trata de un disco editado por BOA Music en 2001 con el título de A canción galega. La obra está patrocinada por el Instituto Galego das Artes Escénicas e Musicais y en ella la soprano Ángeles Blancas interpreta canciones 1 A Canción de Concerto. Cancións sobre textos literarios galegos. Antoloxía. Volume 1. (Xerais, 2000).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">gallegas, acompañada al piano por Miguel Zanetti. Algunas de las canciones son de origen popular, como Non te quero por bonita, retocada por el célebre músico coruñés Marcial del Adalid. Pero la mayoría son de autor, como Negra Sombra de Rosalía de Castro y Lonxe d’a terriña, de Aureliano J. Pereira, ambas musicadas por el lucense Juan Montes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La selección de textos busca la exaltación de la Galicia rural y de sus valores, frente a una Galicia urbana más universalizada. El director del proyecto, José López Calo, se refiere a esta cuestión en los términos siguientes:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><i>Esa Galicia tenía una serie de connotaciones que se encuentran reflejadas en las poesías de estas canciones: ante todo una sensibilidad particular en sus habitantes, que los llevaba a considerar las cosas y hechos más esenciales de la vida (...) de una manera del todo personal, individual. Este </i><i>fenómeno se daba más en las personas del mundo rural que en las de las ciudades, que ya, de alguna manera, se habían universalizado no poco, mientras que las de las aldeas (…) habían permanecido más fieles a sí mismas, a su herencia histórica. (López-Calo, J., 2001).</i></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Las canciones que integran la obra discográfica fueron compuestas o adaptadas por músicos de gran prestigio en la Galicia del siglo XIX, como Juan Montes (Lugo, 1840-1899), que ya hemos mencionado y que fue un gran estudioso del folklore gallego e hizo numerosas composiciones inspirándose en el mismo. Estudió la música popular de la zona de Lugo y también colaboró en la elaboración del archiconocido cancionero de Casto Sampedro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Otro de los compositores elegidos es Marcial del Adalid (A Coruña, 1826-1881), que reunió material para el famoso Cancioneiro de Inzenga. Casado con la poetisa Fanny Garrido, Marcial del Adalid se dedicó a la musicación de algunos de sus poemas. También se recoge en el disco una composición de Canuto José Berea (A Coruña, 1836-1891), que fue director del teatro Rosalía de Castro y llegó a ser alcalde de A Coruña. Poseía una tienda de música y una colección de más de 30.000 partituras. La Biblioteca Provincial de A Coruña conserva sus obras en una colección que lleva su nombre. En fin, Andrés Gaos, José Castro Chané y José Baldomir son los otros tres compositores que integran esta obra discográfica.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Si en el terreno de la literatura culta el protagonismo se hallaba en los compositores que musicaban textos de autor, en el terreno de la literatura popular es preciso reivindicar la labor de los integrantes anónimos de los cuatro coros históricos gallegos: Cántigas da Terra (A Coruña), Toxos e Frores (Ferrol), Cantigas e Agarimos (Santiago) y De Ruada (Ourense), fundados respectivamente en 1916, 1914, 1920 y 1918.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La labor de los coros históricos se centró en la recogida minuciosa de melodías populares, canciones, dichos, refranes y toda suerte de material etnográfico, para luego reutilizarlo sobre el escenario. Su objetivo no era otro que el de salvaguardar el patrimonio inmaterial gallego, divulgándolo dentro y fuera de las fronteras de Galicia. Además, los cuatro coros han tenido la oportunidad de grabar varios discos. Todos ellos atesoran en sus archivos una enorme cantidad de textos y de partituras musicales, fruto del esfuerzo de los miembros que fueron pasando por ellos desde su fundación hasta la actualidad.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Algunos de los directores de los cuatro coros históricos de Galicia fueron reputados músicos y compositores, como Manuel Fernández Amor o Ramón González Enríquez. Con frecuencia, estos directores alteraban el material recogido para adaptarlo a las necesidades del coro, o bien componían inspirándose en el mismo. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Los coros históricos tienen el mérito de haber sido los primeros en grabar música gallega en discos de cera y después en vinilo, colocándose así en la vanguardia de la salvaguarda de nuestra música popular.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Pero no sólo los coros han estudiado y trabajado la música y literatura de tradición oral de Galicia. En este terreno encontramos, una vez más, a Amancio Prada. El cantautor berciano dedicó dos discos a la música popular de Galicia. En Caravel de caraveles, publicado en 1976, Prada interpreta una serie de canciones populares, tales como Unha noite no muíño, Eu teño un canciño o Ven bailar Carmiña. Mucho más tarde, en 1999, ve la luz otro disco titulado De mar e terra en el que interpreta coplas de tradición oral como Teño un amor na montaña, Nosa Señora da Barca o Airiños, airiños aires.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La canción protesta tiene en Galicia una relación muy estrecha con la música y literatura populares, ya que se inspira en éstas para generar una identificación con el colectivo al que su mensaje va dirigido, tanto a nivel de recursos estilísticos como de instrumentación.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Con frecuencia, los grupos de canción protesta componen sus letras basándose en melodías tradicionales, o bien musican textos de literatura popular que a veces se confunden con melodías auténticamente populares, como en el caso de la canción Sementeira de Fuxan os Ventos, con texto escrito por Lois Álvarez Pousa y música de Xosé Luís Rivas Cruz.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La canción protesta floreció en Galicia durante los años 70, coincidiendo con los últimos años de la dictadura franquista y con el nacimiento de la democracia. De marcado carácter galleguista y progresista, este género musical reivindicaba la normalización de la lengua gallega y se hacía eco de los problemas del mundo agrario. En general, se trata de una música comprometida con Galicia y con sus valores, con la dignificación de su idioma y de su cultura en un momento en el que éstos no gozaban de ningún rango oficial.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Uno de los grupos más emblemáticos de este género musical es, sin duda alguna, Fuxan os Ventos. Creado en Lugo en el año 1972 con el nombre de Folk 72, se dio a conocer en el III Festival de San Lucas de Mondoñedo, en el que recibieron el primer premio por una canción que luego daría nombre definitivo al grupo: “Fuxan os Ventos”. Si bien los textos que cantaban hacían referencia frecuentemente a la vida política y cultural de la Galicia de la época, las melodías que los acompañaban solían ser de origen popular, lo que, como hemos dicho anteriormente, caracteriza la canción protesta gallega:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><i>Daquela, o grupo viña exercendo de periódico cantado que actualizaba o contido do seu canto segundo se ían producindo os acontecementos. Coa particularidade de que a música, coma o caso reseñado, era popular, o que facilitaba a doada asunción colectiva dun público amplo e diverso, como nunca se tivera dado antes –e presumiblemente tampouco despois– na nosa música cantada. (...) Con esquemas tradicionais desenvolvían uns textos con contido. (Estévez y Losada, 2000: 40).</i></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A lo largo de su historia, los miembros de “Fuxan os Ventos” se dedicaron a investigar la literatura de tradición oral y la música tradicional, incorporando a su repertorio numerosos textos populares que acompañaban a otros textos de autor de contenido social y reivindicativo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Dentro de este capítulo, no podemos dejar de mencionar al cantante Suso Vaamonde (Pontecaldelas, 1950 – Redondela, 2000), que musicó un gran número de poemas de Celso Emilio Ferreiro y de otros poetas gallegos. En 1978 dedicó un disco completo al poeta de Celanova con el título de Celso E. Ferreiro na voz de Suso Vaamonde en el que musicaba e interpretaba un total de catorce poemas. El año anterior ya había grabado otro disco (...Nin rosmar un laído) con varios poemas de Ferreiro, Darío Xohan Cabana, Manuel María, Valentín Lamas Carvajal y Bernardino Graña.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Pero Suso Vaamonde, al igual que la mayoría de los autores y grupos de canción protesta, bebía igualmente de las fuentes de la música popular, combinando las letras reinvindicativas con canciones puramente populares. Movido por esta preocupación grabó un disco (É nadal) íntegramente dedicado a la panxoliña, género musical gallego similar al villancico pero de raíz exclusivamente popular. Suso Vaamonde estaba integrado en el grupo “Voces Ceibes”, colectivo de canción protesta que tuvo su apogeo a finales de los años 60 y principios de los 70 y del que también formaban parte otras voces destacadas de la canción protesta gallega, como Bibiano, Miro Casabella o Benedicto. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Más recientemente, el grupo “A Quenlla” tomó el relevo de “Fuxan os Ventos”, que en 1989 iniciaría una larga etapa de silencio sólo quebrado momentáneamente para algún que otro concierto.<br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Fundado por dos miembros históricos de “Fuxan os Ventos”, Mini y Mero, “A Quenlla” supuso un retorno a la esencia de la canción de contenido social y político y, una vez más, recurrió a la musicación de literatura, tanto culta como popular. Xosé Luis Méndez Ferrín, Manuel María, Celso Emilio Ferreiro o Darío Xohán Cabana son algunos de los poetas musicados por “A Quenlla”.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Las conexiones que encontramos entre música y literatura en Galicia, tanto en el caso de la literatura culta como en el de la popular y en el terreno de la canción protesta, son numerosas y fecundas. Este hecho no es más que una muestra de la íntima relación que existe entre las dos formas de expresión artística, que antiguamente se confundían:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>O que si é certo, mesmo comprobábel, é a simbiose que secularmente xunguiu á poesía coa música. Ambas disciplinas artísticas teñen en común un elemento condicionante: o ritmo –ampliábel tamén ao mundo da danza–. A pouco que o lector de poesía repare, decatarase da melodía que, de seu, posúe esta forma de expresión artística. Daquela, adoitan seren elementos indisociábeis desde a súa propia orixe, malia que durante o século XV comezan a desenvolverse con autonomía cadansúa disciplina: poesía e música serán manifestacións artísticas separadas entre si... [...] (Estévez y Losada, 2000: 122).</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El renacer musical de Galicia desde los años 70 renovó el interés de nuestros músicos por la literatura. En algunos casos, como hemos visto, el enfoque que se le dio a esta tarea tuvo un objetivo claramente político y social. En otros, la finalidad era puramente poética, aunque ambas perspectivas comparten sin duda un profundo amor por Galicia y un compromiso inequívoco con su lengua y su cultura. Todos ellos contribuyeron de una u otra forma a revitalizar y popularizar textos literarios –cultos o populares– que llegaron así a un público más amplio:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><i>Moito máis próximos a nós son casos [...] nos que músicos actuais volven reproducir esquemas lendarios; isto é, musicación de poetas, normalmente rescatados da súa condición escrita. (Estévez y Losada, 2000: 122).</i></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En este trabajo hemos pretendido revisar algunos de los grupos y autores de música gallega que se han servido de la literatura, culta o popular, para la creación de sus obras. Hemos considerado además, algunos de los grupos más conocidos de la llamada canción protesta, que también se sirvió en mayor o menor medida de la literatura, culta y popular, para la construcción de su discurso, con el objetivo de identificarse al máximo con el pueblo y sus formas de expresión más tradicionales. Todos ellos han contribuido de una u otra forma a moldear y configurar la música gallega tal y como ésta ha llegado a nuestros días.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">A Canción de Concerto. Cancións sobre textos literarios galegos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Antología (2000). Volume 1. Xerais.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">ESTÉVEZ, X. M. y LOSADA, O. (2000). Crónica do folk galego. 25 anos de historia. Lugo: Tristram.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">LÓPEZ-CALO, J. (dir.) (2001). A Canción galega. Col. Música Clásica galega. BOA Music.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">PIXÁN, J. y ZABALA, A. (2001). Ramón Cabanillas. Poemas musicados. Columna Música.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">PRADA, A. (2004). Rosalía de Castro. Fonomusic.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-45980350731442768962011-06-09T12:12:00.001+02:002011-06-09T12:15:29.160+02:00EL TEATRO PRINCIPAL DE OURENSE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXnJsK2kd7zc2TOylbwYe9bdWdDuFYZPECC_99JktGsjAD9fM8VSMhV2RA7LcChIS8LNRoNkb2pd7zwPczZEV9IoA0H-iODRZPvbzBpyPdOBc1HnN75Uu0Frv87nkZsA-EZ1YEUqXxupM/s1600/Teatro%252BPrincipal%252BescenarioOURENSE.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXnJsK2kd7zc2TOylbwYe9bdWdDuFYZPECC_99JktGsjAD9fM8VSMhV2RA7LcChIS8LNRoNkb2pd7zwPczZEV9IoA0H-iODRZPvbzBpyPdOBc1HnN75Uu0Frv87nkZsA-EZ1YEUqXxupM/s320/Teatro%252BPrincipal%252BescenarioOURENSE.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">EL TEATRO PRINCIPAL</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">DE ORENSE</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Por XAN XOSE RODRIGUEZ GONZALEZ</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Arquitecto</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>SINTESIS HISTORICA</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">El Teatro Principal, es una sala con relativa antigüedad que podríamos remontar hasta 1818 e incluso antes. Según nos cuenta Vicente Risco en su «Geografía del Reino de Galicia»:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>«El Teatro Principal, en la calle de La Paz, «es antiguo, fue construido por don Santiago Sáez y sufrió después algunas pequeñas reformas</em>.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La sala decorada en un estilo original por Ramón Parada Justel, es pequeña pero de gusto», «la Sociedad Filarmónica organiza conciertos que funciona desde 1818».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Este Teatro es el símbolo más representativo de los siglos XIX y XX en la provincia de Orense, .en. el que. se celebraron actos históricos que constituyen acontecimientos Importantes en los ámbitos culturales, sociales y políticos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Durante la segunda mitad del siglo pasado y en la que llevamos del actual, toda esta tónica se viene manteniendo hasta que se cerró el Teatro en el año 1975.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghiOTG8R4uyxen3AtLhAX2V-z545MDcIYtRp7GNyP9lpDUfD2MOel7irHDMTHpCFewCR7ATAUTibc3yQL5bVJ7rLvgkMQLim2Olg9AEoeO0yzKrOUf5QhiiZMoT70vSoNmtt3Mbhkc_4k/s1600/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghiOTG8R4uyxen3AtLhAX2V-z545MDcIYtRp7GNyP9lpDUfD2MOel7irHDMTHpCFewCR7ATAUTibc3yQL5bVJ7rLvgkMQLim2Olg9AEoeO0yzKrOUf5QhiiZMoT70vSoNmtt3Mbhkc_4k/s320/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE3.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div align="center">FACHADA PRINCIPAL</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc8t4DnG5DTJMKjEw0nZzXf8iY1Dvr6Y-aahoDQJQnCWOzgNv3lUleHDn4PkGIoCmx9TWTn0ULfBNkktYnLhYig53wRZdk91U4-3IKoMCFUs7DgKBt5Hsz-HutoS7fFhKtDfs9AECTJbQ/s1600/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc8t4DnG5DTJMKjEw0nZzXf8iY1Dvr6Y-aahoDQJQnCWOzgNv3lUleHDn4PkGIoCmx9TWTn0ULfBNkktYnLhYig53wRZdk91U4-3IKoMCFUs7DgKBt5Hsz-HutoS7fFhKtDfs9AECTJbQ/s320/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE4.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div align="center">SECCIÓN TRANSVERSAL</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>ENTORNO</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Está emplazado en pleno corazón del casco antiguo de Orense y se ubica en una calle de gran tradición histórica resultando uno de los principales animadores y conformadores de la esencia de la misma.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Teatro y calle son elementos solidarios para una forma en que la alineación de la antigua «Rúa dos Zapateiros», (como se conocía antiguamente la calle de La Paz) dejaría de ser lo que es sin elPrincipal. Esta esencialidad conjunta de ambos (Teatro y calle) es uno de los pilares básicos de las características propias de este conjunto histórico de Orense, desde el nacimiento del Teatro, hace ya más de ciento treinta años.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En palabras de Otero Pedrayo:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>«El Principal significa la conciencia de la ciudad moderna para Orense. Para que exista una entidad, como es una ciudad, con una conciencia propia como es Orense, que no se confunde ni con Lugo, ni con Vigo ni con otras, tiene que conservar los testimonios de esa conciencia. Para Orense es tan importante este Teatro como una iglesia románica...».</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWNKwzBwdx_gJo0SfL67oSrqNwEaL7AWczzI1Bvxwg8QjCYrxhf3pGXC6cVmZTGcNpmi2CaV1t1nh3U4J8qx3hc1v3cLy0A618yD2kscdwGpeMq9wOtzVCthgJ_MTEIM1dcFCcTG8KleM/s1600/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWNKwzBwdx_gJo0SfL67oSrqNwEaL7AWczzI1Bvxwg8QjCYrxhf3pGXC6cVmZTGcNpmi2CaV1t1nh3U4J8qx3hc1v3cLy0A618yD2kscdwGpeMq9wOtzVCthgJ_MTEIM1dcFCcTG8KleM/s320/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE1.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="center" style="margin-bottom: 0cm;">PLANTAS</div><div align="center" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>DATOS CONSTRUCTIVOS Y D</strong><strong>E USO</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">El esquema estructural vertical está basado en muros de perpiaño conformando el gran vano central; también los muros de fachada de la actual calle de La paz; asimismo el cerramiento posterior.<br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La estructura de los palcos consiste en pequeños pilares de fundición de hierro, sosteniendo el anfiteatro y sobre ménsulas ancladas a los muros laterales.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El esquema estructural horizontal, consiste en el entramado de vigas de madera, enlistonado y entablillado del mismo material.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La estructura de cubierta se compone de un tramado de cerchas de madera, apoyadas sobre muros laterales de mampostería de granito; sobre las que se dispone un enlistonado y entablillado de apoyo de las tejas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Los cerramientos exteriores en la fachada, están realizados en mampostería concertada de granito de gran espesor; presentando una ordenación racionalista y simétrica, con cinco huecos en cada planta recercados del mismo material. Los paños entre huecos están recubiertos y pintados de blanco.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La carpintería de taller de fachada, es de madera pintada de blanco con la tradicional división de sus paños. La cerrajería de taller de sus balcones es en hierro forjado, contrastando sus formas curvas con la sobriedad de las trazas fundamentales de fachada.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>UTILIZACION</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Según el testimonio de Vicente Risco, «los pasillos, escaleras y dependencias son estrechas e incómodas, el local frío y húmedo, aunque es susceptible de reformas conforme a las exigencias modernas. Hace años que no trabaja en él ninguna compañía. Hay sesión diaria de cine y es preferido para veladas, funciones de aficionados y para conciertos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La utilización en los últimos años fue fundamentalmente como local de proyecciones cinematográficas; para lo que se redujo el escenario, eliminándose los palcos que existían en el patio de butacas. Esto ocurría el 16 de mayo de 1915; así el espacio perdía su esencia de espacio para representaciones, siendo las condiciones acústicas de este teatro realmente extraordinarias; como no es frecuente en salas de esta naturaleza.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIFNM7gBli2F7IoXYIr6U8_JEhBfTpgkM0wgiq5GnmN16RV-H9h8i2krARjUuRcK4xI-FIiRJ4wn0ZntGm5fPW4EvLKFX18wsJPlN6KV6CMFe8-EsORquG4Ua2mRr4sekiaE2yIUTO4Q/s1600/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIFNM7gBli2F7IoXYIr6U8_JEhBfTpgkM0wgiq5GnmN16RV-H9h8i2krARjUuRcK4xI-FIiRJ4wn0ZntGm5fPW4EvLKFX18wsJPlN6KV6CMFe8-EsORquG4Ua2mRr4sekiaE2yIUTO4Q/s320/Teatro%252BPrincipal%252BOURENSE2.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div align="center">PLANTAS</div><br />
<div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>CRONOLOXÍA E NOTAS</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Construido por Santiago Sáez; sufriría posteriormente algunas reformas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1818: Nasce a Sociedade Filarmónica, e orgaiza concertos no Principal.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1876: Acto conmemorativo do centenario do P. Feijoo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1895-1896: Parada Xustel, pinta os frescos do teito.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">16-05-1915: Eliminación de palcos; sendo propietario don José Riande.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">02-11-1915: Primeiras proxeccións cinematográficas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">03-03-1916: Acto público sobor do F.F.C.C. Ourense-Zamora.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">15-12-1916: Asamblea da Federación Agraria.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">18-01-1917: Acto dedicado a Marcelo Macías.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">12-06-1917: Celebración da Festa da Poesía Galega.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">11-12-1917: Mitin de propaganda con Maura e Calvo Sotelo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">12-03-1919: Mitin pro-subsistencias, orgaizado polas sociedades obreras.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">04-03-1930: Festa do Entroido.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">23-05-1930: Ballet de Girls.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">31-05-1930: Representación de ópera.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Anos 60: Proxeccións do Cine Clube Miño e máis recientemente mitins dos partidos políticos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1975: Peche do Teatro.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1976: Exposición do C.O.A.G. co tiduo Tratase de salvar o Principal.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">-A Deputación de Ourense merca o Teatro aos derradeiros propietarios, que o habían adquirido para ¡DESGUACE! (segundo o Sr. Cordeiro, encargado da merca do Teatro pola Deputación).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-928701408529769392011-06-08T10:07:00.000+02:002011-06-08T10:07:41.050+02:00EL SALON DE ESPECTACULOS TEATRO «LINARES RIVAS»<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSiv06o23xR7nXupqP_ZLGZZZFwEOM-XvYWVoF5cuKqZNT6GZZ8OHFkIYdDXL4BAzY_vPRo-PtcbTSfcmOLJ27pBJHfNCcR1Zz2iD39rCE5P6da2wG_IaSMGv0hhYOyIU2tTZy_BmKd7Q/s1600/Teatro_linaresrivas_coru%25C3%25B1a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSiv06o23xR7nXupqP_ZLGZZZFwEOM-XvYWVoF5cuKqZNT6GZZ8OHFkIYdDXL4BAzY_vPRo-PtcbTSfcmOLJ27pBJHfNCcR1Zz2iD39rCE5P6da2wG_IaSMGv0hhYOyIU2tTZy_BmKd7Q/s320/Teatro_linaresrivas_coru%25C3%25B1a.jpg" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">EL SALON DE ESPECTACULOS</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">TEATRO «LINARES RIVAS»</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">DE LA CORUÑA</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Por M. PAZ LLORENTE TABOADA</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Arquitecto</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">El Teatro Linares Rivas se encontraba situado en el Cantón Grande de La Coruña, en el solar que actualmente ocupa el edificio del cine Avenida. Cuando se construyó (1920) existían pocas salas en la ciudad. Prácticamente, los espectáculos se repartían entre el Teatro Rosalía de Castro para las compañías de teatro, conciertos -generalmente organizados por la Sociedad Filarmónica- y otras variedades, mientras en el Salón París se llevaban a cabo las sesiones cinematográficas.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Pocos días antes de inaugurarse el Linares Rivas se abrió también al público otro Salón Doré (nombre que se pensaba dar al primero), en la zona de Santa Lucía dedicado también a sesiones cinematográficas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">El proyecto del Teatro Linares Rivas es obra del arquitecto Leoncio Bescansa Casares, realizado en febrero de 1919. Se trataba de una edificación modernista, que según palabras del propio arquitecto le responde el conjunto a la arquitectura moderna inspirada en las enseñanzas del sabio arquitecto austríaco Otto Wagner, cuya colosal labor ha dejado una nueva escuela donde tiene ancho campo la composición arquitectónica aplicada a los edificios sobre todo del carácter e índole del que se trata ». Se había pensado para la sala el nombre de Salón Doré -así aparece en el proyecto- pero posteriormente, antes de inaugurarlo se cambió por el de Linares Rivas. El proyecto era para «Sala de espectáculos públicos, cinematográficos y de variedades»; tenía una capacidad para 1.170 espectadores distribuidos en:</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Sala de butacas .. 576</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Palcos (25) 125</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Anfiteatro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ., 159</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Galería . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 230</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Palcos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Don Gerardo Pastor Rodríguez solicitó el 14 de febrero de 1919 permiso al Ayuntamiento y al Gobierno Civil para la construcción del salón de espectáculos, en el solar resultante de la demolición de las casas números 18, 19 Y 20 del Cantón Grande. El 22 de febrero informó favorablemente el Gobernador Civil y el 28 del mismo mes el arquitecto municipal. Por fin el 12 de marzo se le concede licencia municipal de construcción, siendo alcalde don Gerardo Abad Conde.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">En el mes de noviembre, con la obras comenzadas, el propietario solicitó el cambio de nombre, por el de don Manuel Linares Rivas según palabras textuales queriendo con ello honrar en</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix67BKDG27zXshCMlJy6CWH_kI1BFpts5S_uOa5G71nnYCbyMtDyl6LGGunyQ61g1Ug2d5y4SkwQDIpAyifS2gMM1XUZe0eaW3DD0M_s_GD7TYNAX3JkmUQeVprgpX5qFdtF9GxHiQWLs/s1600/linaresrivas1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix67BKDG27zXshCMlJy6CWH_kI1BFpts5S_uOa5G71nnYCbyMtDyl6LGGunyQ61g1Ug2d5y4SkwQDIpAyifS2gMM1XUZe0eaW3DD0M_s_GD7TYNAX3JkmUQeVprgpX5qFdtF9GxHiQWLs/s320/linaresrivas1.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">Fig. 2.-ALZADO AL CANTON, DEL PROYECTO DE LEONCIO BESCANSA DE 1919.</div><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">Fig. 3.-SECCION DEL TEATRO LINARES RIVAS, HACIA LA EMBOCADURA</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">DEL ESCENARIO.</div></span></span></span><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">la medida de mis escasas fuerzas el nombre de tan ilustre coruñés, y contando con el beneplácito de dicho señor», cambio autorizado con el que se conoció al teatro de variedades hasta su derribo en 1940.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En el solar existía una pequeña construcción con fachada a la calle de la Estrella de 16 metros de frente y 9,30 metros de fondo con dos plantas cubiertas de azotea, que se mantuvo al hacer el nuevo edificio, destinándose a servicios, guardarropa y cuarto de artistas. Estaba realizada con paredes de mampostería y suelos de hormigón armado. A partir de ella se construye el escenario, con un fondo de 8,40 metros y un ancho de 11 metros, limitado por dos muros laterales separados de las paredes medianeras por sendos pasillos señalados en el proyecto como salidas de emergencia.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La tabiquería era de rasilla hueca y la cubierta de cemento, señalándose en el proyecto la condición de todos los materiales como incombustibles.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La sala tenía una pequeña inclinación, según se aprecia en la sección longitudinal, contando además con vuelos para los palcos y galería. En el centro de la sala y en el lado opuesto a la escena, se situaba la cabina para proyecciones.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En el informe del Gobierno Civil, se hace referencia a la «Comisión Consultiva e Inspectora de Teatros» que aconseja la introducción de algunas modificaciones al proyecto, como eran:</div><div style="margin-bottom: 0cm;">-Que la escalera entre en el escenario y el patio de butacas se haga con pendiente suave y pasamanos.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">-Que la puerta de la cabina de proyección sea de material incombustible.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">-Que se suprima el palco principal del centro, que está junto a la cabina.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">-Que se eviten cambios bruscos de dirección a la chimenea.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">-Que se indiquen las salidas de urgencia en todas la plantas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">-Que el foco de luz para proyecciones sea eléctrico.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Posteriormente, en febrero de 1920, don Gerardo Pastor solicita permiso para cubrir la azotea situada en la fachada posterior a la' calle de la Estrella.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">La prensa de la época recoge numerosas referencias del Teatro Linares Rivas. En el mes de marzo de 1920 se anunciaba ya la próxima inauguración del Salón, e incluso se insertaban anuncios</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">para adjudícación de un puesto de ventas (caramelos y bombones).</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Pocos días antes de la apertura, se inauguraba el otro Salón Doré y el 3 de abril de 1920 el Linares Rivas abría sus puertas con una temporada de zarzuelas. La inauguración supuso un éxito de público y crítica, calificándolo como «lo más moderno». Se hace también referencia en las crónicas al escenógrafo Souza, decorador y estuquista. Posteriormente se estrenó el teatro como sala</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">de conciertos, cinematógrafo y para variedades.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">El Salón-Teatro Linares Rivas, se edificó en solares pertenecientes a la viuda de don Vicente Valcarce, quien los arrendó por un período de 25 años y una cantidad de 12.500 pesetas al año.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">El arquitecto autor del proyecto, Leoncio Bescansa, había nacido en La Coruña en septiembre de 1879. Realizó los estudios de Arquitectura en Madrid, titulándose en 1903, e iniciando allí mismo</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">su actividad profesional. En 1904 viaja a Alemania, Austria y</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0bM8K0pcF2msFJFrJQa8x9OGRWSzjVKrmN-hcwUqtVIj7O5YFPeWE85-SPRWvaciLPniS24H58m1rmEuIYuq_JNkQ30U5JOZtPOLil5CYTYYjnwQzUDlp4yrh0zMHUrlVQcKnpMfKX8A/s1600/linaresrivas2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0bM8K0pcF2msFJFrJQa8x9OGRWSzjVKrmN-hcwUqtVIj7O5YFPeWE85-SPRWvaciLPniS24H58m1rmEuIYuq_JNkQ30U5JOZtPOLil5CYTYYjnwQzUDlp4yrh0zMHUrlVQcKnpMfKX8A/s320/linaresrivas2.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">Fig. 4.-PLANTA DE PLATEA.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0nIffqUasNW4g-8Is9d7wtP7eRf_m9w4DybQJdN8gV6iy-Oq_bV3n0uj7O4e9_JbEmpbn6KfhQCh2XgqAa0KYva9YxxgTi3TmWCcbN523Gl6eHjn24aYskj5da_GE2xdPbDGnkcbxlf0/s1600/linaresrivas3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0nIffqUasNW4g-8Is9d7wtP7eRf_m9w4DybQJdN8gV6iy-Oq_bV3n0uj7O4e9_JbEmpbn6KfhQCh2XgqAa0KYva9YxxgTi3TmWCcbN523Gl6eHjn24aYskj5da_GE2xdPbDGnkcbxlf0/s320/linaresrivas3.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">Fig. 5.-PLANTA DE LOS PALCOS.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Roma. Durante su vida profesional ocupó los cargos de Arquitecto Municipal de Córdoba, Lugo y Santiago, diocesano de Mondoñedo y arquitecto de la Secretaría de Construcciones y Monumentos.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Escribió en revistas especializadas sobre temas tecnológicos.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Fue elegido académico de la Real Academia de Bellas Artes Nuestra Señora del Rosario de La Coruña en 1939. Falleció en 1957. Entre sus obras más destacadas se encuentran las Escuelas Labaca.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">En la memoria del proyecto para el Safón-Teatro Linares Rivas, Bescansa recoge interesantes consideraciones sobre la función social a cubrir por este tipo de edificios:</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">El proyecto que gráficamente representan los planos adjuntos se pretende construir con destino a espectáculos públicos -CINEMATOGRAFO y VARIEDADES-; su emplazamiento es inmejorable, en el centro de la arteria principal de la población y con salida además a una vía de menor importancia viniendo su realización a llenar una necesidad sentida, pues lo hecho hasta la fecha en esta clase de edificios públicos no puede llamarse sino ensayos en barracas casi permanentes, o adaptables, conservando la mixtificación de servicios poco o nada similares con el primordial del cinematógrafo).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Sobre el estilo arquitectónico modernista, Bescansa dice: </div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">«La decoración de la sala corresponderá al destino del edificio y será reflejo fiel de la construcción utilizando al efecto los resaltos de pilastras para entrepañar y las líneas de suelos y techos para correr escocias, zócalos y cornisas, respondiendo el conjunto principal a la arquitectura moderna inspirada en las enseñanzas del sabio arquitecto austríaco Otto Wagner...)).</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAlI3hf_PW1_EdGVDcewQn4N9bbo1pnJ5VsX-7f9wnID0grDyt19Yg5nO6P1Gc6sbCRpGkLXi12t2nFABMnOwjMYGOSFnwVut03pB01id-JnbW56Cd-OSZps3Ns8xsIlywnAZ6IY9McC8/s1600/linaresrivas4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAlI3hf_PW1_EdGVDcewQn4N9bbo1pnJ5VsX-7f9wnID0grDyt19Yg5nO6P1Gc6sbCRpGkLXi12t2nFABMnOwjMYGOSFnwVut03pB01id-JnbW56Cd-OSZps3Ns8xsIlywnAZ6IY9McC8/s320/linaresrivas4.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">Fig. 6.-SECCION LONGITUDINAL.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Por último, las instalaciones de protección y seguridad ocupan un destacado lugar en el proyecto, "reflejando una obsesión permanente ante los peligros de incendio que siempre amenazaron a la arquitectura teatral:</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">ceLos servicios de incendios se establecerán de modo que iniciado un siniestro haya en las dependencias establecimientos fijos para poder cortarlo sin esperar el socorro del servicio general y como dada la construcción que se adopta, sólo podrá iniciarse (salvo fuerza mayor) en el camarín o en el escenario, disponemos aquél como hemos dicho con regadera en el techo, puerta de uralita y además grifo de cochera en el exterior y chimenea de salida de humos de tubería de hierro aislada en el paso de suelos de entarimado por corona de ladrillo refractario; de esta suerte un incendio en el camarín podrá extinguirse sin que se aperciba de él más que el operador y el bombero de guardia, pues cerrada la puerta de la cabina y corrido el obturador se extinguirá el combustible sin que deba .producirse la menor alarma exterior)).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">FUENTES:</div><ul><li><div style="margin-bottom: 0cm;">Archivo Municipal del Excmo. Ayuntamiento de la Coruña. Sección Obras.</div></li>
<li><div style="margin-bottom: 0cm;">Archivo de La Voz de Galicia».</div></li>
</ul>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-38834531760912136282011-06-07T19:33:00.000+02:002011-06-07T19:33:59.747+02:00TAMBERLIK, EL TEATRO CIRCO DE VIGO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPecplJdQvEyqWXuEHDekqmIhTN9iR1nhd_1HoGADlyyRvlR2pkWkdjkRj4KblC0ba2WlLPkAj7NDFkAd7_zqrEgcy6-OXQkuFpn2_uobJhaqsZ1vEQgPJfkcL0ixWHSNtONRqRXpHA-s/s1600/CINE+TEATRO+TAMBERLICK.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPecplJdQvEyqWXuEHDekqmIhTN9iR1nhd_1HoGADlyyRvlR2pkWkdjkRj4KblC0ba2WlLPkAj7NDFkAd7_zqrEgcy6-OXQkuFpn2_uobJhaqsZ1vEQgPJfkcL0ixWHSNtONRqRXpHA-s/s320/CINE+TEATRO+TAMBERLICK.jpg" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">EL TEATRO CIRCO DE VIGO</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Por JOSE A. COMESAÑA GARCIA</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Arquitecto</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El proyecto del Teatro Circo se presenta en el Ayuntamiento el 22 de febrero de 1882.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El acontecimiento más importante en ese período es la llegada del ferrocarril a Vigo (1878). Este hecho, unido a la situación de la estación, al borde de la· carretera de Orense, será la razón del crecimiento de la población a fin de siglo sobre dicha carretera, transformando esta, en su tramo desde la estación a la ciudad, en una vía urbana, cuyo ensanche se aprueba en 1880.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Por estos años se seguía trabajando en el relleno de la barriada de. García Olloqui. El crecimiento de la ciudad obligaba a la apertura de nuevas calles, consolidándose en esta época el centro urbano comercial de la ciudad de hoy, entre la Puerta del Sol y la calle de Colón.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La Corporación Municipal, durante el trienio comprendido entre 1881 y 1884, acordó reducir e imprimir el plano de Vigo, con el fin de dar a conocer la ciudad fuera de la localidad y difundir su conocimiento, atrayendo así los capitales e industrias. La población de la ciudad en el año 1880 era de 15.000 habitantes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 8 de noviembre de 1881 se constituye la Junta de Obras del Puerto de Vigo, organismo que contribuyó a potenciar el puerto de la ciudad, en especial durante el primer cuarto del siglo XX.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Como se ha dicho anteriormente, por estos años se consolida el ensanche de la ciudad hacia el Este, entre el mar y la falda del monte del Castro, apoyado en tres arterias principales: la calle Victoria y carretera de Pontevedra por el Arenal, la calle de Policarpo Sanz y Conde de la Victoria (García Barbón), y la calle del Príncipe y Avenida de la Estación (Urzáiz).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En las memorias de la actividad municipal de aquellos años figuran, entre otras, la apertura de la calle Marqués de Valladares, Velázquez Moreno, Ronda, Paseo Público de la Alameda, y la calle del Circo (Eduardo Iglesias) que recibe su nombre del Teatro Circo, etc., todo ello formando parte de un barrio que posteriormente será el centro comercial de la ciudad.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Por encargo del Ayuntamiento se aprueba el 11 de marzo de 1882, la construcción del «Nuevo Teatro», según proyecto del Arquitecto D. Alejandro Rodríguez Sesmero. (Precursor del Teatro García Barbón).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcfVTsf8kW4cavHCTbsexi2RUlKbSi9OXA8iMjUqjNSKgwXkwVjwavJTJ6bXdSsMUqgS1PXtVtKoGaQXmQcrxU-Q4jqecwpfiYxvtCvbIBheXjmKCyv8z986-YGSRf7fvfn7qzGorx4Pw/s1600/Tamberlik1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcfVTsf8kW4cavHCTbsexi2RUlKbSi9OXA8iMjUqjNSKgwXkwVjwavJTJ6bXdSsMUqgS1PXtVtKoGaQXmQcrxU-Q4jqecwpfiYxvtCvbIBheXjmKCyv8z986-YGSRf7fvfn7qzGorx4Pw/s320/Tamberlik1.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
SECCIÓN TRANSVERSAL C-D</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">PROYECTO</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMvKgQ9p2ILOobjnhwrqwjF9_QesvWmjITSfV4urWgJ2mmYD-P7rVPvlBccBgJm4zU6wR-5slSaiRck7DpCjs-ZIoqgHbzM7Au_KG7cjjJPF2WBSGZa2zLuiagI9QEtivgGDzNdLTPZW4/s1600/Tamberlik2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMvKgQ9p2ILOobjnhwrqwjF9_QesvWmjITSfV4urWgJ2mmYD-P7rVPvlBccBgJm4zU6wR-5slSaiRck7DpCjs-ZIoqgHbzM7Au_KG7cjjJPF2WBSGZa2zLuiagI9QEtivgGDzNdLTPZW4/s320/Tamberlik2.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">SECCION LONGITUDINAL A -B</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">PROYECTO</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZmiCa2FLikl9qd_YEygvzOkY9A-IpSAc-lqm_z1vWLGST9UsJLY2sLZPr5R9QxOQR-rk7Psf42m2OKXiw40UrCDXLQwjcJwdL6f8OsI57VzkelGLJpc4CDKQl9jOyBiJcx-SdB05tUyU/s1600/Tamberlik3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZmiCa2FLikl9qd_YEygvzOkY9A-IpSAc-lqm_z1vWLGST9UsJLY2sLZPr5R9QxOQR-rk7Psf42m2OKXiw40UrCDXLQwjcJwdL6f8OsI57VzkelGLJpc4CDKQl9jOyBiJcx-SdB05tUyU/s320/Tamberlik3.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">FACHADA PRINCIPAL</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">PROYECTO</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">ESCALA 1:100</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhloTNhvEuOzXjihc4QEhz-SyhyphenhyphennHSHNWke31AHQ3S6Bc6SnZbOsC0beIb6mKVk5Ku8ercp1a1Zx50oBdaTjVK9a4u_Jd9Zvi_hRTk7T52e8gKOYqZBb3wd1iBTXWWqNK9wtnbrGSsbWK8/s1600/Tamberlik4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhloTNhvEuOzXjihc4QEhz-SyhyphenhyphennHSHNWke31AHQ3S6Bc6SnZbOsC0beIb6mKVk5Ku8ercp1a1Zx50oBdaTjVK9a4u_Jd9Zvi_hRTk7T52e8gKOYqZBb3wd1iBTXWWqNK9wtnbrGSsbWK8/s320/Tamberlik4.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">PLANTA</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">PROYECTO BAJA</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_O9GIZhCtGO6SIv8Znc9H_riDGTt9vajSlmBF40HPUMNdLNqHD1lgX1yTusBlybdPgxKEqHeMnoW12pS6WXsKSn9kQaFDsNzyQFrF1j1t8nDhqYBF53dA5ai0IJf0v7HvjaVXyLDGWh4/s1600/Tamberlik6.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_O9GIZhCtGO6SIv8Znc9H_riDGTt9vajSlmBF40HPUMNdLNqHD1lgX1yTusBlybdPgxKEqHeMnoW12pS6WXsKSn9kQaFDsNzyQFrF1j1t8nDhqYBF53dA5ai0IJf0v7HvjaVXyLDGWh4/s320/Tamberlik6.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">PLANTA PALCOS</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">PROYECTO</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">ESCALA 1:100</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>EL TEATRO CIRCO TAMBERLICK</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 22 de febrero de 1882, el Sr. D. Augusto Bárcena Franco, como gerente de la sociedad Bárcena Martínez y Pérez, dirige al Ayuntamiento una instancia a la que acompaña la memoria descriptiva, planos y presupuestos de un circo teatro que pretenden construir en la calle nueva abierta entre las del Príncipe y Ronda, denominada Calle del Circo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En la memoria del proyecto se explica:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>«No es sin embargo su propósito, fabricar un teatro de primer orden y si, lo que reúna las condiciones de los establecimiento modernos de esta clase, en que puedan efectuarse industria, Compañías Eqüestres y de Gimnasia, de Zarzuela y Dramáticas, no de primera categoría, sino de las ambulantes que ofrezcan distracción y pueda ser soportable a las fortunas de la clase media de la Sociedad. Tiene por lo tanto, más de Circo que de Teatro, sin que por esto carezca de las principales condiciones que deben tener aquellos.</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Tendrá la capacidad necesaria para contener ochocientas personas sentadas. Su construcción no será de la solidez correspondiente a que viva largos años pero, sí tendrá la suficiente a garantir (sic) accidentes desgraciados.</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Se representa el Circo-Teatro en los adjuntos planos, en plantas, fachadas y secciones.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Tendrá 30 mts. de fachada a frente y 45 mts. de fondo, en forma rectangular en su perímetro exterior, formado con paredes de perpiaño, dentro del cual se ha distriabuido un circo o pista de 13 mts. de diámetro y concéntrico a él, un pasillo de 2 mts. de ancho y unas graderías con 5 firlas de asientos también concéntricas en escala ascendente.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A 4 mts. sobre esta gradería se establecerá un piso que contendrá 29 pequeños palcos con salida a pasillo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Frente a las entradas a la pista y paralelo a la fachada principal, se destina un local de 18 mts. de frente y 14 mts. de fondo para escenario y cuartos de actores. A su derecha se halla un saloncito para descanso y a la izquierda del mismo la caballeriza.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Excepto las paredes exteriores y las que por la entrada forman el escenario que como se ha dicho son de perpiaño, todas las demás fábricas que constituyen el edificio en pisos, tabiques, columnas y armaduras de los tejados serán de pino del Norte pintado».</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1FS2RruYhE_bVjhhTPkdsEK14i5DpRQVxt0ue7G1kvGw_qh6hDQbNSbsz1OwPvpcHIJF4Ncq6MMoaHa9bHGW8t2k_cgv6BaCP7kW6UuHklQm9ehm8lCcWbKnfWdq7xyuTuKj8KzdsgxQ/s1600/Tamberlik7.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1FS2RruYhE_bVjhhTPkdsEK14i5DpRQVxt0ue7G1kvGw_qh6hDQbNSbsz1OwPvpcHIJF4Ncq6MMoaHa9bHGW8t2k_cgv6BaCP7kW6UuHklQm9ehm8lCcWbKnfWdq7xyuTuKj8KzdsgxQ/s320/Tamberlik7.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">FACHADA PRINCIPAL</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">REALIZADA (1882)</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sx4vpW9F4bR6yTr_7mNprBLqdQ_AIEFek-k4UWPoTcM6ZMXFjLuuT_I4JpA2vDYzsXV6vuzHtfQ6yXG_Tlk7NH2R_Nk6ixqEbacB7Xk6XDxf_cNxLQYBZffQ0ECTITAtQysRyAQlnrs/s1600/Tamberlik8.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sx4vpW9F4bR6yTr_7mNprBLqdQ_AIEFek-k4UWPoTcM6ZMXFjLuuT_I4JpA2vDYzsXV6vuzHtfQ6yXG_Tlk7NH2R_Nk6ixqEbacB7Xk6XDxf_cNxLQYBZffQ0ECTITAtQysRyAQlnrs/s320/Tamberlik8.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">FACHADA PRINCIPAL</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">REFORMA (1907)</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El presupuesto estimado de las obras era de 40.000 pesetas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 30 de marzo de 1882, se le concede la Licencia de Obras.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 2 de mayo de 1882, el Sr. Augusto Bárcena, presenta instancia solicitando variar la fachada del Circo-Teatro, haciendo en su lugar la que representa en un plano realizado por el Arquitecto</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Domingo Rodríguez Sesmero, siendo una de las razones de la variación el empleo de menos tiempo en la construcción.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 11 de mayo de 1882, le es concedida la Licencia para cambiar la fachada.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 12 de abril de 1883, D. Ricardo Trillo, apoderado de la gerencia del Teatro-Circo Tamberlick, solicita licencia para mejorar las condiciones de entrada al edificio; construyendo una escalinata en la forma que pretende indicar por medio de un croquis anónimo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 25 de abril de 1883, se le concede Licencia, una vez presentado el plano a escala suscrito por D. Alejandro Sesmero.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Entre 1882 y 1907, se modifica el remate superior de la fachada.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En diciembre de 1907, se realiza un proyecto de instalación de Marquesina en la fachada del edificio, no habiendo sido ejecutado.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El 4 de febrero de 1965, se presenta en el Ayuntamiento el proyecto de construcción de un cine, por encargo de la Empresa Fraga de espectáculos S.A., el proyecto corresponde a D. Arturo Fraga Framil.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En la memoria del proyecto, se indica que el mismo pretende:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>«El derribo y modificación paulatina del actual Teatro-Cine Tamberlick cuya etapa inicial es la presente que comprende la zona del escenario actual y dependencias colindantes para construir en su lugar un nuevo local destinado a cines sin que la nueva construcción cierre ninguno de los accesos con que hoy cuenta el Teatro-Cine Tamberlick, aunque aprovecha uno de ellos como salida, además de los que tiene directamente a la Calle Doctor Cadaval».</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Entre 1965 y 1970 se realizaron diversas obras de reforma en el Cine Tamberlick, sin Licencia Municipal de Obras. Dichas obras consistieron fundamentalmente en la sustitución de los forjados de madera, eliminación de las plateas, modificaciones de distribución interior, accesos y construcción de un añadido en la fachada principal para la instalación de las taquillas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXrFBhQJCUurWGoe-kMxdg0AZqogvV8toEfZcmFLtK9LORKKMW28VT522RpQ2uvO7mGEORPkIoqIwDwz4_VFwSleNBXmIlD8swtLnpG9gAHygmnvsPVCoYtu76wP3qmrHi3_tQ44KOtrw/s1600/Tamberlik5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXrFBhQJCUurWGoe-kMxdg0AZqogvV8toEfZcmFLtK9LORKKMW28VT522RpQ2uvO7mGEORPkIoqIwDwz4_VFwSleNBXmIlD8swtLnpG9gAHygmnvsPVCoYtu76wP3qmrHi3_tQ44KOtrw/s320/Tamberlik5.JPG" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En 1983, fue presentada en el Ayuntamiento la solicitud de construcción de una taquilla anexa a la existente, con una superficie de 3,33 m2. cuyo objeto era juntar las dos taquillas en una sola. No fue concedida la licencia de Obra, ni realizada la misma.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En la actualidad, el teatro funciona fundamentalmente como cinematógrafo, si bien, se realizan actividades culturales ocasionalmente.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La propiedad actual del mismo corresponde a la Empresa Fraga de Espectáculos S.A., propietaria de la mayor parte de los cines de la Ciudad.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Según el Plan Especial de Edificios a conservar, el edificio figura como conservable básico, (Fachada, Uso y Circulaciones Horizontales).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>Bibliografía:</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Vigo en su historia. Alvarez Blázquez y otros (1980).</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Ordenanzas Municipales del Ayuntamiento de Vigo. Archivo Municipal de Vigo.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Vigo en la historia y en la leyenda. Boletín de Información Municipal (1970).</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Desarrollo y deterioro urbano de la ciudad de Vigo. Pereiro Alonso (1981).</div><div style="margin-bottom: 0cm;">- Archivo Municipal de Vigo.</div><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-3764257286791807382011-05-29T12:00:00.000+02:002011-05-29T12:00:22.279+02:00Erotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLiU-wDc1DSDphgy2PXJs00iE7ZxHFf-LjooXGB2E5crP9O_upNwEvESb_mG3TSgMzDkZEnhzxy3fwH-xF7UM-zPcFHvv0OApyEsMInVFqgORant3T4zuTxgm6GzNuK_hJFTQ7hdVcmxk/s1600/70salterio70.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLiU-wDc1DSDphgy2PXJs00iE7ZxHFf-LjooXGB2E5crP9O_upNwEvESb_mG3TSgMzDkZEnhzxy3fwH-xF7UM-zPcFHvv0OApyEsMInVFqgORant3T4zuTxgm6GzNuK_hJFTQ7hdVcmxk/s320/70salterio70.jpg" t8="true" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Lemir 14 (2010): 335-352</div><div style="margin-bottom: 0cm;">ISSN: 1579-735X</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">Erotización de las relaciones de dominación</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">en la poesía gallego-portuguesa</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ranka Minic-Vidovic</div><div style="margin-bottom: 0cm;">University of Regina (Canadá)</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>RESUMEN:</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Mi propósito en este artículo es ofrecer una lectura sociológica de la lírica gallego-portuguesa. Teniendo presente que «the social content of art is not located externally to its principium individuationis but rather inheres in individuation, which is itself a social reality» (Adorno 232), enfoco las condiciones sociohistóricas</div><div style="margin-bottom: 0cm;">en las que nace esta poesía y en el papel que desempeña en la relación de los trovadores hacia su entorno social, en particular hacia los agentes que participaron en su consagración como poetas y en la legitimación de su labor poética.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong>ABSTRACT:</strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">This article intends to offer a sociological reading of the Galician-Portuguese lyric. Bearing in mind that «the social content of art is not located externally to its principium individuationis but rather inheres in individuation, which is itself a social reality» (Adorno 232), I focus on the socio-historical context in which this poetry was created as well as on the role it played in the troubadours’ relation toward their social environment,</div><div style="margin-bottom: 0cm;">particularly toward the agents who participated in their recognition as poets and the legitimation of their poetic work.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">_____________________________________</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La poesía gallego-portuguesa se crea luego de que se había producido en el Occidente europeo el Renacimiento del siglo xii, época de gran fecundad intelectual y de actividad económica y renovación de la vida urbana. Nace en una región particularmente favorecida para el surgimiento de la poesía lírica, a salvo de las constantes actividades bélicas de la Península, con Santiago de Compostela como centro de peregrinaciones —un verdadero «crisol de culturas»(Currás Fernández 13)— y, a la vez, como punto de convergencia de la tradición popular y la culta. Pero, «aun con toda su originalidad» (Mota Placencia 99) esta escuela poética es «una de las varias que en Europa prolongan y transforman el legado de los trovadores provenzales» (Mota Placencia 99), quienes tuvieron la oportunidad de lucir su arte en las cortes de Castilla, León, Navarra y Portugal durante los siglos xii y xiii (Alvar, La poesía). A este contacto entre los poetas provenzales y los hispánicos se 336 Lemir 14 (2010) Ranka Minic-Vidovic añade el hecho de que durante el período pre-alfonsí los «caballeros del joven reino de Portugal… tuvieron ocasión de conocer el lirismo europeo gracias a las cruzadas, a los viajes de juglares y trovadores, y las estrechas relaciones de Portugal y Francia» (Alvar y Beltrán 5).1 Por otra parte, los poetas gallegos acudían a las cortes de los reyes y magnates de León y Castilla (Alvar y Beltrán 6) donde tenían la oportunidad de hacer gala de sus talentos y de mantener contacto unos con otros. Mi propósito es analizar la poética gallego-portuguesa centrándome particularmente en la relación del poeta hacia la mujer y su concepción de los amantes. Teniendo presente que «the social content of art is not located externally to its principium individuationis but rather inheres in individuation, which is itself a social reality» (Adorno 232), me enfoco en las condiciones sociohistóricas en las que nace esta poesía y en el papel que desempeña en la relación de los trovadores hacia su entorno social, en particular hacia los agentes que participaron en su consagración como poetas y en la legitimación de su labor poética. Mi análisis girará en torno a la gama de sentimientos profundamente ambiguos de este discurso poético que oscilan entre la monótona veneración e impasible descripción de la mujer, que supuestamente traducen el anhelo amoroso de las cantigas d’ amor, y la repugnancia y anatema del amor carnal de las cantigas d’escarnho e de mal dizer.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Los siglos xi y xii, según explica Norbert Elias en su The Civilizing Process, es el período más trascendental para el proceso de civilización eurooccidental porque en ese período se configuran dos nuevos tipos de integración social: las cortes de los grandes señores y las ciudades (321). Sin embargo, a pesar del cada vez mayor crecimiento del poder económico de las ciudades, éstas han tenido menos importancia que las grandes cortes territoriales.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Las grandes cortes eran más potentes y los grandes señores feudales más pudientes que la emergente burguesía urbana puesto que a partir la revolución mercantil la economía natural se transforma en economía monetaria, lo cual condujo a la monopolización por su parte de los tributos y de la violencia física en todo el territorio bajo su control, es decir, de las dos decisivas fuentes de poder. 2 Estas grandes cortes territoriales actuaban entoces como fuerza centrípeta que absorbía a las pequeñas y menos potentes cortes porque éstas no podían sobrevivir sin la protección militar y los recursos económicos de las cortes más grandes.3 Por ello las grandes cortes, entre las que poco a poco se destaca la corte regia, han tenido más importancia como centros culturales y civilizatorios que las ciudades y los monasterios de la época, ya que desempeñaron un papel crucial como instituciones en las que se efectuaron la pacificación y domesticación de la nobleza terrateniente que se transforma en una aristocracia cortesana (Elias, Civilizing 467) cuyas fuentes de ingreso ahora provenían no de las conquistas de tierras y botines de guerras, sino de los favores del rey en forma de cargos políticos de grandes posibilidades económicas y poder político. La vida en la corte exigía del caballero-guerrero controlar su propia 1.– Alvar y Beltrán indican que antes de 1200 puede postularse un período de formación de la poesía gallego-portuguesa, y después de 1350, un período de decadencia. El período de florecimiento de esta poesía «no es homogéneo, y, por eso, se establecen algunas subdivisions: se habla de una época pre-alfonsí (hasta 1245), alfonsí (1245-1280), dionisíaca (1280-1300) y post-dionisíaca (hasta1350)…» (5).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">2.– Remito a la segunda parte de The Civilizing Process, «State Formation and Civilization,» en particular el Capítulo ii.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">3.– Los poetas gallego-portugueses tenían una actitud cínica hacia estos nobles «venidos a menos,» como dice Scholberg</div><div style="margin-bottom: 0cm;">(91) y los ridiculizaban con frecuencia (Scholberg 88-93; Liu, Medieval 30-31).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Erotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa agresividad y rechazar sus sentimientos hostiles incluso frente a enemigos. Este cambio constituyó un gran viraje en el proceso civilizador, indispensable para la misma sobrevivencia del entramado social cortesano porque los caballeros-guerreros dejan de dar rienda suelta a sus impulsos y emociones, a la rudeza y la brutalidad, y aprenden nuevas estrategias de diplomacia, de debate y retórica. El refinamiento de modales de las personas en interacción continua, que este mismo estamento denominó «cortesía,» se desarrolló primero entre los miembros de la clase guerrera que estaba en posición dependiente con respecto al señor de la corte (y luego del rey), siempre en espera de sus favores (Elias, Civilizing 177). Esta reglamentación de modales implicaba también la racionalización de la ciega fuerza del instinto sexual.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En la España cristiana, así como en el resto de la Europa occidental, el aumento de la población y la mayor estabilidad social favorecieron el renacimiento mercantil y el desarrollo de las ciudades, en particular las del camino de Santiago, proceso que ayudó la incorporación de las ciudades de origen musulmán, como Toledo y Zaragoza. Santiago de Compostela, que obtiene fama internacional como la ciudad del apóstol, pronto se convirtió en uno de los centros comerciales principales del Occidente, papel que compartió con Barcelona, y luego Valencia y Sevilla. El florecimiento de la vida urbana actuó en adelante como un eficaz agente de desarrollo, ya que junto con la transformación de la vida económica inauguró la transformación de la cultura, las costumbres y la estratificación social, y el portador de esta transformación era la emergente burguesía. Su entrada en la escena socio-política acabó en la práctica con la teoría de los tres estados de la sociedad, dividida en oratores, bellatores y laboratores (Sobrequés Vidal 107-110).4 El estrato superior de los laboratores que llega a formarse como el patriciado urbano era, junto al clero, el más instruido de la época,5 lo cual los hizo «especialmente idóneos para integrar los consejos de los monarcas» (Sobrequés Vidal 159). La burguesía pudiente procura equipararse con la nobleza en sus usos y prácticas y obtener títulos aristocráticos con los correspondientes privilegios y prestigio.6 Como señala Elias (Civilizing 403), esta aspiración de la alta burguesía a llegar a formar parte de sus filas dio aún más importancia social a los privilegios aristocráticos, lo cual contribuyó a que se mantuviera la distinción social de la aristocracia como estamento porque eran los privilegios, inherentes por tradición a la 4.– Sobrequés Vidal explica que la burguesía «en plena euforia demográfica y económica, desbordó las demás clases sociales y ... dio lugar a la formación de unos poderosos grupos sociales mestizos, imposibles de clasificar en los antiguos cuadros, y se subdividió en otros nuevos cada vez más distanciados en fortuna, ideales y mentalidad» y de ahí que «la palabra burguesía acabase por desaparecer casi totalmente de la terminología de la época, tanto de la oficial ... como de la literaria y de la popular o corriente, puesto que ya no respondía a ninguna realidad» (107; la cursiva es del autor).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">5.– El trabajo de los hombres de profesión también atrajo la atención de los poetas gallego-portugueses, como el de los médicos y de los abogados y juristas, satirizados como deshonestos (Scholberg 95-96; Liu, Medieval 112-130). El trabajo ha sido asimismo motivo de escarnio de la famosa cantiga de Fernán García Esgaravunha que comienza «Esta ama cuj’ é Joham Coelho, / per bõas manhas que soub’ aprender,» sobre el ama de cría y su habilidad de hilar y tejer, lavar y cocinar, así como de su esposo, castrador de puercos. Fernán García Esgaravunha se burla de los quehaceres domésticos del ama y su esposo para parodiar la cantiga de Johan Soares Coelho, quien había dedicado una cantiga d’ amor a una ama de cría. Según Viçens Beltrán las amas de casa en la Baja Edad Media no eran mujeres del tercer estamento sino de la nobleza y García Esgaravunha presenta «al ama como un personaje de condición social baja, una aldeana» («Tipos y temas» 16) precisamente para mofarse de Johan Soares Coelho.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">6.– Y, en efecto, «el patriciado urbano enriquecido o ingresaba en la nobleza o era asimilada a ella en honores y privilegios, » indica Sobrequés Vidal (76). Se trataba casi siempre de los burgueses que «habían labrado su fortuna en el comercio, o bien en el ejercicio de la burocracia regia y ciertas profesiones» (Sobrequés Vidal 76).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">aristocracia, la base de su posición social y poderío político, pues en riqueza económica la alta burguesía se igualaba y en muchos casos superaba a los nobles.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La competición entre los soberanos territoriales que no cesó durante toda la Edad Media no se realizaba sólo mediante las constantes guerras por la expansión de sus tierras sino también por medio del lucimiento de la riqueza, puesto que el lujo era para los señores feudales uno de los medios de su afirmación social. El estatus y honor de un señor y su familia se ponían a prueba de tiempo en tiempo mediante la largueza o el deber de ofrecer grandes fiestas palaciegas y ricos regalos a sus rivales en rango y prestigio. Estas fiestas palaciegas introdujeron a la esposa del gran señor y sus damas en el ambiente hasta entonces reservado únicamente para los hombres. Además de los banquetes, las justas, torneos y la caza, diversiones favoritas de los magnates, en sus cortes se creó el juego de amor (Duby, Love 61) como forma de entretenimiento. Este juego era practicado principalmente por los caballeros-jóvenes y si bien conducía a otro tipo de adiestramiento —la mesura o control de los impulsos e instintos— era un ejemplo más del ambiente guerrero en el que vivía la sociedad medieval, especialmente en sus estratos más elevados, ya que el objetivo era prácticamente el mismo que en el torneo o la caza. El juego consistía en que los caballeros-jóvenes se aventuraban a ganar el premio —la dama de la corte— salvando todos los obstáculos y superando a todos sus rivales mediante el mejor y más fiel servicio a la dama. (Duby, Love 72). El papel de la dama consistía en invitar a los jóvenes-guerreros a fantasear sobre esta situación adúltera. Las reglas dictaban que su galardón fuera «parcelled out in small doses» (Duby, «Courtly» 252) mientras que «the lover imagined himself lying beside his lady and allowed to take advantage of the proximity of her naked flesh, but only up to a certain point. At the last possible moment the rules of the game required him to hold back, to desist, in order to prove his worth by demonstrating total physical self-control» (Duby, «Courtly» 252). El mayor atractivo de este juego era el riesgo (Duby, «Courtly» 251) que corría el jugador porque se entendía como prueba de valor del caballero-joven, quien se atrevía a ofrecer su servicio amoroso a la esposa de su señor, mujer que participaba de su honra y que era madre de sus hijos legítimos. Si bien para los caballeros en Galicia este juego era un «un xogo sen desafío» (Pallarés Méndez 34) y sin riesgo que corrían sus homólogos franceses, ya que en Galicia en el siglo xiii el mercado de mujeres con fortuna era mucho más amplio (Pallarés Méndez 33), lo cual no había reducido la posibilidad de los jóvenes de establecerse dentro de las filas aristocrática mediante un buen matrimonio, para los jóvenes a ambos lados de los Pirineos estas fiestas presentaban una importante oportunidad para ostentar su estatus aristocrático y comprobar que sabían jugar al amor, es decir, que habían interiorizado las prohibiciones sociales en una autodisciplina y demostrar que en su «conquista da muller» (Pallarés Méndez 34) sabían tratarla no con rudeza sino agradarla y cortejarla. Precisamente dentro de este grupo de hombres socialmente inferiores con respecto a las mujeres se crean los focos de poesía trovadoresca (Elias, Civilizing 328) con la específica poética de lo que ha venido en llamarse el amor cortés.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En este período de acumulación inicial del capital simbólico la nobleza se empeña en reunir en sus cortes a escritores y artistas. Los poetas de sangre noble, como los trovadores, o de la naciente burguesía, como los seglares y juglares (Scholberg 54-55; Alvar y Beltrán 13), ofrecían su labor de escribir poesía y componer música como servicio al gran Erotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa Lemir 14 (2010) 339 señor y la dama principal del palacio señorial. Viajaban de corte a corte en busca de aprecio por su arte y de una morada duradera y una vida más segura, y para ello estos cantautores tenían que elevarse por encima de los simples bufones y hacerse distinguir por su público. Los señores más ricos y poderos podían atraer a los mejores artistas y ofrecer reconocimiento a su arte porque en sus cortes habitaba más gente culta en una convivencia más refinada. Poco a poco las cortes se convierten en centros de mecenazgo de la poesía y la historiografía. En la Península Ibérica la poesía gallego-portuguesa alcanza máximo esplendor en las cortes literarias de Alfonso x el Sabio y de Don Denís de Portugal. Como gran parte de la gloria de la que gozaban dependía del esplendor de su corte, el trovador, al igual que el cronista, era instrumento indispensable en la lucha por el prestigio.7 Como es sabido, Alfonso x y Don Denís eran unos de los poetas más prolíficos de la escuela gallego-portuguesa, hecho que, según subraya Kathleen Ashley, «reveals both the importance of royal patronage for the thirteenth century and the high place held by poetry in the cultural programs of the two monarchs» (66). Al mismo tiempo, la nobleza, que percibía la movilidad ascendente de la burguesía como amenaza para su estatus (Elias, Civilizing 172-178) y buscaba una forma de refinamiento que transformara la sexualidad en cultura y diera una respetabilidad al placer sensual, construyó su ética y estética por oposición al mundo burgués. El amor, formalizado en reglas bien establecidas —amor adulterino hacia la dama de rango superior de la que emana la perfección ennoblecedora—, se sublimó, se hizo «espiritual» y «puro». Junto al honor, el ritual del amor y la conducta respetuosa hacia la dama adquirieron una decisiva importancia para la consolidación de la conciencia de la nobleza como estamento, íntimamente relacionados con sus actitudes valorativas.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A éstas pertenece la literatura palaciega de amor que es característica para la formación peculiar del buen gusto de la aristocracia. Su estética se desarrolla paralelamente con la competencia por el estatus porque la etiqueta cortesana y el amor como parte de ésta hacían visible su relación distanciadora de los de abajo y acreditaban, en la misma práctica de esta etiqueta, la jerarquía social. El hecho de que los preceptos del amor cortés y su poética, propuestos por primera vez por los poetas provenzales, fueron divulgados tan rápidamente por todo el Occidente europeo, 8 muestra cuán bien servían a los intereses de la sociedad nobiliaria. Este nuevo ars amandi empieza a perfilarse con mayor nitidez a partir del siglo xii, o sea en los siglos en los que la alta nobleza se impone para ejercer una función política organizada, cuyo fortalecimiento se manifiesta en la centralización de su poder político.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En la misma forma en la que la poesía trovadoresca gallego-portuguesa se basaba en un sistema de preceptos poéticos sumados en el Arte de trobar, el amor cortés tenía que seguir unas reglas estrictas. Este sentimiento noble era posible cultivar sólo dentro de lo imposible de donde se generaba su pureza: era dedicado a la dama de condición social superior a la del poeta. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">7.-Cambiar el servicio de un señor a otro podía implicar el completo cambio de la actitud política del poeta. Testigo de ello son las numerosas cantigas de escarnio escritas con motivo de la defección de los nobles guerreros en la guerra de Granada (Filgueira Valverde 600; Scholberg 109-119; Paredes, Las cantigas, 36-49 y La guerra).</div><div style="margin-bottom: 0cm;">8.– Me refiero, por supuesto, al hecho de que el fin’ amors como modelo de conducta afectiva y como poética penetra en el norte de Francia, donde el más conocido trouvère, Chrétien de Troyes, las funde con la materia de Bretaña para formar el roman courtois. Luego, en los siglos xii y xiii estos modelos se extienden a los países alemanes bajo el nombre de Minnesang,</div><div style="margin-bottom: 0cm;">y en Inglaterra se popularizan con la obra de Chaucer. En lo que atañe a la Península Ibérica de este período, además de la escuela de poesía gallego-portuguesa, el amor cortés recibe su manifestación literaria entre los trovadores catalanes.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Además, el amor implicaba un ritual, el ritual del vasallaje amoroso (Rougemont 76). Los poetas gallego-portugueses heredan de los trovadores provenzales este concepto del amor como servicio feudal en el que la dama comprometida en el matrimonio se convierte en senhor a pesar de que en las cantigas d’amor, dado el «diferente estadio evolutivo de la estructura de parentesco» (Pallarés Méndez y Portela 64) en comparación con el occitano, la dama amada no es excusivamente mujer casada, sino que también puede ser donzela. Bernal de Bonaval canta así este amor: «A dona que eu am’ e tenho por senhor / amostrade-mh-a Deus, se vos en prazer for, / se non dade-mh-a morte» (Nunes, Cantigas d’amor 423). No obstante, si el matrimonio era un sacramento purificado del amor (Pallarés Méndez 46), el amor cortés adúltero —poetizado precisamente porque era difícil de corromper por intereses políticos y económicos que regulaban el matrimonio entre la nobleza (Carlé 137-41)—, tampoco tenía rasgos de una unión armoniosa de sexos basada en confianza mutua, intimidad e igualdad. El amor en el corpus gallego-portugués se basa más bien en la disyunción entre la realidad —el deseo y el instinto sexual— y el ideal que se vierte en versos como coita:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>En gran coyta, senhor,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>que peyor que mort’ é,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>vivo, per bõa fé,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e polo voss’ amor</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>esta coyta sofr’ eu</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>por vós, senhor, que eu (Nunes, Cantigas d’amor 77)</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>O como deseo de morir, como en esta cantiga de Don Denís de Portugal:</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Hun tal home sey eu, ay ben talhada,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>que por vós ten sa morte chegada;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>vede q[u]em é e seed’ en nenbrada;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>eu, mha dona.</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Hun tal home sey [eu] que preto sente</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>de ssy morte [chegada] certamente;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>vede que[m] é e venha-vos en mente;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>eu, mha dona. (Nunes, Cantigas d’amor 93)</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El predominio de la profunda tristeza del poeta-amante por el rechazo de la dama constituye el fundamento del discurso poético trovadoresco occitano y del gallego-portugués y le da su peculiar tono quejumbroso. Pero, la invención del personaje literario del caballero-cortesano y de su vasallaje amoroso no era un mero hecho de la literatura y diversión cortesana, pues como afirma Pierre Bourdieu, «[t]he social world constructs the body as a sexually defined reality and as the depository of sexually defining principles of vision and division» (Masculine, 11). A través del juego sexualmente ordenado, las damas y los caballeros asumían sus roles y junto con ello los principios de la división sexual dominante, y los poetas aportaron una contribución importante al reconocimiento público de este nuevo concepto de amor y a la construcción de la identidad del caballero y de la dama, de sus reglas de comportamiento, sus valores y sus mitos. Estos a la vez dejaron un sello tan profundo en la cultura medieval que pasaron a formar parte de los patrones Erotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa Lemir 14 (2010) 341 culturales distintivos del Occidente y produjeron la larga serie de héroes novelescos y luego, en nuestra propia época, cinematográficos y, en general, de la industria de la cultura, como las tiras cómicas, las novelas rosa y las telenovelas que lucen las virtudes típicas del caballero medieval: valor, cortesía y amor hacia una mujer.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La concepción de la mujer aristocrática en la Edad Media, acuñada por la élite religiosa y secular, estaba estrictamente vinculada a su valor como artículo de intercambio:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">los bienes que aportaba al matrimonio y su capacidad de procrear. El gran señor feudal, interesado en mantener sus dominios, extenderlos y asegurarlos, utilizaba para este fin a una mujer con dote adecuada que le paría un heredero legítimo. Para ella, ser mujer implicaba evitar todas las actividades y las propiedades que se reservaban para los hombres como signos de su virilidad.9 A la par con el juego de amor, que funcionaba como un adiestramiento del cuerpo del hombre y de la mujer, «one of the privileges of the ‘very parfit knight’ was to contemplate the naked beauty of his lady love» (Duby, Foundations 171), un «rito de homenaje» (Duby, Foundations 171) frecuente en las cortes medievales; además, era práctica común «for women to appear naked in the tableaux vivants presented on occasions of State or popular rejoicing» (Duby, Foundations 164). La sociedad aristocrática definió asimismo un particular modo de comportamiento para la mujer, destinado a marcar una distancia entre el hombre y la mujer y entre ella misma y su propio cuerpo. Los padres de la Iglesia y el estamento eclesiático definen a la mujer, a imagen de Eva, como fuente de lujuria y por tanto peligro para el hombre que bajo su influencia puede acabar en el pecado. De ahí que toda una sere de reglas «mostly from the monastic tradition, recommended that a woman’s… ultimate aim should be expressionless immobility. She should not laugh, but smile without showing her teeth; she should ... look down, with eyelids half-closed; she should not sob, wring her hands, or shake her head, but weep in silence» (Casagrande 95). Con esta diferenciación se inscribía en los cuerpos de los seres humanos una marcada oposición sexuada, y para la mujer de esta sociedad ser se constituyó en ser «cuerpo-para-otro» (Bourdieu, Masculine 63), expuesta a la observación y admiración desde lejos, a ser moldeada por el discurso masculino, y no en una experiencia vivencial consigo misma, con el hombre, y en general con su ambiente social. He aquí un ejemplo:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Senhor fermosa, ey-vos grand’ amor</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e os que sabem que vos quero ben</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>teen que vos pesa mays d’ outra ren</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e eu tenho, fermosa mha senhor,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>muy guisado de vos fazer pesar,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>se vos pesa de vos au muyt’ amar.</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>(Nunes, Cantigas d’amor 368)</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">9.– La virago, por ejemplo, «with a violent temper, lively passions, subjected from her youth to all manner of physical exercise, and taking part in all the pleasures and dangers of the knights around her» (Elias, Civilizing 324) no aparece en la literatura del amor cortés de la época. En cambio, «[m]onastic writers describe with horror and disapproval viragos… who, out of hatred for their husbands, unleashed wars against them. (Barthélemy 138). Sobre la agresividad de la mujer en la literatura hispánica anterior al nacimiento de la literatura amorosa palaciega puede consultarse el trabajo de Mercedes Vaquero, páginas 47-60, y sobre la expresión libre de su sexualidad, páginas 109-116.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Lo que aparece en esta poesía es una forma de opresión de la mujer, opresión a través de veneración, de despojo de su realidad inmediata, de reducción de su ente a un principio de belleza, de permanente seducción envuelto en el precepto poético de secreto, de figurín vago que flota en la distancia:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>A mha senhor, que eu sey muyt’ amar,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>punhey sempre do seu amor gãar</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e non o ouvi, mays, a meu cuydar,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>non fuy eu hy de ssen, nen sabedor,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>porquanto lh’ eu fui amor demandar,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>ca nunca vi molher mays sen amor.</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>(Nunes, Cantigas d’amor 386)</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">La poética del amor cortés participa así en la perpetuación de la dependencia simbólica (Bourdieu, Masculine 66) de la mujer aristocrática que tiene existencia únicamente en virtud de la mirada de los demás y del reconocimiento del poeta. Las mujeres de esta poesía no tienen ni rostro, ni cuerpo, ni personalidad. Para el lector de hoy nunca serán otra cosa que sombras borrosas de un pasado lejano, sin contorno, sin profundidad. El amor que profesan estos poetas implicaría por lo menos la mención de su deseo de penetrar en el reino utópico de la igualdad y la libertad con la mujer amada. Y, sin embargo, lo que se pone de relieve es ante todo la observancia de las reglas de la cortesía y su concomitante respeto piadoso hacia la jerarquía entre superiores e inferiores. Nos encontramos en un mundo masculino en el que la mujer se siente como algo extraño, algo que carece de vida, de integridad o de cualquier característica física, intelectual o moral que valga la pena presentar fuera de los clichés como su «dulzura, la discreción en el hablar, la expresividad de su riir o reír y la belleza de su catar, de su mirar» (Alvar y Beltrán 31) o «bōa, melhor, sabedor» (Alvar y Beltrán 31) no muy diferente de la imagen de la dama noble que presentan los cronistas de la época quienes, para describirlas en las fiestas, justas y torneos «sólo se fijan en su papel de espectadoras» (Beceiro Pita, «La mujer» 312) y su atavío, reduciéndolas a una prenda más del capital simbólico de su esposo y su linaje. En la poesía amorosa gallego-portuguesa aparecen igualmente anónimas y colectivas, gente sobre la cual reposa la economía y la política de la aristocracia, pero gente sin historia, cuya realidad no ha exigido la atención poética, excepto como una esencia inmutable, atemporal. Al mezclar los poetas hispanos elementos de la canción de mujer románica autóctona con los de la tradición trovadoresca hacen que la donzela tenga corpo y cabelos: «—Cabelos, los meus cabelos, / el-rei m’enviou por elos; / madre, que lhis farei?/ —Filha, dade-os a el-rei» (Nunes, Cantigas d’ amigo 351). Estos son los símbolos de su sexualidad (Alvar, y Beltrán 69-70; Beltrán, «O vento» 9-10; Victorio 509-510; ), pero siempre están atados a los calificativos convencionales de louçana, velida, fermosa, manselinha. Su presencia de carne y hueso, así como el compromiso emotivo hic et nunc entre los amigos no aparece en las cantigas. Ese contacto material y sensible, vivido intensamente, en el que la alineación de la cantiga d’ amor podría desaparecer y en el que el hombre y la mujer podrían ceder a la tentación del abandono de sí, de esa unión en la que el yo se pierde en el otro, sólo se alude. La promesa de esta entrega queda brillando como pura apariencia, como felicidad inalcanzable.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aunque en la cantiga d’amigo no se escucha la queja del amante desdeñado, está Erotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa Lemir 14 (2010) 343 la donzela que cuenta sus cuitas suspirando por su amigo cuya ausencia le hace prorrumpir en confesiones íntimas. Al igual que en la cantiga d’ amor, el amor no correspondido o frustrado de la muchacha es «fuente de sufrimiento y motivo de queja» (Mussons 164). En realidad, los trovadores gallego-portugueses «no desarrollan el tema de enloquecer por la alegría al amor correspondido o por el hecho de sentir el amor» (Mussons 170). El paisaje estilizado cerca de la fuente o el inmenso mar sugiere la pasión erótica de los amigos, pero la simbología amorosa de lavar cabelos o camisas, los cervos y el vento más bien esconde su amor correspondido (Lorenzo Gradín 172-83). La relación entre los amantes de las cantigas gallego-portuguesas se apoya sobre el constante chocar del deseo del yo poético con la distancia/ausencia del amado o la amada.10</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ahora bien, ¿a quién ama el trovador? Si la dama le es inalcanzable, y las reglas del juego de amor, estilizado en esta poesía, dictaban que no debe ser alcanzada, cabe preguntarse si lo que expresa el trovador es su resistencia a la unión con la mujer. Y si entendemos su amor como término feudal, en el sentido de que «[t]he deepest of worldly emotions in this period is the love of man for man, the mutual love of warriors who die together fighting against odds, and the affection between vassal and lord» (Lewis 9), lo que aflora a la superficie son sólo hombres y sus empresas masculinas cuyo predominio en la sociedad medieval es incuestionable. Se podría concluir que el canto poético del trovador-vasallo es expresión de una libido homosexual como supone Duby (Love 62-63); y, sin embargo, la poesía trovadoresca no puede entenderse como expresión de sentimientos auténticos.11 El amor cortés era, más que nada, un instrumento racional de civilización, una forma de instrucción de los caballeros-guerreros en la mesura, instrucción de cómo reprimir sus impulsos e instintos naturales.12 Entre los hombres letrados que usaban a la dama como objeto de su producción intelectual y artística, la tensión se suscitaba y se mantenía mediante la constante competencia por la promesa de premio: sus favores.13 El que lograba brillar en las reuniones literarias en la corte orquestrando la rima de sus versos, el ritmo de su música y el vaivén elegante de sus ademanes en un todo armonioso era el que podía esperar el éxito. No obstante, este juego cautivaba a los jugadores en un espejismo frustrante de aspirar hacia una solución —unión con la mujer— y no poder alcanzarla. El amante cortés, al son de su música y la perfecta rima de sus versos se hizo así cómplice en la canalización de su disturbador instinto sexual y de la potencia de la amplia capa de caballeros-jóvenes, en términos políticos la más peligrosa debido a su número, que se sofocó en la disciplina y la preservación del orden social. Se trata de un proceso político en el que el ritual de amor no era mera cuestión de etiqueta entre los aristócratas, sino un instrumento para el gobierno de los súbditos-cortesanos. </div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">10.–Vale subrayar aquí que las jarchas árabes, señaladas como una de las probables fuentes de estas cantigas d’ amigo gallego-portuguesas, además de elaborar el tema de ausencia «invocan el amor físico: besos ..., la belleza del amado ..., caricias</div><div style="margin-bottom: 0cm;">osadas ... y otros temas que jamás encontraremos en las cantigas de amigo…» (Asensio 23).</div><div style="margin-bottom: 0cm;">11.– De hecho, los homosexuales eran una de las víctimas favoritas de las cantigas d’ escarnho e de mal dizer (Liu, Medieval 89-111).</div><div style="margin-bottom: 0cm;">12.– Remito al respecto a The Civilizing Process de Elias, en particular los capítulos «On the Sociogenesis of Minnesang and Courtly Forms of Conduct» y «The Courtization of Warriors».</div><div style="margin-bottom: 0cm;">13.– Si bien los nobles de alta alcurnia e incluso los reyes se dedicaban a escribir poesía, ésta siempre tenía que adaptarse al precepto poético de que el trovador está en una posición de dependencia hacia la senhor. Don Denís de Portugal, por ejemplo, se vio obligado a defender su arte poética como expresión del amor auténtico hacia su dama (Alvar y Beltrán 367-368).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En este desplazamiento del poder la dama noble casada servía como la encarnación erotizada del poder de su esposo. En el contexto de las relaciones de producción social su función era actuar como agente receptor</div><div style="margin-bottom: 0cm;">y modificador del instinto sexual, es decir, como medio civilizador de la casta guerrera.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Era éste un servicio adicional a los ya establecidos servicios político-matrimoniales y de madre de hijo legítimo que ofrecía al gran señor feudal. Y su gratificación fue el hecho de que fue convertida en el modelo de mujer digna de ser venerada. Se trata, por supuesto, de la violencia simbólica (Bourdieu, Masculine 1) ejercida sobre la mujer, quien, puesto que para pensarse disponía únicamente del discurso que compartía con sus dominadores, participaba en el lucimiento del poder de su esposo desempeñando este papel de modelo de veneración.14</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">A partir del siglo xii, con mayor desarrollo de la economía monetaria y más libre flujo de bienes e ideas, el surgimiento de los jóvenes dentro de la clase aristocrática y el asenso social de la burguesía, las estructuras sociales habían comenzado a extenderse, hacerse más complejas y móviles. Es entonces que dentro del marco social se necesitaban unos límites internos para poder canalizar el potencial de los caballeros-jóvenes. Si esta casta guerrera había de ofrecer sus servicios militares a los grandes señores y a la vez permanecer</div><div style="margin-bottom: 0cm;">en posición subyugada tenían que establecerse unas restricciones apropiadas a su potencial como casta. Como el poder judicial no era lo suficientemente desarrollado para convertir a los guerreros incontrolados en súbditos dóciles se les había ofrecido la oportunidad de hacerse distintos con respecto a las castas sociales inferiores, hacerse cortesanos «civilizados». Una vez en la corte, el guerrero tenía que «amoldarse» (Elias, Civilizing 323-324) según las reglas de cortesía. Ha sido coaccionado a pagar su inclusión en este círculo de distinguidos con un esfuerzo por borrar toda connotación sexual de su hexis corporal (Bourdieu, Masculine 64). Su subyugación se traicionaba en su sentimiento de vergüenza o intento de esconder el aspecto «animal» de su ser (Elias, Civilizing 443) y la práctica constante de la autodisciplina, condicionada por el temor a transgredir las convenciones de la etiqueta cortesana y a la consecuente degradación social. En este proceso, por medio de la imagen de la dama que ennoblece con su presencia, se ha ido creando el ideal del amador cortesano, el eterno aspirante a un puesto de poder, apartado de la mujer, viéndose siempre en una condición adversa a la de ella. La casta de los guerreros-jóvenes para quienes se había forjado en un principio este ideal, destituida de su libertad de errantes, empobrecida por la ley de mayorazgo y atraída a las cortes de los pocos grandes señores con una morada y trabajo permanentes, no se ha visto en posición de librar una lucha contra la élite dominante, sino que fue absorbida en la esfera del poder convirtién14.–</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El culto mariano, elaborado, dentro del corpus gallego-portugués, en las Cantigas de Santa María del rey Sabio, es un ejemplo más de esta violencia simbólica. El culto de la Virgen impuso en el imaginario y la realidad medieval la castidad femenina, recordándole a la mujer que no era el placer, sino la procreación la única justificación para su comunicación con el hombre, adscrito a la mujer ya por la doctrina cristiana primitiva. La Virgen María de las cantigas alfonsinas, hecha a imagen y semejanza de la dama secular, refuerza aún más la depreciación corporal y sexual de sus admiradores. Es de notar que Alfonso x «aunque comenzó a reunir este cancionero en su juventud, no encargó la edición hasta su senectud» (Cómez Ramos 38) y que «[e]l hecho de que el número de retratos en que aparece el rey con aspecto juvenil (diez retratos) sea mucho mayor que el de aquéllos en que aparece con barba (cuatro retratos), demuestra que existió una voluntad de establecer una determinada imagen del rey» (Cómez Ramos 49). Se puede concluir que se trata de una voluntad del rey de presentarse como trovador joven y «mensajero privilegiado de la devoción marial» (García Varela 16), quien acepta el ideal descorporeizado de la dama-Virgen y la negación de la sexualidad de la mujer.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Erotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa Lemir 14 (2010) 345</div><div style="margin-bottom: 0cm;">dose en lo que Elias denomina «dual-front class» (Court 262), o sea la que ha sido admitida</div><div style="margin-bottom: 0cm;">a la clase dominante, pero a la que no le ha sido permitido participar en realidad en el ejercicio del poder y que, para defender su estatus, se hizo creadora y propagadora de una nueva ética amorosa que exaltaba las restricciones sexuales. Aunque políticamente impotente y económicamente dependiente de la alta aristocracia, esta «dual-front class» estaba dotada de gran prestigio que reposaba sobre su capital cultural, de modo que su conocimientos del código amoroso cortesano y su arte poética se hicieron vehículos de su promoción social. La recompensa que obtuvo por su impotencia política fue en forma de autoridad que podía ejercer hacia abajo, hacia el tercer estamento, en forma de una feroz crítica de la «inmoralidad» de los villanos y ofrecer el ideal de comportamiento cortesano a la burguesía pudiente. A saber, en la Edad Media la palabra cortesía, como señala Jesús Menéndez Peláez, tenía dos significados: moral y social. El sentido moral implicaba un conjunto de cualidades y de virtudes» (Menéndez Peláez 342) y su concepto opuesto era la villanía, es decir, «el conjunto de vicios en relación con la norma cortesana» (Menéndez Peláez 342). En el sentido social, cortesía se identificaba con la clase aristocrática, y «según esto, cuando se [afirmaba] la posibilidad de que un cortesano [pudiera] degradarse y devenir villano, o viceversa, tal afirmación habría que tomarla en sentido moral» (Menéndez Peláez 342). En suma, «exclusivamente el cortesano [era] capaz de amar» (Menéndez Peláez 342). En esta dinámica la élite dominante tenía asegurado su poder y el ilimitado funcionamiento del sistema opresivo porque la «dual-front class» no se había comprometido en la lucha contra el poder político de la alta aristocracia. De ahí que la mujer noble, que encarnaba el amor-fetiche, podía encuadrar perfectamente en el mecanismo de opresión de esta casta de caballeros-jóvenes, fetiche que fue adoptado por la nobleza y por la burguesía pudiente.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En lo que atañe a las cantigas d’ escarnho e de mal dizer, un número considerable de ellas versa sobre el acto sexual. Las sátiras sobre la falta de talento poético de los juglares que querían hacerse trovadores, o sea escribir versos en vez de sólo cantar los poemas de sus superiores, eran muy comunes entre los trovadores, quienes solían vincular estos intentos de los juglares de subir al rango más alto (Scholberg 78-81) con invectivas sobre su vida sexual. Así Joan Garcia de Guilhade, por ejemplo, percibe el amor carnal en relación con la clase social del juglar Martín:</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Martin jograr, que gran cousa:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>já sempre con vosco pousa</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>vossa molher!</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Ve[e]des m’ andar morrendo</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e vós jazedes fodendo</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>vossa molher!</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Do meu mal non vos doedes,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e moir’ eu, e vós fodedes</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>vossa molher! (Rodrigues Lapa 142, cantiga 208)</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Aquí, en esta dicotomía del trovador que muere de amor y el juglar que fornica, se presenta toda la problemática social entre los dos modos de ser, el noble y el villano. La censura de la lujuria del juglar, supuestamente inculto porque su apetito sexual dista del autocontrol deseable en los cortesanos, es la única manera de Garcia de Guilhade de afirmar su firme voluntad estética y ética.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Junto con los juglares, las soldadeiras, mujeres que ganaban una soldada o sueldo como juglaresas, músicas y bailarinas en las cortes (Menéndez Pidal 32-35; Scholberg 81- 88), eran uno de los blancos más frecuentes de las cantigas d’ escarnho e de mal dizer. La realidad evitada cuidadosamente en las cantigas d’ amor constituye el fundamento de las cantigas d’ escarnho e de mal dizer que elaboran el tópico de la sexualidad de estas mujeres, consideradas «prostitutas y como tales … personas viles (Partida 7. 22.2), que no gozaban de ningún privilegio legal y carecían de honra» (Lacarra Lanz 77). Estas cantigas «admiten un léxico vulgar, obsceno en ocasiones» (Alvar y Beltrán 40) y utilizan con profusión la parodia de la pasión sublimada de la cantiga d’ amor que funcionaba como insulto ritual entre los poetas (Filios 29). El objetivo de estas cantigas de risabelha era, además de hacer reír (Lacarra Lanz 76; Liu, «Risabelha» y Medieval 140-145), «to solidify bonds within a group of participants while simultaneously establishing a hierarchy within the group» (Filios 29). En la siguiente cantiga llama la atención la plasticidad de la imagen burlesca de la mujer en comparación con la vaguedad de la imagen de la senhor, idolatrada a través de la negación de su cuerpo:</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Marinha, en tanto folegares</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>tenho eu por desaguisado;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e sõo mui maravilhado</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>de ti, por no [ar]rebentares:</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>ca che tapo eu [d]aquesta minha</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>boca a ta boca, Marinha;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e con estas narizes meus</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>tapo eu, Marinha, os teus;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e co’ as mãos as orelhas,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>os olhos e as sobrencelhas;</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>tapo-t’ ao primeiro sono</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>da mia pissa o teu cono,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>como me non vej’ a nenguu,</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>e dos colhões esse cuu.</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>Como non rebentas, Marinha?</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><em>(Rodrigues Lapa 51, cantiga 52)</em></div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">En opinión de Juan Paredes las cantigas d’ escarnho e de mal dizer son «manifestación de la cultura popular carnavalesca del Medioevo» (Las cantigas 18) que presentan la «subversión de las normas» (Las cantigas 18) establecidas y la «[c]oncepción revolucionaria» del mundo (Las cantigas 18). Efectivamente, a diferencia de las cantigas d’ amor en las que el amor que se eleva a un fin ontológico noble del poeta y la dama se dignifica por la misma falta de su corporalidad, en las cantigas d’ escarnho e de mal dizer así como en este poema de Afons’ Eanes do Coton el elemento corporal es exagerado, pero esta exageración tiene un carácter despectivo dada la condición social baja de las soldadeiras. El rasgo sobresaliente de este poema es el afán de degradación en el que la sexualidad se convierte en un obstáculo que se levanta contra las aspiraciones del amor cortés. La imagen del coito se estanca en un realismo falsificado, carente de toda ampliación simbólica y univerErotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa Lemir 14 (2010) 347 sal del placer sexual entre mujer y hombre. Bajo la pluma de Eanes do Coton el hombre y la mujer unidos en el acto sexual están rigurosamente individualizados, y Marinha es observada por la voz del poeta, quien le pregunta cómo es posible que no revienta si él le tiene tapados todos los orificios del cuerpo, como si él no fuera copartícipe en este acto. La risa que provoca esta cantiga toma la forma de ironía, de sarcasmo porque el elemento material de la imagen del coito se subordina a una interpretación moralizadora hecha desde el punto de vista del poeta que se considera en una posición social elevada en la cual la satisfacción más profunda ha de encontrarse en el anhelo, en la espera, en la perpetua zozobra y en la cual el sufrimiento amoroso es elemento estético por excelencia, de modo que la exageración de la imagen de Marinha la convierte en caricatura ridícula de mujer, aborrecible y despreciable por el mero hecho de entregarse al placer sexual. Mientras que dentro de la concepción carnavalizada del mundo el coito es genéricamente un hecho positivo por ser «capaz de engendrar la vida y renovar» (Bajtín 27), los escarnios de las relaciones carnales de las soldadeiras revelan no una continua búsqueda del placer sexual como expresión de la alegría de vivir sino más bien una angustia y desolación, casi una nostalgia del mundo sensual. Como lo erótico estaba excluido del ámbito de lo estético en la cultura oficial palaciega, el acto sexual en las cantigas d’ escarnho e de mal dizer aparece como acto mecanicista y deshumanizado y la mujer, exclusivamente pasiva, reducida a puro objeto coitable, resulta reificada, igual que la dama cortesana convertida en diosa del amor. El tono burlesco de la cantiga de Eanes do Coton encubre otro tono, en el fondo amargo y cruel, que confirma que la sexualidad era exiliada del territorio del comportamiento</div><div style="margin-bottom: 0cm;">aceptable entre los cortesanos, más que actuar en función subversiva o revolucionaria, especialmente si se tiene presente que la poetización de la sexualidad de la mujer de alta alcurnia se podía tomar como hostil e insultante e incluso como ilícita (Filios 34), mientras que para las soldadeiras el sexo y su cuerpo eran productos puestos a la venta. Por otra parte, no podemos olvidar que las cantigas d’ escarnho e de mal dizer forman parte de la cultura palaciega escrita que se basa, como es sabido, en el sirventés provenzal, cultivado también en el ambiente cortesano, y no hay motivos para pensar que los poetas y sus amos estarían interesados en subvertir las normas establecidas ni propagar un cambio radical de su sistema socioeconómico.15</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">El amor cortés era uno de los principales instrumentos ideológicos de la nobleza. Haciendo alarde no sólo de su magnificencia sino también de su habilidad de gozar de un placer puramente estético, un placer completamente purificado de toda experiencia sensual, racionalizado como ética y en oposición a la concupiscencia de los villanos que puede captarse con la «estética da deformidade» (Rodríguez 67), la aristocracia pudo defender sus privilegios que se habían visto expuestos al peligro debido a la potencia económica y la ambición social cada vez mayor de la burguesía y su fácil acceso a la corte. La poética gallego-portuguesa que hace de la pasión amorosa un criterio de diferenciación social se inscribe así en el proceso de la civilización occidental en el que la cultura se ha identifi</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">15.–Como demuestra John Dagenais las cantigas d’ escarnho tenían un objetivo moralizante e iban dirigidas principalmente a los jóvenes que padecían de amor hereos: «…if we accept the canso as a lyric narration of an obsessive love, and if we grant the medieval doctors’ their belief that in real life this obsession is a dangerous disease which must be cured, and if we accept the doctors’ assertion that such graphic descriptions are effective cures, then we have no choice but to agree that pornographic poems…can be considered as utile within the literary and social system in which they operate» (249).</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">cado con la ascesis, con la disciplina del cuerpo, ese cuerpo siempre tendido por inferior, mera exterioridad del alma y el intelecto.16</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Es indudable que en la Edad Media ha existido un discurso oficial misógino producido en primer lugar por los teólogos, y también los moralistas, legisladores e incuso médicos (Jacquart y Thomasset), dominado por el dogma cristiano sobre la inferioridad de la mujer.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Sin embargo, la religión en sí, como señala Elias, «never has… a ‘civilizing’… effect. On the contrary, religion is always exactly as ‘civilized’ as the society or class which upholds it» (Civilizing 164). La corte del gran señor feudal primero, y luego la corte monárquica como Estado incipiente ha sido una de las principales instituciones productoras de este discurso de profundo antifeminismo que ha inscrito en las reglas de comportamiento del hombre y la mujer los principios fundamentales de la relación de dominación entre los sexos y del deseo masculino como «desire for possession, eroticized domination» (Bourdieu, Masculine 21) y el deseo femenino como «desire for masculine domination, as eroticized subordination» (Bourdieu, Masculine 21) de nuestra civilización.17 La corte como lugar de educación para los jóvenes nobles (Beceiro Pita «Educación y cultura») y centro de creación y elaboración poética de estos principios de dominación ha contribuido a afirmar la visión del mundo masculina y de imponerlos en las relaciones íntimas entre mujer y hombre. En este sentido, la poesía provenzal y la gallego-portuguesa no es un producto literario «puro,» ya que el amor cortés que se centra en la mujer como recompensa para los hombres en un escalón social inferior al de ella, ha obstruido el posible nacimiento de una relación entre el hombre y la mujer sobre una base de iguales; dicho en otras palabras, la relación del hombre se ha fundado en su antagonismo hacia ella, relación en la que reinaba una comunicación jerárquica enmascarada en la etiqueta cortesana y las reglas de civilidad. Era natural que la élite dirigente, que necesitaba a los caballeros-jóvenes más que nada para la expansión de sus señoríos, estaba más interesada en asegurarse que sus vasallos se iban a formar como buenos soldados, siempre listos para su mando, y, fuera del campo de batalla, como cortesanos dóciles. Al igual que la sumisión femenina, la dominación masculina ha tenido que construirse mediante un proceso de socialización y de diferenciación en relación con el sexo opuesto. El «como si fuera» del canto de amor</div><div style="margin-bottom: 0cm;">16.– Aún hoy en día en nuestra civilización, como señala Bourdieu, «[a]rt is called upon to mark the difference between humans and non-humans… The world produced by artistic ‘creation’ is not only ‘another nature’ but a ‘counter-nature’, a world produced in the manner of nature but against the ordinary laws of nature… by an act of artistic sublimation which is predisposed to fulfil a function of social legitimation» (Distinction 491). A diferencia de este amor «a la europea,» en palabras de Efigenio Amezúa (81), en otras civilizaciones este dualismo del cuerpo y alma no aparece, más bien, existe el ars erotica, en el cual, según subraya Michel Foucault, «truth is drawn from pleasure itself, understood as a practice and accumulated as experience; pleasure is not considered in relation to an absolute law of the permitted and forbidden, nor by reference to a criterion of utility, but first and foremost in relation to itself; it is experienced as pleasure, evaluated in terms of its intensity, its specific quality, its duration, its reverberations in the body and the soul. Moreover, this knowledge must be deflected back into the sexual practice itself, in order to shape it as though from within and amplify its effects … The effects of this masterful art ... are said to transfigure the one fortunate enough to receive its privileges: an absolute mastery of the body, a singular bliss, obliviousness to time and limits, the elixir of life, the exile of death and its threats (57-58). En cuanto a este ars erotica en las letras hispánicas, puede consultarse el trabajo de Luce López-Baralt.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;">17.– Para enfatizar la supremacía masculina, las cantigas d’ escarnho e de mal dizer usan un lenguaje explícitamente militar</div><div style="margin-bottom: 0cm;">para hacer referencia a la unión sexual entre un hombre y una mujer (Montero Cartelle 436-437; Nodar Manso 160). Incluso en las sociedades europea y norteamericana contemporáneas, como señala Bourdieu, la relación amorosa y el acto sexual es concebido por el hombre, en especial por los hombres jóvenes, como «an aggressive and essentially physical act of conquest oriented towards penetration and orgasm» (Masculine 20).</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Erotización de las relaciones de dominación en la poesía gallego-portuguesa Lemir 14 (2010) 349</div><div style="margin-bottom: 0cm;">hacia la dama de la corte, igual que el torneo, las justas y la caza, era una buena forma de entrenamiento.</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><strong><span style="font-size: large;">Bibliografía</span></strong></div><div style="margin-bottom: 0cm;">Adorno, Theodor W. Aesthetic Theory. Trans. Robert Hullor-Kentor. Minneapolis: U of Minnesota P, 1997.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Alvar, Carlos y Vicente Beltrán. Antología de la poesía gallego-portuguesa. Madrid: Alhambra,</div><div style="margin-bottom: 0cm;">1985.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">—. La poesía trovadoresca en España y Portugal. Madrid: Cupsa, 1977.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Amezúa, Efigenio. La erótica española en sus comienzos: apuntes para una hermenéutica de la sexualidad española. Barcelona: Editorial Fontanella, 1974.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Asensio, Eugenio. Poética y realidad en el cancionero peninsular de la Edad Media. Madrid: Gredos, 1970.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Ashley, Kathleen. «The role of the courts and the thirteenth century Portuguese lyric». The Thirteenth Century. Acta iii. Binghamton: The State University of New York Press, 1976. 65-78.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Bajtín, Mijail. La cultura popular en la Edad Media y el Renacimiento. Trad. Julio Forcat y César Conroy. Barcelona: Barral, 1974.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Barthélemy, Dominique. «Kingship». A history of private life. Revelations of the Medieval</div><div style="margin-bottom: 0cm;">World. Vol. 2. Ed. Philippe Ariès and Georges Duby. Trans. Arthur Goldhammer.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Cambridge, Massachussets and London, England: Belknap Press of Harvard U P, 1987. 85-155.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Beceiro Pita, Isabel. «Educación y cultura en la nobleza (siglos xiii–xv)». Anuario de estudios medievales. 21 (1991): 571-98.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">—. «La mujer noble en la Baja Edad Media castellana». La condición de la mujer en la Edad Media: Actas del Coloquio celebrado en la Casa de Velázquez, del 5 al 7 de noviembre de 1984. Ed. Yves-René Fonquèrne y Alfonso Esteban. Madrid: Casa de Velázquez y U Complutense, 1986. 289-313.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Beltrán, Viçens. «Tipos y temas trovadorescos, xv. Johan Soares Coelho y el ama de Don Denís». Bulletin of Hispanic Studies 75 (1998): 13-43.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">—. «O vento lh’as levava: Don Denís y la tradición lírica peninsular». Bulletin Hispanique 86 (1984): 5-25.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Bourdieu, Pierre. Distinction. A Social Critique of the Judgement of Taste. Trans. Richard Nice. Cambridge, Massachusetts: Harvard U P, 1984.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">—. Masculine Domination. Trans. Richard Nice. Stanford, California: Stanford U P, 2001.</div><div style="margin-bottom: 0cm;">Carlé, María del Carmen. «Apuntes sobre el matrimonio en la Edad Media española». 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Mexico: El Colegio de México, Centro de Estudios Lingüísticos y Literarios, 1995. 501-514.</div><i><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span></span></i>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-41355410921237795782011-05-28T01:21:00.003+02:002011-05-29T11:07:03.266+02:00Cantigas de Santa María<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsEdZXaYinNwBzHMWhcbwWnjDAnNYj2jAuWz_EfpcmjzycbxvJenfj6SV5noYmOsMXkTlY8dsp2RCtXykUlTqfepc62aex7ixK96dvZhzq35cfLfYgLH2IMg8pZU0g6LrFBkC8Fhn5IJs/s1600/Cantigas-de-Santa-Maria.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsEdZXaYinNwBzHMWhcbwWnjDAnNYj2jAuWz_EfpcmjzycbxvJenfj6SV5noYmOsMXkTlY8dsp2RCtXykUlTqfepc62aex7ixK96dvZhzq35cfLfYgLH2IMg8pZU0g6LrFBkC8Fhn5IJs/s320/Cantigas-de-Santa-Maria.jpg" t8="true" width="320" /></a><strong><span style="font-size: x-large;">Cantigas de Santa María</span></strong><br />
<div class="UIImageBlock_Content UIImageBlock_ICON_Content"><div class="photocaption"><div class="photocaption_text">Publicado por Francisco Javier Illán Vivas<br />
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</div><div class="photocaption_text" style="text-align: justify;">Las Cantigas de Santa María, de Alfonso X, se pueden ver juntas, por primera vez en la historia, en una exposición monográfica que sobre el rey Sabio y el siglo XIII español se inauguraró el pasado 27 de octubre en la Iglesia de San Esteban, de Murcia, y que tiene por objetivo, dar a conocer la importancia del monarca, su actividad política en España y Europa, así como el esplendor cultural que promovió. Más de 250 piezas de arte medieval reune la exposición, muestra del universo político, legislativo, científico, cultural y de ocio del reinado del rey apopado sabio, entre las que se encuentran las citadas Cantigas, reunidas las cuatro por primera vez para el público, y que permacenerá abierta hasta el próximo 31 de enero del 2010.<br />
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Presentada por el director general de Bellas Artes y Bienes Culturales, Enrique Ujaldón; el presidente territorial de Caja Mediterráneo, Ángel Martínez; la concejala de Cultura y Programas Europeos del Ayuntamiento de Murcia, Fátima Barnuevo y el comisario de la muestra y catedrático de Historia de Arte Antiguo y Medieval de la Universidad Autónoma de Madrid, Isidro Bango, fue inaugurada por el consejero de Cultura y Turismo, Pedro Alberto Cruz; el alcalde de Murcia, Miguel Ángel Cámara y el delegado del Gobierno, Rafael González Tovar, en un acto al que asistieron numerosas personalidades del mundo de la política y de la cultura.<br />
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Entre los principales logros de la exposición, el comisario destacó que la muestra juntará por primera vez los cuatro ejemplares de las 'Cantigas de Santa María' y casi la totalidad del 'scriptorum' alfonsí, a excepción de dos obras conservadas en la Biblioteca Vaticana que, actualmente, se encuentra en obras.<br />
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Al hilo, Cámara destacó que se trata de una oportunidad para que los murcianos puedan conocer mucho más de cerca personas ilustres que han tenido un papel trascendental en el pasado de la ciudad. "Murcia cuenta con personajes ilustres que desempeñaron papeles muy importantes en la historia de España y Europa y es fundamental recuperar nuestra memoria y dársela a conocer a las generaciones presentes y futuras", señaló Cámara.<br />
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Las distintas secciones dedicadas a la orfebrería mostrarán joyas únicas como el Relicario de las Tablas Alfonsíes (que sólo ha salido una vez de la Catedral de Sevilla), el Relicario del Santo Sepulcro (joya de la orfebrería parisina del siglo XIII) o la Virgen Abridera de Allariz (una de las dos únicas piezas originales conservadas del siglo XIII). Asimismo, se mostrará una excepcional colección de telas, entre las que hay que destacar la capa del Infante don Sancho (con las armas de Aragón y Castilla).<br />
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Por otro lado, habrá una parte dedicada al juego que reunirá la colección más completa de piezas de ajedrez y tableros existente en España, así como otro tipos de juegos medievales como el 'Manqala califal'. La sección de Astronomía y Astromagia contará con una docena de códices como el 'Saber de Astronomía', 'Lapidario' y 'Astronomía y Cómputo', "una de las maravillas de la miniatura carolingia", subrayó el comisario de la exposición.</div><div class="photocaption_text"><br />
<a href="http://lacoleradenebulos.blogspot.com/2009/10/las-cantigas-de-santa-maria-juntas-por.html" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #3b5998;">http://lacoleradenebulos.blogspot.com/20<wbr><span class="word_break"></span></span>09/10/las-cantigas-de-santa-maria-juntas<wbr><span class="word_break"></span>-por.html</a></div></div><div class="photocaption_nocaption" style="display: none;"><a class="photocaption_nocaption_edit" href="http://www.facebook.com/photo.php?fbid=448663366366&set=a.424656986366.219344.324534291366&type=1&theater#"><span style="color: #3b5998;">Engadir unha descrición</span></a></div></div><div id="phototags_row"><br />
<div id="phototags"><div></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1188265839868771362.post-69415753646057679892011-05-20T00:01:00.000+02:002011-05-20T00:01:35.909+02:00Videos Cantigas I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-large;"><strong>Cantigas</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8EoDpOj9cEk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span dir="ltr" id="eow-title" title="Partitura de la Cantiga número 100">Partitura da Cantiga número 100</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/LQmYUn3o0YQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div align="center"><span dir="ltr" id="eow-title" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos">Cántigas - 01 </span></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><a href="http://www.youtube.com/artist?a=GxdCwVVULXc0RcdeTmE0pMBYUsLMpWNV&feature=watch_video_title" id="watch-headline-show-title"><span style="color: #0033cc;">Qntal</span></a> - Maravillosos</span></div><div align="center"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/w1VfWIKpbdA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"></span></span><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)">Cantigas de Santa María 105</span></span><br />
<span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)">Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)</span></span></div><div align="center"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/XgjZxQLiv7k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"><span dir="ltr" id="eow-title" title="Cantiga 10 "Rosa Das Rosas"">Cantiga 10 </span></span></span></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"><span dir="ltr" title="Cantiga 10 "Rosa Das Rosas"">"Rosa Das Rosas" </span></span></span></div><div align="center"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/5mW7u8Bfu7w?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"><span dir="ltr" title="Cantiga 10 "Rosa Das Rosas""><span dir="ltr" id="eow-title" title="cantiga 144">Cantiga 144 </span></span></span></span></div><div align="center"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Z1klIcr0d5E?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"><span dir="ltr" title="Cantiga 10 "Rosa Das Rosas""><span dir="ltr" title="cantiga 144"><span dir="ltr" id="eow-title" title="Cantiga 119">Cantiga 119</span></span></span></span></span></div><div align="center"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/CkzqAH8y0uY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"><span dir="ltr" title="Cantiga 10 "Rosa Das Rosas""><span dir="ltr" title="cantiga 144"><span dir="ltr" title="Cantiga 119"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="Dom Dinis "O que vos nunca cuidei a dizer" (Cantiga de Amor)">Cantiga de Amor</span></span></span></span></span></span></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"><span dir="ltr" title="Cantiga 10 "Rosa Das Rosas""><span dir="ltr" title="cantiga 144"><span dir="ltr" title="Cantiga 119"><span class="long-title" dir="ltr" title="Dom Dinis "O que vos nunca cuidei a dizer" (Cantiga de Amor)">Dom Dinis </span></span></span></span></span></span></div><div align="center"><span dir="ltr" title="Cántigas - 01 Qntal - Maravillosos"><span class="long-title" dir="ltr" title="ROTUNDELLUS (CSM 105) - Cantigas de Santa María - Alfonso X "El Sabio" (1221 - 1284)"><span dir="ltr" title="Cantiga 10 "Rosa Das Rosas""><span dir="ltr" title="cantiga 144"><span dir="ltr" title="Cantiga 119"><span class="long-title" dir="ltr" title="Dom Dinis "O que vos nunca cuidei a dizer" (Cantiga de Amor)">"O que vos nunca cuidei a dizer" </span></span></span></span></span></span></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03505031646692449735noreply@blogger.com0